Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Lucas 6.37-45
INTRODUÇÃO
Quando se fala em
julgar, qual é a primeira frase de que você lembra? Provavelmente, seja esta “não julgue para não ser julgado”. Essa
frase é uma verdade bíblica, porém as pessoas aprenderam o significado dessa
passagem de forma errada e repetem isso religiosamente para justificar suas
atitudes erradas de forma que ninguém possa corrigi-las. O mau hábito das
pessoas em relação à Palavra de Deus é ler versículos e analisa-los
individualmente ou fora de contexto, sendo que devemos analisar a Bíblia em sua
totalidade. Texto fora de contexto é pretexto para heresia, já afirmou alguém.
Devemos aprender a
fazer uma interpretação profunda do texto bíblico (exegese) para não cometermos esse erro, no entanto muitas pessoas inserem
ao texto sagrado o que ele não diz (fazem uma eisegese). Com a eisegese a Bíblia vira um balaio de gatos onde se lê e se
interpreta o texto sagrado ao seu bel prazer, pois se coloca no texto o que ele
não diz.
Vejamos quais lições
esse texto tem a nos ensinar:
1
– A DUALIDADE DA ÉTICA CRISTÃ (Lc 6.37).
Jesus fechou esta seção
do seu sermão, dando quatro ordens, duas negativas e duas positivas que, se
obedecidas, levará ao objetivo final de amar os outros com amor do Pai. E esse
dualismo deve ser observado, pois, nas palavras de Jesus, haverá consequências
em tais ações.
Se somos severos em
nossos julgamentos doutras pessoas, geralmente descobrimos que elas nos pagam
na mesma moeda. O homem que julga aos outros convida o julgamento, não só dos
homens, mas de Deus contra ele mesmo.
Podemos destacar três verdades
aqui:
1º - Jesus dá a
entender que a comunidade cristã não seria perfeita.
Ele pressupõe que haverá contravenções e estas darão lugar a tensões, a
problemas de relacionamento. Jesus deixa claro que a comunidade cristã
enfrentaria problemas, mas que deveria aprender a lidar com eles [1]. O
crescimento espiritual vem com as crises e a forma como as enfrentamos nos
mostra se estamos atingindo maturidade ou não. Vemos isso se tornando realidade
em Atos 6 quando as viúvas helenistas estavam sendo desprezadas, enquanto que
as hebreias estavam sendo favorecidas. Devido a isso, os apóstolos, juntamente
com a igreja, constituem sete homens de boa reputação e cheios do Espírito
Santo para coordenar essa distribuição. O que antes estava sendo um problema
teve o acerto através da sábia decisão dos apóstolos.
2º - O dualismo das
nossas ações (Lc 6.37). Se julgarmos os outros, seremos
julgados; se perdoarmos, seremos perdoados, mas se condenarmos, seremos
condenados (ver Mt 18.21-35). Não se trata apenas do julgamento eterno, mas da
maneira de ser tratados nesta vida. Se dedicarmos a vida a dar, Deus
providenciará para que recebamos; mas se dedicarmos a vida apenas a receber,
Deus providenciará para que percamos. Esse princípio não se aplica apenas à
contribuição, mas também à nossa dedicação a outros no ministério [2].
É o homem com atitude de
perdão que é perdoado. Não se trata da salvação pelo mérito: pelo contrário, o
verdadeiro discípulo não é rápido para julgar. Quando Deus aceita um homem, a
graça de Deus o transforma. Um espírito de perdão é evidência de que o homem já
foi perdoado [3]. A graça que eu recebo de Deus deve ser a graça que devo
compartilhar com os outros.
3º - Jesus nos lembra
que colhemos o que semeamos, na proporção que semearmos (Lc 6.38).
Quem pratica a misericórdia experimentará a mesma medida de misericórdia
divina. Ao misericordioso será concedida uma “boa medida, recalcada, sacudida, transbordante”, de modo que não
reste espaço oco na vasilha. A dádiva concedida por Deus é tão abundante que
será lançada no bolso da túnica. O bolso da túnica ou do colo é a sacola afixada
na roupa oriental (em algumas passagens do AT – Is 65.6; Jr 32.18; Sl 79.12 –
esta expressão é empregada em relação à retribuição punitiva de Deus). Da mesmo
forma como os discípulos do Senhor se relacionam com os semelhantes, assim Deus
também agirá com eles [4]. Aqui vemos sendo aplicado a lei da semeadura (Gl
6.6.7). E Deus não faz acepção de pessoas (Cl 3.25).
2
– NEM TODO JULGAMENTO É PROIBIDO (Lc 6.37a).
A proibição de julgar
os outros não se refere a todos os tipos de julgamento. Há uma diferença essencial entre um juízo ofensivo e pessoal, e uma
avaliação objetiva. Quando pais avaliam filhos, educadores avaliam os
jovens que lhe são confiados, superiores analisam seus subordinados e
vice-versa, alunos avaliam seus professores, juízes julgam os réus, isso é algo
necessário. Mas essa apreciação precisa acontecer com veracidade e pureza [5]. Sem
imparcialidades.
1º - Jesus não proíbe
todo tipo de julgamento. A afirmação de Jesus: “Não
julguem”, não significa ser cego para as injustiças praticadas pelas
pessoas. Não julgar tampouco significa abster-se de formar qualquer juízo sobre
a conduta do ser humano. É tarefa de cada seguidor de Cristo, bem como dever
incessante da comunidade de Jesus, “examinar,
vigiar e precaver-se” de tudo o que não é correto perante Deus. João
Batista agiu certo ao denunciar: “Não é
correto, Herodes Antipas, que cometas adultério” (cf. Mt 14.4). O próprio
Jesus, tantas e tantas vezes, julgou severamente os hipócritas. Também pregar
com seriedade, a conversão, e condenar durissimamente o pecado, não é “julgar”
[6]. Sem um criterioso julgamento nós não poderemos identificar os falsos
profetas (Mt 7.15-20).
2º - Jesus também não
nos proíbe de ajudar o nosso irmão a se desvencilhar de seus pecados (Lc 6.42).
Devemos, dentro do possível, avisar o nosso irmão de seus erros e ajuda-los a
se libertar de seus pecados, mas isso deve ser feito com brandura e amor. E não
podemos nos esquecer que nós também somos pecadores e que dependemos da graça
de Deus sobre nós todos os dias. Veja o que Paulo nos fala em Gálatas 6.1:
“Irmãos,
se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois
espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo,
para que não sejas também tentado”.
“Irmãos,
se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão
restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja
tentado” (NVI).
3
- O JULGAMENTO QUE JESUS PROÍBE ((Lc 6.37a,41,42).
O que a Bíblia tem a
nos ensinar sobre julgar? O que afinal Jesus proíbe?
1º - Jesus proíbe o
julgamento hipócrita (Lc 6.37a, 41,42). Agora
Jesus conta a sua pequena e famosa parábola sobre o “corpo estranho” nos olhos das pessoas, partículas de pó de um lado
e traves ou toras de outro. Jesus denuncia a nossa hipocrisia em relação aos
outros, isto é, interferindo em seus pecadilhos, enquanto deixamos de resolver
as nossas próprias faltas mais sérias.
O
argueiro – karphos
pode ser qualquer pedacinho de matéria estranha. Não um grão de pó, mas um
pedaço de madeira seca ou palhiço, lasca, uma partícula muito pequena que
irrita. A trave – dokos é um
cepo no qual se apoiam as tábuas da casa (segundo os papiros), travessa, viga,
barrote, prancha; uma estaca que se ressalta grotescamente do olho. É possível
que Jesus estivesse citando um provérbio semelhante a “quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado dos outros”.
Tholuck cita um provérbio árabe: “Como tu
vês a lasca no olho do teu irmão, e não vês a viga-mestra no teu olho?”
[7].
Temos
uma tendência fatal de exagerar as faltas dos outros e diminuir a gravidade das
nossas. Achamos impossível, quando nos comparamos com os
outros, permanecer estritamente objetivos e imparciais. Pelo contrário, temos
uma visão rósea de nós mesmos e uma deformada dos outros [8].
Costumamos ver nossa
própria injustiça com lente de redução, enquanto a do outro com lente de
aumento. Gostamos de falsificar a nosso favor a avaliação de nós mesmos. A
avaliação do outro falsificamos frequentemente em sua desvantagem. É condenável
ver o mal do outro sempre agudo e grande, combatendo-o, e não ser primeiro
irredutivelmente duro e severo com a própria pecaminosidade [9].
Foi isso que o apóstolo
Paulo quis dizer em 1Co 9.26,27: “Portanto,
não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem apenas soca o ar. Mas
esmurro o meu próprio corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de haver
pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado”.
2º - Jesus proíbe o
cristão de ser um crítico (Lc 6.37a). O crítico que julga
os outros é um descobridor de erros, num processo negativo e destrutivo para
com as outras pessoas, e adora viver à procura de falhas nos outros. Imagina as
piores intenções nas pessoas, joga água fria nos seus planos e é inexorável
quanto aos erros delas [10]. Temos um exemplo disso quando os fariseus e os
mestres da lei levaram até Jesus uma mulher pega em adultério. No entanto,
ninguém pode condená-la, pois a consciência de cada um os condenava também (Jo
8.1-11). Jesus disse para eles: “Aquele que não tiver pecado que atire a
primeira pedra”. Na versão ACF diz: “Quando
ouviram isto, redarguidos (acusados) da consciência, saíram um a um, a começar
pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio”.
O
crítico, geralmente, adota uma postura agressiva:
medem a espiritualidade das pessoas por meio de suas obras, não raro chegando
ao ponto de criar uma escala espiritual dos crentes, aonde uns são santos e
consagrados, e outros são mundanos e depravados. Os mais exagerados chegam até
mesmo ao ponto de declarar que algumas pessoas são salvas, e outras não.
3º - Jesus proíbe o
cristão de assumir o papel de juiz. Censurar é assumir o
papel de juiz, reivindicando assim a competência e a autoridade de fazer um
julgamento de seu próximo. Mas, se eu o fizer, estarei colocando a mim e aos
meus companheiros numa posição errada. Pois desde quando são eles meus servos,
subordinados a mim? E desde quando sou eu seu senhor e juiz?
Paulo também aplicou a
mesma verdade a si mesmo quando se encontrou rodeado de difamadores hostis: “Pois quem me julga é o Senhor. Portanto,
nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará
à plena luz as cousas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios
dos corações” (1Co 4.4,5). Condenar é atrever-se a agir como se fosse o dia
do juízo, usurpando a prerrogativa do divino Juiz; na verdade, é “brincar de
Deus” [11].
Como Paulo escreveu aos
Romanos, aplicando a verdade de Mateus 7.1 à sua situação: “Quem és tu que julgas o servo alheio? para o seu próprio senhor está
de pé ou cai” (Rm 14.4). Quem julga, será julgado. Quem se assenta na
cadeira do juiz, assentar-se-á no banco dos réus. A seta que você lança contra o
outro volta-se contra você [12].
4
– O PERIGO DE SEGUIR GUIAS CEGOS (Lc 6.39,40).
O tema do sermão de
Jesus é o verdadeiro discipulado. Nos versículos 20-26 (As bem-aventuranças)
Jesus definiu os discípulos como pessoas arrependidas, sobrecarregadas com o
seu pecado e desesperadas pala justiça que só Deus pode dar. Os verdadeiros
discípulos também são marcados por amor (vv. 27-36), mesmo para aqueles que os odeiam
e os perseguem. O verdadeiro discipulado é sinônimo de submissão ao senhorio de
Cristo. Uma vez seguindo a Jesus como Senhor, significa evitar falsos líderes
espirituais. O Senhor descreveu pela primeira vez o caráter desses enganadores.
Ele, então, desafiou seus ouvintes para tomar a decisão mais importante de suas
vidas, entre a verdade salvadora de Deus e as mentiras de Satanás
condenatórias; entre submeter-se a Jesus, ou ser guiados por falsos mestres.
Quais são as características
dos falsos mestres?
1º - Os falsos mestres
são cegos (Lc 6.39). No evangelho de Mateus, a
parábola dos cegos condutores volta-se diversas vezes contra os fariseus ou os
líderes do povo (cf. Mt 15.14; 23.16,24; cf. Rm 2.19). Cegas são as pessoas
conduzidas, cegos são também seus condutores. Líderes e liderados
inevitavelmente cairão no barranco. Lucas traz essa palavra avivada pela forma
de pergunta, e sem relação [direta] com os fariseus. Por meio dessa parábola
Jesus interpela seus discípulos, chamados para serem os futuros dirigentes de
sua igreja. Contudo, para não causarem dano à sua igreja, o Senhor
pastoralmente aplica sua palavra, originalmente voltada contra os fariseus,
também aos seus [13].
O cristão não pode ter
esperança de servir como guia para outras pessoas a não ser que ele mesmo veja
claramente para onde está indo. Se lhe faltar amor, não enxerga mesmo. Se
alguém pessoalmente não conhecer o caminho da salvação, somente poderá guiar os
outros a desgraça [14].
Entenda, esse texto
está inserido dentro do contexto de como deve proceder os discípulos de Cristo.
Observe o que o Senhor nos fala nos versos anteriores (Lc 6.20-36). Jesus está
falando de maturidade espiritual que o discípulo precisa alcançar. Começa com
as bem-aventuranças, passa pelo amor aos inimigos e desemboca em sem guia de
cegos. Isso se é maturidade espiritual. É crescimento na fé. É o Evangelho na
prática. É tomar a cruz e seguir a Cristo como Ele deseja.
Os falsos mestres não
são assim, pelo contrário, são cegos e levam os seus discípulos para o buraco
que eles mesmos estão caindo.
2º - Os falsos mestres
são limitados (Lc 6.40). Esses falsos mestres são
limitados (cegos) pois não procedem de Deus e nem sabem o caminho para Deus,
por isso, eles não podem trazer as pessoas para Cristo.
Com ternura e amor o
Mestre então lhes assegura que, embora seus discípulos nunca pudessem superá-lo
ou excedê-lo, uma plena preparação sob sua direção fará com que eles, se a
recebessem, seriam como seu Mestre, ou seja, como ele, não em grau de
conhecimento ou sabedoria, mas em que refletiriam de forma verdadeira sua
imagem aos olhos do mundo, de modo que o povo instruído por eles começaria a
dizer: “Podemos notar que esses homens
estiveram com Jesus” (veja At 4.13) [15].
3º - Os falsos mestres são hipócritas (Lc 6.41,42).
Além de ser espiritualmente cegos e ignorantes da verdade divina, os falsos
mestres não tem integridade; eles são hipócritas. Eles presumem que são capazes
de fornecer aos outros respostas às suas questões espirituais, mas são nulas da
verdade, mesmo para si. São cegos e guias de cegos, no entanto, acham que podem
tirar dos olhos dos outros pequenos ciscos enquanto não veem a trave em seus
próprios olhos.
O Senhor denunciou
repetidamente os líderes religiosos judeus como os hipócritas, que “por fora realmente parecem justos aos
homens, mas por dentro... estais cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt
23.28; Lc 12.1, 56, 13.15). Apenas confessando e arrependendo-se de seu próprio
pecado de farisaísmo seriam capazes de ver claramente os pecados dos outros.
4º - Os falsos mestres
são maus (Lc 6.43-45). Sob a fachada hipócrita dos falsos
mestres reside o mal mortal, eles produzem fruto venenoso. O fruto que eles
produzem não é o fruto do Espírito.
O fruto que uma árvore
produz é um indicador infalível de saúde daquela árvore. Assim, não há árvore
boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos.
Boas árvores não produzem mau fruto comestível, nem árvores más produzem bom
fruto comestível. As plantas produzem frutos de acordo com a sua natureza,
portanto, não se colhem figos de espinheiros, nem colhem uvas de um arbusto.
A aplicação da parábola
é clara. O homem bom, do bom tesouro do
seu coração tira o que é bom; e o homem mau, do mau tesouro tira o que é mau.
Assim como as árvores produzem frutos de acordo com a sua natureza, assim
também as pessoas.
CONCLUSÃO
Jesus deixou bem claro
que não devemos julgar sem discernimento. Que devemos ajudar o nosso irmão em
pecado, mas reconhecendo que primeiro eu devo olhar para o meu pecado e me
consertar, pedindo perdão a Deus e sendo livre do meu mal.
Jesus também nos
alertou que devemos ser guias de cegos, mas para isso nós devemos enxergar bem
o caminho que temos andado. Para isso eu devo ser um discípulo que põe em
prática os Seus ensinamentos.
E por fim Ele nos
alerta para tomarmos cuidado com os falsos mestres, pois tais pessoas são
cegas, hipócritas e produzem veneno. Tais pessoas devemos observar e julgar com
sabedoria. Julgar sem ser crítico ao extremo e nem ser um juiz, pois quem
conhece o coração do homem é o Senhor. Mas pelos frutos conhecemos a árvore.
Isso é julgar com sabedoria!
Pense nisso!
Bibliografia
1 – Stott, John R. A
Mensagem do Sermão do Monte, Ed. ABU, São Paulo, SP, 1986, p. 183.
2 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2012,
p. 250.
3 – Morris, L. Leon.
Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São
Paulo, SP, 1986, p. 124.
4 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 107.
5 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 106.
6 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Mateus, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 72.
7 – Robertson. A. T.
Comentário de Mateus e Marcos, à luz do Novo Testamento Grego, Ed. CPAD, Rio de
Janeiro, RJ, 2011, p. 91.
8 – 1 – Stott, John R.
A Mensagem do Sermão do Monte, Ed. ABU, São Paulo, SP, 1986, p. 186,187.
9 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Mateus, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 73.
10 – Stott, John R. A
Mensagem do Sermão do Monte, Ed. ABU, São Paulo, SP, 1986, p. 185.
11 – Stott, John R. A
Mensagem do Sermão do Monte, Ed. ABU, São Paulo, SP, 1986, p. 185.
12 – Lopes, Hernandes
Dias. Mateus, Jesus, o Rei dos reis, Editora Hagnos, São Paulo, 2019, p. 236.
13 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 107.
14 – Morris, L. Leon.
Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São
Paulo, SP, 1986, p. 127.
15 – Hendriksen,
William. Lucas, vol. 1, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 488.
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