Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Lucas 18.35-43
INTRODUÇÃO
A história de um cego que recuperou a vista segue-se à da “cegueira” dos discípulos (v. 34), destaca Anthony Lee Ash [1] É importante observarmos que as curas tinham um propósito maior que a cura em si. Elas tinham a finalidade de ilustrar as lições que Jesus ensinava. No caso em questão, fala a respeito da cegueira espiritual que os discípulos ainda tinham, mas que após a ressurreição de Jesus seria “curada”.
A. T. Robertson destaca que Mateus e Marcos
narram que Jesus e os discípulos estavam saindo de Jericó (Mc 10.46), ao passo
que Lucas situa o incidente dizendo que eles estavam chegando perto de Jericó
(Lc 18.35). A razão provável é que Marcos e Mateus se referem à velha Jericó,
cujas minas foram descobertas, enquanto Lucas alude à nova Jericó romana. Essa
explicação coloca os dois cegos, citada apenas por Mateus, entre as duas
cidades. Marcos e Lucas mencionam só um cego (Mc 10.46; Lc 18.35), Bartimeu – que
significa filho de Timeu, (citado apenas por Marcos). Este é um nome aramaico
como Bartolomeu. [2]
Para Craig A. Evans a razão de Lucas
desejar fixar a impressão de que Jesus não está saindo de Jericó, ao curar o
cego, é que ele quer acomodar o episódio de Zaqueu, que ele narra a seguir (Lc 19.1-10),
o qual também ocorre em Jericó. Dificilmente Jesus estaria saindo de Jericó,
quando curou o cego, para voltar à cidade e encontrar-se com Zaqueu. [3]
A cidade de Jericó, além de ser um posto de
fronteira e alfândega (Lc 19.2), também era a última oportunidade de
abastecimento de provisões e local de reuniões, em que grupos pequenos se
organizavam para a viagem em conjunto à cidade de Jerusalém. Desta forma,
protegidos contra os salteadores de estrada (Lc 10.30), os peregrinos partiam
deste último oásis no vale do Jordão para o último trecho de uns 25 quilômetros,
uma subida íngreme de perto de 1.000 metros de altitude, através do deserto
acidentado da Judeia até a cidade do templo. [4] Durante essa viagem Jesus
estava rodeado de uma multidão de discípulos, mas também de um grande
ajuntamento popular (Lc 19.39). A iminente festa da Páscoa (Lc 22.1) permite
supor sem sombra de dúvida que Jesus viajava para Jerusalém junto com caravanas
de peregrinos. [5]
Com isso em mente, podemos tirar algumas lições da história desse pobre mendigo cego.
1 – ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA CIDADE DE JERICÓ.
Existem algumas caraterísticas da cidade de
Jericó que são interessantes destacarmos.
Primeiro, Jericó era uma das cidades
mais antigas da história. Esta cidade é citada pela primeira vez em Josué 2.1.
Jericó foi a
maior fortaleza derrubada por Josué e seu exército na conquista da terra
prometida (Js 6.20,21). Ela foi o primeiro obstáculo que os hebreus tiveram que
enfrentar na nova terra. Esta cidade foi destruída e abandonada
várias vezes. O sítio arqueológico onde ficava a antiga Jericó está a meio
quilômetro da moderna e tem apenas poucas ruínas desabitadas.
Segundo, Jericó era uma cidade
amaldiçoada (Js 6.26). “Naquele tempo, Josué
fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar
e reedificar esta cidade de Jericó;
com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos e, à custa do mais novo,
as portas” (ARA).
Esta profecia se cumpriu nos dias do
profeta Elias (1Rs 16.34): “Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó;
quando lhe lançou os
fundamentos, morreu-lhe Abirão, seu
primogênito; quando
lhe pôs as portas,
morreu Segube, seu último, segundo
a palavra do Senhor, que falara por intermédio
de Josué, filho de Num”
(ARA).
Mas foi nesta mesma cidade que Raabe, a
prostituta, por ter escondido os espias que Josué tinha enviado para fazer um
relatório da cidade foi salva, ela e sua família (Js 2.1-6, 6.22,23). Por este
ato, Raabe entrou na genealogia de Jesus (Mt 1.5). Apesar desta cidade estar
debaixo da condenação divina, a graça do Senhor alcançou aqueles que deveriam
ser salvos.
Spurgeon diz que havia maldição sobre
Jericó, mas a presença de Jesus trouxe uma bênção. Supomos que Ele precisou
passar por Jericó, como antes lhe era necessário passar por Samaria. [6]
Terceiro, Jericó era uma cidade encantadora. Jericó oferecia um oásis verdejante de água e tamareiras para os peregrinos cansados e sedentos. [7] Era chamada a cidade das palmeiras e dos sicômoros. Jericó era a cidade dos prazeres. Ali estava o palácio de inverno do rei Herodes. Ali ficavam as fontes termais. Ali moravam milhares de sacerdotes que trabalhavam no templo de Jerusalém. Jericó era a cidade da diversão. Era a cidade que ficava no lugar mais baixo do planeta, 400 metros abaixo do nível do mar. E a maior depressão da terra. Jericó era uma cidade próxima ao mar Morto. [8]
2 – AS CONDIÇÕES EM QUE VIVIA ESTE CEGO ANTE DE JESUS PASSAR POR JERICÓ.
Nada sabemos sobre a vida de Bartimeu, além
do que é revelado nos poucos versículos sobre ele. O nome de seu pai era Timeu,
e por isso ele é chamado de Bartimeu. A Bíblia não explica se ele era cego de
nascença ou se ficou cego no decorrer de sua vida. O texto bíblico simplesmente
apresenta Bartimeu como um cego que mendigava na cidade de Jericó.
Diante dos poucos versículos que falam a
seu respeito, podemos observar como vivia este pobre cego.
Primeiro, ele mendigava porque era cego
(Lc 18.35). Apesar de morar em uma das belas cidades da região, ele não
podia desfrutar de sua beleza. Não sabemos como ele perdeu a visão, embora
naquela época era muito comum os problemas oftalmológicos. Devido a esta
condição desfavorável, este pobre homem viva mendigando.
Ao lermos os Evangelhos, observamos que não
foram poucos os cegos que o Senhor Jesus curou em seu ministério. Alguns foram
levados à Jesus (Mt 15.30; Mc 8.22). Quando Jesus havia saído da casa de Jairo,
dois cegos passaram a segui-lo e insistir que os curasse (Mt 9.27-30). Outro
foi da iniciativa do Senhor em curá-lo (Jo 9.1-8). Em Mateus 12.22 Jesus
expulsa o demônio de um homem que o havia deixado cego e mudo. Sem contar os
que não foram registrados diretamente (Lc 7.18-23). É impossível enumerar
quantos cegos o Senhor curou em seu ministério. Mas podemos afirmar que foram
muitos.
Segundo, ele estava à beira do caminho (Lc
18.35). A localização do pedinte à beira da estrada o estigmatizava como um
proscrito social (e talvez religioso). [9] Enquanto as multidões iam para
Jerusalém para a festa da Páscoa, este pobre mendigo ficava à beira do caminho
ouvindo as multidões em festa. Ele era uma párea da sociedade. Ele não tinha
uma família que pudesse sustentá-lo para que ele não precisasse passar por este
constrangimento diariamente.
Faltava-lhe luz nos olhos e dinheiro no
bolso. Ele estava entregue às trevas e à miséria. Vivia a esmolar à beira da
estrada, dependendo totalmente da benevolência dos outros. Um cego não sabe
para onde vai, um mendigo não tem para onde ir. [10] Champlin
diz que o pior infortúnio é que ele não pode ver as alegrias, as maravilhas do
mundo de Deus, os rostos de seus amigos. Não é de se estranhar que a cegueira
conquista a nossa simpatia; mas é duplamente estranho que a cegueira da alma
nos deixa inabalados. [11]
Matthew Henry destaca que este pobre cego
era o símbolo mais adequado da humanidade que Cristo veio curar e salvar; eles
são, portanto, infelizes e miseráveis, porque são tanto pobres como cegos (Ap
3.17). [12]
Terceiro, ele era um mendigo sem nome. Nem Lucas e nem Mateus o identifica com alguma referência familiar. Marcos nos diz que ele era filho de Timeu, por isso ele era chamado de Bartimeu. Este não era o seu nome, mas a identificação de quem ele era filho.
3 – O ENCONTRO DO CEGO COM JESUS (Lc 18.36-43).
De acordo com o calendário divino, Jesus
estava a caminho de Jerusalém para uma última vez. A hora da escuridão tinha
vindo para enfrentar o ódio e animosidade dos líderes religiosos de Israel. No
entanto, mesmo diante desse fato, o Senhor não deixou de estender a Sua
misericórdia sobre a vida deste pobre mendigo cego.
As consequências do encontro deste cego
mendigo com Cristo.
Primeiro, ele percebe que algo diferente
estava acontecendo (Lc 18.36). Enquanto Se aproximava da cidade, a multidão
que estava com Jesus atraiu a atenção do cego que perguntou qual era a comoção,
e lhe contaram que passava Jesus, o Nazareno. [13] James R. Edwards diz que um
nome popular como Jesus (este nome era o sexto nome masculino mais comum entre
os judeus palestinos), em um lugar como Jerusalém e Jericó chamaria pouca
atenção, mas “Jesus de Nazaré” era um nome único e preciso. [14]
Segundo, sabendo que era Jesus que
estava passando, ele não deixou passar aquela oportunidade (Lc 18.37,38). Aquela
era a última vez que Jesus passaria por Jericó. Era a última vez que Jesus
subiria a Jerusalém. Aquela era a última oportunidade daquele homem. [15]
Embora ele não
soubesse disso, ele, mesmo assim, não deixou passar a oportunidade. É
quase certo de que o cego ouvira a fama de Jesus e sabe que nele há esperança.
É por essa razão que ele clama tem misericórdia de mim. [16]
Terceiro, ele “viu” Jesus como o Messias
(Lc 18.38). Essa referência a Jesus como o Filho de Davi é a primeira
proclamação pública da identidade de Jesus como o Messias no Evangelho de
Lucas. As portas de Jerusalém, torna-se claro que Jesus entrará na cidade
santa, não como um sábio viajante, mas como o Messias de Israel. [17]
Quarto, ele buscou a Jesus com
perseverança (Lc 18.38,39). Como disse Barclay, a insubornável persistência
de Bartimeu. Nada nem ninguém pôde deter seu clamor, sua exigência de ser
levado até Jesus. Estava determinado a dialogar com a única pessoa que podia
escutá-lo. Na mente de Bartimeu não havia somente um desejo vago, geral,
nebuloso e sentimental de ver a Jesus. Era uma vontade desesperada. [18]
Quinto, a multidão tentou abafar sua voz
(Lc 18.39). A passagem nos conta que, ao ser repreendido por algumas
pessoas, para que se calasse, o cego não atendeu. “Ele, porém, cada vez gritava
mais”. Sentiu sua necessidade e achou palavras para expressá-la. Não seria
impedido pela repreensão de pessoas que não sabiam nada sobre a miséria da
cegueira. O seu sofrimento o fez continuar clamando. E sua importunação foi
amplamente recompensada. Achou o que estava procurando. Naquele mesmo dia
recuperou a vista. [19]
A multidão havia se tornado um empecilho
para o pobre cego mendigo. Certamente, muitas daquelas pessoas que tentaram
calar o cego mendigo tinham sido agraciadas pelo Senhor. Receberam a bênção,
mas não queriam compartilhá-la com outras pessoas.
Sexto, seu clamor foi ouvido (Lc 18.40).
Jesus mandou trazê-lo. Ao longo dos Evangelhos Jesus se revela como sendo não
apenas muito poderoso, mas também muito misericordioso. Seu coração está constantemente
se condoendo pelas pessoas carentes. Assim também aqui, apesar de ele mesmo
estar se aproximando da cruz! Ele se detém e ordena às pessoas – provavelmente
aquelas mesmas pessoas que queriam que o homem se calasse – que lhe tragam o
homem. Mui amorosamente Jesus lhe pergunta o que ele deseja. [20] Toda atenção
de Jesus estava agora para aquele cego mendigo.
Sétimo, ele buscou a Jesus com
objetividade (Lc 18.40,41). Bartimeu sabia exatamente o que necessitava.
Queria ver. Muitas vezes nossa admiração por Jesus é um sentimento
generalizado, muito pouco específico. Quando vamos ao médico sabemos exatamente
o que é que nos dói e o que queremos que ele nos cure. O mesmo deveria ser
entre nós e Jesus. E isto implica algo que muito poucas pessoas estão dispostas
a enfrentar: o autoexame, a autocrítica. Se quando viermos à presença do Jesus
sabemos com a mesma exatidão que Bartimeu o que queremos que ele faça conosco,
sem dúvida obteremos o cumprimento de nosso desejo. [21]
Que queres que te faça? pode parecer uma
pergunta supérflua, diz Sanner, mas sem dúvida serviu para fortalecer a fé
deste homem, levando-o a expressar o seu desejo. Ao fazer perguntas, Jesus
encorajava as pessoas a expressarem seus desejos, esperanças, aspirações e lhes
dava a oportunidade de expressar a fé que possuíam, ocasião em que Ele podia
então agir e abençoar. [22]
Oitavo, a sua nova vida com Cristo (Lc
18.42,43). Três fatos ocorreram com Bartimeu após o encontro com Jesus.
Primeiro, Bartimeu recuperou a visão (Lc 18.42,43). Segundo, alcançou a
salvação de sua alma (Lc 18.42) e terceiro, Bartimeu passou a seguir a Cristo
(18.43).
Jesus diagnosticou uma doença mais grave e
mais urgente do que a cegueira. Não apenas seus olhos estavam em trevas, mas
também sua alma. Bartimeu viu coisas que Anás, Caifás e as hostes de mestres em
Israel não viram. Ele viu que Jesus era o Messias esperado, o Todo-poderoso
Deus. [23] John Charles Ryle diz que “a enfermidade do pecado é mais crônica do
que a falta de visão”. [24]
Leon Morris destaca que quando Jesus diz “a
tua fé te salvou” não significa que foi a fé de Bartimeu que criou a cura, mas,
sim, que a fé foi o meio pelo qual ele recebeu a cura. [25]
Jesus não apenas perdoa pecados e salva a alma, mas também cura e redime o corpo. Bartimeu teve seus olhos abertos. Ele saiu de uma cegueira completa para uma visão completa. Num momento, cegueira total; no seguinte, visão intacta. A cura foi total, imediata e definitiva. Jesus passou por Jericó. Ele está passando hoje também pela nossa vida, cruzando as avenidas da nossa existência. Temos duas opções: clamar pelo seu nome ou perder a oportunidade. [26]
CONCLUSÃO
Esta passagem é importante por várias
razões. Primeiro, é um modelo de salvação diante da cruz. Bartimeu entendeu que
ele era um pecador, sob o julgamento de Deus, e na necessidade de misericórdia.
Ele reconheceu Jesus como o Messias, que veio para salvar o seu povo dos seus
pecados (Is 53.5,6; Mt 1.21), e como seu Senhor soberano. Em segundo lugar, a
resposta de Jesus mostra que Ele não ignora aqueles que clamam a Ele por
misericórdia (Mt 11.28; Jo 6.37). Em terceiro lugar, Jesus é profundamente
compassivo sobre a situação dos feridos, pecadores perdidos. E finalmente,
embora o Senhor Jesus tenha poder absoluto sobre a doença, Ele não veio apenas
para curar os doentes, mas “para buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19.10).
Pense nisso!
Bibliografia:
1 – Ash, Anthony
Lee. O Evangelho Segundo Lucas, Ed. Vida Cristã, São Paulo, SP, 1980, p.
267.
2 – Robertson,
A. T. Comentário de Mateus e Marcos, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ,
2011, p. 227.
3 – Evans, Craig A. O Novo Comentário
Bíblico Contemporâneo, Lucas, Ed. Vida, São Paulo, SP, 1996, p. 315
4 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o
homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 538.
5 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas,
Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 380.
6 – Spurgeon, Charles H. O Evangelho
Segundo Mateus, a narrativa do Rei, Ed. Estação da Fé, Goiânia, GO, Ed. Hagnos,
São Paulo, SP, 2018, p. 426.
7 – Edwards, James
R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 660.
8 – Lopes,
Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP,
2017, p. 540.
9 – Edwards, James R. O Comentário de
Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 660.
10 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o
homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 540.
11 – Champlin, R. N. O Novo Testamento
Interpretado, versículo por versículo, Lucas, Vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo,
SP, 2005, p. 180.
12 – Henry, Matthew. Comentário Bíblico Novo
Testamento Mateus a João, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2008, p. 686.
14 – Edwards, James R. O Comentário de
Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 661.
15 – Lopes,
Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP,
2017, p. 541.
16 – Evans, Craig A. O Novo Comentário Bíblico
Contemporâneo, Lucas, Ed. Vida, São Paulo, SP, 1996, p. 315.
17 – Neale, David A. Lucas, 9 – 24, Novo
Comentário Beacon, Ed. Central Gospel, Rio de Janeiro, RJ, 2015, p. 218.
18 – Barclay, William. Comentário do Novo Testamento,
Marcos, p. 260.
19 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de
Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 301.
20 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2,
Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 413.
21 – Barclay, William. Comentário do Novo
Testamento, Marcos, p. 260.
22 – Sanner, A. Elwood. Comentário Bíblico
Beacon, Marcos, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 290.
23 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o
homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 543.
24 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de
Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 301.
25 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e
Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 254.
26 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem
perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 544.
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