Por Pr. Silas Figueira
Texto Base: Lucas 1.46-56
INTRODUÇÃO
Esta passagem é chamada de
“Cântico de Maria”. Aqui nos encontramos com um texto que se
converteu em um dos grandes hinos da Igreja – o Magnificat.
Ele é chamado assim porque na versão em latim de Lucas 1.46 diz:
“Magnificat anima mea
Dominum”.
É uma passagem
saturada do Antigo Testamento. É muito semelhante ao canto da Ana em
1 Samuel 2.1-10. Temos nesse texto uma rica oferta de louvor de
Maria. É notável pela sua teologia e uso do Antigo Testamento. Ela
era uma menina, talvez cerca de 13 anos de idade que, como todas as
pessoas de sua época, não tinha cópia pessoal das Escrituras. Sua
familiaridade com a Palavra de Deus deve ter vindo de ouvi-la ler
regularmente na sinagoga. Ela guardou a palavra de Deus em seu
coração e foi por ter feito isso que ela pôde abrir a boca em
louvor e adoração a Deus. Que bênção seria para a Igreja hoje,
se os jovens fossem tão biblicamente alfabetizados e devotados a
Deus assim como foi Maria.
O louvor (cântico) de Maria dá
início aos cânticos de exaltação do NT. – Em Lc 1 e 2 há
quatro deles: 1. o Magnificat
(Lc 1.46-55, o cântico de Maria); 2. o Benedictus
(Lc 1.68-79, o cântico de Zacarias); 3. o Gloria
in excelsis (Lc 2.14,
o cântico dos anjos); 4. o Nunc
dimittis (Lc 2.29-32,
o cântico de louvor de Simeão). Na sequência, o NT ainda traz
outros, tanto nos evangelhos quanto nas cartas e no Apocalipse de
João.
Mas quais as lições que podemos
tirar desse cântico de Maria para nós hoje, dessa adoração
espontânea dessa serva do Senhor?
1 – MARIA DEFINE QUEM ELA
CONFIAVA E ADORAVA (Lc 1.46,47).
Observe
que Maria diz: “A
minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus
meu salvador”.
Maria está convicta de quem vinha a sua alegria e a sua salvação.
Ela cria que o Senhor, Deus de Israel, era o responsável pelas
bênçãos por ela alcançadas. E, devido a isso, ela adora ao
Senhor.
Todo
o ser humano foi criado com a necessidade de adorar a Deus, “alguém”
ou “algo”.
Quando nós sufocamos essa necessidade básica em nós, não nos
tornamos “descrentes” mas sim idólatras. A nossa devoção
centra-se, então, em outra coisa a quem nós conferimos autoridade
“suprema”. Os ateus (ou, como dizem, neo-ateus) direcionam a sua
necessidade humana para adorar a outros ateus, ao naturalismo, ou
àquilo que eles julgam ser digno de devoção total. Tudo menos
Deus, claro. Do mesmo modo que o cristão se ofende quando Deus é
atacado (embora responda de forma diferente), o ateu se ofende quando
o seu ídolo é ofendido também.
Por
exemplo Marx disse que “A
religião é o soluço da criatura oprimida, o coração de um mundo
sem coração… o ópio do povo”.
Assim dizendo, Marx não estava meramente criticando a falsa religião
que, segundo ele, era conivente com o capitalismo que oprimia os
trabalhadores. Marx estava acusando todas as religiões, porque,
segundo ele, os trabalhadores as tomavam como um narcótico que
atenuava sua dor com promessas ilusórias de céu e, assim, fazia-os
tolerar passivamente a injustiça em vez de lutarem ativamente contra
ela.
Assim, para o comunismo ou
marxismo, a cura para toda opressão era primeiramente abandonar toda
religião para, em seguida, começando com o homem, no espírito do
verdadeiro humanismo, iniciar a formação de um novo homem. No
entanto, Marx trocou um Deus por outro. Ele trocou a adoração ao
Deus da Bíblia ou a outros deuses, para a adoração ao partido
comunista. Em outras palavras, o comunismo passou a ser uma religião,
ainda que aparentemente sem um “deus”, sendo que o comunismo
promete o céu na terra, ou seja, o comunismo tornou-se uma religião.
Com isso em mente, podemos
destacar duas coisas:
1o
– A Bíblia nos mostra que a adoração verdadeira é somente a
Deus.
Maria disse:“A
minha alma engrandece ao Senhor”.
Ela deixa de forma clara quem ela estava odorando.
Quando
Satanás estava tentando Jesus no deserto, Satanás diz para Jesus
que se Ele o adorasse lhe daria todos os reinos do mundo, no entanto,
Jesus respondeu a Satanás: “Vai-te,
Satanás, porque está escrito: Ao
Senhor adorarás, e só a ele servirás”
(Mt.
4.10).
Para
nós cristãos a nossa fé não é um ópio, um calmante emocional ou
um alucinógeno. Nós prestamos a Deus um culto racional (Rm 12.1).
Para nós evangélicos a irracionalidade é não servi-lo e adorá-lo.
A nossa fé está centrada em Cristo e em suas promessas de vida
eterna. Ele nunca nos prometeu o céu na terra, mas nos prometeu que
iria nos preparar lugar jundo a Ele nos céus (Jo 14.1-3).
Quem prometeu bens a quem
adorá-lo foi não foi nosso Senhor Jesus Cristo, foi Satanás que
prometeu. Por isso, quando alguém se propõe a pregar o evangelho da
prosperidade está pregando outro evangelho e não o evangelho
bíblico. Para nós qualquer outro tipo de adoração que não seja
coerente com a Bíblia é idolatria. A Bíblia deixa isso de forma
muito clara.
Devido a isso que idolatria não
se limita à adoração de falsos deuses; também engloba a tentativa
de adorar o Deus verdadeiro de uma forma inaceitável. Por exemplo,
quando Moisés recebe de Deus os Dez Mandamentos no Monte Sinai,
Moisés foi interrompido por uma exibição chocante de idolatria:
“Então
disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste
subir do Egito, se tem corrompido, e depressa se tem desviado do
caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de
fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe
sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou
da terra do Egito”
(Êx 32.7,8).
Os israelitas não adoravam uma
divindade pagã, mas tinha reduzido o verdadeiro Deus a uma imagem
algo que Deus proíbe estritamente. O resultado foi uma ameaça de
julgamento mortal (Ex 32.10) e sua execução (vv. 28-35).
Isso
é algo inaceitável ainda hoje. A Bíblia nos mostra que devemos
oferecer a Deus um culto segundo a sua vontade e não segundo o que
as pessoas acham ou querem.
2o
–
O objeto
da nossa adoração determina o nosso destino eterno.
Observe que Maria diz:
“E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador”.
Maria reconhece que era pecadora e que dependia da graça de Deus
para ser salva. Ela mostra com essas palavras que a sua salvação
não era meritória. Não havia nela nada que a pudesse levar para o
céu.
De
acordo com quem se adora isso definirá onde passaremos a eternidade.
Para nós cristãos evangélicos, a vida eterna provém da nossa fé
em Jesus como nosso Salvador e Senhor. Nós não alcançamos a
salvação mediante os nossos méritos, mas mediante o preço que o
Senhor pagou por nós na cruz do calvário. A nossa salvação não é
meritória (Ef 2.8,9). Nós não merecíamos a salvação, mas Jesus
pagou o preço impagável ao Pai por todos aqueles que nele crê. O
próprio Jesus deixou bem claro em Sua Palavra que a salvação só
pode ocorrer por meio dele: “Eu
sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim”
(João 14.6).
Só existe um caminho para o céu
e este caminho é o Senhor Jesus. Não existem atalhos!
2 – MARIA RECONHECE O QUE O
SENHOR FEZ POR ELA (Lc 1.48,49).
Enquanto muitos reclamam, Maria
exalta. Ela, diferentemente de muitas outras pessoas, glorifica ao
Senhor reconhecendo o cuidado dele para com ela. No entanto, é bom
destacar que Maria se vê como pecadora e dependente de Deus, ela não
se vê autossuficiente, ela se vê na total dependência de Deus. Ela
também vê o Senhor intervindo na história da sua vida. Ela
reconhece o cuidado que o Senhor está tendo com ela em todos os
aspectos de sua vida.
Maria reconhece duas coisas:
1o
– O cuidado de Deus para com ela, apesar de sua miséria (Lc 1.48).
Quando falamos miséria não estamos nos referimos a condição
social, mas a condição espiritual. Maria se vê indigna
da misericórdia de Deus. No entanto, o Senhor a escolheu para ser a
mãe do salvador. Devido essa escolha as gerações futuras iriam
chamá-la de bem-aventurada. A humildade de Maria é demonstrada nas
suas palavras: “Porque
atentou para a baixeza de sua serva”.
A Almeida Corrigida Fiel traz a palavra “baixeza”, já as outras
versões trazem a palavra “humilde”.
Esse contemplar divino é ao
mesmo tempo “acudir
os miseráveis”.
Isso vale não apenas para Maria, mas para todos nós. E por causa
desse “não ser deixado prostrado na miséria – mas ter sido
aceito…” Maria se gloria como bem-aventurada.
2o
– A soberania de Deus em suas escolhas (Lc 1.49).
O fato de Deus escolher uma pobre jovem, desposada de um carpinteiro
desconhecido da pequena e mal falada Nazaré, é prova de que Deus é
livre e soberano para agir, e Ele age por meios estranhos e não
convencionais. Ele não tem obrigação nenhuma de nos dar satisfação
do que Ele faz, porque faz e com quem faz. Deus não está sujeito as
nossas vontades, nós é que estamos sujeitos a Sua vontade. Observe
o que nos fala Lucas 3.1,2:
“E no ano quinze do império
de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e
Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da
Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de
Abilene, sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio
no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias”.
Em Isaías lemos que o agir de
Deus é diferente do nosso agir e seus pensamentos são completamente
diferentes dos nossos:
“Porque os meus pensamentos
não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus
caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do
que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos
caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos
pensamentos. Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e
para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e
brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a
minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim
vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a
enviei” (Isaías
55.8-11).
Basicamente o Senhor nos deixa
claro que não nos deve nenhuma explicação. O que faz, porque faz e
quando faz é por conta dele. Como nos Paulo em Romanos 11.33-36
“Ó profundidade das
riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus
caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu
conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja
recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as
coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”.
3 – MARIA DESTACA O PODER DE
DEUS NA HISTÓRIA (Lc 1.50-55).
Maria olha para a história e vê
o Senhor agindo de forma poderosa no meio dos povos e o Seu cuidado
para com o Seu povo. Maria destaca o poder de Deus para invadir a
história e virar a mesa, invertendo os valores do mundo. Aliás, o
Evangelho é exatamente essa inversão de valores dentro da cultura
secular. Nós andamos na contramão do mundo. O Evangelho é,
literalmente, uma contracultura. O Evangelho são os valores de Deus
estabelecidos e revelados a nós através da Sua Palavra.
Maria destaca três coisas
fundamentais:
1o
– Maria destaca a misericórdia de Deus para com os que o temem (Lc
1.50). Jeremias
nos diz que “as
misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos,
porque as suas misericórdias não tem fim; novas são cada manhã;
grande é a sua fidelidade”
(Lm 3.22,23). Jeremias cita essas palavras não em momento de grande
alegria, mas em pleno caos que se encontrava a cidade de Jerusalém.
A fome assolava o povo, a guerra havia destruído tudo ao seu redor.
Apesar de tudo isso, Jeremias ainda via a misericórdia sobre o seu
povo. Jeremias via a mão de Deus corrigindo o Seu povo para torná-lo
melhor e não para destruí-lo. Como nos fala o autor de Hebreus
12.5-8 que o Senhor
corrige seus filhos.
Todos nós que tememos aos Senhor
recebemos sua correção, sua misericórdia e seu socorro. Maria cita
dois grupos que recebem a misericórdia de Deus: os
humildes (Lc 1.52) e os famintos (Lc 1.53).
Aqui o texto não está falando em justiça social advinda de uma
política mais justa. Não que não devamos buscar isso para nós. O
texto vai muito além. O texto nos fala de humildade espiritual e de
fome espiritual. Há lugares no mundo que as pessoas têm de tudo, no
entanto, padecem de fome de Deus.
“Eis que vêm dias, diz o
Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão,
nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR”
(Amós 8.11).
2o
– Maria destaca que o Senhor inverte os valores do mundo (Lc
1.51-53). Deus
entra na história não pelos palácios dos governos e dos
governantes. Ele não pede poder ao judiciário lhe dê cobertura.
Simplesmente entra na história e faz as mais profundas inversões
que se podem imaginar, deixando todo o mundo com o gosto de surpresa
e espanto na boca. Ele faz uma verdadeira revolução política,
econômica, social, moral e espiritual. Jesus não nasceu em um
palácio, mas em uma manjedoura. O Rei dos reis, o Senhor dos
senhores não andava com os poderosos, mas com os humildes dessa
terra. Assim como Ele fez Ele continua fazendo até hoje. Leia as
Bem-aventuranças e veremos isso claramente.
Observe o que Maria fala:
“dissipou os soberbos
no pensamento de seus corações. Depôs dos tronos os poderosos…
despiu vazio os ricos”.
É possível que Maria estive se lembrando do agir de Deus na
história destronando os poderosos déspotas que se levantaram contra
seu povo. Olhe a história bíblica e veremos o Senhor destronando
Faraó no Egito, Nabucodonosor na Babilônia, os cananeus, os
filisteus, Hamã. No entanto, o Senhor exaltou Moisés, Davi, Ester,
Daniel. Deus nunca deixou que Seu povo fosse destruído. Sempre
haverá um remanescente fiel.
3o
– Maria destaca o cuidado de Deus para com Israel (Lc 1.54,55).
O Senhor havia feito uma aliança som Abraão e através dessa
aliança nasceu a nação de Israel, de onde veio o Nosso Salvador
Jesus. Maria lembra que o Senhor auxiliou a Israel. Esse texto dá a
ideia de “estender
uma mão ajudadora a alguém que esteja caído”.
Observe que quem lembrou da misericórdia foi o Senhor (Lc 1.54), não
foi Israel que teve que lembrá-lo. Durante todo o tempo o Senhor
guardou o Seu povo (Salmo
105.1-15).
A história está repleta de
momentos em que o povo de Israel estava prestes a ser destruído, no
entanto, o Senhor interveio com poder e graça e socorreu os seus.
Vemos isso de forma clara no livro de Ester. O cruel Hamã planejou a
destruição dos judeus, mas através da rainha Ester quem foi
eliminado foi o inimigo do povo de Deus. E há algo interessante
nesse livro. É o único livro da Bíblia que não traz o nome de
Deus. O Senhor não é citado, mas não deixa de interagir no meio de
seu povo para os guardar. Muitas vezes, parece que o Senhor está
ausente de nós. Nos sentimos sozinhos e desamparados, mas saiba, o
Senhor nunca desampara o seu povo.
Nós também temos uma aliança
com o Senhor através de Jesus Cristo. O próprio Senhor disse que
estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt
28.20). Podemos ser poucos e pequenos, mas temos um Deus grande que
nos socorre em tempo oportuno. Por mais difícil que esteja a nossa
vida nunca se esqueça que em Cristo somos mais que vencedores (Rm
8.33-39).
4 – DEUS CUIDA DE MARIA (Lc
1.56).
O texto nos diz que no final de
três meses ela retorna para casa. Ela volta confiante pois acabara
de presenciar um milagre na vida de Zacarias e Isabel. Ela confirmou
o que o anjo que havia-lhe revelado. Ela havia crido antes mesmo de
presenciar o milagre. Isso é fé.
1o
– Maria não só falou do cuidado de Deus para com seu povo, ela
confiou em Seu cuidado.
Maria ficou com Isabel até João nascer e, em seguida, voltou para
Nazaré. A essa altura, sua gravidez era aparente e, sem dúvida, as
fofocas já começaram correr soltas. Afinal, havia passado três
meses longe de casa, e muitos devem ter imaginado por que Maria
partira com tanta pressa.
Há muitas pessoas que estão em
nossas igrejas que são excelentes crentes. Falam da misericórdia de
Deus e de suas maravilhas, mas quando surge um problema
desestabilizam-se completamente. Falam, mas não creem. Falam, mas
duvidam do cuidado de Deus na hora da prova. Maria creu na Palavra de
Deus e enfrentou as consequências da sua escolha. Ela agiu como
Abraão quando o Senhor lhe pede Isaque em sacrifício (Gn 12).
2o
– Deus instruiu José sobre como ele deveria proceder com Maria (Mt
1.18-25). Maria
confiou no cuidado de Deus e descansou nele. Houve um reboliço na
vida de Maria, em sua casa, junto de sua família e amigos. José
quis deixá-la secretamente. No entanto, o Senhor acalma a tempestade
na mente de José e lhe revela algo que mudaria por completo a sua
vida. Ele seria o “pai” do Salvador. Em meio ao caos o Senhor
envia a Sua bonança. Em meio ao turbilhão de maus pensamentos o
Senhor acalma a sua alma.
O Senhor continua acalmando a
tempestade ainda hoje. Ele nos encoraja, nos fortalece e nos diz:
“Não temais, sou eu”.
CONCLUSÃO
O cântico de Maria nos traz
grandes lições de livramento, de cuidado de Deus para com Seu povo,
mas também nos faz lembrar que Ele abate o soberbo e que despede de
mãos vazias os ricos. Esse texto é rico em fortalecer a nossa fé e
nos leva a olhar para a história de nossas vidas e ver o quanto o
Senhor tem cuidado de nós.
Somos Seu povo e ovelhas do Seu
pastoreio. Temos que confiar nos cuidados do Supremo Pastor de nossas
almas e descansar nele. Como nos fala Davi no Salmo 23.4: “Ainda
que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum,
porque tu estás comigo”.
Essa deve ser também a nossa
confiança!
Bibliografia:
1 – Barclay, William. Comentário do Novo Testamento, Lucas.
2 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, volume 2, Lucas e João. Editora Candeia, São Paulo, SP, 1995.
3 – Davidson, F. O Novo Comentário da Bíblia, volume 2. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1987.
4 – Keener, Craig S. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia, Novo Testamento. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 2017.
5 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus, o homem perfeito. Comentário Expositivo Hagnos. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017.
6 – Lopes, Hernandes Dias. Mateus, Jesus, o Rei dos reis. Comentário Expositivo Hagnos. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2019.
7 – MacArthur, John. Comentário do Novo Testamento, Lucas.
8 – Manual Bíblico SBB. Barueri, SP, 3a edição, 2018.
9 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São Paulo, SP, 1986.
10 – Rienecker, Fritz. Evangelho de Lucas, Comentário Esperança. Editora Esperança, Curitiba, PR, 2005.
11 – Rienecker, Fritz. Evangelho de Mateus, Comentário Esperança. Editora Esperança, Curitiba, PR, 2017.
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