Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Lucas 8.40-48
INTRODUÇÃO
O retorno de Jesus da
região dos gadarenos para Cafarnaum (cf. Mt 9.1) é descrito por Lucas com a
mesma clareza que Marcos. Ao contrário da atitude dos habitantes de Gadara, que
rejeitaram o Senhor, aqui uma grande multidão esperava por ele com grande
expectativa [1]. A multidão o comprimia, mas apenas duas pessoas se destacam
nesse relato entrelaçado: Jairo e a mulher hemorrágica. Essas duas personagens
nos ensinam alguns contrastes: Jairo era um líder da sinagoga; ela era uma
mulher anônima; Jairo era um líder religioso; ela era excluída da comunidade
religiosa; Jairo era rico; ela perdera todos os seus bens em vão buscando
saúde; Jairo tivera a alegria de conviver doze anos com sua filhinha que agora
estava à morte; ela sofria há doze anos de uma doença que a impedia de ser mãe;
Jairo fez um pedido público a Jesus; ela se aproximou de Jesus com um toque
silencioso e secreto. Jesus atende ambos, mas ela primeiro [2].
Apesar de ser contada
duas histórias diferentes, ambas têm muitas coisas em comum. Observe os
principais pontos comuns: nas histórias das duas mulheres estão as palavras
“filha” (Mc 5.34,35; Lc 8.42,48), “doze anos” (Mc 5.25,42; Lc 42,43),
ajoelhar-se (Mc 5.22,33; Lc 8.41,47), “temer” (Mc 5.33,36; Lc 8.47,50), fé (Mc
5.34,36; Lc 8.48,50) e “salvar” (Mc 5.23,34, Lc 8.48,50). As duas mulheres
estão enfrentando a morte, uma espiritual, a outra fisicamente. Ambas são
impuras em termos cerimoniais e experimentam o toque do Senhor da vida (Mc 5.27,41;
Lc 8.44,54) [3].
Vamos agora nos deter
na história da mulher hemorrágica e a bênção que ela alcançou ao tocar em Jesus,
e quais as lições que podemos tirar para as nossas vidas:
1
– POR QUE ESTÁ MULHER TOCA EM JESUS COM TANTA FÉ?
O texto que estamos
analisando nos responde a esta pergunta com várias respostas.
1º - Esta mulher tocou
em Jesus com fé porque havia ouvido falar dele (Mc 5.27).
No Evangelho de Marcos nos diz assim: “Ouvindo falar de Jesus, veio por
detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste”. O apóstolo Paulo nos diz
em Romanos 10.17: “De sorte que a fé é
pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”.
Alguém contou para ela
do que Jesus estava fazendo. Quantas pessoas eram libertas e curadas por Ele.
Diante desse relato, ela se propôs a ir ao encontro Jesus. A fé foi despertada
nela mediante o testemunho de alguém. Por isso não podemos deixar de
testemunhar da graça e da misericórdia de Jesus. A graça e a misericórdia de
Jesus agiram no passado, agem no presente e continuarão agindo no futuro.
Como disse os apóstolos
Pedro e João perante das autoridades judaicas: “Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido”
(At 4.20).
2º - Esta mulher toca
em Jesus com fé porque ela tinha uma grande necessidade (Lc 8.43).
Esta mulher vinha sofrendo com esta hemorragia a doze anos. Era um sofrimento
que vinha se prolongando no decorrer dos anos sem ver resultado no tratamento.
Como disse Marcos: “...antes indo a pior”
(Mc 5.26).
A questão maior não é
ter um problema, mas ter consciência de que a pessoa tem um problema.
Geralmente quatro coisas ocorrem que impedem a cura: (a) a pessoa não assume
que tem um problema, (b) outros tentam amenizar o problema, (c) outros tentam
terceirizar o problema – o problema é sempre o outro, e por fim, (c) tem gente
que se acostuma com o problema.
A cura começa com a
conscientização de que nós nos encontramos doentes e precisamos buscar
tratamento, e foi isso que esta mulher fez.
Alguém testemunhou do
poder de Jesus para esta mulher e o Espírito Santo tocou em seu coração para
buscar ocorro no Senhor. Ela creu que podia ser curada. Ela estava inquieta com
aquela situação e resolveu mudar de uma vez por todas.
No entanto, o gatilho
para uma pessoa reconhecer que precisa mudar, só dispara quando:
1) Acaba o conforto –
Enquanto o que ela estiver vivendo de algum modo for confortável, ela não muda.
2) Conveniência – Se
ainda houver conveniência, ela não muda.
3) Sentindo prazer – Se
for mantida a sensação de prazer no problema que ela enfrenta, ela não muda.
O ser humano é muito
complexo, por isso que o Senhor age com cada pessoa de forma diferente. Tanto que
muitos tocavam em Jesus, mas só esta mulher foi curada. Não basta tocar em
Cristo, o que gera o milagre é a maneira como Ele é tocado.
3º - Esta mulher toca
em Jesus com fé porque ela se negou a sepultar os seus sonhos (Lc 8.43).
Aquela mulher perdia sangue diariamente. Ela tinha uma anemia profunda e uma
fraqueza constante. O sangue é símbolo da vida. Seu diagnóstico era sombrio;
ela parecia morrer pouco a pouco; a vida parecia esvair-se aos borbotões do seu
corpo. Ela não apenas estava perdendo a vida, como não podia gerar vida. Seu
ventre, em vez de ser um canteiro de vida, tinha se tornado o deserto da morte
[4].
No entanto, ao ouvir
falar de Jesus ela viu a possibilidade de ser curada desse mal e ver seus
sonhos se tornarem realidade. Ver seus projetos, antes sepultados,
ressuscitarem. É isso que Jesus faz, Ele traz renovo para as nossas vidas. Ele
tem poder para nos tirar dos nossos buracos existenciais e nos fazer respirar novos
ares. Ele nos faz sonhar com a certeza de que o sonho se tornará realidade.
4º - Esta mulher toca
em Jesus com fé porque ela creu no médico dos médicos (Lc 8.43).
Lucas não informa se essa mulher doente era atribulada ou explorada pelos
médicos. Tão-somente menciona que ela não podia ser curada por nenhum médico
[5].
Marcos declara: “Tinha sofrido muito nas mãos de muitos
médicos”. Ainda que isso fosse verdade, não surpreende que Lucas, sendo ele
mesmo um médico (Cl 4.14), expresse o fato de que a enfermidade dessa mulher
era, humanamente falando, incurável à luz da terapêutica de seu tempo [6]. E
quanto mais médicos procurava e tratamentos fazia, mais ela perdia a esperança
e todos os seus haveres.
Mas quando ela ouviu
falar de Jesus e das curas que Ele estava realizando, imediatamente ela tomou
uma decisão: Vou procurar o médico dos médicos. Vou me tratar com quem pode
resolver o meu problema.
Hoje, em meio a tantos
recursos na medicina, nós não podemos depositar a nossa confiança de forma cega
nos médicos e nos tratamentos. Se Deus não olhar para nós e por nós com
misericórdia e graça nós vamos padecer nas mãos dos médicos, usando vários
medicamentos. Não quero com isso dizer que não devemos procurar os médicos para
nos tratarmos de alguma enfermidade. Eu quero dizer que a nossa confiança está
no Senhor que usa os médicos e os medicamentos.
Primeiro vem Deus e a
nossa fé nele, depois a nossa confiança que Ele abençoará os médicos e o
tratamento. Deus vem em primeiro lugar e permanece em primeiro lugar, pois,
depois do tratamento feito e, pela misericórdia, termos alcançado a cura, vamos
dizer: “Graças a Deus!”.
2
–
OS OBSTÁCULOS QUE ESTA MULHER ENFRENTOU
PARA ALCANÇAR A BÊNÇÃO.
Ela tinha várias razões
para não estar ali para buscar a cura. Ela poderia ter usado muita coisa como
desculpa para não se aproximar de Jesus – a multidão que se comprimia ao redor
de Jesus; todos os fracassos naqueles doze anos (o tempo); o fato de não ser
correto buscar a Jesus como último recurso; o fato de ela não ser uma pessoa
importante, mas ela não permitiu que coisa alguma a impedisse [7]. Cada
obstáculo foi vencido com perseverança e fé. Aquilo que nós estamos chamando de
obstáculo, na verdade, para muitas pessoas são apenas desculpas para não ir à
Cristo.
No entanto, para essa
mulher chegar até Jesus, ela teve que enfrentar verdadeiros obstáculos. Que eram
a segregação física, social e religiosa, que a Lei determinava que ela deveria
obedecer. Vejamos essas três segregações [8]:
1º - A segregação
conjugal. Segundo a lei judaica, uma mulher com
fluxo de sangue não podia relacionar-se com homem algum. Se ela era solteira,
não podia casar-se; se era casada, não podia relacionar-se com o marido. A
mulher menstruada era niddah (impura)
e proibida de ter relações sexuais. Os rabinos ensinavam que, se os maridos teimassem
em relacionar-se com elas nesse período, a maldição viria sobre os filhos. O
rabino Shimeon bar Yohai, ao comentar Levítico 15.31, afirmou que ao homem que
não se separa da sua mulher perto da menstruação dela, mesmo que tenha filhos
como os filhos de Arão, estes morrerão. Mulheres menstruadas transferiam sua
impureza a tudo o que tocavam, inclusive utensílios domésticos e seus
conteúdos. Os rabinos decretavam que até o cadáver de uma mulher que morreu
durante sua menstruação deveria passar por uma purificação especial com água.
2º - A segregação
social. Uma mulher com hemorragia devia viver confinada,
na caverna da solidão, no isolamento, sob a triste realidade do ostracismo
social. Por doze anos, ela não pudera abraçar nenhum familiar sem lhe causar
dano. Ela vivia possuída de vergonha, com a autoestima amassada. Por isso,
chegou anonimamente para tocar em Jesus, com medo de ser rejeitada, pois quem a
tocasse ficaria cerimonialmente impuro.
3º - A segregação
religiosa. Uma mulher com fluxo de sangue era
considerada impura e não podia entrar no templo nem na sinagoga para adorar.
Não podia participar do culto nem das festas. Estava proibida de participar do
culto público, visto que estava em constante condição de impureza ritual (Lv
15.25-33).
Meus irmãos, se
olharmos para os obstáculos nós não chegaremos a lugar algum. A Bíblia nos
compara a três tipos de pessoas, a um soldado em serviço, a um atleta e a um
lavrador. Veja o que nos diz Paulo: “Nenhum
soldado em serviço se envolve em
negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o
arregimentou. Igualmente, o atleta
não é coroado se não lutar segundo as normas. O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos
frutos” (2Tm 2.4-6).
Meus irmão, não existe
vitória sem lutas e dificuldades. Enquanto estivermos neste mundo enfrentaremos
provas e adversidades, umas mais intensas, outras menos. Mas sempre
enfrentaremos problemas. Entenda: “O céu não é aqui!”.
3
–
O QUE ACONTECE QUANDO TOCAMOS EM JESUS
COM FÉ (Lc 8.44-48).
Essa mulher quebra
todos os paradigmas sociais e religiosos de sua época para chegar até Jesus e
tocar-lhe as vestes. Como resultado de tamanha fé ela foi honrada pelo Senhor.
A atitude dessa mulher nos deixa exemplos marcantes.
1º - O toque da fé gera
cura (Mc 5.27-29; Lc 8.44). O texto de Marcos é
mais enfático em relação a esse toque dessa mulher nas vestes de Jesus. Em
Marcos lemos assim: “Ouvindo falar de
Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste. Porque dizia:
Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei. E logo se lhe secou a fonte do
seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal”.
Diante desse toque de
fé saiu virtude do Senhor. Tanto que Jesus pergunta: “Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam
com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me
tocou? E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu
virtude” (Lc 8.45,46).
Podemos destacar três
fatos desse toque:
1 – Foi um toque
intencional. Ela não estava como todos na multidão tocando em Jesus por tocar.
Ela não era mais uma a tocar Jesus. Ela queria tocar Jesus porque ela cria no
milagre.
2 – Foi um toque com um
propósito de cura. Foi um toque de fé. Tanto que ela dizia: “Se tão-somente tocar nas suas vestes,
sararei” (Mc 5.28). Os homens judeus usavam franjas ou borlas de cordão
azul presas às vestes para lembrá-los de que deviam obedecer aos mandamentos de
Deus (Nm 15.37-40; Dt 22.12). Os fariseus levavam essa regra ao extremo para
impressionar as pessoas com sua santidade (Mt 23.5). Não sabemos por que a
mulher escolheu tocar essa parte da veste, mas Jesus sentiu que alguém com fé o
havia tocado, sendo curado por seu poder. A cura foi imediata e completa [9].
3 – Foi um toque
eficaz. Deus honrou a sua fé. A cura foi imediata, Lucas diz que logo estancou o fluxo do seu sangue” (Lc
8.44). Foi algo que aconteceu de imediato. Não foi um processo de cura, como em
outros casos registrados na Bíblia. Por exemplo, Naamã teve que mergulhar sete
vezes no Jordão para ser curado da lepra (2Rs 5.14). Teve um homem cego que o
Senhor orou por ele duas vezes para voltar a enxergar normalmente (Mc 8.22-25).
Teve um cego de nascença que Jesus mandou que ele se lavasse no tanque de Siloé
para enxergar (Jo 9.7). Com está mulher o milagre foi imediato, foi um toque
eficaz.
2º - Jesus sabe quem
lhe toca com fé (Lc 8.45). A pergunta de Jesus
não foi uma pergunta de dúvida, de desconhecimento de quem lhe havia tocado,
mas foi uma pergunta para mostrar que não foi um toque qualquer. Tanto que
Pedro e os demais apóstolos não entenderam a pergunta e lhe falaram: “Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e
dizes: Quem é que me tocou?”. Jesus estava dizendo em outras palavras que o
toque foi um toque de fé. Veja o versículo 46: “Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude”.
Jesus conhece quem é
quem na multidão. Ele não se deixa impressionar por elas. Ele conhece os que
lhe tocam com fé e os que são apenas curiosos. Tanto que daquela multidão nos é
dito somente de dois milagres, a da mulher do fluxo de sangue e da ressurreição
da filha de Jairo.
A mulher hemorrágica
não estava apenas no meio da multidão que apertava Jesus; ela tocou em Jesus
pela fé e foi curada! Seu toque pode ser descrito de quatro formas, como vemos
a seguir.
a)
Ela tocou em Jesus sob grandes dificuldades. Havia uma
grande multidão embaraçando seu caminho. Ela se pôs no meio da multidão, apesar
de estar enferma, fraca, impura e rejeitada.
b)
Ela tocou em Jesus secretamente. A mulher tocou as
vestes de Jesus sem alarde. Vá a Jesus, mesmo que a multidão não o perceba ou
que sua família não saiba, pois ele pode libertar você do seu mal.
c)
Ela tocou em Jesus sob um senso de indignidade.
Por ser cerimonialmente impura, a mulher estava coberta de vergonha e medo.
Conforme o ensinamento judaico, o toque dessa mulher deveria ter tornado Jesus
impuro, mas foi Jesus quem a purificou.
d)
Ela tocou em Jesus humildemente. Ela o tocou por trás,
silenciosamente. Prostrou-se trémula aos seus pés. Quando nos humilhamos, Deus
nos exalta. Ela não tocou Pedro, João ou Tiago, mas Jesus, e por isso foi liberta
do seu mal [10].
4
– O TOQUE DA FÉ RESTAUROU ESSA MULHER EM CINCO ÁREAS.
O que ocorreu com essa
mulher hemorrágica foi mais que uma cura. O Senhor lhe restaurou áreas que
antes lhe atingiam profundamente.
1º - Social.
Ela não precisava mais viver isolada da sociedade.
2º - Religiosa.
Ela agora poderia frequentar tanto a sinagoga quanto ao templo. Ela não era
mais uma mulher impura religiosamente.
3º - Conjugal.
Ela agora poderia se relacionar com seu marido – caso fosse casada, ou poderia
agora se casar e gerar filhos.
4º - Emocional.
Jesus a chama de filha (Lc 8.48). Ela agora não era mais uma pária na
sociedade. Ela estava livre de seu mal. O Senhor não a mal disse, mas a
acolheu.
5º - Ela alcançou não
só a cura física, mas também a salvação (Lc 8.48).
A bênção foi completa. Aliás, ela alcançou a única bênção necessária para sua
vida.
CONCLUSÃO
A história dessa mulher
é um renovo para a nossa fé. Uma mulher sem nome, sem recursos financeiros, até
então, sem esperança de cura, mas ao ouvir falar de Jesus foi até Ele e o tocou
com fé e foi curada.
Devemos olhar para esse
exemplo e irmos a Cristo com o mesmo desejo e fé. Enfrentando todos os
obstáculos, mas entendendo que vai valer a pena. Ninguém que toca em Jesus com
fé fica da mesma maneira.
Toque em Jesus hoje e
espere o milagre em sua vida!
Pense nisso!
Bibliografia
1 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 130.
2 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 266.
3 – Pohl, Adolf. O
Evangelho de Marcos, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 1998. p. 124.
4 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 267.
5 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 131.
6 – Hendriksen,
William. Lucas, vol. 1, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 609.
7 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo
André, SP, 2007, p. 262.
8 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 267,
268.
9 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo
André, SP, 2007, p. 262.
10 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 271.