Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Lucas 1.57-66
INTRODUÇÃO
Na Palestina o nascimento de uma
criança era uma ocasião de muita alegria, em especial se se
tratasse de um menino. Quando o momento do nascimento estava perto,
os amigos e os músicos do lugar se reuniam ao redor da casa. William
Barclay diz que quando se anunciava o nascimento, se fosse o caso de
um varão, os músicos tocavam e cantavam, e havia saudações e
felicitações. Se se tratasse de uma menina, os músicos se
retiravam silenciosos e cabisbaixos. Havia um dito: “O
nascimento de um varão causa alegria universal, o nascimento de uma
menina causa tristeza universal”.
Assim na casa de Zacarias e Isabel havia uma dupla alegria. Enfim,
depois de longos anos de espera havia nascido uma criança e era um
varão.
No oitavo dia o menino foi
circuncidado e nesse dia recebeu o seu nome. As meninas podiam
receber seu nome em qualquer momento dentro dos trinta dias de seu
nascimento. Na Palestina os nomes eram descritivos. Às vezes
descreviam uma circunstância referente ao nascimento da criança,
como Esaú e Jacó (Gn 25.24-26). Outras vezes descrevem o menino.
Labão, por exemplo, significa branco
ou loiro. Jabes
significa “o que
causa dor”. João
significa “Deus é
cheio de graça”, “agraciado por Deus” ou “a graça e
misericórdia de Deus” e “Deus perdoa”.
Esse texto está repleto de
alegria e graça divina no nascer desse menino, assim como no mover
de Deus trazendo a Zacarias a audição e a fala. É um texto rico de
significados e grandes lições para nós hoje. Vejamos as lições
que ele nos ensina:
1 – ENCONTRAMOS AQUI UMA
ALEGRIA COMPARTILHADA (Lc 1.57,58).
A alegria havia tomado o coração
de todos, afinal, uma senhora estéril estava dando à luz. E para
alegria maior, era um menino. O evangelista Lucas nos fornece agora
uma graciosa imagem da vida do povo israelita. Um após o outro,
vemos chegar os vizinhos e parentes; os vizinhos primeiro, porque
vivem nas redondezas. A mãe feliz forma o centro da cena. Um após o
outro se achegam a ela e a cumprimentam por causa da grande graça
que lhe foi concedida. Todos alegrando-se com ela.
Podemos tirar algumas lições
desta cena:
1o
– Eles se alegraram diante do milagre alcançado (Lc 1.14,58).
Essa reunião de vizinhos e parentes (suggeneis,
no grego) representa um gracioso quadro do quanto Zacarias e Isabel
eram estimados por todos. Ainda mais diante de tão grande graça
alcançada por eles da parte de Deus. Como disse o anjo Gabriel:
“Para aquela
que era chamada de estéril”
(Lc 1.36).
Embora houvesse uma grande
alegria contagiante ali, não vemos isso ocorrendo sempre. Existem
muitas pessoas que não conseguem se alegrar com as bênçãos que
outros recebem. Há pessoas que aparentam estar felizes em ver a
bênção na vida de outras pessoas, mas por dentro estão cheias de
inveja. Muitas vezes iremos nos deparar com muitas pessoas chorando
conosco por saberem de nossas mazelas, mas nem sempre estas mesmas
pessoas estarão felizes por nossas conquistas. Embora a Bíblia nos
diga que devemos “nos
alegrar com os que se alegram; e chorar com os que choram (Rm
12.15), nem sempre vemos isto em nosso meio.
Mas
o que vejo ainda pior são pessoas que não se alegram com as bênçãos
recebidas.
Existem pessoas que só reclamam, questionam e maldizem o que tem.
Sempre se veem inferiores e acham que são menos abençoadas que
outras pessoas. Gente que não sabe ser grata a Deus pelo que o
Senhor tem feito em suas vidas. Pensam que tudo que tem é inferior
ao que os outros têm.
ILUSTRAÇÃO: O dono de um
pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordo-o na
rua:
– Senhor
Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem
conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e
escreveu:
“VENDE-SE
ENCANTADORA PROPRIEDADE, ONDE CANTAM OS PÁSSAROS AO AMANHECER NO
EXTENSO ARVOREDO, CORTADA POR CRISTALINAS E MAREJANTES ÁGUAS DE UM
RIBEIRÃO. A CASA, BANHADA PELO SOL NASCENTE, OFERECE SOMBRA
TRANQUILA DAS TARDES NA VARANDA”.
Meses depois, o poeta Olavo Bilac
encontrou o homem e perguntou-lhe se havia vendido o sítio.
– Nem
pensei nisso mais – disse o homem. – Quando li o anúncio é que
percebi a maravilha que tinha!
Você tem se alegrado com as
bênçãos de Deus na sua vida e na vida de outras pessoas?
2o
– Para Zacarias e Isabel era o cumprimento da promessa de Deus (Lc
1.13). Como disse
o anjo para Maria: “Porque
para Deus nada é impossível” (Lc
1.37). Eles não estavam segurando um menino gerado na velhice, eles
estavam segurando um filho que era promessa de Deus. Eles tinham em
suas mãos um menino que seria o precursor do Messias. A bênção
não era o menino em si, mas o que ele seria na história de Israel.
O nascimento de João era a prova de que havia
chegado o momento da história da redenção (Lc 1.17).
Devemos pedir ao Senhor que os
nossos filhos sejam mais que bons cidadãos e bons crentes em Jesus.
Devemos pedir a Deus que os nossos filhos sejam boca de Deus neste
mundo. Que eles façam a diferença na sociedade. Que eles sejam
profetas do Altíssimo. E, acima de tudo, que eles possam ver isso em
nós. Que sejamos o exemplo, o espelho e as pegadas para os nossos
filhos.
A
Bíblia deixa claro que Zacarias e Isabel eram justos diante do
Senhor, apesar de não terem alcançado a bênção de serem pais (Lc
1.5-7). A diferença que faremos na vida de nossos filhos está em
sermos bons crentes e sempre dar bom testemunho mesmo quando tudo
pareça estar contrário a nossa vontade. É servirmos a Deus pelo
que Ele é e não pelo que Ele dá e faz. Será que nossos filhos têm
visto isso em nós?
2 – UM MENINO CONSAGRADO A
DEUS (Lc 1.59-63).
No meio evangélico a consagração
de uma criança é o momento em que ela é apresentada a Deus,
geralmente na igreja. Pelo menos no meio batista é assim que
fazemos. Nós não realizamos o pedobatismo, somente o credobatismo.
No
antigo Israel era o momento em que a criança – menino – ao
oitavo dia era circuncidado. A circuncisão era o momento em que
cumpria na vida do menino o cerimonial de aliança com Deus. A
cirurgia de circuncisão era sempre realizada pelo pai ou outra
pessoa nomeada. (Em pelo menos uma ocasião, foi realizado por uma
mulher, Zípora, esposa de Moisés (Êx 4.25). De acordo com a
tradição judaica, depois, tinha que haver pelo menos dez
testemunhas presentes. Eles poderiam, se necessário, mais tarde
atestar que a circuncisão tinha sido realizada.
João Batista foi consagrado a
Deus de duas formas: através da sua circuncisão e no momento que
recebeu seu nome. Vamos analisar este texto:
1o
– Através da circuncisão (Lc 1.59).
Talvez você pergunte: “Por
que no oitavo dia?”.
Médicos afirmam que um bebê recém-nascido tem susceptibilidade
a hemorragias entre o 2o
e o 7o
dia de vida. Mas no 8o
dia a vitamina K
e a Protrombina
(proteína plasmática inativa, precursora da trombina e essencial
para a coagulação sanguínea; trombinogênio) são
normais no sangue do recém-nascido, não havendo riscos de
hemorragia. No 8o
dia a protrombina eleva-se a um nível bem melhor do que o normal:
110%. Depois, ela desce para 100%. Isso quer dizer que um bebê de
oito dias tem mais protrombina do que terá em qualquer outro momento
de sua vida. Deus sabendo disto orientou Abraão a circuncidar
somente no 8o
dia (Gn 17.12,13).
A circuncisão foi uma
exigência de Deus a todos os homens judeus (Gn 17.9-14; Lv 12.1-3).
Ela foi instituído por Deus, por três razões.
Primeiro, ele teve benefícios
para a saúde. Em
particular no mundo antigo, onde o perigo de bactérias e padrões de
higiene eram em grande parte desconhecida, assim infecção eram mais
facilmente transmitida de um homem para uma mulher. Eliminando a pele
exterior diminuiu o potencial de tal infecção, de modo que,
historicamente, as mulheres judias tiveram baixas taxas de câncer de
colo do útero e outras doenças porque os maridos judeus eram
circuncidados. A circuncisão era, assim, um dos muitos regulamentos
de saúde que Deus deu para proteger e perpetuar o povo judeu.
Segundo, a circuncisão serve
como uma lição espiritual.
Ilustrando graficamente a necessidade do homem para a limpeza da
depravação do pecado, que é repassado para cada nova geração
através da procriação. Esse ato traz a ideia de pureza espiritual.
Terceiro, e o mais
significativo, a circuncisão era o sinal da aliança com Abraão (Gn
17.10). E, portanto,
uma marca da identidade nacional de Israel. Segundo o Dicionário
Bíblico Wycliffe, circuncisão é “literalmente, a remoção
cirúrgica do prepúcio do órgão sexual masculino”. Embora
praticado por outras nações pagãs em tempos antigos, foi um sinal
ordenado por Deus no pacto com Abraão e seus descendentes (Gn
17.1-14) e regulamentado pela lei de Moisés.
A
circuncisão hoje.
Na igreja primitiva, levantou-se a questão quanto à obrigatoriedade
da circuncisão. Cristãos advindos do judaísmo, sem discernimento
do significado da nova aliança em Cristo, exigiam que todos os
cristãos se circuncidassem para serem salvos. Os apóstolos, porém,
no concílio da igreja em Jerusalém, rejeitaram esta obrigação por
uma razão bem expressa nas palavras de Pedro: “cremos
que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles
também” (At 15.11).
Em Cristo a circuncisão deixa de
ser exterior e passa a ser interior, deixa de ser física e passa a
ser espiritual (Fp 3.3). O Dicionário Bíblico Vida Nova, de Derek
Williams, diz que para os cristãos, que são “a verdadeira
circuncisão”, a imposição do sinal agora obsoleto é equivalente
à mutilação pagã do corpo (Fp 3.2s).
A circuncisão do coração nada
mais é do que uma figura de linguagem que Paulo usou para mostrar às
pessoas que sinais na carne não era o que mais importava naquele
momento, mas sim os sinais no coração. De que adiantaria alguém
ter um sinal na carne (circuncisão) mas seu coração ser mau e não
agradar a Deus?
Veja como Paulo ensina isto:
“Porque a circuncisão
tem valor se praticares a lei; se és, porém, transgressor da lei, a
tua circuncisão já se tornou incircuncisão”
(Rm 2.25). Marcas não têm poder em si mesmas. O valor de uma pessoa
está em sua entrega a Deus, na entrega de seu coração a Ele, ainda
que não tenha nenhuma marca na carne.
Sendo assim, o que Deus requer de
cada um de nós é a circuncisão do coração, ou seja, que haja
sinais dentro de nós e que se reflitam para fora de nós em atitudes
que O agradam. Esse é o sinal que se requer em nossa vida e não um
sinal sem valor em nossa carne: “Porém
judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do
coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não
procede dos homens, mas de Deus”
(Rm 2.29).
2o
– Através do nome que recebeu (Lc 1.59b-63).
Surpresos pela rejeição veemente de Isabel de sua escolha de um
nome e sua insistência em nomear o bebê de João, os que estavam
reunidos lhe disseram: “Não
há ninguém na tua parentela que se chame por esse nome”.
Ao dar a seu filho um nome não compartilhado por qualquer parente
dela ou de Zacarias, Isabel tinha ido contra o costume judaico.
Talvez sentindo que, como uma mulher ela tinha ultrapassado seus
limites, eles decidiram perguntar para o marido, Zacarias.
É interessante observar que
perguntaram a Zacarias qual seria o nome do menino por acenos (Lc
1.62), dando a entender que Zacarias não ficara somente mudo, mas
também surdo. Tanto que a palavra mudo (v. 22; 7.22; Mt 11.5; Mc
7.32,37, 9.25) é kophos
(em
grego) significa surdo e mudo. Devido a isso, Zacarias pede que lhe
deem uma tabuinha para escrever o nome do menino e então escreve: “O
seu nome é João”
(Lc 1.63). Sua resposta foi concisa e enfática; Isabel tinha dito
que a criança “será
chamado João”
(v. 60), mas Zacarias declarou que o seu nome é
João.
Esse seria seu nome uma vez Gabriel anunciou a ele. Sua decisão,
portanto, era final, e deixou os presentes atônitos. Mas se a
escolha do nome da criança surpreendeu os presentes, o que aconteceu
depois seria absolutamente surpreendente.
Zacarias e Isabel quebraram todas
as tradições familiares para que a palavra que o Senhor havia
falado através de Gabriel fosse cumprida. Devemos entender que o que
tem que prevalecer na vida do crente é a Palavra de Deus e não
tradições familiares. Não é fácil romper com muitas tradições.
Muitas vezes ficamos mal vistos, somos confrontados, chamados de
fanáticos. No entanto, veja o que o Senhor deixou bem claro em
Mateus 10.16-18,32-39. É dura essa palavra, mas é a Palavra de
Deus.
Quem nós temos priorizado em
nossas vidas, as tradições familiares ou a Palavra de Deus?
Zacarias e Isabel sabiam quem eles deviam honrar e obedecer. E não
pensaram duas vezes. E você?
3
– UM MILAGRE CONFIRMADO (Lc 1.64-66).
Com certeza ninguém será capaz
de descrever o que Zacarias suportou e sofreu durante sua mudez! Seu
coração pode ter transbordado quando Isabel estava na expectativa
de se tornar mãe, pelo que ele obtinha a plena certeza daquilo que
lhe fora dito. Pode ter tido vontade de proclamar para todos os lados
o que o Senhor lhe havia feito. Contudo – ele não conseguia falar,
nem sequer podia derramar o coração perante Isabel! Talvez o
tentasse algumas vezes com a tabuinha – mas isso era apenas um
recurso precário! O coração quase lhe explode de aflição, de ser
obrigado a cerrar dentro de si tudo o que o move tão intensamente!
Nove longos meses haviam, pois, transcorrido. Ele deve ter aguardado
ansiosamente o dia do nascimento. Agora a criança nasceu – porém
a língua ainda não foi solta! Essa situação representou uma
última grave provação de fé para Zacarias!
Essa situação que ocorreu com
Zacarias nos ensina algumas lições:
1o
– Deus tem compromisso com a Sua Palavra e não com as nossas
interpretações.
João nasce, mas nada acontece. Apesar disso, a língua não se
solta? O dia do nascimento passou, mas Zacarias continua mudo. Chega
o dia da circuncisão, que acontece somente no oitavo dia após o
parto. Mas Zacarias não consegue participar das alegres conversas.
Quantas lutas ocorriam no íntimo de Zacarias! O anjo não
dissera que ele permaneceria mudo até o dia do nascimento do filho.
O anjo disse que ele ficaria mudo até
que ao dia em que estas coisas aconteçam
(Lc 1.20). Que coisas
eram essas? O nascimento do menino e também o recebimento de seu
nome.
Muitas vezes interpretamos a
Palavra de Deus segundo os nossos “achismos” e não segundo o que
a Palavra de Deus realmente diz. Vemos isso na decepção dos
discípulos que estavam indo para a aldeia de Emaús no dia em que o
Senhor havia ressuscitado (Lc 24.21,25-27).
2o
– O milagre acontece quando a Palavra de Deus é cumprida (Lc
1.63b,64). Apesar
de continuar sem falar, a fé de Zacarias se apega à promessa de
Deus e com determinação ele escreve: “João
é seu nome”.
Esse fato constituiu a última vitória de sua confiança. Agora
ficou evidente que o Zacarias incrédulo se tornou crente.
“Imediatamente, a boca se lhe abriu, e, desimpedida a língua,
falava louvando a Deus.” Zacarias foi aprovado em seu derradeiro
teste de fé! Agora
finalmente também se quebrou a limitação da língua e do coração!
Ei-lo aí, esse João, enviado de
Deus, um homem que na verdade jamais realizou um milagre
pessoalmente, mas foi introduzido no mundo por meio de um milagre e
que andou diante dos olhos do povo como um milagre!
CONCLUSÃO
Com este acontecimento três
coisas ocorreram entre os presentes: temor a Deus, curiosidade em
relação o que viria ser este menino e viam a mão do Senhor sobre
João (Lc 1.65,66). Meus irmãos, creio que a Palavra de Deus quando
se cumpre em nossas vidas deve gerar essas mesmas expectativas nas
pessoas ao nosso redor. Creio que o temor a Deus deva ser impactante
na vida das pessoas que nos observam. Elas precisam ver em nós o
extraordinário de Deus e louvá-lo por isso.
As pessoas precisam ter grandes
expectativas do agir de Deus em nós, e vou além, nós, mais do que
ninguém, devemos ter essas expectativas. Sempre devemos esperar de
Deus grandes coisas em nossas vidas. Não podemos servir a Deus e
achar que teremos uma vida comum. Com Deus isso não ocorre. E, por
fim, nós devemos viver de tal forma que as pessoas vejam o agir de
Deus em nós, não precisa ser nos grandes milagres, mas no nosso
testemunho diário. João Batista nunca operou um milagre, mas foi um
homem cheio do Espírito Santo. Não são os sinais e prodígios que
testificam que somos de Deus, mas os frutos que produzimos.
Pense nisso!
Bibliografia:
1 – Barclay, William.
Comentário do Novo Testamento, Lucas.
2 – Champlin, R. N. O Novo
Testamento Interpretado, versículo por versículo, volume 2, Lucas e
João. Editora Candeia, São Paulo, SP, 1995.
3 – Davidson, F. O Novo
Comentário da Bíblia, volume 2. Edições Vida Nova, São Paulo,
SP, 1987.
4 – Keener, Craig S. Comentário
Histórico-Cultural da Bíblia, Novo Testamento. Edições Vida Nova,
São Paulo, SP, 2017.
5 – Lopes, Hernandes Dias.
Lucas, Jesus, o homem perfeito. Comentário Expositivo Hagnos.
Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017.
6 – MacArthur, John. Comentário
do Novo Testamento, Lucas.
7 – Manual Bíblico SBB.
Barueri, SP, 3a edição, 2018.
8 – Morris, Leon L. Lucas,
Introdução e Comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São
Paulo, SP, 1986.
9 – Rienecker, Fritz. Evangelho
de Lucas, Comentário Esperança. Editora Esperança, Curitiba, PR,
2005.
10 – Williams, Derek
.Dicionário Bíblico Vida Nova.
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