segunda-feira, 10 de março de 2025

A CURA DO CEGO BARTIMEU - Lucas 18.35-43

Por Pr. Silas Figueira

Texto base: Lucas 18.35-43

INTRODUÇÃO

A história de um cego que recuperou a vista segue-se à da “cegueira” dos discípulos (v. 34), destaca Anthony Lee Ash [1] É importante observarmos que as curas tinham um propósito maior que a cura em si. Elas tinham a finalidade de ilustrar as lições que Jesus ensinava. No caso em questão, fala a respeito da cegueira espiritual que os discípulos ainda tinham, mas que após a ressurreição de Jesus seria “curada”.

A. T. Robertson destaca que Mateus e Marcos narram que Jesus e os discípulos estavam saindo de Jericó (Mc 10.46), ao passo que Lucas situa o incidente dizendo que eles estavam chegando perto de Jericó (Lc 18.35). A razão provável é que Marcos e Mateus se referem à velha Jericó, cujas minas foram descobertas, enquanto Lucas alude à nova Jericó romana. Essa explicação coloca os dois cegos, citada apenas por Mateus, entre as duas cidades. Marcos e Lucas mencionam só um cego (Mc 10.46; Lc 18.35), Bartimeu – que significa filho de Timeu, (citado apenas por Marcos). Este é um nome aramaico como Bartolomeu. [2]

Para Craig A. Evans a razão de Lucas desejar fixar a impressão de que Jesus não está saindo de Jericó, ao curar o cego, é que ele quer acomodar o episódio de Zaqueu, que ele narra a seguir (Lc 19.1-10), o qual também ocorre em Jericó. Dificilmente Jesus estaria saindo de Jericó, quando curou o cego, para voltar à cidade e encontrar-se com Zaqueu. [3]

A cidade de Jericó, além de ser um posto de fronteira e alfândega (Lc 19.2), também era a última oportunidade de abastecimento de provisões e local de reuniões, em que grupos pequenos se organizavam para a viagem em conjunto à cidade de Jerusalém. Desta forma, protegidos contra os salteadores de estrada (Lc 10.30), os peregrinos partiam deste último oásis no vale do Jordão para o último trecho de uns 25 quilômetros, uma subida íngreme de perto de 1.000 metros de altitude, através do deserto acidentado da Judeia até a cidade do templo. [4] Durante essa viagem Jesus estava rodeado de uma multidão de discípulos, mas também de um grande ajuntamento popular (Lc 19.39). A iminente festa da Páscoa (Lc 22.1) permite supor sem sombra de dúvida que Jesus viajava para Jerusalém junto com caravanas de peregrinos. [5]

Com isso em mente, podemos tirar algumas lições da história desse pobre mendigo cego.

1 – ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA CIDADE DE JERICÓ.

Existem algumas caraterísticas da cidade de Jericó que são interessantes destacarmos.

Primeiro, Jericó era uma das cidades mais antigas da história. Esta cidade é citada pela primeira vez em Josué 2.1. Jericó foi a maior fortaleza derrubada por Josué e seu exército na conquista da terra prometida (Js 6.20,21). Ela foi o primeiro obstáculo que os hebreus tiveram que enfrentar na nova terra. Esta cidade foi destruída e abandonada várias vezes. O sítio arqueológico onde ficava a antiga Jericó está a meio quilômetro da moderna e tem apenas poucas ruínas desabitadas. 

Segundo, Jericó era uma cidade amaldiçoada (Js 6.26). “Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos e, à custa do mais novo, as portas” (ARA).

Esta profecia se cumpriu nos dias do profeta Elias (1Rs 16.34): “Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó; quando lhe lançou os fundamentos, morreu-lhe Abirão, seu primogênito; quando lhe pôs as portas, morreu Segube, seu último, segundo a palavra do Senhor, que falara por intermédio de Josué, filho de Num” (ARA).

Mas foi nesta mesma cidade que Raabe, a prostituta, por ter escondido os espias que Josué tinha enviado para fazer um relatório da cidade foi salva, ela e sua família (Js 2.1-6, 6.22,23). Por este ato, Raabe entrou na genealogia de Jesus (Mt 1.5). Apesar desta cidade estar debaixo da condenação divina, a graça do Senhor alcançou aqueles que deveriam ser salvos.

Spurgeon diz que havia maldição sobre Jericó, mas a presença de Jesus trouxe uma bênção. Supomos que Ele precisou passar por Jericó, como antes lhe era necessário passar por Samaria. [6]   

Terceiro, Jericó era uma cidade encantadora. Jericó oferecia um oásis verdejante de água e tamareiras para os peregrinos cansados e sedentos. [7] Era chamada a cidade das palmeiras e dos sicômoros. Jericó era a cidade dos prazeres. Ali estava o palácio de inverno do rei Herodes. Ali ficavam as fontes termais. Ali moravam milhares de sacerdotes que trabalhavam no templo de Jerusalém. Jericó era a cidade da diversão. Era a cidade que ficava no lugar mais baixo do planeta, 400 metros abaixo do nível do mar. E a maior depressão da terra. Jericó era uma cidade próxima ao mar Morto. [8]

2 – AS CONDIÇÕES EM QUE VIVIA ESTE CEGO ANTE DE JESUS PASSAR POR JERICÓ. 

Nada sabemos sobre a vida de Bartimeu, além do que é revelado nos poucos versículos sobre ele. O nome de seu pai era Timeu, e por isso ele é chamado de Bartimeu. A Bíblia não explica se ele era cego de nascença ou se ficou cego no decorrer de sua vida. O texto bíblico simplesmente apresenta Bartimeu como um cego que mendigava na cidade de Jericó.

Diante dos poucos versículos que falam a seu respeito, podemos observar como vivia este pobre cego.

Primeiro, ele mendigava porque era cego (Lc 18.35). Apesar de morar em uma das belas cidades da região, ele não podia desfrutar de sua beleza. Não sabemos como ele perdeu a visão, embora naquela época era muito comum os problemas oftalmológicos. Devido a esta condição desfavorável, este pobre homem viva mendigando.

Ao lermos os Evangelhos, observamos que não foram poucos os cegos que o Senhor Jesus curou em seu ministério. Alguns foram levados à Jesus (Mt 15.30; Mc 8.22). Quando Jesus havia saído da casa de Jairo, dois cegos passaram a segui-lo e insistir que os curasse (Mt 9.27-30). Outro foi da iniciativa do Senhor em curá-lo (Jo 9.1-8). Em Mateus 12.22 Jesus expulsa o demônio de um homem que o havia deixado cego e mudo. Sem contar os que não foram registrados diretamente (Lc 7.18-23). É impossível enumerar quantos cegos o Senhor curou em seu ministério. Mas podemos afirmar que foram muitos.

Segundo, ele estava à beira do caminho (Lc 18.35). A localização do pedinte à beira da estrada o estigmatizava como um proscrito social (e talvez religioso). [9] Enquanto as multidões iam para Jerusalém para a festa da Páscoa, este pobre mendigo ficava à beira do caminho ouvindo as multidões em festa. Ele era uma párea da sociedade. Ele não tinha uma família que pudesse sustentá-lo para que ele não precisasse passar por este constrangimento diariamente.

Faltava-lhe luz nos olhos e dinheiro no bolso. Ele estava entregue às trevas e à miséria. Vivia a esmolar à beira da estrada, dependendo totalmente da benevolência dos outros. Um cego não sabe para onde vai, um mendigo não tem para onde ir. [10] Champlin diz que o pior infortúnio é que ele não pode ver as alegrias, as maravilhas do mundo de Deus, os rostos de seus amigos. Não é de se estranhar que a cegueira conquista a nossa simpatia; mas é duplamente estranho que a cegueira da alma nos deixa inabalados. [11]

Matthew Henry destaca que este pobre cego era o símbolo mais adequado da humanidade que Cristo veio curar e salvar; eles são, portanto, infelizes e miseráveis, porque são tanto pobres como cegos (Ap 3.17). [12]

Terceiro, ele era um mendigo sem nome. Nem Lucas e nem Mateus o identifica com alguma referência familiar. Marcos nos diz que ele era filho de Timeu, por isso ele era chamado de Bartimeu. Este não era o seu nome, mas a identificação de quem ele era filho. 

3 – O ENCONTRO DO CEGO COM JESUS (Lc 18.36-43).

De acordo com o calendário divino, Jesus estava a caminho de Jerusalém para uma última vez. A hora da escuridão tinha vindo para enfrentar o ódio e animosidade dos líderes religiosos de Israel. No entanto, mesmo diante desse fato, o Senhor não deixou de estender a Sua misericórdia sobre a vida deste pobre mendigo cego.

As consequências do encontro deste cego mendigo com Cristo.

Primeiro, ele percebe que algo diferente estava acontecendo (Lc 18.36). Enquanto Se aproximava da cidade, a multidão que estava com Jesus atraiu a atenção do cego que perguntou qual era a comoção, e lhe contaram que passava Jesus, o Nazareno. [13] James R. Edwards diz que um nome popular como Jesus (este nome era o sexto nome masculino mais comum entre os judeus palestinos), em um lugar como Jerusalém e Jericó chamaria pouca atenção, mas “Jesus de Nazaré” era um nome único e preciso. [14]

Segundo, sabendo que era Jesus que estava passando, ele não deixou passar aquela oportunidade (Lc 18.37,38). Aquela era a última vez que Jesus passaria por Jericó. Era a última vez que Jesus subiria a Jerusalém. Aquela era a última oportunidade daquele homem. [15] Embora ele não soubesse disso, ele, mesmo assim, não deixou passar a oportunidade. É quase certo de que o cego ouvira a fama de Jesus e sabe que nele há esperança. É por essa razão que ele clama tem misericórdia de mim. [16]

Terceiro, ele “viu” Jesus como o Messias (Lc 18.38). Essa referência a Jesus como o Filho de Davi é a primeira proclamação pública da identidade de Jesus como o Messias no Evangelho de Lucas. As portas de Jerusalém, torna-se claro que Jesus entrará na cidade santa, não como um sábio viajante, mas como o Messias de Israel. [17]

Quarto, ele buscou a Jesus com perseverança (Lc 18.38,39). Como disse Barclay, a insubornável persistência de Bartimeu. Nada nem ninguém pôde deter seu clamor, sua exigência de ser levado até Jesus. Estava determinado a dialogar com a única pessoa que podia escutá-lo. Na mente de Bartimeu não havia somente um desejo vago, geral, nebuloso e sentimental de ver a Jesus. Era uma vontade desesperada. [18]

Quinto, a multidão tentou abafar sua voz (Lc 18.39). A passagem nos conta que, ao ser repreendido por algumas pessoas, para que se calasse, o cego não atendeu. “Ele, porém, cada vez gritava mais”. Sentiu sua necessidade e achou palavras para expressá-la. Não seria impedido pela repreensão de pessoas que não sabiam nada sobre a miséria da cegueira. O seu sofrimento o fez continuar clamando. E sua importunação foi amplamente recompensada. Achou o que estava procurando. Naquele mesmo dia recuperou a vista. [19]

A multidão havia se tornado um empecilho para o pobre cego mendigo. Certamente, muitas daquelas pessoas que tentaram calar o cego mendigo tinham sido agraciadas pelo Senhor. Receberam a bênção, mas não queriam compartilhá-la com outras pessoas.

Sexto, seu clamor foi ouvido (Lc 18.40). Jesus mandou trazê-lo. Ao longo dos Evangelhos Jesus se revela como sendo não apenas muito poderoso, mas também muito misericordioso. Seu coração está constantemente se condoendo pelas pessoas carentes. Assim também aqui, apesar de ele mesmo estar se aproximando da cruz! Ele se detém e ordena às pessoas – provavelmente aquelas mesmas pessoas que queriam que o homem se calasse – que lhe tragam o homem. Mui amorosamente Jesus lhe pergunta o que ele deseja. [20] Toda atenção de Jesus estava agora para aquele cego mendigo.

Sétimo, ele buscou a Jesus com objetividade (Lc 18.40,41). Bartimeu sabia exatamente o que necessitava. Queria ver. Muitas vezes nossa admiração por Jesus é um sentimento generalizado, muito pouco específico. Quando vamos ao médico sabemos exatamente o que é que nos dói e o que queremos que ele nos cure. O mesmo deveria ser entre nós e Jesus. E isto implica algo que muito poucas pessoas estão dispostas a enfrentar: o autoexame, a autocrítica. Se quando viermos à presença do Jesus sabemos com a mesma exatidão que Bartimeu o que queremos que ele faça conosco, sem dúvida obteremos o cumprimento de nosso desejo. [21]

Que queres que te faça? pode parecer uma pergunta supérflua, diz Sanner, mas sem dúvida serviu para fortalecer a fé deste homem, levando-o a expressar o seu desejo. Ao fazer perguntas, Jesus encorajava as pessoas a expressarem seus desejos, esperanças, aspirações e lhes dava a oportunidade de expressar a fé que possuíam, ocasião em que Ele podia então agir e abençoar. [22]

Oitavo, a sua nova vida com Cristo (Lc 18.42,43). Três fatos ocorreram com Bartimeu após o encontro com Jesus. Primeiro, Bartimeu recuperou a visão (Lc 18.42,43). Segundo, alcançou a salvação de sua alma (Lc 18.42) e terceiro, Bartimeu passou a seguir a Cristo (18.43). 

Jesus diagnosticou uma doença mais grave e mais urgente do que a cegueira. Não apenas seus olhos estavam em trevas, mas também sua alma. Bartimeu viu coisas que Anás, Caifás e as hostes de mestres em Israel não viram. Ele viu que Jesus era o Messias esperado, o Todo-poderoso Deus. [23] John Charles Ryle diz que “a enfermidade do pecado é mais crônica do que a falta de visão”. [24]

Leon Morris destaca que quando Jesus diz “a tua fé te salvou” não significa que foi a fé de Bartimeu que criou a cura, mas, sim, que a fé foi o meio pelo qual ele recebeu a cura. [25]

Jesus não apenas perdoa pecados e salva a alma, mas também cura e redime o corpo. Bartimeu teve seus olhos abertos. Ele saiu de uma cegueira completa para uma visão completa. Num momento, cegueira total; no seguinte, visão intacta. A cura foi total, imediata e definitiva. Jesus passou por Jericó. Ele está passando hoje também pela nossa vida, cruzando as avenidas da nossa existência. Temos duas opções: clamar pelo seu nome ou perder a oportunidade. [26]

CONCLUSÃO 

Esta passagem é importante por várias razões. Primeiro, é um modelo de salvação diante da cruz. Bartimeu entendeu que ele era um pecador, sob o julgamento de Deus, e na necessidade de misericórdia. Ele reconheceu Jesus como o Messias, que veio para salvar o seu povo dos seus pecados (Is 53.5,6; Mt 1.21), e como seu Senhor soberano. Em segundo lugar, a resposta de Jesus mostra que Ele não ignora aqueles que clamam a Ele por misericórdia (Mt 11.28; Jo 6.37). Em terceiro lugar, Jesus é profundamente compassivo sobre a situação dos feridos, pecadores perdidos. E finalmente, embora o Senhor Jesus tenha poder absoluto sobre a doença, Ele não veio apenas para curar os doentes, mas “para buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19.10).

Pense nisso!      

Bibliografia:

1 – Ash, Anthony Lee. O Evangelho Segundo Lucas, Ed. Vida Cristã, São Paulo, SP, 1980, p. 267.

2 – Robertson, A. T. Comentário de Mateus e Marcos, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2011, p. 227.

3 – Evans, Craig A. O Novo Comentário Bíblico Contemporâneo, Lucas, Ed. Vida, São Paulo, SP, 1996, p. 315

4 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 538.

5 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 380.

6 – Spurgeon, Charles H. O Evangelho Segundo Mateus, a narrativa do Rei, Ed. Estação da Fé, Goiânia, GO, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2018, p. 426.

7 – Edwards, James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 660.

8 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 540.

9 – Edwards, James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 660.

10 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 540.

11 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, Vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 180.

12 – Henry, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento Mateus a João, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2008, p. 686.

13 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 254.

14 – Edwards, James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 661.

15 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 541.

16 – Evans, Craig A. O Novo Comentário Bíblico Contemporâneo, Lucas, Ed. Vida, São Paulo, SP, 1996, p. 315.

17 – Neale, David A. Lucas, 9 – 24, Novo Comentário Beacon, Ed. Central Gospel, Rio de Janeiro, RJ, 2015, p. 218.

18 – Barclay, William. Comentário do Novo Testamento, Marcos, p. 260.

19 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 301.

20 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 413.

21 – Barclay, William. Comentário do Novo Testamento, Marcos, p. 260.

22 – Sanner, A. Elwood. Comentário Bíblico Beacon, Marcos, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 290.

23 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 543.

24 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 301.

25 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 254.

26 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 544.

    

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