domingo, 7 de março de 2021

O PERIGO DE JULGAR - Lucas 6.37-45

Por Pr. Silas Figueira

Texto base: Lucas 6.37-45

INTRODUÇÃO 

Quando se fala em julgar, qual é a primeira frase de que você lembra? Provavelmente, seja esta “não julgue para não ser julgado”. Essa frase é uma verdade bíblica, porém as pessoas aprenderam o significado dessa passagem de forma errada e repetem isso religiosamente para justificar suas atitudes erradas de forma que ninguém possa corrigi-las. O mau hábito das pessoas em relação à Palavra de Deus é ler versículos e analisa-los individualmente ou fora de contexto, sendo que devemos analisar a Bíblia em sua totalidade. Texto fora de contexto é pretexto para heresia, já afirmou alguém.

Devemos aprender a fazer uma interpretação profunda do texto bíblico (exegese) para não cometermos esse erro, no entanto muitas pessoas inserem ao texto sagrado o que ele não diz (fazem uma eisegese). Com a eisegese a Bíblia vira um balaio de gatos onde se lê e se interpreta o texto sagrado ao seu bel prazer, pois se coloca no texto o que ele não diz.   

Vejamos quais lições esse texto tem a nos ensinar:

1 – A DUALIDADE DA ÉTICA CRISTÃ (Lc 6.37).

Jesus fechou esta seção do seu sermão, dando quatro ordens, duas negativas e duas positivas que, se obedecidas, levará ao objetivo final de amar os outros com amor do Pai. E esse dualismo deve ser observado, pois, nas palavras de Jesus, haverá consequências em tais ações.  

Se somos severos em nossos julgamentos doutras pessoas, geralmente descobrimos que elas nos pagam na mesma moeda. O homem que julga aos outros convida o julgamento, não só dos homens, mas de Deus contra ele mesmo.

Podemos destacar três verdades aqui:

1º - Jesus dá a entender que a comunidade cristã não seria perfeita. Ele pressupõe que haverá contravenções e estas darão lugar a tensões, a problemas de relacionamento. Jesus deixa claro que a comunidade cristã enfrentaria problemas, mas que deveria aprender a lidar com eles [1]. O crescimento espiritual vem com as crises e a forma como as enfrentamos nos mostra se estamos atingindo maturidade ou não. Vemos isso se tornando realidade em Atos 6 quando as viúvas helenistas estavam sendo desprezadas, enquanto que as hebreias estavam sendo favorecidas. Devido a isso, os apóstolos, juntamente com a igreja, constituem sete homens de boa reputação e cheios do Espírito Santo para coordenar essa distribuição. O que antes estava sendo um problema teve o acerto através da sábia decisão dos apóstolos.  

2º - O dualismo das nossas ações (Lc 6.37). Se julgarmos os outros, seremos julgados; se perdoarmos, seremos perdoados, mas se condenarmos, seremos condenados (ver Mt 18.21-35). Não se trata apenas do julgamento eterno, mas da maneira de ser tratados nesta vida. Se dedicarmos a vida a dar, Deus providenciará para que recebamos; mas se dedicarmos a vida apenas a receber, Deus providenciará para que percamos. Esse princípio não se aplica apenas à contribuição, mas também à nossa dedicação a outros no ministério [2].

É o homem com atitude de perdão que é perdoado. Não se trata da salvação pelo mérito: pelo contrário, o verdadeiro discípulo não é rápido para julgar. Quando Deus aceita um homem, a graça de Deus o transforma. Um espírito de perdão é evidência de que o homem já foi perdoado [3]. A graça que eu recebo de Deus deve ser a graça que devo compartilhar com os outros.

3º - Jesus nos lembra que colhemos o que semeamos, na proporção que semearmos (Lc 6.38). Quem pratica a misericórdia experimentará a mesma medida de misericórdia divina. Ao misericordioso será concedida uma “boa medida, recalcada, sacudida, transbordante”, de modo que não reste espaço oco na vasilha. A dádiva concedida por Deus é tão abundante que será lançada no bolso da túnica. O bolso da túnica ou do colo é a sacola afixada na roupa oriental (em algumas passagens do AT – Is 65.6; Jr 32.18; Sl 79.12 – esta expressão é empregada em relação à retribuição punitiva de Deus). Da mesmo forma como os discípulos do Senhor se relacionam com os semelhantes, assim Deus também agirá com eles [4]. Aqui vemos sendo aplicado a lei da semeadura (Gl 6.6.7). E Deus não faz acepção de pessoas (Cl 3.25).

2 – NEM TODO JULGAMENTO É PROIBIDO (Lc 6.37a).

A proibição de julgar os outros não se refere a todos os tipos de julgamento. Há uma diferença essencial entre um juízo ofensivo e pessoal, e uma avaliação objetiva. Quando pais avaliam filhos, educadores avaliam os jovens que lhe são confiados, superiores analisam seus subordinados e vice-versa, alunos avaliam seus professores, juízes julgam os réus, isso é algo necessário. Mas essa apreciação precisa acontecer com veracidade e pureza [5]. Sem imparcialidades.

1º - Jesus não proíbe todo tipo de julgamento. A afirmação de Jesus: “Não julguem”, não significa ser cego para as injustiças praticadas pelas pessoas. Não julgar tampouco significa abster-se de formar qualquer juízo sobre a conduta do ser humano. É tarefa de cada seguidor de Cristo, bem como dever incessante da comunidade de Jesus, “examinar, vigiar e precaver-se” de tudo o que não é correto perante Deus. João Batista agiu certo ao denunciar: “Não é correto, Herodes Antipas, que cometas adultério” (cf. Mt 14.4). O próprio Jesus, tantas e tantas vezes, julgou severamente os hipócritas. Também pregar com seriedade, a conversão, e condenar durissimamente o pecado, não é “julgar” [6]. Sem um criterioso julgamento nós não poderemos identificar os falsos profetas (Mt 7.15-20).

2º - Jesus também não nos proíbe de ajudar o nosso irmão a se desvencilhar de seus pecados (Lc 6.42). Devemos, dentro do possível, avisar o nosso irmão de seus erros e ajuda-los a se libertar de seus pecados, mas isso deve ser feito com brandura e amor. E não podemos nos esquecer que nós também somos pecadores e que dependemos da graça de Deus sobre nós todos os dias. Veja o que Paulo nos fala em Gálatas 6.1:

“Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado”.

“Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado” (NVI).

3 - O JULGAMENTO QUE JESUS PROÍBE ((Lc 6.37a,41,42).

O que a Bíblia tem a nos ensinar sobre julgar? O que afinal Jesus proíbe?

1º - Jesus proíbe o julgamento hipócrita (Lc 6.37a, 41,42). Agora Jesus conta a sua pequena e famosa parábola sobre o “corpo estranho” nos olhos das pessoas, partículas de pó de um lado e traves ou toras de outro. Jesus denuncia a nossa hipocrisia em relação aos outros, isto é, interferindo em seus pecadilhos, enquanto deixamos de resolver as nossas próprias faltas mais sérias.

O argueirokarphos pode ser qualquer pedacinho de matéria estranha. Não um grão de pó, mas um pedaço de madeira seca ou palhiço, lasca, uma partícula muito pequena que irrita. A travedokos é um cepo no qual se apoiam as tábuas da casa (segundo os papiros), travessa, viga, barrote, prancha; uma estaca que se ressalta grotescamente do olho. É possível que Jesus estivesse citando um provérbio semelhante a “quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado dos outros”. Tholuck cita um provérbio árabe: “Como tu vês a lasca no olho do teu irmão, e não vês a viga-mestra no teu olho?” [7].

Temos uma tendência fatal de exagerar as faltas dos outros e diminuir a gravidade das nossas. Achamos impossível, quando nos comparamos com os outros, permanecer estritamente objetivos e imparciais. Pelo contrário, temos uma visão rósea de nós mesmos e uma deformada dos outros [8].

Costumamos ver nossa própria injustiça com lente de redução, enquanto a do outro com lente de aumento. Gostamos de falsificar a nosso favor a avaliação de nós mesmos. A avaliação do outro falsificamos frequentemente em sua desvantagem. É condenável ver o mal do outro sempre agudo e grande, combatendo-o, e não ser primeiro irredutivelmente duro e severo com a própria pecaminosidade [9].

Foi isso que o apóstolo Paulo quis dizer em 1Co 9.26,27: “Portanto, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem apenas soca o ar. Mas esmurro o meu próprio corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de haver pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado”.

2º - Jesus proíbe o cristão de ser um crítico (Lc 6.37a). O crítico que julga os outros é um descobridor de erros, num processo negativo e destrutivo para com as outras pessoas, e adora viver à procura de falhas nos outros. Imagina as piores intenções nas pessoas, joga água fria nos seus planos e é inexorável quanto aos erros delas [10]. Temos um exemplo disso quando os fariseus e os mestres da lei levaram até Jesus uma mulher pega em adultério. No entanto, ninguém pode condená-la, pois a consciência de cada um os condenava também (Jo 8.1-11). Jesus disse para eles: “Aquele que não tiver pecado que atire a primeira pedra”. Na versão ACF diz: “Quando ouviram isto, redarguidos (acusados) da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio”.

O crítico, geralmente, adota uma postura agressiva: medem a espiritualidade das pessoas por meio de suas obras, não raro chegando ao ponto de criar uma escala espiritual dos crentes, aonde uns são santos e consagrados, e outros são mundanos e depravados. Os mais exagerados chegam até mesmo ao ponto de declarar que algumas pessoas são salvas, e outras não.

3º - Jesus proíbe o cristão de assumir o papel de juiz. Censurar é assumir o papel de juiz, reivindicando assim a competência e a autoridade de fazer um julgamento de seu próximo. Mas, se eu o fizer, estarei colocando a mim e aos meus companheiros numa posição errada. Pois desde quando são eles meus servos, subordinados a mim? E desde quando sou eu seu senhor e juiz?

Paulo também aplicou a mesma verdade a si mesmo quando se encontrou rodeado de difamadores hostis: “Pois quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as cousas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações” (1Co 4.4,5). Condenar é atrever-se a agir como se fosse o dia do juízo, usurpando a prerrogativa do divino Juiz; na verdade, é “brincar de Deus” [11].

Como Paulo escreveu aos Romanos, aplicando a verdade de Mateus 7.1 à sua situação: “Quem és tu que julgas o servo alheio? para o seu próprio senhor está de pé ou cai” (Rm 14.4). Quem julga, será julgado. Quem se assenta na cadeira do juiz, assentar-se-á no banco dos réus. A seta que você lança contra o outro volta-se contra você [12].

4 – O PERIGO DE SEGUIR GUIAS CEGOS (Lc 6.39,40).

O tema do sermão de Jesus é o verdadeiro discipulado. Nos versículos 20-26 (As bem-aventuranças) Jesus definiu os discípulos como pessoas arrependidas, sobrecarregadas com o seu pecado e desesperadas pala justiça que só Deus pode dar. Os verdadeiros discípulos também são marcados por amor (vv. 27-36), mesmo para aqueles que os odeiam e os perseguem. O verdadeiro discipulado é sinônimo de submissão ao senhorio de Cristo. Uma vez seguindo a Jesus como Senhor, significa evitar falsos líderes espirituais. O Senhor descreveu pela primeira vez o caráter desses enganadores. Ele, então, desafiou seus ouvintes para tomar a decisão mais importante de suas vidas, entre a verdade salvadora de Deus e as mentiras de Satanás condenatórias; entre submeter-se a Jesus, ou ser guiados por falsos mestres.

Quais são as características dos falsos mestres?

1º - Os falsos mestres são cegos (Lc 6.39). No evangelho de Mateus, a parábola dos cegos condutores volta-se diversas vezes contra os fariseus ou os líderes do povo (cf. Mt 15.14; 23.16,24; cf. Rm 2.19). Cegas são as pessoas conduzidas, cegos são também seus condutores. Líderes e liderados inevitavelmente cairão no barranco. Lucas traz essa palavra avivada pela forma de pergunta, e sem relação [direta] com os fariseus. Por meio dessa parábola Jesus interpela seus discípulos, chamados para serem os futuros dirigentes de sua igreja. Contudo, para não causarem dano à sua igreja, o Senhor pastoralmente aplica sua palavra, originalmente voltada contra os fariseus, também aos seus [13].

O cristão não pode ter esperança de servir como guia para outras pessoas a não ser que ele mesmo veja claramente para onde está indo. Se lhe faltar amor, não enxerga mesmo. Se alguém pessoalmente não conhecer o caminho da salvação, somente poderá guiar os outros a desgraça [14].

Entenda, esse texto está inserido dentro do contexto de como deve proceder os discípulos de Cristo. Observe o que o Senhor nos fala nos versos anteriores (Lc 6.20-36). Jesus está falando de maturidade espiritual que o discípulo precisa alcançar. Começa com as bem-aventuranças, passa pelo amor aos inimigos e desemboca em sem guia de cegos. Isso se é maturidade espiritual. É crescimento na fé. É o Evangelho na prática. É tomar a cruz e seguir a Cristo como Ele deseja.

Os falsos mestres não são assim, pelo contrário, são cegos e levam os seus discípulos para o buraco que eles mesmos estão caindo.

2º - Os falsos mestres são limitados (Lc 6.40). Esses falsos mestres são limitados (cegos) pois não procedem de Deus e nem sabem o caminho para Deus, por isso, eles não podem trazer as pessoas para Cristo.

Com ternura e amor o Mestre então lhes assegura que, embora seus discípulos nunca pudessem superá-lo ou excedê-lo, uma plena preparação sob sua direção fará com que eles, se a recebessem, seriam como seu Mestre, ou seja, como ele, não em grau de conhecimento ou sabedoria, mas em que refletiriam de forma verdadeira sua imagem aos olhos do mundo, de modo que o povo instruído por eles começaria a dizer: “Podemos notar que esses homens estiveram com Jesus” (veja At 4.13) [15].

- Os falsos mestres são hipócritas (Lc 6.41,42). Além de ser espiritualmente cegos e ignorantes da verdade divina, os falsos mestres não tem integridade; eles são hipócritas. Eles presumem que são capazes de fornecer aos outros respostas às suas questões espirituais, mas são nulas da verdade, mesmo para si. São cegos e guias de cegos, no entanto, acham que podem tirar dos olhos dos outros pequenos ciscos enquanto não veem a trave em seus próprios olhos.

O Senhor denunciou repetidamente os líderes religiosos judeus como os hipócritas, que “por fora realmente parecem justos aos homens, mas por dentro... estais cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.28; Lc 12.1, 56, 13.15). Apenas confessando e arrependendo-se de seu próprio pecado de farisaísmo seriam capazes de ver claramente os pecados dos outros.

4º - Os falsos mestres são maus (Lc 6.43-45). Sob a fachada hipócrita dos falsos mestres reside o mal mortal, eles produzem fruto venenoso. O fruto que eles produzem não é o fruto do Espírito.  

O fruto que uma árvore produz é um indicador infalível de saúde daquela árvore. Assim, não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Boas árvores não produzem mau fruto comestível, nem árvores más produzem bom fruto comestível. As plantas produzem frutos de acordo com a sua natureza, portanto, não se colhem figos de espinheiros, nem colhem uvas de um arbusto.

A aplicação da parábola é clara. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; e o homem mau, do mau tesouro tira o que é mau. Assim como as árvores produzem frutos de acordo com a sua natureza, assim também as pessoas.

CONCLUSÃO

Jesus deixou bem claro que não devemos julgar sem discernimento. Que devemos ajudar o nosso irmão em pecado, mas reconhecendo que primeiro eu devo olhar para o meu pecado e me consertar, pedindo perdão a Deus e sendo livre do meu mal.

Jesus também nos alertou que devemos ser guias de cegos, mas para isso nós devemos enxergar bem o caminho que temos andado. Para isso eu devo ser um discípulo que põe em prática os Seus ensinamentos.

E por fim Ele nos alerta para tomarmos cuidado com os falsos mestres, pois tais pessoas são cegas, hipócritas e produzem veneno. Tais pessoas devemos observar e julgar com sabedoria. Julgar sem ser crítico ao extremo e nem ser um juiz, pois quem conhece o coração do homem é o Senhor. Mas pelos frutos conhecemos a árvore. Isso é julgar com sabedoria!

Pense nisso!

Bibliografia

1 – Stott, John R. A Mensagem do Sermão do Monte, Ed. ABU, São Paulo, SP, 1986, p. 183.

2 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2012, p. 250.

3 – Morris, L. Leon. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 124.

4 – Rienecker Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 107.

5 – Rienecker Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 106.

6 – Rienecker Fritz. O Evangelho de Mateus, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 72.

7 – Robertson. A. T. Comentário de Mateus e Marcos, à luz do Novo Testamento Grego, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2011, p. 91.

8 – 1 – Stott, John R. A Mensagem do Sermão do Monte, Ed. ABU, São Paulo, SP, 1986, p. 186,187.

9 – Rienecker Fritz. O Evangelho de Mateus, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 73.

10 – Stott, John R. A Mensagem do Sermão do Monte, Ed. ABU, São Paulo, SP, 1986, p. 185.

11 – Stott, John R. A Mensagem do Sermão do Monte, Ed. ABU, São Paulo, SP, 1986, p. 185.

12 – Lopes, Hernandes Dias. Mateus, Jesus, o Rei dos reis, Editora Hagnos, São Paulo, 2019, p. 236.

13 – Rienecker Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 107.

14 – Morris, L. Leon. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 127.

15 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 1, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 488.

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