Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Mc 8.22-33
O Evangelho de Marcos nos trás uma história muito
interessante a respeito de um cego que precisou ser tocado por Jesus duas vezes
antes de passar a enxergar de forma plena. Somente Marcos registrou esse
episódio. Só que esse acontecimento está inserido dentro de um contexto onde
Jesus pergunta para os seus discípulos o que as pessoas estavam falando a Seu
respeito e o que os seus discípulos tinha a falar sobre Ele. É quando Pedro
toma a palavra e fala em nome do todos que Jesus é o Cristo. A partir daí Jesus
passa a fala-lhes a respeito de sua ida a Jerusalém, sua morte na cruz e ressurreição;
então Pedro chama Jesus à parte e começa repreendê-lo dizendo que tal coisa não
iria acontecer a Ele, mas Jesus repreende Satanás que está soprando tais
pensamentos na mente de Pedro, pois tais Pedro que anteriormente havia
confessado que Jesus era o Cristo tendo esta revelação por parte do Pai, agora,
está falando inspirado pelo diabo.
Dentro desse texto e
contexto eu gostaria de refletir com você sobre algumas lições que aprendemos
através dessas passagens. A primeira lição é quando o homem é totalmente cego –
ateísmo. A segunda lição é quando a pessoa tem uma visão de Jesus dentro de um
contexto religioso onde Jesus é confundido com qualquer outro deus ou entidade
– os homens vistos como árvore e o que os homens falam a respeito de Jesus. A
terceira é quando a pessoa passa ver de forma clara e límpida quem é Jesus – a
cura por completo e a confissão de Pedro revelada pelo. E em quarto lugar termos
os nossos olhos abertos através da revelação dada pelo próprio Deus quem é
Jesus (Mt 16.16), mas corremos o risco de termos uma teologia satânica quando Satanás
tenta nos induz a mudar os planos do Senhor Jesus em relação ao Seu ministério
– a repreensão de Pedro a Jesus (Mc 8.31-33).
Vamos analisar esses
textos:
1
– A primeira lição que aprendo é em relação ao ateísmo – o homem totalmente
cego (Mc 8.22).
O texto nos fala que
este homem era completamente cego, depois ele passou a ver sem discernir as
imagens a sua frente e por fim passou a enxergar claramente, ficando totalmente
restabelecido; “e tudo distinguia de modo perfeito” (v 25).
O ateu é uma pessoa
totalmente cega em relação à pessoa de Deus ou de qualquer outra divindade. Ateísmo,
num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades. O
ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que
existe ao menos uma divindade [1].
Como nos fala o Salmo
14.1: “Diz o insensato no seu coração:
Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem”.
Davi deixa claro nesse texto que o ateu é uma pessoa que não tem nenhuma
responsabilidade com a moralidade ou dignidade. Para eles a lei moral é nula. A
vida não tem nenhum significado.
Norman Geisler e Frank
Turek em seu livro “Não tenho fé
suficiente para ser ateu”, nos dizem que em épocas mais recentes, o
darwinista Peter Singer, professor de Princeton, usou o darwinismo para afirmar
que "a vida de um recém- nascido tem
menos valor do que a vida de um porco, de um cachorro ou de um chimpanzé".
Sim, você leu corretamente.
Quais são as
consequências das ultrajantes ideias darwinistas de Singer? Ele acredita que os
pais deveriam poder matar seus filhos recém-nascidos até que tivessem 28 dias
de vida! Essas crenças são perfeitamente coerentes com o darwinismo. Se todos
viemos do limo, então não temos bases para dizer que os seres humanos são
moralmente melhores, em qualquer medida, do que as outras espécies. A única
questão é por que limitar o infanticídio a 28 dias ou, extrapolando, por que
não a 28 meses ou a 28 anos? Se não existe um Criador da lei moral, então não
existe nada de errado com o assassínio em qualquer idade! É claro que os
darwinistas como Singer devem rejeitar essa conclusão, mas eles não têm bases
objetivas para discordar a não ser que possam apelar para um padrão que esteja
além deles mesmos — o Criador da lei moral.
James Rachels, autor do
livro Created From Animais: The Moral Implications of Darwinism (Evolução
dos animais: as implicações morais do darwinismo), defende a visão darwinista
de que a espécie humana não tem valor inerente maior do que qualquer outra
espécie. Falando de pessoas com
retardamento mental, Rachels escreve:
“O
que dizer sobre eles? A conclusão natural, de acordo com a doutrina que estamos
considerando [darwinismo], seria que sua situação é de simples animais. Talvez
devêssemos ir adiante e concluir que eles podem ser usados da mesma forma como
animais não humanos são usados — talvez como animais de laboratório, ou até
como comida?”
Por mais abominável que
isso possa parecer — usar pessoas com problemas mentais como ratos de
laboratório ou como comida —, os darwinistas não podem dar nenhuma razão moral
que justifique o fato de não devermos usar qualquer ser humano dessa maneira. Experimentos como os dos nazistas não podem
ser condenados pelos darwinistas, porque não existe um padrão moral objetivo no
mundo darwinista.
Dois outros darwinistas
escreveram recentemente um livro no qual afirmam que o estupro é uma consequência natural da evolução. De acordo com os autores
Randy Thornhill e Craig Palmer, o estupro é "um
fenômeno natural e biológico que é produto da herança evolucionária
humana", semelhante a coisas como "as manchas do leopardo e o pescoço
comprido da girafa" [2].
Essas ideias ateias têm
influenciado as nossas escolas e universidades. Pessoas completamente ateias
tem tido a responsabilidade de ensinar os nossos jovens, com isso, o que temos
visto hoje é uma sociedade desprovida de valores cristãos. É uma sociedade que
luta pelo direito ao aborto, mas que não luta pelo direito à vida da criança. É
uma sociedade que luta pelos animais, mas que não luta pelo próprio ser humano.
Como disse Davi são
pessoas insensatas. O insensato é aquele que é insano, anormal, uma pessoa de
difícil trato e entendimento, é o chamado desequilibrado. Pratica seus atos sem
temor sem acreditar que está prejudicando e maltratando os outros, já que não
tem a correta consciência das maldades que consegue arquitetar e colocar em prática.
Este é o cego que a
Bíblia descreve em 2Co 4.4: “o deus desse
século segou o entendimento dos incrédulos”. O diabo faz com que as pessoas
desacreditem de tudo, inclusive dele próprio.
Podemos concluir com
isso que “Se Deus não existe, então o que Hitler fez foi simplesmente uma
questão de opinião!”, pois os ateus afirmam que existe somente o material e o
material não possui moralidade.
Mas é bom deixar bem
claro que o Senhor Jesus abriu os olhos desse cego, assim como tem aberto os
olhos de muitos outros ateus. Pois a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de
Cristo (Rm 10.17).
Há alguns anos trás eu
estava fazendo o discipulado em uma casa onde havia cerca de quatro pessoas.
Sendo que uma delas era ateia, mas eu não sabia. No final dos três meses de discipulado
esta pessoa que era ateia disse para todos os presentes que reconhecia Jesus
como seu Senhor e Salvador. Romanos 10.17 se cumpriu na vida dessa pessoa. O
Senhor ainda abre os olhos dos cegos. É possível um ateu se converter, pois
quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo.
2
– A segunda lição que aprendo é em relação aos que veem Jesus em todas as
religiões – não o discernem como na verdade Ele é - veem os homens como árvores (Mc 8.23,24,
27,28).
A Bíblia nos fala que “o homem natural não aceita as coisas do
Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas
se discernem espiritualmente” (1Co 2.14). Por isso que quando Jesus
perguntou para os seus discípulos o que as pessoas falavam a respeito dEle,
eles responderam que as pessoas o viam como um profeta, outros que Ele era
Jeremias, Elias, João Batista. As pessoas tinham várias ideias de quem era
Jesus, mas ninguém sabia ao certo quem Ele era (Mt 16.13,14; Mc 8.27,28; Lc
9.18,19).
Isso não é diferente
nos dias de hoje. Quantas pessoas estão confundindo Jesus com várias entidades
e deuses. Dizem, cheios de convicção, que Deus está em todas as religiões e que
o Senhor Jesus não veio para pregar uma religião por isso está em todas elas,
mas a Bíblia nos revela quem é Jesus e como devemos adorá-lo. No entanto outras
religiões que não observam a Bíblia, ou até observam, mas não a seguem estão
errando na sua maneira de ver Jesus. Por exemplo:
No
Catolicismo Romano Jesus possui uma Mãe que foi elevada a
condição de Rainha do Universo. Ele não é o único intercessor entre Deus e os
homens, mas divide com Sua Mãe (‘Nossa Senhora’) e com todos os santos a
intercessão pela humanidade: São Pedro, São Paulo, Santo Expedito, Santo
Antônio, Santa Luzia e tantos outros.
Para
os Adventistas Jesus é o Arcanjo Miguel, como disse
Ellen White, então se eles mudarem isso, eles terão que rejeitá-la como "o
Espírito de Profecia" e não seriam a igreja remanescente! Então, agora
eles precisam manter que Jesus é tanto Deus como um Anjo. Que Jesus não
concluiu a obra de redenção na cruz; e que possui natureza pecaminosa, isso sem
entrar em outros por menores.
Para
As Testemunhas de Jeová Jesus é um ser criado como todas as
outras criaturas criadas. Segundo eles, Jesus não é Deus. Jesus é o arcanjo
Miguel assim como pensam os Adventistas. O Espírito Santo é uma força ativa de
Deus.
Já
os espiritualistas rejeitam o dogma da Trindade e o
mistério da participação da pessoa de Jesus na Suprema Pessoa. Segundo o
Espiritismo, Deus é Uno. Dele procedem todas as coisas. Jesus é Seu filho, como
todos nós o somos. Segundo eles, estamos em pé de igualdade com Jesus, somos
irmãos do Divino Mestre.
A
religião judaica vê Jesus como um de uma série de falsos
messias que apareceram ao longo da história. Jesus é visto como tendo sido o
mais influente e, consequentemente, o mais prejudicial, de todos os falsos
messias.
A
religião Islâmica entende o profeta Jesus, filho de Maria
como um dos mais elevados profetas que Deus altíssimo enviou à humanidade e sua
gestação e sua infância e sua vida eram cheias de atos milagrosos. Ele era um
ser humano infalível, impecável e o mais perfeito. Ele foi perseguido pelos
judeus e incrédulos daquela época e também nós acreditamos que o Profeta Jesus
filho de Maria não foi crucificado e muito menos ressuscitou. Ele,
imediatamente, foi levado a Deus Poderoso através de uma ação milagrosa. O
pensamento islâmico que fluiu das fontes
islâmicas (o Sagrado Alcorão e as tradições proféticas) obrigam o todo muçulmano
acreditar na missão do profeta Jesus, filho de Maria.
Isso é só uma pequena
amostra, poderíamos citar como Jesus é visto no hinduísmo, no budismo, no
seicho-no-ie e outras.
Assim como aquele cego
que começou a enxergar, mas que via as pessoas como árvores assim são essas
religiões que veem Jesus de varias formas, menos como Ele é realmente. Este
homem por estar com a sua visão ainda comprometida não discernia claramente
quem eram as pessoas e muito menos quem era Jesus. Entenda uma coisa, se não
temos uma visão plena de quem é Jesus, jamais, entenda bem, jamais a pessoa vai
conseguir ter uma visão clara de quem é o homem e quais são as consequências espirituais
que ele se encontra. Quem não discerne de forma plena quem é Jesus irá
confundi-lo com várias outras entidades ou então irá vê-lo onde Ele não está.
Até dentro de muitas
igrejas ditas evangélicas pregam outro Jesus totalmente diferente do que a
Bíblia descreve. Estamos vendo crescer dentro de muitas igrejas um evangelho
totalmente descomprometido com a verdade bíblica. Líderes que pregam tudo,
menos a verdade que liberta. A verdade que abre os olhos dos cegos. Como disse
o próprio Jesus: “São cegos guiando cegos” (Mt 15.14).
3 - A terceira lição que aprendo aqui é quando a
pessoa passa ver de forma clara e límpida quem é Jesus – a cura por completo do
cego e a confissão de Pedro (Mc 8.25,29; Mt 16.16).
O cego passou a ver claramente
distinguido tudo de modo perfeito, nos diz o texto. Este homem já não precisava
mais de ajuda para se locomover de um lado para outro. Ele conseguia ver e
distinguir as coisas ao seu redor. É exatamente isso que o Senhor faz com as
pessoas cegas espiritualmente, elas passam a ver de forma plena quem é Jesus. A
confissão de Pedro é um relato de como os discípulos já não tinham mais dúvidas
de quem era Jesus. Observe que em Mt 16.17 o Senhor diz para Pedro que aquela
revelação procedia do Pai, não foi um conhecimento intelectual. Observe a
declaração de Jesus:
“Então,
Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e
sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus”
(Mt.16.17).
Quem abre os olhos dos
cegos espirituais é o Espírito Santo aplicando em nossos olhos colírio
espiritual (Ap 3.18). É Ele quem arranca dos olhos a venda que o deus deste
século coloca nas pessoas cegando o entendimento em relação a Jesus (2Co 4.4).
Esse conhecimento pleno de quem é Jesus, mas uma vez repito, não vem de um
assentimento intelectual, mas através da revelação de Deus no coração dos
incrédulos. Veja esta declaração de Jesus em relação ao Espírito Santo:
“Mas
eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o
Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando
ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo... quando vier,
porém, o Espírito da verdade, ele vos
guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o
que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará,
porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”
(Jo 16.7,8,13).
Temos como exemplo o
apóstolo Paulo, que antes da sua conversão era um perseguidor da Igreja, no
entanto, no caminho de Damasco teve um encontro com o Senhor. Observe que
quando ele levanta do chão ele está completamente cego. Isso na verdade era uma
forma de mostrar o seu estado espiritual em relação a Jesus. Ele era um fariseu
cego assim como muitos outros fariseus o eram.
Quando Ananias ora por
ele caem de seus olhos como que escamas e ele passa a ver, não só fisicamente,
mas também espiritualmente (At 9.18).
Quando lemos a respeito
desse cego que foi tocado duas vezes para poder ver de forma plena, isso nos
mostra que muitas pessoas precisam desse segundo toque de Jesus dentro de
nossas igrejas. Há muitas pessoas que pensam que veem Jesus e que o conhecem,
mas estão completamente enganadas. Estão vendo um vulto e pensam que estão
enxergando nitidamente. Isso é muito sério, pois quem não o vê de forma plena
também não pode servi-lo de forma plena, pois não o conhece. Como disse Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os
meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza”
(Jó 42.4,6). Conhecimento de Deus gera arrependimento, vida santa e
irrepreensível. Pessoas que dizem conhecer Jesus e andam na contramão da
Palavra de Deus, certamente não o conheceram.
4 - A
quarta lição que aprendo aqui é termos os nossos olhos abertos através da
revelação dada pelo próprio Deus quem é Jesus (Mt 16.16), mas corremos o risco
de termos uma teologia satânica quando Satanás nos induz a mudar os planos do
Senhor Jesus em relação ao Seu ministério – a repreensão de Pedro a Jesus (Mc 8.31-33).
Isso é o que mais temos
visto em muitos púlpitos por aí. Gente mudando a teologia bíblica por outra
teologia. Uma teologia que agrada aos ouvidos, mas não faz diferença no
coração. É muito comum hoje em dia vermos pregadores mudando a mensagem
Cristocêntrica pela mensagem antropocêntrica. Como disse Paulo ao Colossenses
2.8;18,19:
“Cuidado
que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a
tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo... Ninguém
se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos,
baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal, e não
retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas
e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus”.
O mesmo apóstolo
escrevendo a Timóteo alerta a respeito da apostasia dos últimos dias:
“Ora,
o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da
fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”
(1Tm 4.1).
E como apostasia pode
vir acontecer? Bem, entendo que isso ocorre de três maneiras básicas:
1º - Por líderes de mau
caráter, ou seja, gente que não tem um pingo de temor a Deus. Gente que se
utiliza a credulidade do povo para se beneficiar.
2º - Por Lideres que
aprenderam errado, ou seja, foram discipulados de forma errada. No entanto, se
tais líderes aprenderem a verdade abandonará essa teologia satânica.
3º - Aqueles que se
apostatam da fé como o texto de 1Tm 4.1 nos deixa claro. E eu creio que tais
pessoas nunca conheceram a Cristo. Nunca tiveram uma experiência de conversão.
Queridos, nós não
podemos por todos em uma vala comum e dizer que todas essas pessoas são de mau caráter.
Creio que haja pessoas até muito bem intencionadas, mas que tem pregado um
evangelho distorcido da verdade. São pessoas zelosas, mas fora da doutrina. Tem
um grande zelo por Deus, mas desconhecem a sã doutrina. Com tais pessoas
devemos agir como Cristo agiu com Pedro, repreenda Satanás, mas salve a Pedro. Mostre-lhes
a verdade com amor não lhes impondo nada.
Conclusão.
Eu tenho acompanhado
algumas pessoas discutindo teologia na internet. Algumas dessas discussões são
até saudáveis, mas algumas não levam a nada. Eu por exemplo creio e sigo a
teologia reformada, mas tenho bons amigos arminianos que são mais piedosos que
eu. No ponto principal nós não divergimos. Mas tem gente que falta pouco
colocar os “hereges” na fogueira. E isso de ambos os dois lados.
Por exemplo, todo
terceiro domingo prega na igreja que pastoreio um seminarista arminiano, e esse
rapaz tem uma mensagem muito abençoada.
Temos que pregar a
Cristo assim como os apóstolos pregaram. Com unção e graça. Como costuma dizer
o Revendo Hernandes Dias Lopes: “Aos olhos e ao coração”.
Que o Senhor nos
abençoe!
Fonte:
2 - Geisler, Norman e
Turek, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu, Ed. Vida, São Paulo, SP.
2006, pag. 196, 197.