sábado, 27 de março de 2021

UMA FÉ EXTRAORDINÁRIA - A cura do servo de um centurião

Por Pr. Silas Figueira 

Texto base: Lucas 7.1-10

INTRODUÇÃO

Depois que Jesus conclui o seu sermão, Ele, juntamente com seus discípulos, desce do monte e entra na cidade de Cafarnaum. Chegando na cidade, Jesus foi abordado por alguns anciãos dos judeus, que lhe rogaram para que Ele curasse um servo de um centurião romano, este centurião havia edificado uma sinagoga – os centuriões romanos eram tipicamente pessoas com recursos econômicos, e o uso de seus recursos para munera – o serviço público e projetos cívicos – desempenhavam um papel importante na designação e promoção deles para as fileiras superiores da vida militar e política romana. O patrocínio da sinagoga judaica em Cafarnaum por um centurião se ajusta a essa expectativa [1].

D. A. Carson diz que os centuriões eram a espinha dorsal militar de todo o império, mantendo a disciplina e executando ordens [2]. A história mostra que este homem era humanitário, rico e piedoso. Mateus nos diz que o servo dele era paralítico, [e violentamente atormentado] (Mt 8.6). Lucas não diz qual era a doença, mas torna claro que era séria. O servo estava quase à morte. O centurião estava preocupado, porque o servo era muito estimado – “honrado” [3].     

Este centurião ouve falar a respeito de Jesus e envia-lhe alguns líderes religiosos dos judeus, pedindo que fosse curar o seu servo. Estes anciãos eram os magistrados no local, ou os anciãos da sinagoga que o centurião tinha construído (Lc 7.5). O centurião enviou estes, provavelmente, porque ele estava com medo de ir ao próprio Cristo, pois não sendo judeu, ele temia que o Senhor se recusaria a entrar em sua casa (At 10.28).

Quais as lições que podemos tirar desse texto?

1 – O CONTEXTO HISTÓRICO ENTRE JUDEUS E GENTIOS.

Entendendo esse texto dentro do contexto histórico:

A atitude do mundo gentio diante dos judeus, muito ativos também na vida comercial, não era de forma alguma amistosa. Os poetas romanos Horácio, Ovídio e Juvenal transformaram os judeus no alvo de seu escárnio feroz. Era na proibição de comer carne de porco e na celebração do sábado que eles descarregavam seus chistes. Os judeus seriam os mais ignorantes dos bárbaros, que nunca haviam feito uma invenção útil. Moisés teria sido o maior charlatão. Também é conhecida a palavra do imperador Augusto: “Prefiro ser o porco do Herodes que seu filho”. O sentido é que Herodes assassinava seus filhos, mas se abstinha da carne de porco. A história do povo judeu é cheia de toda sorte de perseguições e de chacinas em massa. O esboço da história judaica, que Tácito incluiu em suas Histórias, respira o pleno desprezo do romano educado contra este mais desprezível de todos os povos escravizados, que odeia os deuses e as pessoas, entregando-se a uma superstição absurda e suja.

Inversamente, como os judeus consideravam os gentios? Os gentios eram chamados de cachorros. Ficavam no mesmo nível, para os judeus: pecadores, prostitutas, traidores da pátria, criminosos e gentios. Com infinito desprezo olhavam para o paganismo absurdo e sujo. Os rabinos exigiam que as pessoas aborrecessem os gentios. Enganá-los sob perjúrio também era permitido. Os gentios são inimigos de Deus, Israel é amigo de Deus. A um gentio não se deve indicar um caminho. Era expressamente permitido dizer palavrões contra um ídolo na presença de gentios. Era proibido hospedar animais judeus numa estalagem gentílica. A judia não podia prestar ajuda no parto de uma gentia etc. Poderíamos trazer milhares de exemplos como esses. Jamais houve um ódio tão fanático entre dois povos como entre os judeus e os gentios de então! [4].

Quando sabemos dessa animosidade que havia entre judeus e gentios esse texto nos chama a atenção, pois vemos aqui que entre esse centurião romano e esses anciãos judeus esta barreira havia sido quebrada. Como lemos: “E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo. E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto, porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga” (Lc 7.3-5).

Essa história não está incluída aqui por acaso. Essa história está dando ênfase ao que o Senhor havia falado no seu sermão sobre amar aos inimigos (Lc 6.27-36), e Lucas a registra para ratificar o ensino de Jesus. Os anciãos vão até Jesus com esse pedido e Jesus os acompanha sem questionar.  

Muitas vezes iremos passar por certas situações difíceis para pormos em evidência a nossa fé e os ensinos de Jesus. O Evangelho deve ser praticado, pois se não for assim não é Evangelho, é só mais uma religião.

ESSE TEXTO NOS MOSTRA A QUEBRA DO PRECONCEITO.

Não vi e não gosteiPreconceito é o ato de julgar algo ou alguém antes de conhecer o objeto de juízo. O preconceito acontece das mais variadas formas e pelos mais variados motivos: pode ter origem na cor da pele, na religião, no país ou cidade de origem, na aparência física, no gênero, na sexualidade etc. Qualquer forma de preconceito nas relações humanas é prejudicial para o desenvolvimento de uma sociedade justa, democrática e igualitária e, principalmente, dentro do cristianismo.

Deus não faz acepção de pessoas – Lucas, mais do que qualquer outro evangelista, destaca o aspecto universal da salvação e deixa claro que Jesus veio não apenas para trazer salvação aos judeus, mas, de igual modo, aos gentios [5]. Quando lemos João 3.16 vemos isso de forma muito clara. Principalmente porque dentro do contexto dessa narrativa Jesus está falando com Nicodemos, um fariseu; homens esses, extremamente preconceituosos.

Para um escritor que se interessa pelos gentios, esta é uma história significante. Não se diz no relato de Lucas que o oficial gentio viu a Jesus mas, sim, abordou-O através de intermediários judeus, e foi recomendado por causa da sua fé. Este era um encorajamento para os membros das igrejas gentias que não tinham visto Jesus, mas que receberam o evangelho através de mensageiros judeus [6].

2 – PRATICANDO A RECIPROCIDADE E A EMPATIA (Lc 7.2-5).

Reciprocidade – qualidade ou caráter de recíproco; correspondência mútua; recíproca, reciprocação. Empatia – O conceito de empatia é, em suma, a capacidade de se identificar com outra pessoa a fim de compreender o que ela pensa e sente; trata-se de compreensão emocional.

Esse centurião não permitiu que as demandas de seu trabalho endurecessem seu coração. Ele era amigo do povo a quem dominava, e amava o servo que estava a seu serviço [7]. Assim como o centurião era amigo da nação judaica, os anciãos eram amigos do centurião. Era um amor recíproco, por isso que os anciãos estavam sendo empáticos com o centurião.

O texto nos diz que o centurião havia ouvido falar da fama de Jesus e recorre aos anciãos para pedirem a Jesus para ir a sua casa para curar o seu servo que estava as portas da morte.

Vemos aqui a necessidade que todos nós temos, a de intercessores. Observamos nesse texto esse assunto tão importante:

1º - O centurião intercede por seu servo (Lc 7.3). A palavra grega doulos, traduzida por “servo”, significa escravo, aquele que foi comprado por um preço, pertence a seu senhor e está completamente à sua disposição. O amor do centurião para com seu escravo era algo incomum na visão típica no mundo greco-romano. Aristóteles descreveu um escravo como uma ferramenta de bem-estar. O jurista Gaio notou que foi universalmente aceito que mestres possuíam o poder de vida e morte sobre seus escravos. O escritor romano Varro insistiu que a única diferença entre um escravo, um animal, e um carrinho era a de que o escravo falava. Os escravos eram muitas vezes abusados sexualmente, meninos, em particular, uma vez que a pedofilia não era algo incomum naquela época.

Um escravo não tinha vontade própria nem liberdade para fazer o que lhe agradava. Um escravo vivia para agradar ao seu senhor e obedecer-lhe as ordens. Como vimos, no mundo greco-romano os escravos não tinham nem voz e nem vez, no entanto, esse centurião tratava o seu servo com amor e o tinha em alta estima (Lc 7.2).

Veja o que a Bíblia nos fala a respeito de patrões e empregados cristãos – leia-se: escravos.

“Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis. Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas. Vós, senhores, fazei o que for de justiça e equidade a vossos servos, sabendo que também tendes um Senhor nos céus” (Cl 3.22-25; 4.1).

O cristianismo é a quebra de paradigmas. Ser cristão é andar na contra mão da cultura. Ser cristão é a fé em ação. É viver os ensinos do Mestre e sermos suas testemunhas.

2º - Os anciãos intercedem pelo centurião. Como falamos anteriormente, judeus e gentios não tinham um bom relacionamento, no entanto, foram os anciãos judeus que foram até Jesus interceder por esse gentio romano. Pois diziam que ele era uma pessoa digna da misericórdia do Senhor, que amava os judeus e que lhes havia edificado uma sinagoga. O amor desse centurião era testificado por todos.

Uma lição para todos nós – Quantas pessoas não reconhecem o bem que outras pessoas fazem. Simplesmente não são gratas. Recebem os benefícios dos outros, mas não se importam em retribuir o bem recebido. A regra áurea se encontra aqui nesse texto através dos anciãos (Lc 6.31).

Vivemos num mundo de descartáveis, que vai desde objetos a pessoas. Essa questão do descartável está tão séria que até os relacionamentos estão descartáveis. Vivemos hoje o namoro descartável, casamento descartável, amizades descartáveis. O relacionamento interpessoal virou algo descartável. No entanto, para este centurião o seu servo, apesar de estar às portas da morte, não era uma pessoa descartável. Era alguém que merecia, de sua parte, a intercessão a quem poderia restaurar-lhe a saúde.   

3 – UM HOMEM HUMILDE E DE GRANDE FÉ (Lc 7.6-10).

Jesus ao ouvir o relato dos anciãos os acompanha até a residência do centurião.

Se há algo que nos surpreende nesse texto não é só a bondade do centurião em relação a nação judaica e ao seu servo enfermo, mas também a humildade e a fé que ele demonstra. Pessoas como este homem é raro encontrarmos. Uma pessoa que tinha autoridade, mas que reconhece as suas limitações. Isso é algo digno de nossa admiração.

1º - A humildade do centurião (Lc 7.6,7a). Observe que no verso 4 os anciãos dizem para Jesus que este homem era digno de que lhe concedas isto”. No entanto, quando Jesus está se aproximando de sua casa ele envia uns amigos para dizer ao Senhor: “Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado. E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo.

Um homem humilde não promove sua própria dignidade nem ostenta o bottom de suas virtudes. A grandeza da humildade não está em sua ostentação, mas no reconhecimento de sua insignificância [8].

O que nos impressiona não é apenas o grande amor, mas também a grande humildade desse homem. Imagine um oficial romano dizer a um pobre rabino judeu que não é digno de tê-lo em sua casa! Os romanos não eram conhecidos por demonstrar humildade, especialmente diante de seus súditos judeus [9].

[O centurião] não tinha conhecido Jesus pessoalmente, mas sabia suficiente acerca dEle para Lhe dar um lugar de alta estima. É provável que também reconhecesse que um judeu religioso poderia ter escrúpulos quanto ao entrar na casa de um gentio [10]. Os judeus não podiam entrar na casa de um gentio, porquanto consideravam tais casas cerimonialmente poluídas e o centurião sabia a respeito dessa tradição, por isso, com humildade, pede para que o Senhor não se “contaminasse” em sua casa.

Que diferença do que temos visto hoje em muitas igrejas. Hoje tem sido muito comum as palavras de ordem: “Eu declaro, eu determino, eu tomo posse, eu profetizo”. Como se nós tivéssemos poder e autoridade sobre Deus e suas bênçãos. Tais pessoas que agem assim deveriam olhar para esse centurião e aprender com ele essa lição de humildade.

Como disse William Hendriksen: “É evidente que esse homem está cheio de um senso de indignidade pessoal. Ele está profundamente convicto de sua própria insignificância em comparação com Jesus” [11].

2º - Uma grande fé (Lc 7.7b,8). O centurião era uma autoridade sobre os soldados de sua centúria e sobre os servos de sua casa, e ele também estava debaixo de autoridade. Ele dava ordens, e suas ordens precisavam ser cumpridas. Em vez de ter Jesus entrando em sua casa, o centurião propôs que Ele dissesse uma palavra e seu servo iria ser curado.

Por estar sob a autoridade do imperador, o centurião, ao falar, falava com a autoridade do imperador, por isso, suas ordens eram obedecidas. O soldado que desobedecesse a suas ordens não estaria desobedecendo apenas a um centurião, mas ao imperador, à própria Roma, com toda sua majestade e poder imperiais. O centurião aplicou esse entendimento de si mesmo a Jesus. Exatamente por Jesus estar sob a autoridade de Deus, ele estava investido da autoridade de Deus de forma que quando Jesus falava, Deus falava. Desafiar a Jesus, era desafiar a Deus; por isso, a palavra de Jesus deve estar investida da autoridade de Deus para poder curar o doente. Essa analogia, embora não seja perfeita, revela uma fé impressionante que reconhece que Jesus não precisava de ritual, de mágica nem de nenhuma outra ajuda; sua autoridade era a autoridade de Deus, e sua palavra era eficaz porque era a palavra de Deus [12].

Ele demonstra uma fé simples, mas vigorosa, uma fé que não exige sinal, que não precisa de provas. O centurião não precisa ver para crer como Tomé. Ele crê para ver. Ele sabe que Jesus pode curar à distância e que uma ordem de Jesus e a realidade são a mesma coisa [13].

Qual a fé que você tem demonstrado diante da crise? Uma fé vacilante ou uma fé sólida, crendo que para Deus não há impossível?

4 – JESUS ELOGIA A FÉ DESTE HOMEM (Lc 7.9,10).

O Senhor ficou surpreso! Os evangelhos informam somente duas ocasiões em que o Senhor se admirou: com a grande fé desse centurião e com a incredulidade dos cidadãos em Nazaré (Mc 6.6).

Ouvindo as palavras do centurião, Jesus virou-se e disse à multidão que o seguia: “Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé”. Por um lado, a declaração do Senhor afirmando a grande fé do centurião, mas por outro lado, a triste realidade que nem mesmo em Israel o Senhor viu tamanha fé. O povo da promessa demonstrava mais incredulidade do que fé. Isso foi uma grave acusação ao povo escolhido de Deus.

A acusação era tão veemente que em Mateus 8.11,12 o Senhor diz: “Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus; e os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes”.

Jesus desejava uma fé que não buscasse o Senhor por causa dos sinais e prodígios. Ainda que diversos outros aspectos no oficial gentio fossem dignos de elogio, como por exemplo o amável cuidado com seu escravo, o seu amor por Israel, a modéstia incomum para um romano e a comedida reserva, Jesus elogia, antes de tudo, única e exclusivamente sua grande fé.

Um homem gentio, representante do poderio militar romano, confia sem problemas que Ele, o Redentor, sem sequer entrar na casa ou impor a mão, apenas com uma palavra, é capaz de afastar a enfermidade também à distância. Em Israel, onde essa confiança na verdade deveria ser procurada e encontrada, ela não existe.

A história termina com a informação de que os emissários, ao retornar para a casa do gentio, encontraram o servo com a saúde recuperada. Jesus não veio para os gentios, mas, apesar disso, trouxe-lhes a salvação, precisamente em virtude de sua fé na palavra dele [14].

Devemos olhar para este centurião e observar a sua fé. Este homem crê na autoridade de Jesus sem ver sinais e prodígios. Jesus criticou duramente os judeus, pois, apesar de ser o povo da promessa, só criam nele se visse sinais (Mt 16.1-4).

CONCLUSÃO

Em meio a tantas crises que temos enfrentado, devemos entender o quanto é importante a intercessão de uns para com os outros. O centurião intercede pelo seu servo, os anciãos pelo centurião e, pela misericórdia e graça, o Senhor os acompanha e manifesta o seu poder de cura sobre o jovem enfermo.

A nossa fé deve estar firmada em Cristo e não nos homens. Não na nossa capacidade humana, entendendo que ela é limitada e que se o Senhor não agir nada podemos fazer. Por mais que façamos.

Esse texto nos ensina a deixamos de lado o preconceito, a sermos empáticos e intercessores, a sermos humildes e depositarmos a nossa fé em Cristo Jesus.

Pense nisso!

Bibliografia:

1 – Edwards, James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Santo Amaro, SP, 2019, p. 281.

2 – Carson, D. A. O comentário de Mateus, Ed. Shedd, Santo Amaro, São Paulo, SP, 2011, p. 243.

3 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 129.

4 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Mateus, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 85.

5 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 198.

6 – Morris, L. Leon. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 128.

7 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 198.

8 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 200.

9 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, 2012, p. 250.p. 252.

10 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 130.

11 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 1, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 506.

12 – Carson, D. A. O comentário de Mateus, Ed. Shedd, Santo Amaro, São Paulo, SP, 2011, p. 244.

13 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 201.

14 – Rienecker Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 111.

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