Por Pr Silas Figueira
Texto base: Lucas 18.1-8
INTRODUÇÃO
A
Bíblia ensina, tanto por preceito como por exemplo, que a oração abrange muitos
assuntos diferentes. Mas um elemento muitas vezes esquecido da oração, é a
oração para o retorno do Senhor Jesus Cristo. Jesus revela para os seus
discípulos que os dias que viriam após sua Ascenção seriam dias difíceis para a
Igreja, e os Seus discípulos deveriam ser perseverantes na oração.
Quando
lemos esta parábola, observamos que ela está ligada ao discurso anterior, que
fala a respeito do retorno de Cristo. Portanto, vemos que a oração é prescrita
como um remédio para que ninguém esmoreça nos difíceis dias vindouros – os dias
do cerco de Jerusalém, os dias que precederão a segunda vinda de Jesus e todos
os outros dias desesperadores. Quando Jesus fosse levado da terra, a Igreja
seria como a viúva na parábola. Mas a oração seria o seu meio de suporte e
alívio. [1]
William
Hendriksen corroborando com esse argumento diz que Jesus revela aos seus
discípulos que, durante o longo e cada vez mais difícil período de tempo que
precederá a volta do Filho do homem (veja Lc 17.22,23), seus seguidores na
terra, ao longo da História, em vez de esmorecer, devem perseverar em oração.
[2]
John
MacArthur diz que esta parábola é um encorajamento para cristãos que vivem em
tempos ruins, que veem como o mundo fica cada vez mais hostil, que sentem a
aproximação do juízo, que se sentem sozinhos e isolados “como foi nos dias de
Noé” (Lc 17.26) e “como foi também nos dias de Ló” (v. 28). Em outras palavras,
essa história se aplica especificamente a tempos como os nossos. Os dias são
ruins. As necessidades são críticas. Nossa oração deveria ser urgente,
fervorosa e persistente. Não podemos desanimar. [3]
Com isso em mente, vamos analisar esta parábola.
1 – OS DISCÍPULOS SÃO INCENTIVADOS A SEREM PERSEVERANTES NA ORAÇÃO (Lc 18.1).
Como
disse Matthew Henry: “Esta parábola tem a sua chave pendurada na porta; o
sentido e o plano dela são prefixados. Cristo a disse com esta intenção, para
nos ensinar que os homens deveriam orar sempre e nunca desfalecer”. [4]
Por
que devemos ser perseverantes na oração? Vejamos algumas razões.
Primeiro,
a oração renova a nossa fé. Perseverar em oração exige fé, pois quando
estamos orando, nós estamos na presença de Deus crendo no Seu agir a nosso
favor. Quando deixamos de orar, nós descremos do Seu agir. Os fortes não oram,
os fracos se colocam diante de Deus em oração, pois sabem que só Ele pode os
socorrer. Por isso devemos orar. Kenneth Bailey enfatiza que os fiéis devem ser
persistentes na oração não apenas em relação à intenção de Deus na história,
mas devem buscá-lo sempre que Ele parecer distante e a confiança do crente
vacilar. A solução para o medo é a oração. [5]
Como
disse John C. Ryle: “A oração é a própria respiração do verdadeiro crente. O
cristianismo autêntico começa e floresce na prática da oração; ou decai na
falta dela”. [6]
Segundo,
a oração nos torna mais humildes. À medida que oramos, nós nos colocamos
diante daquele que pode nos socorrer, nos confortar e trazer paz ao coração.
Quando oramos, cai por terra nosso orgulho, nosso eu, nossa autoconfiança. A
oração é o grito de socorro de uma pessoa que reconhece a sua pequenez; que
reconhece a sua total dependência de Deus.
Terceiro,
a oração revela a vontade de Deus para nossas vidas (1Jo 5.14). “E esta é a confiança que temos nele, que, se
pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve”. Eu só posso saber
qual é a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus para minha vida (Rm 12.2),
mediante a leitura das Escrituras e a oração.
Muitas
pessoas ficam frustradas com Deus quando suas orações não são respondidas, mas
muitas dessas pessoas não têm o hábito de ler as Escrituras para saber o que
Deus quer dos Seus servos mediante a Sua Palavra. Por exemplo, quando Elias
desafiou Acabe, dizendo que não iria chover, ele fez não fez isso no calor da
sua emoção. Ele o fez segundo o que estava escrito nas Escrituras. Havia uma
passagem específica que parece ter chamado a atenção de Elias: “Guardai-vos
não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros
deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do SENHOR se acenda contra vós
outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe”
(Dt 11.16,17).
Quarto,
o Espírito Santo nos auxilia na oração. Veja o que o apóstolo Paulo nos
fala em Rm 8.26,27: “Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza,
pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com
gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações conhece a intenção do
Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de
Deus”.
Quando
estamos em fervente oração, nós estamos sendo assistidos pelo Espírito Santo. A
oração do Espírito Santo é intensa, eficaz e agônica. Ele intercede com
“gemidos inexprimíveis”. Gemido é uma expressão de dor. Gememos quando não conseguimos
expressar em palavras nossos sentimentos intensos. E assim que o Espírito
intercede por nós, em nós, ao Deus que está sobre nós. Aquele que conhece todas
as línguas, idiomas e dialetos de todos os povos, de todos os tempos, ora por
nós com tal agonia que o faz com gemidos inexprimíveis. [7]
Devemos
destacar que essa exortação lucana é dirigida a uma comunidade madura da oitava
ou nona década do primeiro século. Os desafios da vida como igreja em um mundo
hostil é a realidade diária deles. [8] Em pleno século XXI nós continuamos
enfrentando perseguições e adversidades. Em alguns países, tortura e morte por
causa de Jesus. O mundo não se cristianizou, o mundo continua jaz no maligno. E
a tendência é caminharmos para dias piores. Por isso que está parábola é tão
atual quanto foi no primeiro século.
Quinto,
a oração nos ajuda a lutarmos contra o pecado. Até a volta do Senhor os
discípulos vivem combatendo o pecado, motivo pelo qual não devem desistir da
luta de oração e súplica antes de atingir o alvo. Essa exortação do Senhor aos
discípulos evoca aquelas palavras de Mc 13.33: “Estai de sobreaviso, vigiai
e orai!”, que também foram acrescentadas diretamente ao anúncio de sua
volta. Ao analisar o mesmo assunto, Lucas ainda traz a aplicação prática: “Vigiai,
pois, a todo tempo, orando!” (Lc 21.36). Portanto, a exortação à oração
persistente está estreitamente ligada à expectativa da volta do Senhor [9] e
uma vida de santidade.
Sexto, Deus adia as respostas às nossas orações a fim de que nossos motivos e alvos sejam purificados. Nada recebemos porque pedimos erradamente, por motivos egoísticos, de forma ignorante ou estúpida.
2 – JESUS MOSTRA QUE A JUSTIÇA NESSE MUNDO É FALHA (Lc 18.2,3).
No
segundo livro de Crônicas 19.4-6 nos diz que “o rei Jeosafá estabeleceu juízes na
terra, em todas as cidades fortificadas, de cidade em cidade. E disse aos
juízes: Vede o que fazeis; porque não julgais da parte do homem, senão da
parte do Senhor, e ele está convosco quando julgardes”.
Jeosafá
agiu de acordo com a Lei que o Senhor estabelecera. Por ser um rei temente a
Deus, ele procurou estabelecer a lei e a ordem de acordo com a justiça divina,
e lembrou a esses juízes que o Senhor estava vendo como eles estariam julgando.
Não
sabemos muita coisa acerca do sistema judicial que vigorava nas aldeias da
Palestina, mas esta parábola indica que, em certos casos, as vilas menores
podiam ser controladas por um único indivíduo, e que a justiça ou a injustiça
poderiam depender das disposições desse único homem. [10]
John MacArthur diz que
Roma havia nomeado magistrados locais e
juízes para as aldeias – autoridades municipais que julgavam casos criminais e
defendiam os interesses de César. Eram os piores de todos, famosos por sua
falta de moral e escrúpulos. Recebiam salários altos pagos pelo tesouro do
templo, apesar de serem gentios e incrédulos. Os judeus costumavam tratá-los
com o mesmo desdém profundo que demonstravam aos coletores de impostos. Seu
título oficial era “Juiz de Proibição”, mas, com a alteração de uma única letra
em aramaico, os judeus se referiam a eles como “juízes-ladrões”.
A descrição do juiz feita por Jesus nessa parábola deixa claro que ele era um desses nomeados pelos romanos. Ele “não temia a Deus nem se importava com os homens” (Lucas 18.2). Isso é uma caracterização bem escolhida. [11]
Com
isso em mente, podemos destacar algumas lições.
Primeiro,
Jesus apresenta um juiz que não temia a Deus e não respeitava o povo (Lc
18.2). Bailey diz que o problema desse juiz não é que ele não “respeita”
outras pessoas no sentido de respeitar alguém de outra cultura ou posição
elevada. Ao contrário, é um caso de incapacidade de sentir a maldade de suas
ações na presença de alguém que possa fazê-lo ficar envergonhado... mesmo que o
mundo todo grite: “Que vergonha!”, mas isso não causará nenhuma impressão sobre
ele. [12] Esse é um indivíduo totalmente carente de qualquer emoção, de
qualquer empatia. Este juiz é um ímpio e sociopata.
Como
falamos acima, este é um juiz provavelmente gentio. Embora, a corte religiosa
mais alta em Israel era o Grande Sinédrio, que consistia em 71 juízes (todos
eles líderes religiosos considerados especialistas da lei e da tradição oral do
Antigo Testamento), no entanto, era uma instituição profundamente injusta e
corrupta. Tanto que matou Jesus e perseguiu a Igreja. Era uma instituição
vendida à Roma.
Não
diferente dos nossos dias em que prevalece a injustiça, porque muitos bandidos
estão usando toga e regem as comarcas do nosso país. Por isso, a injustiça
prevalece e a justiça tem os olhos vendados de vergonha. A impiedade no lugar
do juízo foi um dos males mais cruéis que Salomão viu debaixo do sol,
Eclesiastes 3.16. O tempo passa e a malignidade no coração do homem só aumenta.
Segundo,
Jesus apresenta uma viúva que pede justiça para si (Lc 18.3). Essa viúva
tinha sido tratada de forma injusta. Alguém poderia ter tirado o pouco que ela
possuía. Ou, talvez, a tivesse impedido de receber o que lhe correspondia. Por
isso ela foi ao juiz, esperando que este confirmasse sua reclamação e lhe desse
o que a justiça demandava. Provavelmente isso também implicaria o castigo para
o oponente, mas a ênfase é, antes, sobre a urgente petição da viúva injustiçada
de receber o que lhe era devido. [13]
No
entanto, não seria tão fácil para esta pobre viúva alcançar a justiça esperada.
Wiersbe destaca que esta viúva teve que superara alguns obstáculos. Em primeiro
lugar, pelo fato de ser mulher, praticamente não existia perante a lei. Na
sociedade palestina do tempo de Jesus, as mulheres não pleiteavam suas causas.
Em segundo lugar, uma vez que era viúva, não tinha um marido para representá-la
no tribunal. Por fim, era pobre e, nem que quisesse, não poderia pagar suborno.
Não é de se admirar que as viúvas pobres não recebessem o amparo legal que lhes
era devido! [14]
John
MacArthur também destaca que naquela cultura, os tribunais pertenciam
exclusivamente aos homens. Uma mulher jamais teria apelado a um juiz caso
houvesse um homem em sua vida. Seu marido estava morto; evidentemente, ela não
tinha irmão, cunhado, filho, primo, sobrinho, um parente homem distante ou
algum vizinho próximo que pudesse ter defendido sua causa. Ela representa os
pobres, impotentes, desprovidos, humildes, anônimos, não amados ou
desesperados. [15]
A injustiça jurídica ainda prevalece em nossos dias. Aqueles que não têm recursos, geralmente, ainda são injustiçados. A corda ainda arrebenta no lado mais fraco. Se nós crermos que o nosso Senhor é o Justo Juiz, e que Ele defende a nossa causa, ainda que não seja nessa vida, mas na vindoura, há muito tempo já teríamos desistido de servi-lo. A injustiça prevalece e continuará prevalecer até a volta do Senhor. A justiça até pode prevalecer, mas é raro isso ocorrer. E eu não estou sendo pessimista, mas realista.
3 – DEUS NÃO É UM JUIZ INÍQUO QUE NÃO ATENDE AOS SEUS ESCOLHIDOS (Lc 18.4-8).
Deus
não é como esse juiz, pois é um Pai amoroso, que atenta para todas as nossas
súplicas, sendo generoso em suas dádivas e se preocupando com nossas
necessidades, pronto a supri-las quando clamarmos. Deus responde às orações
para sua glória e para nosso bem e nunca se aborrece quando o buscamos. [16]
Com
isso mente, podemos destacar algumas lições.
Primeiro,
a persistência da viúva mudou o injusto juiz (Lc 18.4,5). O historiador
Plutarco (46 d.C. – 120 d.C.), fala de uma mulher velha pobre que implorou por
justiça a Filipe da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande, sem sucesso. Quando
Filipe disse à mulher que não tinha tempo para ela, ela declarou: “Então abra mão
de ser rei!” Filipe, surpreso, prosseguiu para ouvir o caso dela e também de
outros. [17]
Leon
Morris diz que a persistência dessa pobre viúva finalmente esgotou o juiz. No
fim, fez conforme ela pedia, pois, nenhum motivo mais nobre do que se ver livre
dela. Ele não queria que ela viesse a molestá-lo. [18] O termo grego aqui
utilizado para “molestar” aqui utilizado é hypopiazein, “bater abaixo
dos olhos”. O sentido da expressão é, como em 1Co 9.27, um verdadeiro golpear.
O juiz, e não o narrador da parábola, descreve a viúva cinicamente como uma
fúria. Teme uma intensificação do assédio dela a ponto de lhe “golpear a face”.
[19]
Ele
sabia que era um desgraçado. Mas a viúva o estava aborrecendo. Ele podia
simplesmente calá-la acatando o seu apelo. Assim, resolveu fazer isso para que
ela parasse de vir o tempo todo. A palavra continuamente traduz duas expressões
no texto grego: eis telos. Significa literalmente: “até o fim” ou
“infinitamente”. É uma expressão comum na Bíblia, que significa “para sempre”.
O juiz estava, portanto, pensando: “Ela continuará vindo para sempre, e me
cansará”. [20]
Segundo,
a oração não é um pedido de um desconhecido a um magistrado injusto (Lc
18.6,7). A
viúva não tinha acesso ao juiz; nós temos livre acesso ao trono da graça, por
meio de Cristo. A viúva não tinha amigo algum no tribunal; nós temos junto ao
Pai, Jesus Cristo, o Advogado, o Justo. Ele é o nosso grande Sumo Sacerdote que
nos assiste em nossa fraqueza. Ela não tinha nenhuma garantia ou promessa do
juiz em atender à sua causa; nós temos as Escrituras com centenas de promessas
do cuidado generoso de Deus. A viúva dirigiu-se a um tribunal, mas nós entramos
confiadamente no trono da graça (Hb 4.14-16). [21]
Se
um juiz injusto concede o pedido por causa da persistência do requerente,
quanto mais o Pai celestial irá responder à persistência de quem o pede? A
comparação é particularmente potente. Esse é um contraste não só do humano e do
divino, mas do injusto e do santo. Se um homem injusto sabe como fazer o bem,
quanto mais saberia o Deus santo? [22]
Terceiro,
o Senhor responderá as nossas orações em tempo oportuno (Lc 18.8a). Deus
tem um povo eleito, que desfruta de seu cuidado especial. O Senhor Jesus
declarou que “fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e
noite”; e continuou: “Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça”. Enquanto o
juiz iníquo tinha de ser molestado durante um longo tempo antes de, finalmente e
de má vontade, agir, Deus não vai demorar, mas agirá depressa. [23]
É
possível que surja a pergunta: “A palavra depressa não está em conflito com o
fato de que o regresso do Filho do homem para julgar ainda não se concretizou?”
A resposta deve ser: “O Senhor não retarda sua promessa segundo alguns a têm
por demorada, senão que ele é paciente (ou longânimo) para conosco, não
querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe
3.9).
Quarto,
Jesus faz uma pergunta perturbadora (Lc 18.8b). “Quando, porém, vier o
Filho do homem, porventura achará fé na terra?” Charles L. Childers destaca que a pergunta
de Jesus não era para ser respondida. Ela não poderia ser respondida por
ninguém, além de Deus; ela foi feita como um aviso, para que o aparente atraso
da volta do Senhor não se tornasse uma ocasião para a dúvida. A última resposta
será dada pelos cristãos. A resposta pode ser: “Sim, haverá fé”, se
determinarmos resistir às sugestões de dúvida de Satanás. Podemos ficar mais
perto do Senhor, de modo que a fé se torne o resultado natural do nosso
relacionamento íntimo com Ele. [24]
Wiersbe
é enfático em dizer que não haverá grande fé no fim dos tempos. Oito pessoas
foram salvas no tempo de Noé e somente quatro em Sodoma (e uma delas pereceu no
caminho). Passagens como 1 Timóteo 4 e 2 Timóteo 3 apresentam um retrato
sombrio dos últimos dias. [25]
John MacArthur diz que é impossível viver a vida cristã fielmente a não ser que seja à luz da segunda vinda. Conhecer o final da história nos dá confiança e estabilidade. Como diz Paulo: “sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil” (1Co 15.58). [26]
CONCLUSÃO
Jesus conclui esta parábola fazendo uma pergunta, quando
Ele voltar, Ele vai encontrar alguém orando fielmente na ânsia para a segunda
vinda? Qualquer que amam a sua vinda, certamente gritarão: “Maranata” (“ora vem
Senhor Jesus) (1Co 1.22).
Algumas
pessoas pensam que a escatologia (a doutrina das últimas coisas), é mera
especulação sensacionalista com pouco valor prático. Mas, como o ensinamento do
Senhor nesta passagem indica, nada poderia estar mais longe da verdade. Os
ensinos de Paulo a igreja de Tessalônica enfatiza ainda mais a importância e
valor prático do ensino sobre o fim dos tempos. As duas epístolas do apóstolo
Paulo a eles revelam que no breve tempo que passou com eles (cf. Atos 17.1,2),
ele ensinou-lhes uma escatologia surpreendentemente abrangente (2Ts. 2.5).
Que
a nossa oração seja como o Senhor nos mostrou nesta parábola. Orar para que Seu
retorno seja muito em breve. Que possamos entender que não tem como o mundo
melhorar, pelo contrário, estamos indo de mal a pior (2Tm 3.13). Como Jesus
deixou bem claro para Sua Igreja, que na época de Sua vinda o mundo estará como
nos dias de Noé e nos dias de Ló.
Pense nisso!
Bibliografia:
1 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 466.
2
– Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p.
376.
3
– MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro,
RJ, 2018, p. 212.
4
– Henry, Matthew. Comentário
Bíblico Novo Testamento Mateus a João, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2008, p.
678.
5
– Bailey, Kenneth. As Parábolas de Lucas, Edições Vida Nova, São Paulo, SP,
1985, p. 310.
6
– Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos,
SP, 2002, p. 287.
7
– Lopes, Hernandes Dias. Romanos, o evangelho segundo Paulo, Editora Hagnos,
São Paulo, SP, 2010, p. 308.
8
– Neale, David A. Lucas, 9 – 24, Novo Comentário Beacon, Ed. Central Gospel,
Rio de Janeiro, RJ, 2015, p. 206.
10
– Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo,
Lucas, Vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 173.
11
– MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro,
RJ, 2018, p. 214.
12
– Bailey, Kenneth. As Parábolas de Lucas, Edições Vida Nova, São Paulo, SP,
1985, p. 312.
13
– Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003,
p. 378.
14
– Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1,
Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 321.
15
– MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro,
RJ, 2018, p. 215.
16
– Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo,
Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 322.
17
– Edwards, James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 629.
18
– Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições
Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 247.
19
– Rienecker, Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005, p. 365.
20
– MacArthur, John. As
Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro, RJ, 2018, p. 218.
21
– Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São
Paulo, SP, 2017, p. 509.
22
– Neale, David A. Lucas, 9 – 24, Novo Comentário Beacon, Ed. Central Gospel,
Rio de Janeiro, RJ, 2015, p. 206.
23
– Evans, Craig A. O Novo Comentário Bíblico Contemporâneo, Lucas, Ed. Vida, São
Paulo, SP, 1996, p. 304.
24
– Childers,
Charles L. Comentário
Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 467.
25
– Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo,
Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 323.
26 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro, RJ, 2018, p. 223.