Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Lucas 10.1-16
INTRODUÇÃO
Esse texto do envio dos setenta discípulos é exclusivo do Evangelho de Lucas, ele é um paralelo do envio dos doze apóstolos em ocasião anterior (Mt 10.1,5-15; Mc 6.7-13; Lc 9.1-6). O envio dos setenta mostra que a pregação do evangelho e toda a atuação em nome de Jesus não deveriam ser uma prerrogativa exclusiva dos doze apóstolos. O envio dos setenta nesse ponto decisivo da vida de Jesus era uma última visitação de graça. A inimizade contra o Senhor deveria ser superada com o evangelho. Seu ministério era considerado como trabalho preparatório e abertura de caminhos para a última peregrinação do Senhor [1].
Observe que esse texto
vem logo após o Senhor pôr à prova aqueles homens que queriam segui-lo por
motivações erradas (Lc 9.57-62). O simples fato de que Jesus tinha estes muitos
discípulos dignos de confiança é significativo. Muitas vezes nos esquecemos de que
Ele tinha muitos seguidores leais [2]. Isso nos traz uma grande lição de pararmos
de fixar nossos olhos nos que andam de forma contrária ao Evangelho de Cristo e
entendermos que existe um número enorme de pessoas leias ao Senhor. Pessoas
essas que na sua maioria são anônimas, como é o caso desses setenta discípulos
que se quer são citados seus nomes.
Ainda a nível de
introdução é interessante destacarmos que o número setenta era um número
simbólico para os judeus. Era o número de anciãos escolhidos para ajudar a
Moisés na tarefa de guiar e dirigir o seu povo no deserto (Núm. 11.16,17,24,25).
Era o número de membros do Sinédrio, o conselho supremo dos judeus e cria-se naquela
época que era o número de países no mundo (Gn 10).
Mas quais as lições que
podemos tirar desse texto para nós hoje?
1
– A PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É A TOTAL DEPENDÊNCIA DO SENHOR PARA REALIZARMOS
A SUA OBRA (Lc 10.1-4).
A obra a ser realizada
não era dos setenta discípulos, a obra era do Senhor. [Estes] homens não são
chamados de “apóstolos”, mas ainda assim são “enviados (apostello) com a comissão” de representar Jesus. Portanto, são
verdadeiramente embaixadores do Rei. Não apenas foram enviados por ele, mas
também adiante dele, a fim de preparar o caminho para sua chegada. Sem dúvida, um
chamado extremamente honrado [3].
Esses quatro primeiros
versículos destacam seis lições importantes:
1º – A obra não é
nossa, a obra é de Deus (Lc 10.1). Quem designou os
setenta foi o Senhor, não partiu deles essa ideia, pois a obra é de Deus, ela
não é nossa. Esses discípulos foram designados pelo Senhor porque estavam
andando com Jesus e estavam prontos a fazer a Sua obra. Isso mostra que não era
somente os Doze que andavam com Jesus e tinham comunhão com Ele. Haviam muitas
outras pessoas compromissadas com o Reino e prontas a realizar a Sua vontade.
2º – Devemos ir aonde o
Senhor nos enviar (Lc 10.1). Se temos consciência
de que a obra é de Deus, devemos também ter consciência de que é o Senhor que
nos direciona aonde devemos realizar a Sua obra. Observe que o texto diz que
eles deveriam ir “a todas as cidades e
lugares aonde havia de ir”.
Não devemos fazer a
obra de Cristo segundo a nossa vontade, mas segundo a vontade dele. É ele quem
nos guia aonde devemos ministrar Sua palavra. Temos como exemplo o apóstolo
Paulo em Atos 16.6-10: “E, passando pela
Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de
anunciar a palavra na Ásia. E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para
Bitínia, mas o Espírito não lho permitiu. E, tendo passado por Mísia, desceram
a Trôade. E Paulo teve de noite uma visão, em que se apresentou um homem da
Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos. E, logo depois
desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos
chamava para lhes anunciarmos o evangelho”.
3º – Não devemos fazer
a obra sozinhos (Lc 10.1). Depois de escolher
estes setenta homens, Jesus mandou-os em pares adiante dele para cada cidade e
lugar na Judéia, aonde ele mesmo iria passar. Jesus lhes ordenou que viajassem
em pares, como Ele já havia feito com os Doze (Mc 6.7). Primeiro, o Senhor, em
Sua sabedoria sabia que eles seriam capazes de apoiar e encorajar uns aos
outros, um princípio que Salomão declarou em Eclesiastes 4.9-12. Segundo, e
mais importante, a lei do Velho Testamento exigia que “pela boca de duas testemunhas, ou pela boca de três testemunhas, se
estabelecerá o fato” (Dt 19.15). Assim, o testemunho que esses homens deram
a respeito de Jesus nas cidades e aldeias estão em conformidade com os
requisitos da lei.
4º – Devemos fazer a
obra em oração (Lc 10.2). “A oração é um dos
mais poderosos instrumentos para levar avante a causa de Cristo no mundo”, diz
Ryle. E ele continua, “nem todos os crentes possuem dinheiro em suficiência
para contribuir com a obra missionária. Poucos têm grandes dotes intelectuais
ou ampla influência entre os homens. Mas todos os crentes podem orar em favor
do progresso do evangelho e devem fazê-lo diariamente” [4]. A oração em vista
aqui é que Deus levante pessoas para evangelizar os perdidos; que o Senhor da
seara envie trabalhadores para a sua seara para resgatar as pessoas do
julgamento vindouro.
5º – Devemos ter
consciência da falta de obreiros na seara de Cristo (Lc 10.2).
Jesus deixa claro que a obra sempre é maior do que a capacidade dos obreiros.
Devemos, portanto, clamar ao Senhor da seara, para mandar obreiros para a sua
seara. Há uma colheita a ser feita. Os campos estão maduros, e precisamos de
mais obreiros para fazer essa obra importante e urgente [5]. Rienecker lembra que no reino de Deus há
grande carência de obreiros que trabalhem corretamente (1Co 3.9; 1Tm 5.17; 2Tm
2.15; cf. Fp 2.20-23). Na realidade não faltam mercenários [6].
6º – Devemos ter noção
do perigo que nos espera (Lc 10.3). O chamado de Jesus
não é para os covardes. E impossível ser um seguidor daquele que foi crucificado
sem enfrentar a hostilidade do mundo e a fúria de Satanás. A seara é grande, os
trabalhadores são poucos, e o ambiente é hostil. Os obreiros não devem esperar
facilidades. A perseguição é inevitável (2Tm 3.12). Os lobos têm dentes afiados
e garras mortais [7]. Que paradoxo: Cordeiros saindo para salvar ovelhas de
lobos! Aqui está a simplicidade unida ao desamparo: nenhuma arma carnal como
defesa. Mas Deus tem uma maneira de criar a força a partir da fraqueza, e de
usar até a morte como uma arma da vitória e da vida. Aqui vemos a supremacia de
Cristo [8]. Cabe notar que os discípulos não são enviados “aos lobos”, mas “para o meio
de lobos” [9]. Isso nos mostra que o Bom Pastor irá à nossa frente para nos
guiar.
2
– A SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É A URGÊNCIA DA OBRA (Lc 10.4).
Assim como os setenta
discípulos não devem estar munidos de armas de defesa diante dos perigos no
meio de lobos, assim eles também não devem equipar-se com a bagagem usual de
viagem. A instrução de que nem sequer levem consigo algo além da roupa
necessária para a caminhada, tem o objetivo de que fiquem única e
exclusivamente atentos ao cumprimento de seu envio [10]. E também não deveriam
perder tempo com longas saudações pelo caminho.
Podemos destacar duas
lições aqui:
1º – Os discípulos não
deveriam estar sobrecarregados de coisas materiais.
Eles deveriam viajar sem peso. Muitas pessoas querem fazer a obra de Deus, mas
estão tão sobrecarregadas com as coisas desta vida que mal conseguem ir à
igreja. Devido a isso, acabam fazendo a obra com muita dificuldade. Trabalho,
família e lazer, essas três coisas tomam demais o nosso tempo. Isso não é um
mal em si mesmo, mas quando nos dispomos em fazer a obra de Deus, precisamos
vigiar para que isso não tome todo o nosso tempo.
2º – Os discípulos deveriam
concentrar-se em sua tarefa. Isto se refere, particularmente,
à longa e tediosa saudação habitual no Oriente. Eles não deveriam desperdiçar
seu tempo precioso, mas deveriam estar tão absorvidos com sua missão, que sua devoção
sincera seria percebida por todos com quem se encontrassem [11]. Isto se
remonta às instruções de Eliseu a Geazi em 2 Reis 4.29. Não é uma ordem de ser
descortês; significa que o homem de Deus não deve voltar-se, nem deter-se em
coisas de pouca importância quando as grandes coisas o chamam.
3
– A TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É COMO OS DISCÍPULOS DEVERIAM SE COMPORTAR
DURANTE A EVANGELIZAÇÃO (Lc 10.5-11).
Jesus não envia os
setenta para reuniões públicas ou sinagogas, mas às pessoas receptivas nas
casas e nas cidades. O presente trecho concretiza nitidamente uma missão nas
casas (v. 5-7) e uma missão urbana (v. 8-11) [12].
1º – A evangelização em
uma casa (Lc 10.5-7). Os lares foram o lugar e a
estratégia mais importante no crescimento das igrejas naquele tempo. Ainda hoje,
as igrejas crescem quando os lares abrem as portas para os amigos e vizinhos, a
fim de se transformarem em embaixadas do reino de Deus na terra [13].
Na evangelização nas
casas o Senhor deu algumas orientações que deveriam ser observadas pelos
discípulos:
1
– A forma de saudação – “Paz seja nesta
casa”. Eles deveriam procurar uma casa aonde havia um
interesse na mensagem de paz com Deus que o Messias, o “Príncipe da Paz” traria (Is 9.6; cf. Lc 1.79, 2.14). Os discípulos
eram seus embaixadores com uma mensagem de paz para os interessados nesta paz.
A mensagem de paz é importante para um mundo que já está condenado, como disse
João em sua epístola: “Sabemos que somos
de Deus, e que todo o mundo está no maligno” (1Jo 5.19).
2
– O repouso da paz ou o retorno da paz (Lc 10.6).
Os emissários de Cristo, contudo, também experimentarão com frequência que
oferecem a paz a pessoas que não são filhos da paz. A saudação de paz enviada
ao endereço errado, no entanto, não traz dano ao mensageiro da paz, mas a paz
retorna para aquele que a pronunciou de coração sincero. Os discípulos, porém,
precisam contar com ambas as possibilidades, isto é, que sua mensagem de paz
pode ser acolhida ou rejeitada. Mas seja como for, devem proferir a oferta de
paz com integridade e seriedade. Então aquele que almeja a paz há de
encontrá-la. Mas quem despreza a paz não será capaz de roubar a paz de Deus dos
discípulos de Jesus [14].
3
– A casa que os recebesse eles deviam ficar (Lc 10.7).
Por duas razões os discípulos deveriam ficar nesta casa: primeiro, porque nesta
casa há filhos da paz, então é uma casa de paz. E segundo, não deveriam ficar
de casa em casa buscando conforto pessoal. Os setenta foram estritamente
proibidos de ficar de casa em casa em busca acomodações mais agradáveis ou melhor
comida. Esta foi a mesma ordem o Senhor havia dado aos Doze quando os enviou a
pregar (Lc 9.4). Devem ser obreiros simples, modestos, a fim de não atraírem
atenção para si mesmos. Longe de serem motivados pelo lucro, devem confiar
plenamente no sustento de Deus, pois digno é o trabalhador do seu salário [15].
2º – A evangelização
urbana (Lc 10.8-12). O Senhor deu orientações para os
seus discípulos de como eles deveriam proceder também nas cidades que eles
estavam sendo enviados. Podemos destacar algumas lições importantes:
1
– Em primeiro lugar, em relação a alimentação (Lc 10.8). É preciso ter em mente que
os homens que estavam sendo enviados nessa missão – pelo menos a maioria deles,
podemos presumir – eram judeus. Mas, agora estavam entrando na Transjordânia
como arautos de Cristo, uma região onde viviam muitos gentios. Isso poderia
gerar um problema com respeito à comida. Por isso o Mestre disse a esses 70
homens que fossem avante e comessem o que lhes fosse posto diante, sem fazer
perguntas. Essa ordem estava em plena harmonia com o restante dos ensinos de
Jesus acerca de coisas limpas e imundas [16]. Aqui começa a quebra de
paradigmas alimentar que, posteriormente, foram abandonados pela igreja quando
entrou no mundo gentílico (cof. 1Co 10.25,27).
2
– Em segundo lugar, a mensagem transformadora e libertadora (Lc 10.9).
A pregação aos ouvidos precisa ser precedida pela pregação aos olhos. As obras
poderosas precedem as palavras de poder. Os milagres da graça abrem portas para
a pregação do evangelho da graça. A pregação tem um senso de urgência. O reino
de Deus chegou. Está próximo. E não há mais tempo a perder [17]. A mensagem do
evangelho traz vida e libertação, por isso devemos orar para que se cumpra em
nosso ministério o que está escrito em Marcos 16.20: “E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com
eles o Senhor, e confirmando a palavra
com os sinais que se seguiram. Amém”.
3
– Em terceiro lugar, a rejeição do evangelho (Lc 10.10-16).
A chegada dos setenta a uma população mista de judeus e gentios talvez fosse
indesejada. Nesse caso os mensageiros do Senhor são constrangidos a sair da
cidade. Sacudir o pó dos pés simboliza a eliminação de qualquer comunhão
intelectual com os habitantes não hospitaleiros da cidade [18]. Muitas daquelas
cidades que eles foram enviados eram cidades que já haviam presenciado a
presença de Jesus e Ele havia operado grandes sinais naquelas cidades. Por
isso, eles eram indesculpáveis diante da mensagem que estavam mais uma vez
ouvindo. Por isso que Jesus declarou que qualquer cidade que rejeitar o
evangelho teria de enfrentar um julgamento mais severo do que Sodoma, pois
Sodoma não ouviu o evangelho, mas a população daquelas cidades sim.
O segundo exemplo foi
as cidades do Antigo Testamento de Tiro e Sidom com Corazim e Betsaida. Tiro e
Sidom foram portos marítimos no litoral Fenício. As duas cidades sintetizou o
mal no Antigo Testamento. Devido a isso, tanto Isaías 23 e Ezequiel 28
profetizaram o juízo que caiu sobre eles. No entanto, se tivessem tido a
informação de que os habitantes de Corazim e Betsaida tiveram, eles teriam
colocado em saco e cinza, um símbolo de luto profundo e contrição para
demonstrar a sinceridade de seu arrependimento.
Maior rigor haverá para
aqueles que rejeitam a mensagem do evangelho do que para aqueles que não
ouviram. Ao rejeitarem os pregadores não estavam rejeitando um par de pobres
itinerantes, mas, sim, o próprio reino de Deus, e isso tem sérias consequências
[19]. Quanto maior a oportunidade, maior é a responsabilidade. Quem mais ouviu
e viu as maravilhas do reino, e as rejeita, mais culpado será no dia do juízo
(10.12-15) [20].
4
– Em quarto lugar, a autoridade dos discípulos era a autoridade de Jesus (Lc
10.16). Jesus deixa claro que seus precursores não fazem a
obra em seu próprio nome. Eles são enviados por aquele que tem todo poder e
toda autoridade no céu e na terra [21]. Quando Seus fiéis mensageiros proclamar
a mensagem do evangelho, o Senhor fala através deles. Cada escritor do evangelho
registra essa verdade de que Jesus reiterou em João 13.20: “Se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a
mim, recebe aquele que me enviou” (Lc 9.48; Mt 10.40; Mc 9.37).
Quando aqueles que
ouvem a mensagem e responder a ela com fé, eles estão ouvindo a Jesus; mas
quando eles se recusam a ouvir, eles estão o rejeitando. Além disso, aquele que
rejeita Jesus rejeita Aquele que enviou Ele. A ideia de que alguém pode honrar
a Deus, rejeitando Jesus Cristo é uma mentira, um condenatório. Em João 5.23 Jesus
disse aos judeus hostis: “Quem não honra
o Filho, não honra o Pai que o enviou”.
Quando alguém rejeita o
evangelho de Cristo não está rejeitando o pregador, mas rejeitando o próprio
Deus que enviou o pregador. Por isso, não fique pensando que os que rejeitam o
evangelho estão contra você, na verdade, estão contra o Senhor que lhe enviou.
CONCLUSÃO
Jesus quando envia
esses setenta discípulos os orienta como deveriam proceder tanto nas casas
quanto nas cidades. Isso nos chama a atenção, pois, assim como o Senhor fez com
os Doze e posteriormente com os setenta, assim o Senhor faz conosco hoje. A obra
é dEle e não é nossa, devido a isso, devemos buscar de Deus orientação para
realizarmos Sua obra. Não podemos agir como se não tivéssemos que prestar
contas Aquele que nos enviou.
Pense nisso!
Bibliografia:
1 – Rienecker, Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 150.
2 – Childers Charles L.
Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006,
p. 410.
3 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo
André, SP, 2007, p. 272.
4 – Ryle, J. C.
Meditação no Evangelho de Lucas, Ed. Fiel, São José dos Campos, SP, 2002, p.165.
5 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p.
330.
6 – Rienecker, Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 150.
7 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p.
330.
8 – Childers Charles L.
Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006,
p. 410.
9 – Rienecker, Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 150.
10 – Ibidem, p. 151.
11 – Childers Charles
L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ,
2006, p. 411.
12 – Rienecker, Fritz.
O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 151.
13 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p.
331.
14 – Rienecker, Fritz.
O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 152.
15 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p.
331.
16 – Hendriksen,
William. Lucas, vol. 2, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 67.
17 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p.
332.
18 – Rienecker, Fritz.
O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 152.
19 – Morris, Leon L.
Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São
Paulo, SP, 1986, p. 173.
20 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p.
332.
21 – Ibidem, p. 332.
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