sábado, 23 de novembro de 2019

O CÂNTICO DE MARIA


Por Pr. Silas Figueira

Texto Base: Lucas 1.46-56

INTRODUÇÃO

Esta passagem é chamada de “Cântico de Maria”. Aqui nos encontramos com um texto que se converteu em um dos grandes hinos da Igreja – o Magnificat. Ele é chamado assim porque na versão em latim de Lucas 1.46 diz: “Magnificat anima mea Dominum”. É uma passagem saturada do Antigo Testamento. É muito semelhante ao canto da Ana em 1 Samuel 2.1-10. Temos nesse texto uma rica oferta de louvor de Maria. É notável pela sua teologia e uso do Antigo Testamento. Ela era uma menina, talvez cerca de 13 anos de idade que, como todas as pessoas de sua época, não tinha cópia pessoal das Escrituras. Sua familiaridade com a Palavra de Deus deve ter vindo de ouvi-la ler regularmente na sinagoga. Ela guardou a palavra de Deus em seu coração e foi por ter feito isso que ela pôde abrir a boca em louvor e adoração a Deus. Que bênção seria para a Igreja hoje, se os jovens fossem tão biblicamente alfabetizados e devotados a Deus assim como foi Maria.

O louvor (cântico) de Maria dá início aos cânticos de exaltação do NT. – Em Lc 1 e 2 há quatro deles: 1. o Magnificat (Lc 1.46-55, o cântico de Maria); 2. o Benedictus (Lc 1.68-79, o cântico de Zacarias); 3. o Gloria in excelsis (Lc 2.14, o cântico dos anjos); 4. o Nunc dimittis (Lc 2.29-32, o cântico de louvor de Simeão). Na sequência, o NT ainda traz outros, tanto nos evangelhos quanto nas cartas e no Apocalipse de João.

Mas quais as lições que podemos tirar desse cântico de Maria para nós hoje, dessa adoração espontânea dessa serva do Senhor?

1 – MARIA DEFINE QUEM ELA CONFIAVA E ADORAVA (Lc 1.46,47).

Observe que Maria diz: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu salvador”. Maria está convicta de quem vinha a sua alegria e a sua salvação. Ela cria que o Senhor, Deus de Israel, era o responsável pelas bênçãos por ela alcançadas. E, devido a isso, ela adora ao Senhor.

Todo o ser humano foi criado com a necessidade de adorar a Deus, “alguém” ou “algo”. Quando nós sufocamos essa necessidade básica em nós, não nos tornamos “descrentes” mas sim idólatras. A nossa devoção centra-se, então, em outra coisa a quem nós conferimos autoridade “suprema”. Os ateus (ou, como dizem, neo-ateus) direcionam a sua necessidade humana para adorar a outros ateus, ao naturalismo, ou àquilo que eles julgam ser digno de devoção total. Tudo menos Deus, claro. Do mesmo modo que o cristão se ofende quando Deus é atacado (embora responda de forma diferente), o ateu se ofende quando o seu ídolo é ofendido também.

Por exemplo Marx disse que “A religião é o soluço da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração… o ópio do povo”. Assim dizendo, Marx não estava meramente criticando a falsa religião que, segundo ele, era conivente com o capitalismo que oprimia os trabalhadores. Marx estava acusando todas as religiões, porque, segundo ele, os trabalhadores as tomavam como um narcótico que atenuava sua dor com promessas ilusórias de céu e, assim, fazia-os tolerar passivamente a injustiça em vez de lutarem ativamente contra ela.

Assim, para o comunismo ou marxismo, a cura para toda opressão era primeiramente abandonar toda religião para, em seguida, começando com o homem, no espírito do verdadeiro humanismo, iniciar a formação de um novo homem. No entanto, Marx trocou um Deus por outro. Ele trocou a adoração ao Deus da Bíblia ou a outros deuses, para a adoração ao partido comunista. Em outras palavras, o comunismo passou a ser uma religião, ainda que aparentemente sem um “deus”, sendo que o comunismo promete o céu na terra, ou seja, o comunismo tornou-se uma religião.

Com isso em mente, podemos destacar duas coisas:

1o – A Bíblia nos mostra que a adoração verdadeira é somente a Deus. Maria disse:“A minha alma engrandece ao Senhor”. Ela deixa de forma clara quem ela estava odorando.

Quando Satanás estava tentando Jesus no deserto, Satanás diz para Jesus que se Ele o adorasse lhe daria todos os reinos do mundo, no entanto, Jesus respondeu a Satanás: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor adorarás, e só a ele servirás(Mt. 4.10). Para nós cristãos a nossa fé não é um ópio, um calmante emocional ou um alucinógeno. Nós prestamos a Deus um culto racional (Rm 12.1). Para nós evangélicos a irracionalidade é não servi-lo e adorá-lo. A nossa fé está centrada em Cristo e em suas promessas de vida eterna. Ele nunca nos prometeu o céu na terra, mas nos prometeu que iria nos preparar lugar jundo a Ele nos céus (Jo 14.1-3).

Quem prometeu bens a quem adorá-lo foi não foi nosso Senhor Jesus Cristo, foi Satanás que prometeu. Por isso, quando alguém se propõe a pregar o evangelho da prosperidade está pregando outro evangelho e não o evangelho bíblico. Para nós qualquer outro tipo de adoração que não seja coerente com a Bíblia é idolatria. A Bíblia deixa isso de forma muito clara.

Devido a isso que idolatria não se limita à adoração de falsos deuses; também engloba a tentativa de adorar o Deus verdadeiro de uma forma inaceitável. Por exemplo, quando Moisés recebe de Deus os Dez Mandamentos no Monte Sinai, Moisés foi interrompido por uma exibição chocante de idolatria:

Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido, e depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito” (Êx 32.7,8).

Os israelitas não adoravam uma divindade pagã, mas tinha reduzido o verdadeiro Deus a uma imagem algo que Deus proíbe estritamente. O resultado foi uma ameaça de julgamento mortal (Ex 32.10) e sua execução (vv. 28-35).

Isso é algo inaceitável ainda hoje. A Bíblia nos mostra que devemos oferecer a Deus um culto segundo a sua vontade e não segundo o que as pessoas acham ou querem.

2o O objeto da nossa adoração determina o nosso destino eterno. Observe que Maria diz: “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador”. Maria reconhece que era pecadora e que dependia da graça de Deus para ser salva. Ela mostra com essas palavras que a sua salvação não era meritória. Não havia nela nada que a pudesse levar para o céu.

De acordo com quem se adora isso definirá onde passaremos a eternidade. Para nós cristãos evangélicos, a vida eterna provém da nossa fé em Jesus como nosso Salvador e Senhor. Nós não alcançamos a salvação mediante os nossos méritos, mas mediante o preço que o Senhor pagou por nós na cruz do calvário. A nossa salvação não é meritória (Ef 2.8,9). Nós não merecíamos a salvação, mas Jesus pagou o preço impagável ao Pai por todos aqueles que nele crê. O próprio Jesus deixou bem claro em Sua Palavra que a salvação só pode ocorrer por meio dele: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14.6).

Só existe um caminho para o céu e este caminho é o Senhor Jesus. Não existem atalhos!

2 – MARIA RECONHECE O QUE O SENHOR FEZ POR ELA (Lc 1.48,49).

Enquanto muitos reclamam, Maria exalta. Ela, diferentemente de muitas outras pessoas, glorifica ao Senhor reconhecendo o cuidado dele para com ela. No entanto, é bom destacar que Maria se vê como pecadora e dependente de Deus, ela não se vê autossuficiente, ela se vê na total dependência de Deus. Ela também vê o Senhor intervindo na história da sua vida. Ela reconhece o cuidado que o Senhor está tendo com ela em todos os aspectos de sua vida.

Maria reconhece duas coisas:

1o – O cuidado de Deus para com ela, apesar de sua miséria (Lc 1.48). Quando falamos miséria não estamos nos referimos a condição social, mas a condição espiritual. Maria se vê indigna da misericórdia de Deus. No entanto, o Senhor a escolheu para ser a mãe do salvador. Devido essa escolha as gerações futuras iriam chamá-la de bem-aventurada. A humildade de Maria é demonstrada nas suas palavras: “Porque atentou para a baixeza de sua serva”. A Almeida Corrigida Fiel traz a palavra “baixeza”, já as outras versões trazem a palavra “humilde”.

Esse contemplar divino é ao mesmo tempo “acudir os miseráveis”. Isso vale não apenas para Maria, mas para todos nós. E por causa desse “não ser deixado prostrado na miséria – mas ter sido aceito…” Maria se gloria como bem-aventurada.

2o – A soberania de Deus em suas escolhas (Lc 1.49). O fato de Deus escolher uma pobre jovem, desposada de um carpinteiro desconhecido da pequena e mal falada Nazaré, é prova de que Deus é livre e soberano para agir, e Ele age por meios estranhos e não convencionais. Ele não tem obrigação nenhuma de nos dar satisfação do que Ele faz, porque faz e com quem faz. Deus não está sujeito as nossas vontades, nós é que estamos sujeitos a Sua vontade. Observe o que nos fala Lucas 3.1,2:

E no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.

Em Isaías lemos que o agir de Deus é diferente do nosso agir e seus pensamentos são completamente diferentes dos nossos:

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Isaías 55.8-11).

Basicamente o Senhor nos deixa claro que não nos deve nenhuma explicação. O que faz, porque faz e quando faz é por conta dele. Como nos Paulo em Romanos 11.33-36

Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”.

3 – MARIA DESTACA O PODER DE DEUS NA HISTÓRIA (Lc 1.50-55).

Maria olha para a história e vê o Senhor agindo de forma poderosa no meio dos povos e o Seu cuidado para com o Seu povo. Maria destaca o poder de Deus para invadir a história e virar a mesa, invertendo os valores do mundo. Aliás, o Evangelho é exatamente essa inversão de valores dentro da cultura secular. Nós andamos na contramão do mundo. O Evangelho é, literalmente, uma contracultura. O Evangelho são os valores de Deus estabelecidos e revelados a nós através da Sua Palavra.

Maria destaca três coisas fundamentais:

1o – Maria destaca a misericórdia de Deus para com os que o temem (Lc 1.50). Jeremias nos diz que “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim; novas são cada manhã; grande é a sua fidelidade” (Lm 3.22,23). Jeremias cita essas palavras não em momento de grande alegria, mas em pleno caos que se encontrava a cidade de Jerusalém. A fome assolava o povo, a guerra havia destruído tudo ao seu redor. Apesar de tudo isso, Jeremias ainda via a misericórdia sobre o seu povo. Jeremias via a mão de Deus corrigindo o Seu povo para torná-lo melhor e não para destruí-lo. Como nos fala o autor de Hebreus 12.5-8 que o Senhor corrige seus filhos.

Todos nós que tememos aos Senhor recebemos sua correção, sua misericórdia e seu socorro. Maria cita dois grupos que recebem a misericórdia de Deus: os humildes (Lc 1.52) e os famintos (Lc 1.53). Aqui o texto não está falando em justiça social advinda de uma política mais justa. Não que não devamos buscar isso para nós. O texto vai muito além. O texto nos fala de humildade espiritual e de fome espiritual. Há lugares no mundo que as pessoas têm de tudo, no entanto, padecem de fome de Deus.

Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR” (Amós 8.11).

2o – Maria destaca que o Senhor inverte os valores do mundo (Lc 1.51-53). Deus entra na história não pelos palácios dos governos e dos governantes. Ele não pede poder ao judiciário lhe dê cobertura. Simplesmente entra na história e faz as mais profundas inversões que se podem imaginar, deixando todo o mundo com o gosto de surpresa e espanto na boca. Ele faz uma verdadeira revolução política, econômica, social, moral e espiritual. Jesus não nasceu em um palácio, mas em uma manjedoura. O Rei dos reis, o Senhor dos senhores não andava com os poderosos, mas com os humildes dessa terra. Assim como Ele fez Ele continua fazendo até hoje. Leia as Bem-aventuranças e veremos isso claramente.

Observe o que Maria fala: “dissipou os soberbos no pensamento de seus corações. Depôs dos tronos os poderosos… despiu vazio os ricos”. É possível que Maria estive se lembrando do agir de Deus na história destronando os poderosos déspotas que se levantaram contra seu povo. Olhe a história bíblica e veremos o Senhor destronando Faraó no Egito, Nabucodonosor na Babilônia, os cananeus, os filisteus, Hamã. No entanto, o Senhor exaltou Moisés, Davi, Ester, Daniel. Deus nunca deixou que Seu povo fosse destruído. Sempre haverá um remanescente fiel.

3o – Maria destaca o cuidado de Deus para com Israel (Lc 1.54,55). O Senhor havia feito uma aliança som Abraão e através dessa aliança nasceu a nação de Israel, de onde veio o Nosso Salvador Jesus. Maria lembra que o Senhor auxiliou a Israel. Esse texto dá a ideia de “estender uma mão ajudadora a alguém que esteja caído”. Observe que quem lembrou da misericórdia foi o Senhor (Lc 1.54), não foi Israel que teve que lembrá-lo. Durante todo o tempo o Senhor guardou o Seu povo (Salmo 105.1-15).

A história está repleta de momentos em que o povo de Israel estava prestes a ser destruído, no entanto, o Senhor interveio com poder e graça e socorreu os seus. Vemos isso de forma clara no livro de Ester. O cruel Hamã planejou a destruição dos judeus, mas através da rainha Ester quem foi eliminado foi o inimigo do povo de Deus. E há algo interessante nesse livro. É o único livro da Bíblia que não traz o nome de Deus. O Senhor não é citado, mas não deixa de interagir no meio de seu povo para os guardar. Muitas vezes, parece que o Senhor está ausente de nós. Nos sentimos sozinhos e desamparados, mas saiba, o Senhor nunca desampara o seu povo.

Nós também temos uma aliança com o Senhor através de Jesus Cristo. O próprio Senhor disse que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Podemos ser poucos e pequenos, mas temos um Deus grande que nos socorre em tempo oportuno. Por mais difícil que esteja a nossa vida nunca se esqueça que em Cristo somos mais que vencedores (Rm 8.33-39).

4 – DEUS CUIDA DE MARIA (Lc 1.56).

O texto nos diz que no final de três meses ela retorna para casa. Ela volta confiante pois acabara de presenciar um milagre na vida de Zacarias e Isabel. Ela confirmou o que o anjo que havia-lhe revelado. Ela havia crido antes mesmo de presenciar o milagre. Isso é fé.

1o – Maria não só falou do cuidado de Deus para com seu povo, ela confiou em Seu cuidado. Maria ficou com Isabel até João nascer e, em seguida, voltou para Nazaré. A essa altura, sua gravidez era aparente e, sem dúvida, as fofocas já começaram correr soltas. Afinal, havia passado três meses longe de casa, e muitos devem ter imaginado por que Maria partira com tanta pressa.

Há muitas pessoas que estão em nossas igrejas que são excelentes crentes. Falam da misericórdia de Deus e de suas maravilhas, mas quando surge um problema desestabilizam-se completamente. Falam, mas não creem. Falam, mas duvidam do cuidado de Deus na hora da prova. Maria creu na Palavra de Deus e enfrentou as consequências da sua escolha. Ela agiu como Abraão quando o Senhor lhe pede Isaque em sacrifício (Gn 12).

2o – Deus instruiu José sobre como ele deveria proceder com Maria (Mt 1.18-25). Maria confiou no cuidado de Deus e descansou nele. Houve um reboliço na vida de Maria, em sua casa, junto de sua família e amigos. José quis deixá-la secretamente. No entanto, o Senhor acalma a tempestade na mente de José e lhe revela algo que mudaria por completo a sua vida. Ele seria o “pai” do Salvador. Em meio ao caos o Senhor envia a Sua bonança. Em meio ao turbilhão de maus pensamentos o Senhor acalma a sua alma.

O Senhor continua acalmando a tempestade ainda hoje. Ele nos encoraja, nos fortalece e nos diz: “Não temais, sou eu”.

CONCLUSÃO

O cântico de Maria nos traz grandes lições de livramento, de cuidado de Deus para com Seu povo, mas também nos faz lembrar que Ele abate o soberbo e que despede de mãos vazias os ricos. Esse texto é rico em fortalecer a nossa fé e nos leva a olhar para a história de nossas vidas e ver o quanto o Senhor tem cuidado de nós.

Somos Seu povo e ovelhas do Seu pastoreio. Temos que confiar nos cuidados do Supremo Pastor de nossas almas e descansar nele. Como nos fala Davi no Salmo 23.4: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo”.

Essa deve ser também a nossa confiança!

Bibliografia:

1 – Barclay, William. Comentário do Novo Testamento, Lucas.

2 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, volume 2, Lucas e João. Editora Candeia, São Paulo, SP, 1995.

3 – Davidson, F. O Novo Comentário da Bíblia, volume 2. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1987.

4 – Keener, Craig S. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia, Novo Testamento. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 2017.

5 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus, o homem perfeito. Comentário Expositivo Hagnos. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017.

6 – Lopes, Hernandes Dias. Mateus, Jesus, o Rei dos reis. Comentário Expositivo Hagnos. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2019.

7 – MacArthur, John. Comentário do Novo Testamento, Lucas.

8 – Manual Bíblico SBB. Barueri, SP, 3a edição, 2018.

9 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São Paulo, SP, 1986.

10 – Rienecker, Fritz. Evangelho de Lucas, Comentário Esperança. Editora Esperança, Curitiba, PR, 2005.

11 – Rienecker, Fritz. Evangelho de Mateus, Comentário Esperança. Editora Esperança, Curitiba, PR, 2017.


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