sábado, 9 de maio de 2020

OS CÉUS MANIFESTAM A GLÓRIA DE DEUS



Por Pr. Silas Figueira

Texto base: Lucas 2.13-20

INTRODUÇÃO

Após o anjo anunciar o nascimento do Salvador,“apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus”. Como já falamos, quando um menino nascia nos tempos bíblicos havia música e grande celebração, no entanto, quando Jesus nasceu não houve músicas como era de costume entre os judeus, mas os céus celebraram o Seu nascimento.

Quero pensar com você sobre o que os anjos cantaram e o como reagiram os pastores logo após esse anúncio. À primeira mensagem de Natal, proclamada por um anjo do Senhor, é acrescentado com o primeiro hino de Natal, cantado pelas multidões de anjos celestiais, um hino que nunca mais silenciará, mas que repercute por todos os séculos, por todos os cultos da igreja celebrante e adoradora, de eternidade a eternidade. Sua letra é: “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” (ACF). “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (ARA).

Os pastores desprezados, principalmente pelos religiosos, são tidos em tão alta consideração por Deus que se tornam testemunhas de uma grande festa dos anjos, celebrada nas alturas por causa do nascimento do menino Jesus na manjedoura.

Mas quais as lições que podemos tirar desse texto:

1 – ENQUANTO A TERRA SE CALA OS CÉUS LOUVAM (Lc 2.13,14).

Os anjos conheciam a glória de Jesus antes de Sua encarnação. Eles entendiam que a queda do homem havia transformado a raça humana em rebeldes pecadores contra Deus, também sabiam que Deus havia fornecido um caminho de salvação para o homem, na Pessoa de Seu próprio Filho. A profunda preocupação dos anjos com a salvação dos pecadores nos é revelado através das palavras de Jesus quando disse: “há alegria diante dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende” (Lc 15.10), por isso que os anjos louvam a Deus pelo nascimento de Jesus. Isso mostra que os anjos são seres dotados de emoção e alegria pelo agir de Deus em favor de Seu povo.

Com isso em mente, podemos destacar duas coisas importantes:

1o – A quem os anjos louvam (Lc 2.13,14). O anjos aparecem louvando a Deus e não aos homens. A mensagem é para os homens, mas a glória é de Deus. A glória é dada Àquele que é de eternidade a eternidade. Observe que em algumas versões, a Almeida Revista e Atualizada por exemplo, traz a palavra “multidão da milícia celestial”, outras versões trazem “multidão dos exércitos celestiais”. O termo milícia é o mesmo que exército. Infelizmente essa palavra milícia virou um termo pejorativo devido ser usada para bandidos hoje em dia. No entanto, esses “milicianos angelicais” estão louvando a Deus pelo fato de Jesus ter nascido.

Eles estão dando glória a Deus, pôs a glória que antes habitava no tabernáculo (Êx 40.34) e se manifestou no templo de Salomão quando foi inaugurado (2Cr 7.1-3), mas partiu por causa do pecado de Israel (Ez 8.4), agora estava de volta na Pessoa de Jesus (Jo 1.14). A manjedoura humilde se transformou no Santo dos Santos, pois Jesus estava lá!

Hoje, em muitas igrejas, as pessoas perderam a ideia do que seja a verdadeira adoração a Deus (Jo 4.24). Os cultos que deveriam ser Cristocêntricos estão totalmente antropocêntricos. O culto é para agradar as pessoas e não a Deus. Muitos líderes pregam o que dá certo e não o que é certo. O que predomina é o pragmatismo. Essa inversão de valores tomou conta de muitas igrejas. A adoração que deveria ser a Deus têm sido direcionada aos homens. Mas por que isso tem ocorrido? Talvez você pergunte!

Isso tem ocorrido porque muitos líderes estão tomando para si o reconhecimento e o louvor que deveria ser dado a Deus. Observe o que o Senhor Jesus nos alertou em Lucas 6.26: “Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas”. Assim como existe o falso profeta, da mesma forma existe a falsa adoração. No entanto, os anjos estavam dando a Deus o perfeito louvor que lhe é devido. Essa mesma adoração o Senhor espera de nós.

O pastor Leonard Ravenhill em seu livro “Por que Tarda o Avivamento” diz que “o avivamento tarda porque os pregadores e evangelistas estão mais preocupados com dinheiro, fama e aceitação pessoal, do que em levar os perdidos ao arrependimento […]. O avivamento tarda porque roubamos a glória que pertence a Deus”. Essas palavras foram escritas em 1959, de lá para cá só vem piorando a situação nas igrejas.

Hoje existem quatro ídolos que se encontram em muitas igrejas. São eles:

1) O ídolo dos pregadores famosos: Há crentes que percorre todo o país participando de cultos com pregadores de renome. Alguns ministros conhecidos não pode sequer sair em público sem serem abordados por admiradores para tirar uma “selfie” com eles. Embora eu seja um defensor da cultura de honra e respeito pelos líderes que trabalham entre nós, algumas pessoas pisaram na borda da idolatria. Eles seguem tudo o que os pregadores dizem sem questionamentos, e sem ao menos procurar ver se o que é pregado está alinhado com a própria Palavra de Deus (At 17.10,11). Hoje há uma cultura tão difundida dos “pregadores celebridade” no corpo de Cristo, que algumas grandes igrejas praticamente fecharam depois que seu “pregador celebridade” deixou o cargo (isso ocorre com músicos também). Se os ministérios agissem de acordo com o padrão do Novo Testamento, em que cada membro do corpo existe para edificar uns aos outros, então não dependeríamos de apenas um líder para uma igreja funcionar.

2) O ídolo da adoração e entretenimento: Anos atrás, muitas igrejas não tinham sequer instrumentos musicais e ainda assim as pessoas iam às igrejas, cantando as canções do hinário na adoração. Agora, é muito comum para os pastores separar um alto valor do orçamento da igreja para pagar por cantores e músicos profissionais, a fim de preencher seus cultos. O que as igrejas devem buscar é uma adoração feita em espírito e verdade (Jo 4.24), que é o único tipo de adoração que Deus procura.

3) O ídolo da prosperidade financeira: Para alguns crentes, a motivação principal de sua fé são os ganhos pessoais. Embora Deus tenha prazer em abençoar todos os seus filhos, Jesus nos disse para buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e todos os nossos bens materiais nos seriam acrescentados. Eu acredito que o uso da nossa fé para colocar as nossas próprias necessidades em primeiro lugar é uma forma de idolatria. O “seja feita a Sua vontade assim na terra como no céu” vem antes do “pão nosso de cada dia nos dá hoje”. Nunca se esqueça disso!

4) O ídolo da prosperidade pessoal: Embora este ponto seja semelhante ao ponto anterior, existe uma distinção que os separa. Através dos anos, tenho visto muitas igrejas promoverem a cultura do “eu” e do “meu”. Grande parte da pregação se trata da autorrealização ao invés do chamado que os crentes têm para a obra. Muitas vezes, pastores alimentam a igreja com este tipo de “culto motivacional”, ou, como é mais conhecido “Pregadores Coaching”, a fim de atrair pessoas para a igreja, algo que desagrada a Deus. Muitos dos discípulos da autorrealização vêm à igreja para sentir a presença de Deus, mas não estão comprometidos em conhecer e amar a pessoa de Deus. Muitos vêm para “receber uma palavra”, só que do homem e não de Deus. Muitos vêm para gritar “amém”, acreditando que porque gritaram, obedeceram. O crescimento de igrejas nem sempre tem resultado na transformação pessoal e social. Embora muitos tenham ido à igreja por décadas, nunca amadureceram e ainda estão bebendo o “leitinho”, sem nunca terem digerido a carne da Palavra (1Co 3.1-3).

2o – O nascimento de Jesus trouxe paz na terra (Lc 2.14). Os anjos em seu cântico dizem que Deus trará paz para os homens sobre os quais repousa Seu favor. Esses homens são aqueles que Deus escolheu, são os seus eleitos, não é uma paz universal. Essa paz que nos é dada não se trata de paz nas guerras, mas paz entre Deus e os homens. O que o apóstolo Paulo nos fala em 2Co 5.18-21:

E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.

Essa paz que vem da reconciliação com Deus só existe entre os que nasceram de novo. O homem natural está debaixo da ira de Deus (Ef 2.1-7). Muitas pessoas confundem graça comum com graça salvífica. A graça comum gera um homem religioso, mas a fé salvífica gera vida eterna. Por isso que na cruz, Cristo vestiu os nossos trapos de imundícia (Is 64.6), para vestir-nos com suas vestes de justiça (Ef 6.14); vestiu a nossa ofensa (Is 53.5; 2Co 5.21), para revestir-nos de sua glória (Ap 3.21); suas vestes estão manchadas de sangue (Ap 19.13), para que nossas vestes estejam sempre brancas (Ap 3.5; 7.9).

Mas haverá um tempo em que haverá uma grande paz mundial, não através da mensagem do Evangelho, mas por ele ter sido calado. O livro de Apocalipse nos fala das duas testemunhas que pregarão, mas não serão ouvidas e quando forem mortas haverá regozijo em toda a terra (Ap 11.7-10). Até o fim dos tempos o Evangelho será negligenciado. Só os eleitos se regozijam com a verdade e na verdade.

2 – A CONFIRMAÇÃO DA REVELAÇÃO (Lc 2.15-20).

Diante da revelação do anjo e da glória manifesta vista pelos pastores, eles partem para Belém para confirmar o que lhes fora revelado. Provavelmente eles providenciaram pessoas para substituí-los no cuidado do rebanho e partiram a toda pressa.

Com isso podemos destacar quatro coisas:

1o – A urgência para confirmar a mensagem recebida (Lc 2.15,16a). O texto nos diz que assim que os anjos se ausentaram eles partiram a toda pressa para Belém. Eles não negligenciaram as Boas Novas que lhe foram anunciadas. Eles não fizeram ouvidos de mercador. Eles não se fizeram de surdos. Eles deram importância ao que lhes fora revelado. Ouviram e se interessaram pelo que lhes fora dito.

Há um certo ceticismo em nosso meio hoje. As pessoas ouvem a Palavra, mas não se importam com o que foi falado. Escutam, mas não ouvem. Escutam, mas não dão a devida atenção. No livro de Apocalipse o Senhor diz para João escrever sete cartas as sete igrejas da Ásia e no final de cada uma delas o Senhor encerra dizendo: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Em outras palavras o Senhor estava dizendo: “Ousam com atenção, não se façam de desentendidos, vocês foram avisados”.
O mesmo Espírito tem falado hoje. Deus não tem estado calado. O problema não está em Deus, mas nas pessoas que desdenham da mensagem recebida. Como nos fala em Jeremias 44.16: “Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do Senhor, não obedeceremos a ti”. O homem não mudou!

2o – Procuraram diligentemente até encontrar o sinal revelado (Lc 2.16). O local tradicional do campo onde os pastores estavam assistindo suas ovelhas era cerca de dois quilômetros de Belém. Lucas não descreve como os pastores encontraram Maria, José e o menino Jesus. No entanto, creio que não teria nascidos muitos bebês em uma pequena vila como Belém naquela noite. Certamente notícias de qualquer nascimento teria se espalhado rapidamente de boca em boca, especialmente desde que Maria deu à luz em um lugar semipúblico. Quando os pastores viram o menino enquanto ele estava deitado na manjedoura, a profecia do anjo foi confirmada.

O verbo “acharam” significa que encontraram depois de investigar. Os pastores sabiam quem deveriam procurar: um bebê recém-nascido envolto em faixas e deitado numa manjedoura. Foi exatamente isso que o que encontraram! Através da Bíblia o Senhor nos dá todas as diretrizes de como tem que ser o nosso culto e como devemos nos posicionar como cristãos nesse mundo, o problema é que a Bíblia tem ficado de fora da vida de muitas pessoas e, inclusive, dos púlpitos, por isso que cada um faz o que quer. Parece que estamos vivendo o tempo dos Juízes: “Naquela época, não havia rei em Israel; cada pessoa fazia o que lhe parecia certo” (Jz 17.6). Naqueles dias não havia rei em toda a terra de Israel, e cada pessoa fazia o que lhe parecia direito” (Jz 21.25).

Se não há o Rei Jesus reinando não há também direcionamento correto para as pessoas. O Rei Jesus está fora de muitos púlpitos por isso cada um faz o que quer.

3o – Deus havia preparado o coração desses pastores para crer na mensagem. Como observado anteriormente, esses pastores eram, provavelmente, devotos adoradores do Deus verdadeiro e esperavam a redenção de Israel. Seus corações foram preparados para que, quando eles ouvissem a revelação do nascimento do Salvador eles cressem. O Espírito Santo vinha preparando o coração desses homens no decorrer dos anos. É provável que por serem impedidos de estarem no templo adorando a Deus, eles fizeram daqueles campos o seu local de adoração. Assim é confirmada a Palavra do Senhor que diz que “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens” (At 17.24). O Senhor está onde há verdadeira adoração!

O sinal dado aos pastores – a estrebaria e manjedoura – era para eles um teste de fé tão extraordinário que temos a impressão de que o recém-nascido Cristo exclama aos seus primeiros visitantes aquilo que mais tarde manda dizer solenemente a João Batista: “Bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço!”

4o – Os pastores assumem o lugar dos anjos (Lc 2.17-19,20). O anjo lhes transmite as boas novas, outros anjos aparecem louvando a Deus e os pastores procuram diligentemente a confirmação do que lhes fora anunciado. Uma vez confirmada a profecia do anjo, eles saem contando a todos o que haviam presenciado. Esses pastores servem de exemplo para nós, depois de encontrarem o Salvador ele transmitem as boas novas a outros. É impossível para quem teve um encontro real com o Salvador e não contar a outros do que lhes aconteceu (Jo 1.40-45; At 9.20-22, 26.19,20)).

Observe que quando o Senhor Jesus nasce, a revelação foi dada aos pastores que estavam cuidando de seu rebanho durante a calada da noite. Só que esses homens eram mal vistos pelos religiosos, eram considerados mentirosos a tal ponto de se não aceitar o testemunho deles no tribunal. Mas foi a esses homens que a mensagem do anjo foi dada. Quando Jesus se apresenta como a Água da Vida é para uma samaritana desprezada, inclusive pelos seus. Quando Jesus ressuscita, quem tem a revelação de um anjo que Jesus estava vivo foram as mulheres. Quem viu Jesus ressuscitado, inclusive, foi Maria Madalena de quem Ele havia expulsado sete demônios (Lc 8.2; Jo 20.11-18). Jesus sempre manifestará Sua glória aos humildes e não aos arrogantes desta terra.

3 – A PRUDÊNCIA DA FÉ (Lc 2.19).

Esta é a única coisa que lemos sobre Maria em toda a narrativa do nascimento. Não foi a ela que o anjo se manifestou na glória de Deus. Ela não ouviu o louvor das multidões de anjos, ela está rodeada tão somente de humildade. Maria não obtém mais revelações, exceto por meio da palavra dos pastores e da palavra profética de Simeão e Ana, bem como por meio da posterior visita dos “magos do oriente”. Ouvimos unicamente uma frase acerca de Maria, e essa frase nos proporciona uma visão de seu íntimo, do que se passava em seu coração. Não era apenas admiração, como nos demais, mas um “guardar” e “elaborar” no coração.

Podemos destacar duas coisas aqui:

1o – O Evangelho demanda de refletir e meditar sobre um grande conteúdo eterno. Maria guardou as promessas que haviam sido feitas sobre seu Filho e “as ponderava”. A palavra grega para ponderar significa “colocar junto para comparação”. Maria tinha ouvido anjos e pastores anunciarem grandes coisas sobre o seu Filho (Lc 1.32; 2.17,18). Conforme os acontecimentos de Sua vida desdobravam-se, ela comparava estas promessas com a maneira de seu Filho agir para cumpri-las.

A nossa fé será fortalecida e nós seremos encorajados ao meditarmos no que as Escrituras dizem sobre Deus e comparar com a maneira como Ele trabalha em nossas vidas (Jo 14.21). Ele é um Deus que responde orações (1Jo 5.14,15), nos consola em nosso sofrimento (2Co 1.3,4) e provê o que precisamos (Fl 4.19). Quando investirmos tempo em ponderar, veremos a fidelidade de nosso grande Deus.

Os pensamentos de salvação de nosso de Deus são tão grandes, profundos e ricos que um ser humano não consegue captar e absorvê-los de uma só vez. Eles precisam ser elaborados. Como disse Lutero: “Deus quer que sua palavra seja impressa em nosso coração e permaneça como uma marca que ninguém consegue lavar, como se fosse inata e natural”.

2o – Muitos estão vivendo um Evangelho de mente vazia (Rm 10.2). Maria quando disse para o anjo Gabriel que se cumprisse nela a vontade do Seu Senhor (Lc 1.38), ela havia ponderado todas as consequências de sua escolha. Ela não agiu por impulso, por emoção e muito menos por aventura. Ela sabia das dificuldades e mesmo assim ela se posicionou de forma positiva ao chamado Divino.

Creio que a parábola do semeador seja uma grande realidade em nossos dias. Há em nossas igrejas muitas pessoas com o coração que não é boa terra. Seus corações até recebem a Palavra que é a semente, mas não germinam devido as atividades e problemas desse mundo. Abraçam a fé, mas não querem se aprofundar e criar raiz (Mc 4.14-20).

Em seu livro “Crer é Também Pensar”, John Stott diz que a entrega sem reflexão é fanatismo em ação, mas a reflexão sem ação é a paralisia de toda ação.

Muitas pessoas pensam que culto a Deus é emoção, motivação, sentir, se arrepiar, ver sinais e maravilhas, barulho santo. Em um culto a Deus tudo isso pode acontecer, mas onde isso ocorre nem sempre é culto a Deus. Maria via tudo que estava acontecendo, mas ponderava cada palavra, cada situação que falava a respeito de Jesus.

CONCLUSÃO

Que possamos reavaliar a nossa fé diante de tudo que ouvimos. Que sejamos diligentes como os pastores e que sejamos ponderados como Maria. Que não sejamos negligentes com a Palavra de Deus, mas que estejamos prontos a obedecer imediatamente. Que sejamos cautelosos como Maria, tomando decisões não por impulso, mas conscientes das consequências das nossas decisões. Não agindo por impulso, mas conscientes das nossas escolhas e louvando a Deus sendo guiados pelos Espírito Santo.

Pense nisso!

Bibliografia:

1 – Barclay, William. Comentário do Novo Testamento, Lucas.

2 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, volume 2, Lucas e João. Editora Candeia, São Paulo, SP, 1995.

3 – Davidson, F. O Novo Comentário da Bíblia, volume 2. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1987.

4 – Hale, Broadus David. Introdução ao Estudo do Novo Testamento, Editora Juerp, Rio de Janeiro, RJ, 1986.

5 – Keener, Craig S. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia, Novo Testamento. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 2017.

6 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus, o homem perfeito. Comentário Expositivo Hagnos. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017.

7 – MacArthur, John. Comentário do Novo Testamento, Lucas.

8 – Manual Bíblico SBB. Barueri, SP, 3a edição, 2018.

9 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São Paulo, SP, 1986.

10 – Rienecker, Fritz. Evangelho de Lucas, Comentário Esperança. Editora Esperança, Curitiba, PR, 2005.

11 – Stott, John. Crer é Também Pensar. ABU Editora, São Paulo, SP, 12a Reimpressão, 2010.

12 – Conheça 4 sinais de que há idolatria em sua igreja https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/conheca-4-sinais-de-que-ha-idolatria-em-sua-igreja.html

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