Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Lucas 2.36-39
INTRODUÇÃO
É estranho que sejamos informados precisamente sobre quem foi Ana.
Mas não lemos as palavras de seu louvor. Exatamente ao contrário de
Simeão, do qual nada se diz acerca de sua vida, mas se reproduz o
seu louvor. O texto que lemos é uma continuidade da apresentação
de Jesus no templo. Ele narra o momento em que Jesus está sendo
apresentado por Simeão (v. 38), e Ana se aproxima e começa a louvar
e falava a respeito de Jesus com todos ao redor.
O
texto nos diz que Ana, que traduzido quer dizer “filha da graça”,
era da tribo de Aser e filha de Fanuel. Seu pai é citado e não o
seu marido para comprovação do registro genealógico e sua
ascendência tribal é mencionada por ser incomum, pois desta tribo não
há nenhum registro de algum profeta. Aser era o oitavo filho de
Jacó, filho de Zilpa, a serva de Lia e concubina de Jacó (Gn
30.12,13). A tribo descendente de Aser pertencia ao reino das dez
tribos apóstatas e idólatras do norte de Israel. Entretanto, alguns
israelitas fiéis de cada uma dessas tribos migraram para o sul, a
fim de não serem excluídos do templo; todavia, ao fazê-lo, tiveram
que abrir mão das terras de suas famílias e de sua herança.
A
forma como Lucas nos apresenta Ana podemos tirar algumas lições
importantes para nossas vidas.
1
– ANA NÃO ERA UMA FALSA PROFETISA (Lc 2.36,38).
Durante
muitos anos a voz profética estivera em silêncio em Israel. Por
cerca de quatrocentos anos o Senhor não falava com Seu povo através
de profetas. Ana é a primeira profetisa a ser citada no Novo
Testamento. Apesar de não termos registrado alguma de suas
profecias, sabemos, à luz do texto, que ela era de fato uma
profetisa. A Bíblia, em diferentes passagens, apresenta mulheres
genuinamente vocacionadas por Deus para o ministério profético. O
Antigo Testamento menciona três mulheres que são profetisas: Miriã,
irmã de Arão (Ex 15.20); Débora, a juíza de Israel (Jz 4.4);
Hulda, mulher de Salum (2Rs 22.14), e há a menção também da
mulher de Isaías, que alguns teólogos a veem somente como esposa do
profeta (Is 8.3). E em Neemias encontramos a menção de Noadia, mas
esta era uma falsa profetisa (Ne 6.14). No Novo Testamento nós
encontramos Ana e as quatro filhas de Filipe (At 21.9). Na igreja de
Corinto havia mulheres que detinham esse dom (1Co 11.5).
Apesar
de a Bíblia não deixar de mencionar mulheres como profetisas, nós
não encontramos nenhum livro profético escrito por elas.
Como
podemos afirmar que Ana não era uma falsa profetisa?
1º
– Um verdadeiro profeta aponta para Cristo nas suas
profecias (Lc 2.38). Observe que Ana no mesmo instante fala a
respeito de Jesus a todos que esperavam a redenção de Jerusalém.
Aqui está a diferença entre um falso profeta e um verdadeiro
profeta. Um verdadeiro profeta quer que as pessoas conheçam a pessoa
bendita de Cristo, o falso profeta quer que as pessoas o conheçam.
O
falso profeta é aquele que muda a mensagem por conveniência
pessoal, ele não está interessado na glória de Deus, nem na
salvação dos perdidos, ele está interessado no seu bem estar, o
que ele objetiva é o lucro, e desta maneira ele transforma este
evangelho, que ele mesmo diluiu misturando com heresias graves, num
produto, transforma o culto num balcão, transforma o templo em uma
praça de negócios, transforma os crentes em consumidores e o que
ele objetiva finalmente é o seu enriquecimento pessoal.
O
pastor Renato Vargens nos dá dez características de um falso
profeta:
1)
Um falso profeta relativiza as Escrituras. Para um falso profeta a
Bíblia não é a Palavra de Deus. Para este as Escrituras são
falíveis e não devem servir como plena
referência
para o cristão.
2)
Um falso profeta fala mais em dinheiro do que em Cristo. Um falso
profeta comercializa o evangelho e vende as bênçãos de Deus
mediante ofertas extravagantes.
3)
Um falso profeta considera sua palavra inquestionável colocando suas
profecias e revelações em pé de igualdade com as Escrituras.
4)
Um falso profeta anuncia, prega e proclama um evangelho absolutamente
antropocêntrico.
5)
Um falso profeta interpreta as Escrituras segundo a ótica do seu
“próprio umbigo” relativizando o absoluto e inventando doutrinas
segundo os desejos de seu coração.
6)
Um falso profeta prega o evangelho da confissão positiva, negando a
possibilidade do sofrimento, e anunciando um cristianismo desprovido
da cruz.
7)
Um falso profeta sincretiza o evangelho miscigenando a fé,
introduzindo doutrinas espúrias as verdades inquestionáveis da
Bíblia.
8)
Um falso profeta tem sede de poder, vive pelo poder e ama o poder.
9)
Um falso profeta se considera melhor do que os outros e em virtude
disso, distingue-se do rebanho criando e fabricando novos títulos
eclesiásticos.
10)
Um falso profeta fala de Cristo, entretanto o nega, prega sobre
Cristo, mas não o conhece, fala em nome do Espírito Santo, sem
contudo ter sido regenerado por ele.
2º
– Um verdadeiro profeta é consagrado a Deus (Lc
2.37b). O versículo 37 que diz Ana “não deixava o templo,
servindo a Deus dia e noite com jejuns e orações”. Após a morte
do seu marido Ana passou a dedicar-se em servir a Deus em tempo
integral, com orações e jejuns. Devoção e piedade eram as marcas
distintivas desta mulher. A expressão “nunca se apartava do
templo” significa que ela atendia regularmente no templo. Alguns
acreditam que ela, depois da morte do marido, passou a morar em algum
quarto no templo.
A
crise que Ana enfrentou não a afastou de Deus, pelo contrário, ela
se apegou ao Senhor com orações e jejuns. Ela era uma referência
de vida consagrada para as pessoas de Jerusalém. No entanto, o que
mais vemos hoje são pessoas que diante da crise se afastam de Deus o
culpando dos problemas que lhes ocorreram. Veem a vida como colônia
de férias, e quando “ralam o joelho desistem das brincadeiras”.
Eu
não entendo como pode uma pessoa que poderia estar na igreja, junto
dos seus irmãos ficar em casa, longe da Palavra de Deus, em frente a
uma TV o tempo todo, que tem disposição para ir a todos os lugares,
menos para a igreja e, mesmo assim, dizer que está na presença de
Deus e que tem tido grandes experiências com Ele. Que é
profundamente usado como para falar às pessoas a respeito de Deus e
muitas pessoas são tocadas com suas palavras. Como uma brasa pode
ficar acesa por tanto tempo longe do fogo?
2
– ANA ERA UMA MULHER HONRADA (Lc 2.36).
Ana
nos é apresentada como uma mulher que desde a sua juventude sempre
foi uma pessoa honrada. Não quero com isso dizer que uma pessoa que
teve um passado sórdido não possa ter uma vida exemplar hoje. A
Bíblia não esconde, por exemplo, que Maria Madalena tinha sido uma
mulher que havia sido possessa por sete demônios (Lc 8.2). Ela e
outras mulheres que acompanhavam Jesus foram libertas. Mas Ana, desde
a sua infância sempre foi uma mulher honrada. Depois que seu marido
morreu ela manteve-se na presença de Deus. Ela não passou a agir
forma dissoluta. Veja o que o apóstolo Paulo aconselhou Timóteo a
respeito das viúvas:
“Ora,
a que é verdadeiramente viúva e desamparada espera em Deus, e
persevera de noite e de dia em rogos e orações; mas a que vive em
deleites, vivendo está morta” (1Tm 5.5,6).
Quais
as características que provam que ela era uma mulher honrada?
1º
– Ela honrou o nome de seu pai e de sua tribo (Lc
2.36a). Ela era uma mulher conhecida pelo nome de seu pai e
de sua tribo. Ela honrava os seus antepassados, apesar de sua tribo
ter se tornado apóstata, a casa de seu pai fez o caminho inverso e
Ana seguiu esses passos. Infelizmente hoje são poucas as pessoas que
têm compromisso em honrar o seu nome e o nome de sua família. O que
mais vemos hoje são filhos desonrando os seus pais. Trazendo
tristeza e vergonha aos seus progenitores. A Bíblia é enfática a
esse respeito em relação aos filhos. Tanto o Antigo Testamento
quanto o Novo nos dá essa ordem:
“Honra
teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o
Senhor, o teu Deus, te dá” (Êx 20.12).
“Vós,
filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é
justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com
promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra”
(Ef 6.1-3).
“Vós,
filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao
Senhor” (Cl 3.20).
“Mas,
se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam primeiro a exercer
piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais;
porque isto é bom e agradável diante de Deus” (1Tm 5.4).
Ana
honrou o nome de seu pai e de sua tribo, ou seja, da sua família.
Você tem feito isso? Nós temos um nome a zelar, acima de tudo o
nome de “cristão”.
Ilustração:
Alexandre o Grande X Alexandre Soldado.
Certa
vez trouxeram diante do grande General e Imperador Grego, Alexandre,
um soldado para ser julgado. A sala de audiência estava repleta com
o alto-escalão do exército de Alexandre. Diante do rei, aquele
jovem soldado, apavorado, pele rosada, olhos claros arregalados,
aguardando o veredito, que implacavelmente era a morte.
“-
Qual é a acusação? Disse Alexandre”. - Ele desertou na hora da
batalha meu senhor, disseram-lhe os oficiais. E quando todos
aguardavam a sentença de morte, comum naqueles casos, a face do rei
mudou-se, e a ira que lhe era comum, deu lugar a uma impressão de
compaixão e misericórdia. O rei ergueu-se de seu trono e foi ao
rapaz e perguntou-lhe: “- Qual é o teu nome, meu filho?” “-
Alexandre, meu senhor!” respondeu o rapaz. Ao ouvir aquilo, a face
do rei transformou-se novamente e este voltou a perguntar, já agora
visivelmente perturbado: “- Qual é o teu nome?” O moço, que até
então estava de cabeça baixa, saltou do chão e pondo-se de pé em
sinal de continência disse: “- Alexandre, Senhor!”. Enfurecido,
Alexandre o Grande, olhando para aquele rapaz, vociferou: “-
SOLDADO, OU VOCÊ MUDA O SEU NOME OU VOCÊ MUDA A SUA CONDUTA!”.
Não
podemos dizer que pertencemos à família de Deus e andarmos na
contramão do que o Senhor quer de nós. Temos um nome a zelar. Como
nos fala Pedro em sua primeira carta:
“Que
nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou
como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como
cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte”
(1Pe 4.15,16).
2º
– Ela honrou o seu marido (Lc 2.36b). O texto
nos diz que quando era se casou ela era virgem. Que permaneceu casada
por sete anos até que ficou viúva.
Ana
se guardou para o seu marido, coisa que hoje é raro acontecer,
principalmente onde tal coisa deveria ser normal, que é nas famílias
cristãs. Tanto para as jovens como para os jovens cristãos. No
entanto, isso está cada vez mais difícil devido à pressão da
mídia (filmes, novelas, leituras); os jovens estão se casando cada
vez mais tarde (faculdade, trabalho); por falta de compromisso com
Deus e com Sua Palavra; por mau testemunho dos de dentro da igreja.
Ninguém está livre de erros, mas isso, para muitos, não é um
erro, mas algo comum. É o famoso: “O que que tem? Todo mundo faz!
Meu corpo, minhas regras!”.
O
normal em muitas igrejas é um Evangelho sem cruz – O falso
evangelho. Jesus disse que quem quisesse segui-lo deveria em primeiro
lugar: NEGAR A SI MESMO. Sem renúncia será impossível ser um
discípulo de Cristo. O evangelho que Cristo ensinou deve gerar em
primeiro lugar na vida de qualquer um a convicção, certeza, que se
não aborrecer sua vida ele jamais agradará a Deus. O que o
evangelho moderno prega? Uma entrada fácil. Se tornar um cristão
sem abrir mão dos interesses carnais, mundanos e sensuais. Se tornar
um cristão mais não se arrepender das práticas mundanas. Isso não
é evangelho.
Jesus
disse que quem quisesse segui-lo deveria também TOMAR SUA CRUZ.
Jesus deixou seu trono de glória, esvaziou-se de todo seu poder para
assumir a forma de servo tomando sua cruz: dar sua vida pela
humanidade. Se quisermos segui-lo devemos tomar o exemplo de Cristo e
assumir uma responsabilidade de morrer todos os dias como ovelha muda
ao matadouro pela causa de Cristo: Salvação dos homens. Se não há
morte, não há vida. Devemos entender a necessidade de viver para
glória de Deus levando a obediência e submissão ao evangelho todos
os dias. O evangelho moderno não prega angustia, entrega pela causa
de Cristo, antes uma multidão interesseiras, domingueiras, mundanas
e sem compromisso com as Escrituras, com a cruz de Cristo.
3
– ANA ERA UMA MULHER VIÚVA E HUMILDE (Lc 2.36,37).
Lucas
faz questão de descrever não somente que Ana era profetisa, mas
também descreve a vida dela, inclusive a sua idade. Diferentemente
de Simeão, Lucas para descrever a sua vida.
É
interessante destacarmos que os únicos em Israel que reconheceram
Cristo em seu nascimento eram pessoas humildes e simples. Com exceção
dos magos de Mateus 2.1- 12, que eram estrangeiros e gentios, ricos,
poderosos e influentes em sua própria cultura, os únicos israelitas
que compreenderam ser Jesus o Messias por ocasião do nascimento
dele, foram Maria e José, os pastores, Simeão e Ana.
Lucas
depois de dizer a sua origem, ele passa a descrever a sua vida.
1º
– Ana era uma idosa viúva. A lei judaica
mais antiga permitia que uma jovem se casasse a partir dos doze anos
de idade. Se considerarmos os 84 anos de Ana como sendo o da sua
viuvez, tendo ela se casado aos 12 anos e vivido com o marido sete,
então ela estaria viúva acerca de 65 anos! Não teve filhos, pelo
menos Lucas não diz. Nunca se casou de novo e vivia como viúva há
mais de seis décadas. Com certeza ela se voltou para Deus no seu
sofrimento e solidão, foi confortada e consolada.
A
viuvez naquela época era extremamente difícil. Ela praticamente
garantia uma vida de pobreza extrema. Por isso que, na igreja
primitiva, o apóstolo Paulo exortou as viúvas jovens a se casarem
de novo (1Tm 5.14), para que a igreja não se sobrecarregasse para
sustenta-las. Temos na Bíblia a história de Rute que era viúva e
se casou com Boás, tornando-se assim a bisavó do rei Davi.
É
bem provável que Ana vivia de doações ou tinha o seu sustento a
partir do que restou da herança da família. De qualquer maneira,
ela deve ter tido uma vida bem austera, pura e discreta. Ana não se
casou novamente, mas passou a dedicar a sua vida à obra de Deus. Não
deve ter sido fácil para ela, mas ela confiou no cuidado de Deus.
2º
– Ana era assídua no templo. “Esta não
deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações”.
Ana é uma das pessoas mais consagradas que encontramos nas páginas
da Bíblia. Segundo MacArthur, “Não nos vem à mente ninguém
mais que tivesse jejuado e orado fielmente por mais de sessenta
anos”.
Em
todo o tempo devemos depender do Senhor e do Seu cuidado. Ana é um
exemplo de que podemos estar passando por grandes lutas, mas o Senhor
nos sustenta até o fim. Ana tomou a decisão de servir a Deus e não
abriu mão disso. O sofrimento que a vida nos oferece não é motivo
para nos afastarmos de Deus, mas deveria ser a causa de nos
aproximarmos ainda mais dele.
Creio
que o conforto de sua alma vinha das promessas de Deus através de
Sua Palavra.
Como
nos fala o Salmo 46: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro
bem presente na angústia. Portanto não temeremos, ainda que a terra
se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os
gentios; serei exaltado sobre a terra. O Senhor dos Exércitos está
conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio” (Sl 46.1,2,10,11).
3º
– Ana era uma testemunha fiel. “E, chegando
naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a
todos os que esperavam a redenção de Jerusalém”. “E, chegando
naquela hora...”. Em quê hora? Justamente na hora que Simeão
tomou o menino Jesus em seus braços (Lc 2.28-32) e proferiu a bênção
profética de Lucas 2.34,35. “... dava graças a Deus e falava a
respeito do menino a todos...”. Os verbos “dar” e “falar”
indicam ação contínua. Isso significa que Ana ao mesmo tempo
agradecia a Deus pelo Messias e falava a todos quantos esperavam a
redenção de
Jerusalém,
ou seja, a “consolação de Israel”, sua libertação do pecado
por intermédio do Redentor. Essa foi a mensagem de Ana até o fim de
sua vida. Existiam muitos religiosos em Israel, mas Deus escolheu Ana
para ser portadora das boas novas de Salvação. Ana foi separada por
Deus, porque amava e buscava a Sua presença.
A
profetisa Ana é uma dessas mulheres fascinantes, que a vida nos
reserva, pouco se fala dela, somente três versículos bíblicos, mas
é o suficiente para descrever um pouco da vida, do caráter e das
suas qualidades. Ana nos mostra que no templo podemos derramar nossos
corações diante daquele que conhece as nossas necessidades e as
nossas aflições, e os nossos anseios e desejos.
No
Templo Ana alimentava seu espírito e sua alma era satisfeita. “Tu
me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de
alegria, na tua destra delícias perpetuamente” Sl 16.11.
CONCLUSÃO
Com
Ana aprendemos que somente os que esperam com fé e se consagram ao
Senhor são os que conseguem ter revelações profundas da parte de
Deus.
Que
a vida e as qualidades de Ana te inspirem a devotar tua vida na
presença de Deus em louvor e adoração diária. A vida de Ana nos
faz ver a importância da dedicação de nossa vida ao Senhor mesmo
vivendo situações tão difíceis. Como deve ter sido difícil para
ela tão jovem perder seu marido, mas mesmo passando por esta
situação, ela não permitiu que seu amor e dedicação a Deus
acabasse a sua fé, pelo contrário, ela continuou servindo a Deus.
Uma
vida de dedicação total a Deus é o que precisamos ter, amarmos a
Deus acima de qualquer situação. Uma mulher que ousa viver de tal
forma, com certeza irá presenciar coisas tremendas acontecer em sua
vida, podemos ter a certeza que todas as promessas nos alcançarão,
não porque vivemos para ver somente as promessas, mas porque vivemos
para o Deus que cumpre suas promessas em nossa vida.
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2 –
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