Por Pr Altair Germano
Em seu livro "As Origens Cristãs a Partir da Mulher: Uma Nova Hermenêutica" (Paulinas, 1992, p. 68), a teóloga feminista Elisabeth S. Fiorenza já comemorava a linguagem inclusiva e politicamente correta utilizada pelo editores da versão bíblica Revised Standard Version (RSV), alegando que isso se deu em função do estímulo da Força Tarefa Sobre Tradução Bíblica Inclusiva do Departamento de Educação e Ministério do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), uma organização progressista e ecumênica (as duas coisas andam sempre juntas).
No Brasil, o uso na Bíblia da linguagem inclusiva e politicamente correta, cujo os defensores alegam libertar as Escrituras do androcentrismo e do patriarcado, já é uma realidade nas versões Nova Almeida Atualizada (NAA) e Nova Versão Internacional (NVI 2023), e em outras versões modernas. Como exemplo, observe estes casos:
- O uso de "ser humano" em lugar de "homem": Gênesis 1.26,27; 6.3; Deuteronômio 8.3; Jó 14.1; Salmo 144.4; Eclesiastes 8.6; Isaías 2.22; Mateus 4.4; Lucas 4.44; Romanos 3.28.
- O uso de "pessoa(s)" em lugar de "homem": Gênesis 6.1; Mateus 16.26; Marcos 8.36,37.
- O uso de "ninguém" em lugar de "homem": Gênesis 2.5; Marcos 10.9.
- O uso de "cada um" em lugar de "homem": 1 Coríntios 11.28.
Na Nova Versão Internacional (NVI 2023), temos:
- O uso da palavra "aliada" em lugar de "adjutora, auxiliadora": Gênesis 2.18,20.
- O uso da palavra "antepassados" em lugar de "pais": Deuteronômio 6.3; 7.12; 8.1; Josué 24.15; 1 Reis 8.57; Salmo 22.4; 39.12; 95.9; 106.7; Provérbios 22.28; Jeremias 7.7; Daniel 2.23; Zacarias 1.4; Mateus 23.32; João 4.20; Hebreus 3.9; 1 Pedro 1.18.
Prefira as versões bíblicas tradicionais:
Almeida Revista e Corrigida, Almeida Corrigida Fiel e King James 1611.
Tempos difíceis!
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