quarta-feira, 13 de setembro de 2023

O PREÇO DO DISCIPULADO - Lucas 14.25-35

Por Pr Silas Figueira

Texto base: Lucas 14.25-35

INTRODUÇÃO

De caminho para Jerusalém, através da Pereia, grandes multidões seguem Jesus. De repente ele se volta para eles e lhes fala com palavras que em essência, ainda que não com exatidão, se encontram também em Mateus 10.37. Ele diz ao povo que a devoção a ele deve ser tão completa e de coração que nem mesmo a lealdade aos pais e aos membros da família deve interpor-se. [1] Nessa mesma linha de pensamento, o Rev. Hernandes Dias Lopes diz que a salvação é de graça, mas a graça não é barata. Diz o texto que grandes multidões o acompanhavam, muitas pessoas certamente com motivações erradas e expectativas falsas. Mas Jesus nunca enganou as pessoas sobre o custo do discipulado. [2] Jesus estabeleceu condições para tornar-se seu discípulo a fim de examinar o número de seus seguidores.

Quais são essas condições?

1 – O DISCIPULADO EXIGE RENÚNCIA (Lc 14.25-27).

Charles L. Childers destaca que à medida que Jesus se aproximava de Jerusalém, a multidão que o seguia aumentava. Em meio a esta multidão de pessoas estavam os discípulos verdadeiros, parasitas egoístas interessados em qualquer vantagem que Ele lhes pudesse trazer, e inimigos ávidos para destruí-lo. A consequência demonstra claramente que o primeiro grupo era muito pequeno em comparação com os outros dois. Assim que as exigências de completa renúncia e total comprometimento se tornaram mais claramente compreendidas, o grupo dos discípulos que estava ao seu lado diminuiu; e enquanto a sua popularidade diminuía, seus inimigos aumentavam tanto em número quanto no vigor de sua oposição. [3] Em todo tempo sempre haverá uma pequena porcentagem de discípulos interessados realmente em seguir à Cristo. A maioria opta por seguir de longe, seguir à sua mineira ou seguir por curiosidade. Sempre haverá o joio e o trigo entre os discípulos, mas Jesus conhece quais são os seus verdadeiros discípulos.

Com isso em mente, podemos destacar alguns pontos importantes a respeito do discipulado:

Em primeiro lugar, seguir a Cristo é uma condicional (Lc 14.26). Jesus se dirige à multidão e diz: “Se alguém vier a mim...”. Esse “se” é uma condicional, pois logo após a esse “se” vem as exigências necessárias para segui-lo.

Não podemos segui-lo de qualquer maneira. Não podemos segui-lo sem renúncia. Eu não posso me dar ao luxo de seguir a Cristo dentro dos meus critérios, mas devo segui-lo dentro dos critérios por Ele estabelecidos.

Hoje temos visto uma vasta maioria de “seguidores” de Jesus que o seguem sem observarem os seus critérios. Isso não passa de pura enganação, pois tais “discípulos” são discípulos de si mesmos, das suas convicções, dos seus desejos, são guiados pela carne. Não são guiados por Jesus e não se interessam em observar a Sua Palavra. Mas veja o que o Senhor falará para esses tais discípulos no dia do julgamento final:

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.21-23).  

A igreja, em muitos lugares hoje, está cheia de pecadores não remidos pelo poder do Evangelho. A banalização do sagrado se tornou algo comum. Vemos de tudo em algumas igrejas ditas evangélicas. Estamos vivenciando em algumas igrejas o que estava acontecendo na igreja de Laodiceia (Ap 3.14-22), líderes com o espírito de Jezabel.

Wiersbe destaca que Jesus voltou-se para toda aquela gente e pregou um sermão com o objetivo deliberado de “peneirar” esses seguidores. Deixou claro que, em se tratando de discipulado pessoal, estava mais interessado em qualidade do que em quantidade. Em se tratando de salvar almas perdidas, deseja que sua casa fique cheia (Lc 14.23); mas no que se refere a discipulado pessoal, quer apenas os que estão dispostos a pagar o preço. [4]

Em segundo lugar, para seguir a Cristo a pessoa tem de estar disposta a desistir de tudo, por amor a Ele, se for necessário (Lc 14.26a, 33). O compromisso com Cristo exige primazia absoluta. Nada nem ninguém pode se interpor entre o discípulo e seu Mestre. Quem segue a Cristo precisa, muitas vezes, aborrecer pai, mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e a própria vida. Colocar os laços familiares à frente do compromisso com Cristo desqualifica o indivíduo a ser um discípulo de Cristo. [5] Salvação traz tumulto na casa com o novo crente que tenta coexistir com os não-crentes. Os membros da família que rejeitam o evangelho podem até banir aqueles que acreditam nele.

Veja o alerta que o Senhor deixou em Lucas 12.51-53:

Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão; porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três. O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra”.

O Evangelho traz paz com Deus, mas não paz com o mundo, pois o mundo jaz no maligno (1Jo 5.19). Se a igreja tentar viver de tal forma para que seja aceita pelo mundo, essa igreja perderá os valores cristãos. Ela virará a prostituta que nos é apresentada no Apocalipse (Ap 17.1-5) e deixará de ser a Noiva de Cristo.

John C. Ryle explica que sem dúvida, esta expressão de Lucas 14.26 tem de ser interpretada com algum esclarecimento. Nunca devemos explicar qualquer texto das Escritas de tal maneira que ele venha a contradizer outro texto. Nosso Senhor não tencionava que entendêssemos que o verdadeiro cristão tem o dever de odiar seus parentes. Isto seria contrário ao quinto mandamento. Ele apenas pretendia dizer que seus seguidores devem amá-Lo com um profundo amor, mais intenso do que o amor manifestado em seu relacionamento com pessoas queridas e achegadas e do que o amor a suas próprias vidas. O Senhor Jesus não desejava ensinar que contender com nossos amigos e parentes é uma parte essencial do cristianismo; porém, estava dizendo que, se as reivindicações de nossos parentes e amigos entrarem em conflito com as dEle mesmo, precisamos deixar de lado as reivindicações de nossos parentes e amigos. Antes, devemos escolher desagradar aqueles que amamos na terra do que desagradar Aquele que morreu por nós na cruz. [6]

Em terceiro lugar, seguir a Cristo exige aborrecer a própria vida (Lc 14.26b). A chamada para a salvação é uma chamada para a autonegação (cf. Lucas 17.33). Além da família, a pessoa precisa amar a sua própria vida menos do que ama Jesus. Vida abrange todos os interesses mundanos, até mesmo o nosso próprio ser (cf. Jo 12.25). [7] Veja por exemplo a escolha que Maria mãe de Jesus fez. Ela escolheu ser a mãe do Salvador e renunciou ao seu casamento, da sua reputação e da sua própria vida pela para cumprir a vontade de Deus.

Nem todos os seguidores de Jesus serão sentenciados à morte, mas o compromisso de lealdade a Jesus deve ser de tal ordem, que, se o discípulo tiver de enfrentar a morte, ele o fará para não abandonar a Jesus. [8]    

Em quarto lugar, seguir a Cristo é tomar a cruz todos os dias (Lc 14.27). O que significa “carregar a cruz”? Significa identificar-se diariamente com Cristo na vergonha, no sofrimento e na entrega à vontade de Deus. Significa morrer para si mesmo, para os próprios planos e ambições e estar disposto a lhe servir conforme sua direção (Jo 12:23-28). A “cruz” é algo aceito espontaneamente como parte da vontade de Deus para a vida de cada um. [9]

É renunciar ao amor-próprio. O discípulo de Cristo, na contramão dos ditames da psicologia moderna, não é aquele que busca a afirmação do “eu”, mas aquele que, imperativamente, renúncia à própria vida e toma sobre si a cruz, o mais terrível método de execução. Sacrifício, e não autopromoção, é o preço do discipulado. Mas ser discípulo não significa apenas renúncia; é também, e sobretudo, uma atitude de seguir a Cristo. É colocar-se no caminho com ele, ter intimidade com ele, fazer a vontade dele e viver para a glória dele. [10]

Champlin lembra que a cruz era um método romano de execução, e o condenado tinha de transportar publicamente a sua cruz até o local da sua execução. O seguidor de Jesus Cristo terá de levar avante conspicuamente o seu discipulado, e dentro disso encontrará os meios de auto mortificação e de separação com este mundo. Em alguns casos, a morte física literal pode resultar disso como se deu com o próprio Jesus e com todos os seus apóstolos imediatos, bem como com muitos de seus primeiros discípulos. [11]

2 – O DISCIPULADO EXIGE AVALIAÇÃO DO CUSTO (Lc 14.28-32).

Jesus conta duas parábolas para ilustrar o custo do discipulado. A primeira parábola vem da construção civil, e a segunda, da guerra. Nenhum homem deve começar a construir uma torre sem calcular precisamente os custos. Nada é mais humilhante do que deixar uma obra inconclusa por falta de planejamento. Também é um grande desastre um rei entrar numa guerra sem saber exatamente com quem está guerreando e qual é o tamanho do exército que precisa enfrentar. Entrar numa guerra às escuras é entrar numa missão arriscada ou mesmo numa missão suicida. Assim, também, antes de alguém ser um seguidor de Cristo, precisa saber qual é o preço do discipulado, pois certamente a cruz precede a coroa, e o sofrimento precede a glória. [12]

Estas duas ilustrações que demonstram a importância de compreender o sacrifício necessário para firmar um compromisso com Cristo. Como aconteceu com todas as ilustrações e parábolas de Jesus, ambos descrevem situações familiares aos seus ouvintes. O ponto é que, geralmente, as pessoas não analisam o custo antes de iniciar qualquer tarefa importante na vida. Jesus traz esse alerta para o discipulado.

Com isso em mente, podemos tirar algumas lições para nossas vidas.

Em primeiro lugar, não devemos seguir a Cristo de forma impensada (Lc 14.28, 31). Cada um deve “calcular o preço” antes de começar, a fim de não se propor a fazer algo que não seja capaz de terminar. Foi Jesus quem “calculou o preço”, a fim de garantir que tivéssemos o tipo de material adequado para edificar a Igreja e para lutar contra o inimigo. Não é possível fazer isso com seguidores titubeantes, que se recusam a pagar o preço. [13]

John C. Ryle deixa bem claro que ser um verdadeiro cristão custa alguma coisa. Jamais o esqueçamos. Ser um cristão nominal e ir à igreja é algo barato e fácil. Mas ouvir a voz de Cristo, segui-Lo, crer nEle e confessá-Lo exige muita renúncia. Custa a nossa justiça própria, nossos pecados, nossa tranquilidade e nosso mundanismo. Tudo, tudo precisa ser abandonado. Temos de lutar contra um inimigo que vem contra nós com vinte mil seguidores. Precisamos construir uma torre em tempos difíceis. Nosso Senhor desejava que entendêssemos isso completamente. Ele nos ordena a “calcular” o preço. [14]

Em segundo lugar, ser um discípulo de Cristo é como construir uma torre (Lc 14.28-30). palavra grega traduzida como torre é purgon, e significa “um lugar fortificado”. Jesus provavelmente fazia referência às torres que eram construídas nas vinhas e nas propriedades do país para defesa e observação. [15]

Antes de começar a edificar a estrutura, esse homem deveria calcular os custos. Se não o fizer, ele virá a ser um alvo de chacota, um objeto de ridículo. Semelhantemente, antes de alguém decidir ser um seguidor de Cristo, precisa compreender que ser um cristão não é “um mar de rosas”. Jesus não deixou isso bem claro? Veja Mateus 7.14; Lucas 13.24; cf. João 16.33; 2 Timóteo 3.12. Com certeza, um crente genuíno jamais se perde (Jo 10.27, 28; 1 Jo 2.19), mas há muitas pessoas que parecem ter lançado sua sorte com Cristo e depois ... se vão. É só lembrar de Demas e Judas. [16]

Todos aqueles que assumem uma profissão de fé idealizam edificar uma torre, não como a Torre de Babel, que estava em oposição ao céu, e que assim foi deixada sem ser terminada; mas eles devem estar em obediência ao céu, e é assim que devem ter a sua pedra fundamental estabelecida. Comece por baixo, e coloque os alicerces profundamente; assente-os na rocha, e faça um trabalho seguro, e então olhe para o alto, para os mais altos céus. [17] Tomar o voto do discipulado de uma forma leviana e presunçosa é bancar o tolo de uma maneira mais profunda, e em um sentido mais trágico. Tal aceitação irreverente dos votos sagrados e das responsabilidades denuncia uma falta de entendimento ou uma desconsideração pela seriedade do passo. A penalidade pelo fracasso de não se calcular o custo do discipulado não é uma mera perda temporária ou uma confusão pessoal. Ela envolve uma possível perda eterna para o envolvido, e um embaraço para a igreja cristã como um todo. Também dá ao inimigo a oportunidade para blasfemar, facilita que os descrentes duvidem das verdades do Evangelho, e aumenta a probabilidade de que muitos se percam. [18]

Em segundo lugar, ser um discípulo de Cristo é como ir à guerra (Lc 14.31,32). Quando idealizamos ser discípulos de Cristo, somos como um homem que vai para a guerra, e, assim, deve considerar os riscos envolvidos nesta decisão, e as dificuldades que deverão ser enfrentadas. O estado de um cristão neste mundo é um estado militar. Não é a vida cristã uma batalha? Temos muitas situações em nosso caminho, que devem ser disputadas a golpes de espada; devemos lutar a cada passo que damos, pois os nossos inimigos espirituais são incansáveis em sua oposição. Devemos considerar se podemos resistir à dureza que um bom soldado de Jesus Cristo deve esperar e com a qual deve contar, antes de nos alistarmos sob a bandeira de Cristo; se somos capazes de enfrentar as forças do inferno e da terra, que vêm contra cada um de nós com a força de vinte mil soldados. [19]

Veja o que Paulo escrevendo aos efésios disse a respeito da guerra espiritual:

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.10-18).

Em terceiro lugar, seguir a Cristo implica em renúncia dos bens (Lc 14.33). O que Jesus pede é uma devoção de todo o coração, uma lealdade a toda prova, uma negação completa de si mesmo, de seu tempo, de seu dinheiro, de suas possessões terrenas, de seus talentos etc., à disposição de Cristo. [20] Apesar de Jesus não estar exigindo pobreza, o discípulo deve estar disposto a deixar tudo pelo Senhor, o que quer que isso envolva (cf. 9.61; 12.33; Fp 3.7). [21]

Temos como exemplo a história de Zaqueu, que no momento que recebeu Jesus como seu salvador, renunciou aos bens materiais e procurou se retratar com quem ele havia prejudicado.

3 – O TESTEMUNHO NO REINO DE DEUS, UMA NECESSIDADE IMPERATIVA (Lc 14.34,35). 

Ser um discípulo, um seguidor de Jesus, é ser um influenciador. E fazer diferença na família, na escola, no trabalho, na sociedade, no mundo. [22] Jesus já dissera a seus discípulos que deveriam ser o “sal da terra” (Mt 5.13). Quando o pecador aceita Jesus Cristo como Salvador, ocorre um milagre, e o "barro" é transformado em “sal”. O sal era um bem precioso naquele tempo; tanto que parte do soldo dos militares era pago em sal (daí o termo “salário”). [23]

Duas verdades podemos destacar aqui: [24]

Em primeiro lugar, o sal influencia o meio onde está (Lc 14.34). O sal é bom, pois impede a decomposição e ainda dá sabor. A vida seria impossível sem o sal. Jesus compara a igreja com o sal da terra (Mt 5.13). A presença da igreja no mundo é abençoadora. Impede o avanço da corrupção e ainda aponta o caminho da verdadeira vida.

Em segundo lugar, o sal que perde o sabor perde toda sua utilidade (Lc 14.35). A única finalidade do sal é salgar. Se ele perder sua salinidade, não serve para mais nada. Não serve para alimento. Não serve para adubo. Não serve nem mesmo para o monturo. Precisa ser jogado fora para ser pisado pelos homens.

Warren Wiersbe alerta: “Quando um discípulo perde seu caráter cristão, torna-se imprestável e envergonha o nome de Cristo”. [25]

CONCLUSÃO 

Em cada um desses três casos (v. 26,27,33), a exigência é expressa negativamente, tanto na condição como no resultado. Você não pode falhar em odiar a família, falhar em carregar a cruz, ou falhar em abrir mão de tudo. Isso é seguido da mesma frase, também expressa na negativa: você não pode ser meu discípulo. A negativa “qualquer de vocês que não” é usada para ênfase, e, combinada aqui com a segunda negativa, você não pode ser meu discípulo, dobra o efeito. Expressado positivamente, nós devemos honrar a Deus primeiro, levar a nossa cruz, e abrir mão de tudo a fim de sermos discípulos de Jesus. [26]

Pense nisso!

Bibliografia:

1 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 274.

2 - Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 450.

3 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 449.

4 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 301.

5 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 451.

6 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 256.

7 – Ash, Anthony Lee. O Evangelho Segundo Lucas, Ed. Vida Cristã, São Paulo, SP, 1980, p. 235.

8 – Evans, Craig A. O Novo Comentário Bíblico Contemporâneo, Lucas, Ed. Vida, São Paulo, SP, 1996, p. 260.

9 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Ge-ográfica, Santo André, SP, 2007, p. 301.

10 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 451.

11 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, Vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 147.

12 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 451.

13 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Ge-ográfica, Santo André, SP, 2007, p. 302.

14 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 257.

15 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 450.

16 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 276.

17 – Henry, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento Mateus a João, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2008, p. 647.

18 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 450.

19 – Henry, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento Mateus a João, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2008, p. 647.

20 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 277.

21 – Ash, Anthony Lee. O Evangelho Segundo Lucas, Ed. Vida Cristã, São Paulo, SP, 1980, p. 236.

22 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 452.

23 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Ge-ográfica, Santo André, SP, 2007, p. 302.

24 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 452.

25 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Ge-ográfica, Santo André, SP, 2007, p. 302.

26 – Neale, David A. Lucas, 9 – 24, Novo Comentário Beacon, Ed. Central Gospel, Rio de Janeiro, RJ, 2015, p.158.

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