sábado, 9 de maio de 2020

ANA, UMA PROFETISA PIEDOSA























Por Pr. Silas Figueira

Texto base: Lucas 2.36-39

INTRODUÇÃO

É estranho que sejamos informados precisamente sobre quem foi Ana. Mas não lemos as palavras de seu louvor. Exatamente ao contrário de Simeão, do qual nada se diz acerca de sua vida, mas se reproduz o seu louvor. O texto que lemos é uma continuidade da apresentação de Jesus no templo. Ele narra o momento em que Jesus está sendo apresentado por Simeão (v. 38), e Ana se aproxima e começa a louvar e falava a respeito de Jesus com todos ao redor.

O texto nos diz que Ana, que traduzido quer dizer “filha da graça”, era da tribo de Aser e filha de Fanuel. Seu pai é citado e não o seu marido para comprovação do registro genealógico e sua ascendência tribal é mencionada por ser incomum, pois desta tribo não há nenhum registro de algum profeta. Aser era o oitavo filho de Jacó, filho de Zilpa, a serva de Lia e concubina de Jacó (Gn 30.12,13). A tribo descendente de Aser pertencia ao reino das dez tribos apóstatas e idólatras do norte de Israel. Entretanto, alguns israelitas fiéis de cada uma dessas tribos migraram para o sul, a fim de não serem excluídos do templo; todavia, ao fazê-lo, tiveram que abrir mão das terras de suas famílias e de sua herança.

A forma como Lucas nos apresenta Ana podemos tirar algumas lições importantes para nossas vidas.

1 – ANA NÃO ERA UMA FALSA PROFETISA (Lc 2.36,38).

Durante muitos anos a voz profética estivera em silêncio em Israel. Por cerca de quatrocentos anos o Senhor não falava com Seu povo através de profetas. Ana é a primeira profetisa a ser citada no Novo Testamento. Apesar de não termos registrado alguma de suas profecias, sabemos, à luz do texto, que ela era de fato uma profetisa. A Bíblia, em diferentes passagens, apresenta mulheres genuinamente vocacionadas por Deus para o ministério profético. O Antigo Testamento menciona três mulheres que são profetisas: Miriã, irmã de Arão (Ex 15.20); Débora, a juíza de Israel (Jz 4.4); Hulda, mulher de Salum (2Rs 22.14), e há a menção também da mulher de Isaías, que alguns teólogos a veem somente como esposa do profeta (Is 8.3). E em Neemias encontramos a menção de Noadia, mas esta era uma falsa profetisa (Ne 6.14). No Novo Testamento nós encontramos Ana e as quatro filhas de Filipe (At 21.9). Na igreja de Corinto havia mulheres que detinham esse dom (1Co 11.5).

Apesar de a Bíblia não deixar de mencionar mulheres como profetisas, nós não encontramos nenhum livro profético escrito por elas.

Como podemos afirmar que Ana não era uma falsa profetisa?

Um verdadeiro profeta aponta para Cristo nas suas profecias (Lc 2.38). Observe que Ana no mesmo instante fala a respeito de Jesus a todos que esperavam a redenção de Jerusalém. Aqui está a diferença entre um falso profeta e um verdadeiro profeta. Um verdadeiro profeta quer que as pessoas conheçam a pessoa bendita de Cristo, o falso profeta quer que as pessoas o conheçam.

O falso profeta é aquele que muda a mensagem por conveniência pessoal, ele não está interessado na glória de Deus, nem na salvação dos perdidos, ele está interessado no seu bem estar, o que ele objetiva é o lucro, e desta maneira ele transforma este evangelho, que ele mesmo diluiu misturando com heresias graves, num produto, transforma o culto num balcão, transforma o templo em uma praça de negócios, transforma os crentes em consumidores e o que ele objetiva finalmente é o seu enriquecimento pessoal.

O pastor Renato Vargens nos dá dez características de um falso profeta:

1) Um falso profeta relativiza as Escrituras. Para um falso profeta a Bíblia não é a Palavra de Deus. Para este as Escrituras são falíveis e não devem servir como plena
referência para o cristão.

2) Um falso profeta fala mais em dinheiro do que em Cristo. Um falso profeta comercializa o evangelho e vende as bênçãos de Deus mediante ofertas extravagantes.

3) Um falso profeta considera sua palavra inquestionável colocando suas profecias e revelações em pé de igualdade com as Escrituras.

4) Um falso profeta anuncia, prega e proclama um evangelho absolutamente antropocêntrico.

5) Um falso profeta interpreta as Escrituras segundo a ótica do seu “próprio umbigo” relativizando o absoluto e inventando doutrinas segundo os desejos de seu coração.

6) Um falso profeta prega o evangelho da confissão positiva, negando a possibilidade do sofrimento, e anunciando um cristianismo desprovido da cruz.

7) Um falso profeta sincretiza o evangelho miscigenando a fé, introduzindo doutrinas espúrias as verdades inquestionáveis da Bíblia.

8) Um falso profeta tem sede de poder, vive pelo poder e ama o poder.
9) Um falso profeta se considera melhor do que os outros e em virtude disso, distingue-se do rebanho criando e fabricando novos títulos eclesiásticos.

10) Um falso profeta fala de Cristo, entretanto o nega, prega sobre Cristo, mas não o conhece, fala em nome do Espírito Santo, sem contudo ter sido regenerado por ele.

Um verdadeiro profeta é consagrado a Deus (Lc 2.37b). O versículo 37 que diz Ana “não deixava o templo, servindo a Deus dia e noite com jejuns e orações”. Após a morte do seu marido Ana passou a dedicar-se em servir a Deus em tempo integral, com orações e jejuns. Devoção e piedade eram as marcas distintivas desta mulher. A expressão “nunca se apartava do templo” significa que ela atendia regularmente no templo. Alguns acreditam que ela, depois da morte do marido, passou a morar em algum quarto no templo.

A crise que Ana enfrentou não a afastou de Deus, pelo contrário, ela se apegou ao Senhor com orações e jejuns. Ela era uma referência de vida consagrada para as pessoas de Jerusalém. No entanto, o que mais vemos hoje são pessoas que diante da crise se afastam de Deus o culpando dos problemas que lhes ocorreram. Veem a vida como colônia de férias, e quando “ralam o joelho desistem das brincadeiras”.

Eu não entendo como pode uma pessoa que poderia estar na igreja, junto dos seus irmãos ficar em casa, longe da Palavra de Deus, em frente a uma TV o tempo todo, que tem disposição para ir a todos os lugares, menos para a igreja e, mesmo assim, dizer que está na presença de Deus e que tem tido grandes experiências com Ele. Que é profundamente usado como para falar às pessoas a respeito de Deus e muitas pessoas são tocadas com suas palavras. Como uma brasa pode ficar acesa por tanto tempo longe do fogo?

2 – ANA ERA UMA MULHER HONRADA (Lc 2.36).

Ana nos é apresentada como uma mulher que desde a sua juventude sempre foi uma pessoa honrada. Não quero com isso dizer que uma pessoa que teve um passado sórdido não possa ter uma vida exemplar hoje. A Bíblia não esconde, por exemplo, que Maria Madalena tinha sido uma mulher que havia sido possessa por sete demônios (Lc 8.2). Ela e outras mulheres que acompanhavam Jesus foram libertas. Mas Ana, desde a sua infância sempre foi uma mulher honrada. Depois que seu marido morreu ela manteve-se na presença de Deus. Ela não passou a agir forma dissoluta. Veja o que o apóstolo Paulo aconselhou Timóteo a respeito das viúvas:

Ora, a que é verdadeiramente viúva e desamparada espera em Deus, e persevera de noite e de dia em rogos e orações; mas a que vive em deleites, vivendo está morta” (1Tm 5.5,6).

Quais as características que provam que ela era uma mulher honrada?

Ela honrou o nome de seu pai e de sua tribo (Lc 2.36a). Ela era uma mulher conhecida pelo nome de seu pai e de sua tribo. Ela honrava os seus antepassados, apesar de sua tribo ter se tornado apóstata, a casa de seu pai fez o caminho inverso e Ana seguiu esses passos. Infelizmente hoje são poucas as pessoas que têm compromisso em honrar o seu nome e o nome de sua família. O que mais vemos hoje são filhos desonrando os seus pais. Trazendo tristeza e vergonha aos seus progenitores. A Bíblia é enfática a esse respeito em relação aos filhos. Tanto o Antigo Testamento quanto o Novo nos dá essa ordem:

Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá” (Êx 20.12).

Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.1-3).

Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor” (Cl 3.20).

Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus” (1Tm 5.4).

Ana honrou o nome de seu pai e de sua tribo, ou seja, da sua família. Você tem feito isso? Nós temos um nome a zelar, acima de tudo o nome de “cristão”.

Ilustração: Alexandre o Grande X Alexandre Soldado.

Certa vez trouxeram diante do grande General e Imperador Grego, Alexandre, um soldado para ser julgado. A sala de audiência estava repleta com o alto-escalão do exército de Alexandre. Diante do rei, aquele jovem soldado, apavorado, pele rosada, olhos claros arregalados, aguardando o veredito, que implacavelmente era a morte.

“- Qual é a acusação? Disse Alexandre”. - Ele desertou na hora da batalha meu senhor, disseram-lhe os oficiais. E quando todos aguardavam a sentença de morte, comum naqueles casos, a face do rei mudou-se, e a ira que lhe era comum, deu lugar a uma impressão de compaixão e misericórdia. O rei ergueu-se de seu trono e foi ao rapaz e perguntou-lhe: “- Qual é o teu nome, meu filho?” “- Alexandre, meu senhor!” respondeu o rapaz. Ao ouvir aquilo, a face do rei transformou-se novamente e este voltou a perguntar, já agora visivelmente perturbado: “- Qual é o teu nome?” O moço, que até então estava de cabeça baixa, saltou do chão e pondo-se de pé em sinal de continência disse: “- Alexandre, Senhor!”. Enfurecido, Alexandre o Grande, olhando para aquele rapaz, vociferou: “- SOLDADO, OU VOCÊ MUDA O SEU NOME OU VOCÊ MUDA A SUA CONDUTA!”.

Não podemos dizer que pertencemos à família de Deus e andarmos na contramão do que o Senhor quer de nós. Temos um nome a zelar. Como nos fala Pedro em sua primeira carta:

Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte” (1Pe 4.15,16).

Ela honrou o seu marido (Lc 2.36b). O texto nos diz que quando era se casou ela era virgem. Que permaneceu casada por sete anos até que ficou viúva.

Ana se guardou para o seu marido, coisa que hoje é raro acontecer, principalmente onde tal coisa deveria ser normal, que é nas famílias cristãs. Tanto para as jovens como para os jovens cristãos. No entanto, isso está cada vez mais difícil devido à pressão da mídia (filmes, novelas, leituras); os jovens estão se casando cada vez mais tarde (faculdade, trabalho); por falta de compromisso com Deus e com Sua Palavra; por mau testemunho dos de dentro da igreja. Ninguém está livre de erros, mas isso, para muitos, não é um erro, mas algo comum. É o famoso: “O que que tem? Todo mundo faz! Meu corpo, minhas regras!”.

O normal em muitas igrejas é um Evangelho sem cruz – O falso evangelho. Jesus disse que quem quisesse segui-lo deveria em primeiro lugar: NEGAR A SI MESMO. Sem renúncia será impossível ser um discípulo de Cristo. O evangelho que Cristo ensinou deve gerar em primeiro lugar na vida de qualquer um a convicção, certeza, que se não aborrecer sua vida ele jamais agradará a Deus. O que o evangelho moderno prega? Uma entrada fácil. Se tornar um cristão sem abrir mão dos interesses carnais, mundanos e sensuais. Se tornar um cristão mais não se arrepender das práticas mundanas. Isso não é evangelho.

Jesus disse que quem quisesse segui-lo deveria também TOMAR SUA CRUZ. Jesus deixou seu trono de glória, esvaziou-se de todo seu poder para assumir a forma de servo tomando sua cruz: dar sua vida pela humanidade. Se quisermos segui-lo devemos tomar o exemplo de Cristo e assumir uma responsabilidade de morrer todos os dias como ovelha muda ao matadouro pela causa de Cristo: Salvação dos homens. Se não há morte, não há vida. Devemos entender a necessidade de viver para glória de Deus levando a obediência e submissão ao evangelho todos os dias. O evangelho moderno não prega angustia, entrega pela causa de Cristo, antes uma multidão interesseiras, domingueiras, mundanas e sem compromisso com as Escrituras, com a cruz de Cristo.

3 – ANA ERA UMA MULHER VIÚVA E HUMILDE (Lc 2.36,37).

Lucas faz questão de descrever não somente que Ana era profetisa, mas também descreve a vida dela, inclusive a sua idade. Diferentemente de Simeão, Lucas para descrever a sua vida.

É interessante destacarmos que os únicos em Israel que reconheceram Cristo em seu nascimento eram pessoas humildes e simples. Com exceção dos magos de Mateus 2.1- 12, que eram estrangeiros e gentios, ricos, poderosos e influentes em sua própria cultura, os únicos israelitas que compreenderam ser Jesus o Messias por ocasião do nascimento dele, foram Maria e José, os pastores, Simeão e Ana.

Lucas depois de dizer a sua origem, ele passa a descrever a sua vida.
Ana era uma idosa viúva. A lei judaica mais antiga permitia que uma jovem se casasse a partir dos doze anos de idade. Se considerarmos os 84 anos de Ana como sendo o da sua viuvez, tendo ela se casado aos 12 anos e vivido com o marido sete, então ela estaria viúva acerca de 65 anos! Não teve filhos, pelo menos Lucas não diz. Nunca se casou de novo e vivia como viúva há mais de seis décadas. Com certeza ela se voltou para Deus no seu sofrimento e solidão, foi confortada e consolada.

A viuvez naquela época era extremamente difícil. Ela praticamente garantia uma vida de pobreza extrema. Por isso que, na igreja primitiva, o apóstolo Paulo exortou as viúvas jovens a se casarem de novo (1Tm 5.14), para que a igreja não se sobrecarregasse para sustenta-las. Temos na Bíblia a história de Rute que era viúva e se casou com Boás, tornando-se assim a bisavó do rei Davi.

É bem provável que Ana vivia de doações ou tinha o seu sustento a partir do que restou da herança da família. De qualquer maneira, ela deve ter tido uma vida bem austera, pura e discreta. Ana não se casou novamente, mas passou a dedicar a sua vida à obra de Deus. Não deve ter sido fácil para ela, mas ela confiou no cuidado de Deus.

Ana era assídua no templo. “Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações”. Ana é uma das pessoas mais consagradas que encontramos nas páginas da Bíblia. Segundo MacArthur, “Não nos vem à mente ninguém mais que tivesse jejuado e orado fielmente por mais de sessenta anos”.

Em todo o tempo devemos depender do Senhor e do Seu cuidado. Ana é um exemplo de que podemos estar passando por grandes lutas, mas o Senhor nos sustenta até o fim. Ana tomou a decisão de servir a Deus e não abriu mão disso. O sofrimento que a vida nos oferece não é motivo para nos afastarmos de Deus, mas deveria ser a causa de nos aproximarmos ainda mais dele.

Creio que o conforto de sua alma vinha das promessas de Deus através de Sua Palavra.

Como nos fala o Salmo 46: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio” (Sl 46.1,2,10,11).

Ana era uma testemunha fiel. “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém”. “E, chegando naquela hora...”. Em quê hora? Justamente na hora que Simeão tomou o menino Jesus em seus braços (Lc 2.28-32) e proferiu a bênção profética de Lucas 2.34,35. “... dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos...”. Os verbos “dar” e “falar” indicam ação contínua. Isso significa que Ana ao mesmo tempo agradecia a Deus pelo Messias e falava a todos quantos esperavam a redenção de
Jerusalém, ou seja, a “consolação de Israel”, sua libertação do pecado por intermédio do Redentor. Essa foi a mensagem de Ana até o fim de sua vida. Existiam muitos religiosos em Israel, mas Deus escolheu Ana para ser portadora das boas novas de Salvação. Ana foi separada por Deus, porque amava e buscava a Sua presença.

A profetisa Ana é uma dessas mulheres fascinantes, que a vida nos reserva, pouco se fala dela, somente três versículos bíblicos, mas é o suficiente para descrever um pouco da vida, do caráter e das suas qualidades. Ana nos mostra que no templo podemos derramar nossos corações diante daquele que conhece as nossas necessidades e as nossas aflições, e os nossos anseios e desejos.

No Templo Ana alimentava seu espírito e sua alma era satisfeita. “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra delícias perpetuamente” Sl 16.11.

CONCLUSÃO

Com Ana aprendemos que somente os que esperam com fé e se consagram ao Senhor são os que conseguem ter revelações profundas da parte de Deus.

Que a vida e as qualidades de Ana te inspirem a devotar tua vida na presença de Deus em louvor e adoração diária. A vida de Ana nos faz ver a importância da dedicação de nossa vida ao Senhor mesmo vivendo situações tão difíceis. Como deve ter sido difícil para ela tão jovem perder seu marido, mas mesmo passando por esta situação, ela não permitiu que seu amor e dedicação a Deus acabasse a sua fé, pelo contrário, ela continuou servindo a Deus.

Uma vida de dedicação total a Deus é o que precisamos ter, amarmos a Deus acima de qualquer situação. Uma mulher que ousa viver de tal forma, com certeza irá presenciar coisas tremendas acontecer em sua vida, podemos ter a certeza que todas as promessas nos alcançarão, não porque vivemos para ver somente as promessas, mas porque vivemos para o Deus que cumpre suas promessas em nossa vida.

Bibliografia:

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2 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, volume
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10 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário. Edições Vida Nova e Mundo
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