quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

JESUS PREDIZ SUA MORTE E RESSURREIÇÃO - Lucas 18.31-34

Por Pr. Silas Figueira

INTRODUÇÃO

Quando Jesus falou pela primeira vez a respeito de sua morte, Pedro o reprovou. Quando Jesus falou pela segunda vez sobre seu sofrimento e morte, os discípulos discutiram entre si sobre quem era o maior entre eles. Agora, quando Jesus fala pela terceira vez e com mais detalhes, Tiago e João buscam glórias pessoais, e os outros dez se irritam com eles, porque se sentem traídos (Mc 10.35-45). Nas duas primeiras predições, Jesus havia falado sobre o que haveria de lhe acontecer; agora, ele fala sobre onde as coisas vão acontecer, na santa cidade de Jerusalém (Lc 18.31-34). Os discípulos, porém, pareciam cegos para o significado da cruz. [1]

Leon Morris diz que esta passagem é frequentemente referida como sendo a terceira predição de Jesus do Seu sofrimento, mas é, na realidade, a sétima que Lucas registra, seguindo outras em 5.35; 9.22,43-45; 12.50; 13.32-33; 17.25. [2]

Hendriksen comenta que Pedro chamou a atenção de Jesus para o sacrifício que ele e os demais discípulos tinham feito (v. 28). Jesus agora fixa a atenção do grupo no sacrifício infinitamente maior que ele estava para fazer. [3]

Quais as lições que podemos tirar desse texto?

1 – JESUS CAMINHA PARA JERUSALÉM PARA SER MORTO (Lc 18.31,32).

Uma das maneiras em que os pseudoestudiosos, críticos e céticos constantemente atacam é que os sofrimentos que Jesus enfrentou foi um acidente. Eles argumentam que a sua morte não foi planejada, mas acidental. Sua morte, eles insistem, resultou de um erro de cálculo; foi uma nobre tentativa de trazer bondade ao mundo, mas terminou em um desastre não planejado. Alguns sugerem que Jesus era um ingênuo, bem-intencionado, bom homem, que queria elevar as pessoas religiosamente por suas ideias, mas foi longe demais e gerou ira mortal em seus inimigos. Mas nada poderia estar mais longe da verdade.

Diante disso, podemos destacar algumas lições.

Primeiro, a morte de Jesus foi predita pelos profetas (Lc 18.31). A palavra profética alude a cada traço singular de seu sofrimento, como é descrito por Lucas. Tudo o que foi escrito pelos profetas acerca do Filho do Homem terá de ser consumado. [4] Toda a trajetória de sua vida foi profetizada 700 anos antes e incluiu todos os aspectos como Ele seria o Messias Sofredor, o Servo de Deus ((Is 52.13-53.12).

A cruz não foi um acidente na vida de Jesus, mas uma agenda. Ele veio ao mundo para morrer. Não há nada de involuntário ou desconhecido na morte de Cristo. Ele jamais foi demovido desse plano, quer pela tentação de Satanás, quer pelo apelo das multidões, quer pela agrura desse caminho. [5]

Em momento algum Jesus foi uma vítima bem-intencionada de um plano que o surpreendeu quando deu horrivelmente errado. Ele sabia exatamente como sua vida iria acabar, até os mínimos detalhes (Jo 19.28). Tudo já estava previsto desde antes da fundação do mundo (Ap 13.8), quando o plano de salvação foi formado. O coração da fé cristã é a morte do Senhor Jesus Cristo. Tudo na história da redenção no Antigo Testamento se move em direção à cruz.

Como lemos, nas próprias palavras de Jesus aos discípulos, depois de Sua ressurreição em Lucas 24.25-27,44,45:

“E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras” 

Leon Morris destaca que o propósito de Deus será realizado. No fim, não é aquilo que agrada ao homem, mas, sim, o beneplácito de Deus que será cumprido. [6] A soberania de Deus sempre irá prevalecer, ainda que os homens pensem que estão no controle da história. Loucos são os que pensam assim!

Segundo, Jesus não se acovardou diante da cruz (Lc 18.31,32). Resolutamente, ele marchou para Jerusalém e para a cruz como um rei caminha para a sua coroação. [7] O amor de nosso Senhor Jesus para com os pecadores foi admiravelmente demonstrado em seu resoluto propósito de morrer em favor deles. [8] William Barclay diz que qualquer um é capaz de uma ação heroica em um momento de excitação, mas se requer um homem de valor supremo para enfrentar algo que está a dias de distância e do qual poderia escapar dando as costas. [9]

Hendriksen destaca que quando em conexão com as grandes festas os peregrinos caminhavam rumo a Jerusalém, eles iam lá para adorar e isso incluía levar oferendas. Jesus também está agora “subindo para Jerusalém”, levando a si próprio como uma oferenda pelo “pecado do mundo” (Is 53.10; Jo 1.29). [10] Não podemos deixar de admirar a coragem do Servo de Deus ao seguir para o Calvário, e devemos adorá-lo ainda mais por fazer isso por nós. [11]

Terceiro, Jesus compartilha esse acontecimento aos Doze (Lc 18.31). James R. Edwards diz que Jesus faz a última predição da paixão não a todos os discípulos, mas aos Doze. O anúncio da necessidade do sofrimento no propósito messiânico é reservado aos seguidores mais seletos dele. [12]

Matthew Henry destaca que:

[...] não era adequado que isso fosse falado publicamente naquele momento: 1. Porque muitos que eram simpatizantes moderados dele iriam, a partir de então, virar-lhe as costas; o escândalo da cruz os teria assustado e eles não o seguiriam mais. 2. Porque muitos que eram simpatizantes ferrenhos dele seriam, a partir de então, impelidos a pegar em armas em sua defesa, e isso poderia ter ocasionado um “alvoroço entre o povo” (Mt 26.5), o que teria sido imputado a Ele como acusação, se lhes tivesse dito publicamente antes. E, além desses métodos estarem totalmente em desacordo com o caráter do seu Reino, que não é deste mundo, o Senhor Jesus nunca apoiou nada que tivesse a tendência de impedir os seus sofrimentos. [13]

Isso é algo que devemos tomar como exemplo em nossas vidas. Muitas vezes há uma necessidade de abrirmos o nosso coração diante de algo que, de alguma forma, nos assusta. Mas, nem sempre, poderemos compartilhar com todos. Nem todas as pessoas compreendem o que estamos enfrentando ou o que estamos por enfrentar. Por exemplo, Abraão quando foi sacrificar Isaque como o Senhor lhe havia designado (Gn 22), deixou os dois servos tomando conta do jumento e subiu o monte somente com seu filho. É bem provável que os dois servos tentariam impedi-lo de fazer o que Deus lhe havia pedido. Por isso, devemos ter muito cuidado com quem compartilhamos os projetos de Deus para nossas vidas.

Observe outro exemplo. Quando Jesus falou a primeira vez aos Doze do que lhe estava por acontecer em Jerusalém, veja qual foi a reação de Pedro: 

E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens. (Mt 16.22,23).

Quarto, a liderança de Jesus (Lc 18.31). Jesus ia adiante dos seus discípulos nessa marcha para Jerusalém (Mc 10.32). “E iam no caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles. Não havia nele nenhum sinal de dúvida ou temor. Quando subimos a estrada da perseguição, do sofrimento e da morte, temos a convicção de que Jesus vai à nossa frente. Ele nos lidera nessa jornada. [14] 

2 – JESUS FALA PARA OS DOZE A RESPEITO DE SEU SOFRIMENTO, MORTE E RESSURREIÇÃO (Lc 18.32,33).

Combinando estes versos com os relatos paralelos em Mateus 20.17-19 e Marcos 10. 32-34 dá o registro completo do que o Senhor disse nesta ocasião. Ele seria traído e entregue às autoridades judaicas (Mt 20.18; Mc 10.33) e, depois de um julgamento simulado, condenado por eles até a morte, e entregue aos gentios (uma vez que os judeus não tinham autoridade para executar (Jo 18.31), escarnecido e maltratado, cuspido, açoitado, crucificado e depois no terceiro dia Ele iria ressuscitar.

Jesus disse aos Doze que seria entregue aos gentios. John MacArthur destaca que cada profecia da morte de Jesus (Lc 9.22,44; 12.50; 13.32,33; 17.25) era mais explícita do que a anterior. Essa é a sua primeira menção a ser entregue aos gentios. [15]

Com isso em mente, podemos destacar algumas lições.

Primeiro, Jesus fala do seu sofrimento (Lc 18.32,33a). Estes versos não só preveem o sofrimento de Cristo, eles também transmite a magnitude e intensidade do que Jesus, o “Homem de dores” (Is 53.3), resistiu. É interessante notar que o Novo Testamento frequentemente usa a palavra “aflições” no plural quando se refere a Cristo (por exemplo, 2Co 1.5; Fl 3.10; Hb 2.10; 1Pe 1.11; 4.13; 5.1), enquanto no Antigo Testamento, Isaías 53 revela o alcance e a gravidade do que Jesus iria sofrer. A natureza dos Seus sofrimentos pode ser resumida em cinco pontos.

Primeiro, Jesus sofreu deslealdade. Ele foi traído por Judas Iscariotes, um dos mais próximos a ele, um homem em quem ele tinha investido Sua vida e da verdade.

Segundo, Jesus sofreu rejeição (cf. Is 53.3.). Essa rejeição veio antes de tudo a partir de Israel. “Ele veio para o que era Seu”, escreveu João, “e os seus não o receberam” (Jo 1.11). Foram os líderes da nação, os principais sacerdotes e escribas, que o condenou à morte e entregou-o aos romanos para ser executado. As pessoas também rejeitaram diante de Pilatos, gritando “Crucifica-o!” (Mt 27.22). Jesus também foi rejeitado por aqueles mais próximos a ele.

Terceiro, Jesus sofreu humilhação. O Filho de Deus sem pecado, em quem “habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9), foi ridicularizado e maltratado e cuspido. Lucas 22.63 observa que “os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o”. Herodes, com seus soldados, depois de tratar com desprezo e zombando dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e mandou-o de volta a Pilatos.

Quarto, Jesus sofreu injustiça. Ele foi falsamente acusado de pecado (Jo 9.24), sedição, insurreição (Lc 23.13-14), e blasfêmia (Mt 9.3; 26.65; Jo 10.33). Seus julgamentos eram manifestações monumentais de injustiça em todos os pontos.

Quinto, Jesus sofreu lesões corporais. Ele foi brutalmente açoitado com um chicote com várias tiras de couro, no final dos quais foram amarrados pedaços ossos, pedra ou metal. Eram tão graves esses açoitamentos que muitos morreriam. A crucificação era a forma mais horrível de execução.

William Hendriksen destaca que Marcos enumera sete pontos para a terceira predição. São eles: 1. O Filho do homem será traído e entregue nas mãos dos principais sacerdotes e escribas, 2. eles o condenarão à morte, 3. e o entregarão aos gentios, 4. que escarnecerão dele e cuspirão nele, 5. o açoitarão, 6. e o matarão 7. ao terceiro dia ele ressuscitará. [16]

John C. Ryle comenta que o Senhor Jesus bem sabia que sua morte era o principal objetivo pelo qual viera ao mundo. Viera para oferecer sua vida em resgate por muitos. Apresentaria sua alma como oferta pelo pecado e levaria Ele mesmo “em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados” (1Pe 2.24). Ele daria seu corpo e seu sangue em favor da vida do mundo. [17]

Segundo, Jesus fala sobre sua morte e ressurreição (Lc 18.33,34). Jesus preanunciou não apenas sua morte, mas também sua ressurreição. Seu plano eterno passava pelo vale da morte, mas a morte não o poderia reter. Ele quebrou o poder da morte, abriu o sepulcro de dentro para fora, matou a morte e conquistou para nós imortalidade. Agora, a morte não tem mais a última palavra. A morte foi vencida. [18]

3 – A IGNORÂNCIA DOS DISCÍPULOS QUANTO AO SACRIFÍCIO DE JESUS (Lc 18.34).

A incompreensão dos discípulos não era intencional, no entanto de certo modo ocorria por culpa própria. A constatação de que compreenderam muito pouco do que o Senhor disse resulta do pedido dos filhos de Zebedeu (Mc 10.35-40). O coração dos discípulos rejeitava obstinadamente o único sentido inteligível das palavras do Senhor. Sua mente buscava em vão por um sentido diferente e mais tolerável. Os doze eram intelectualmente tão cegos quanto Bartimeu era fisicamente cego naquele momento. [19]

Ficamos admirados diante da cegueira e ignorância desses judeus, destaca John Ryle. Estranhamos o fato de que, em face dos ensinos claros e à luz evidente dos símbolos da lei de Moisés, os sofrimentos do Messias tivessem sido perdidos de vista, diante de sua glória, e sua cruz ocultada por trás de sua coroa. [20]

Com isso em mente, podemos apontar algumas lições.

Primeiro, eles tinham uma expectativa errada do Reino de Jesus. Havia uma boa razão de que os discípulos não conseguiram captar o ensinamento do Senhor sobre seu sofrimento e morte: eles não conseguiam encaixar a morte de Jesus em sua teologia messiânica. Eles esperavam que o Messias seria um rei que iria derrotar os inimigos de Israel e estabelecer Seu reino. Eles estavam procurando uma coroação, e não uma crucificação; por um Messias que mataria seus inimigos, e não aquele que fosse morto por seu próprio povo. A ideia de um Messias crucificado era um absurdo para eles. Era tão ridículo que eles não podiam sequer compreendê-lo. “A palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo”, escreveu Paulo em 1 Coríntios 1.18. Assim, “Jesus crucificado” era “para os judeus uma pedra de tropeço” (v 23.); uma barreira enorme que eles estavam enfrentando.

Segundo, só Jesus pode tirar dos nossos olhos a venda da ignorância (Lc 18.34, 24.25-27, 44,45; conf. 2Co 4.4). Por ora, entretanto, eles nada disto entendiam. E isso acontecia não porque fossem faltos de entendimento (impressão real que se tem segundo a versão de Marcos); é que esta palavra lhes era encoberta, não percebendo o que se lhes dizia. Essa compreensão lhes seria partilhada após a ressurreição de Jesus. As Escrituras se cumpririam em sua rejeição. Mas seria em sua ressurreição que se encontraria a esperança de um reino de Deus vindouro. [21]

Champlin diz que a revelação do conhecimento é gradual, e isso tem sua finalidade, normalmente relativa ao desenvolvimento espiritual, para que o indivíduo seja “capaz” de receber novo conhecimento e nova iluminação. Com frequência essa capacidade é “adquirida”. Não é dada a ninguém a troco de nada. Além disso, Deus tem um cronograma para as revelações pessoais e universais, que transcendem aos fatores humanos. [22]

Fritz Rienecker é enfático em dizer que essa incapacidade dos discípulos constitui uma prova inequívoca da necessidade incontornável de que sejam iluminados pelo Espírito Santo. [23]

 CONCLUSÃO 

Quero concluir com as palavras de John C. Ryle: “Será que estamos esquecendo que a morte vicária de Cristo seria sempre uma pedra de tropeço e uma ofensa para a natureza humana orgulhosa? Não reconhecemos que até agora, depois que Ele ressuscitou dentre os mortos e ascendeu à glória, a doutrina da cruz ainda é tolice para muitos e que a morte de Cristo como nosso substituto, na cruz, é uma verdade frequentemente negada, rejeitada e desprezada? Antes de nos admirarmos porque esses fracos primeiros discípulos não entenderam as palavras de nosso Senhor a respeito de sua morte, deveríamos olhar ao nosso redor. Ficaremos humilhados ao recordar que milhares de supostos cristãos não entendem nem valorizam a morte de Cristo em nossos dias”. [24]

Pense nisso!

Bibliografia:

1 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 536.

2 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 253.

3 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 405.

4 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 379.

5 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 536.

6 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 253.

7 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 536.

8 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 299.

9 – Barclay, William. O Novo Testamento Comentado, Lucas, p. 201.

10 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 406.

11 – Wiersbe, Warren W. Marcos, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 190.

12 – Edwards, James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 655.

13 – Henry, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento Mateus a João, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2008, p. 257

14 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 536.

15 – MacArthur, John. Comentário Bíblico MacArthur, Gênesis a Apocalipse, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro, RJ, 2019, p. 1279.

16 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 407.

17 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 299.

18 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 537.

19 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 379.

20 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 300.

21 – Evans, Craig A. O Novo Comentário Bíblico Contemporâneo, Lucas, Ed. Vida, São Paulo, SP, 1996, p. 311.

22 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, Vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 180.

23 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 379.

24 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 300. 

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