domingo, 24 de janeiro de 2021

UMA LIDERANÇA ESCOLHIDA EM ORAÇÃO

Por Pr. Silas Figueira

Texto base: Lucas 6.12-16

INTRODUÇÃO 

Havia se passado cerca de um ano e meio desde que João, o Batista, tinha apresentado Jesus como o Cordeiro de Deus e que Jesus havia iniciado seu ministério público. Depois de uma noite de oração, Jesus desce do monte e pela manhã chama a si os seus discípulos. Jesus agora está pronto para escolher seus apóstolos. Estes serão seus associados íntimos, que receberão treinamento especial. Contudo, visto que continuam sendo alunos de Jesus, eles ainda podem ser chamados de discípulos.

O que podemos aprender a respeito dessa escolha de Jesus desses doze homens?

1 – O QUE VEM A SER UM APÓSTOLO?

Antes de pensarmos na escolha que o Senhor fez, devemos pensar o que vem a ser um apóstolo e porque o número de doze.

1º - Apóstolo é uma pessoa enviada com uma comissão. A palavra “apóstolo” (gr. apostolos) deriva de apostellein, “enviar”.

O ministério de Jesus desde o batismo até a sua ressurreição, durou cerca de três anos. Assim, o período de treinamento intensivo dos discípulos foi equivalente a mais ou menos metade disso, pois quando Jesus identificou e chamou os doze apóstolos dentre um grupo maior de seguidores, metade do seu ministério aqui na terra já havia terminado.

John MacArthur citando A. B. Bruce diz que “a seleção dos doze por Jesus é um marco importante na história do Evangelho. Ela divide o ministério de nosso Senhor em duas partes, provavelmente quase iguais no que se refere à duração, porém desiguais no que se refere à extensão e importância em cada uma, respectivamente. No primeiro período, Jesus trabalhou sozinho; seus feitos miraculosos se limitaram em sua maioria a uma região mais restrita e seus ensinamentos foram principalmente de um caráter mais básico. No entanto, quando os doze foram escolhidos, o trabalho do reino já havia adquirido proporções tais que exigia uma organização e divisão do trabalho; além disso, os ensinamentos de Jesus estavam começando a ser de uma natureza mais profunda e suas obras benevolentes adquiriram uma abrangência cada vez maior” [1].   

Foi durante este período de um ano e meio iniciais que seus discípulos foram se fortalecendo na fé mediante os ensinos de Jesus e prodígios que Ele operava. Por isso foi necessário um período de tempo para que os apóstolos fossem escolhidos. Esses homens teriam a responsabilidade de dar continuidade ao ministério do Senhor.

Como lemos em Atos 1.1,2: “Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera.

Os apóstolos teriam a incumbência de dar prosseguimento aos ensinamentos de Jesus e espalhar essas Boas-Novas pelo mundo, como lemos em Atos 1.8: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”.

“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24.14).

Observe que em Atos 2.42 nos fala que a igreja que havia em Jerusalém “perseverava na doutrina dos apóstolos” (At 2.42). E a Bíblia também nos fala que nós estamos “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (Ef 2.20).

2º -  Os doze apóstolos representam o Novo Israel juntamente com os doze patriarcas (Ap 21.9-14). “E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

O Novo Israel representado pelos doze patriarcas e pelos doze apóstolos seria formado por pessoas de todas as nações como lemos em Apocalipse 7.7-12:

“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém”.

Podemos observar isso na escolha do Senhor nos escritores no Novo Testamento; Lucas foi o único escritor gentio de toda a Bíblia, ele era nativo de Antioquia da Síria. Ele escreveu o Evangelho que leva o seu nome e também o livro de Atos. O apóstolo Paulo passou a ser conhecido como o apóstolo dos gentios (Rm 11.13) e Pedro dos judeus (Gl 2.7,8).

O verdadeiro Israel do Antigo Testamento se torna o núcleo da igreja verdadeira no dia do Pentecostes. Aqui, a analogia da oliveira que Paulo usa em Romanos 11 é instrutiva. A árvore representa o povo pactual de Deus – Israel. Paulo compara o Israel descrente a ramos que foram arrancados da oliveira (v. 17a). Os gentios crentes são comparados a ramos de uma oliveira brava que foram enxertados na oliveira cultivada (vv. 17b-19). O ponto importante a notar é que Deus não corta a velha árvore e planta uma nova. Tampouco Deus planta uma segunda nova árvore ao lado da velha oliveira e então enxerta ramos a velha árvore na nova árvore. Em vez disso, a mesma árvore atravessa a divisão do Antigo para o Novo Testamento. Aquilo que sobra depois que os ramos mortos são removidos é o verdadeiro Israel. Os crentes gentios são agora enxertados nessa velha árvore já existente (o verdadeiro Israel/a verdadeira Igreja). Há apenas uma boa oliveira, e a mesma boa oliveira atravessa a divisão pactual.

O que isso significa para o nosso entendimento da relação entre a igreja e Israel? Significa que, quando o verdadeiro Israel foi batizado pelo Espírito no dia de Pentecostes, o verdadeiro Israel se tornou a igreja do Novo Testamento. Portanto, há continuidade entre o verdadeiro Israel e a igreja [2].

Quando lemos Apocalipse 4.4: “E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro”. Esses 24 anciãos representam o povo fiel de Deus, a igreja do Velho Testamento e do Novo Testamento. A igreja dos Patriarcas e dos Apóstolos. A totalidade da igreja de Deus na história. É uma visão não do que é, mas do que há de ser. A igreja plena, como será na glória, adorando e louvando a Deus diante do trono, nos céus.

3º - Jesus só teve doze apóstolos. Os apóstolos foram os instrumentos para receberem a revelação de Deus, para o registro do Novo Testamento. Em sua polêmica contra os escribas e fariseus, Jesus certa feita se referiu a seus apóstolos como aqueles que, à semelhança dos profetas, sábios e escribas enviados por Deus ao antigo Israel, seriam igualmente enviados, rejeitados, perseguidos e mortos (Lc 11.49; Mt 23.34). Desta forma, ele estabelece um paralelo entre os apóstolos e os profetas como enviados de Deus ao seu povo [3]. Em sua segunda carta, Pedro admoesta seus leitores a se recordarem tanto das que foram ditas pelos “santos profetas” como do mandamento ensinado por “vossos apóstolos” (2Pe 3.2).

As credenciais apostólicas: um apóstolo tinha que ter visto a Cristo ressuscitado (1Co 9.1), ter tido comunhão com Cristo (At 1.21,22) e ter sido chamado pelo próprio Cristo (Ef 4.11). Os apóstolos receberam poder especial para realizar milagres como prova de sua credencial (Mc 16.19,20; At 2.43, 5.12; 2Co 12.12; Hb 2.1-4). 

Se você observar os escritores do Novo Testamento, você observará que eles ou são apóstolos ou alguém ligado diretamente a um apóstolo. Mateus e João foram apóstolos, Marcos e Lucas não; no entanto, Marcos era discípulo de Pedro enquanto Lucas era discípulo de Paulo. Tiago e Judas eram irmãos de Jesus; inclusive, Tiago se tornou líder da igreja de Jerusalém. Já o livro de Hebreus ninguém sabe quem o escreveu. Uns dizem que foi Paulo, outros que foi Barnabé ou Silvano, sendo esses dois eram ligados ao apóstolo Paulo.

Quem se intitula apóstolo hoje está na contramão da verdade das Escrituras.

2 - A ESCOLHA DA LIDERANÇA É SEGUNDO A EXPRESSA VONTADE DO PAI (Lc 6.13; Mc 3.13).

Após uma longa noite em oração, agora estava na hora de escolher entre os discípulos aqueles que estariam mais próximos de Jesus e que receberiam do Senhor autoridade para continuarem o Seu ministério.

Quais são as características dessa escolha que o Senhor fez?

1º - A escolha da liderança não parte dos homens (Lc 6.13; Mc 3.13). Não foram os discípulos que decidiram seguir Jesus nem fizeram um favor para Ele ao aceitarem ao chamado; antes, seu chamado suplanta a vontade deles. O texto em Marcos é enfático quando nos diz: “E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele” (Mc 3.13). O grego é mais enfático; o sentido é que ele reuniu aqueles que ele desejava. Jesus determina o chamado [4]. A escolha foi segundo a vontade do Pai, pois Jesus passou a noite em oração para fazer essa escolha.

A crise na liderança eclesiástica hoje e que tem afetado drasticamente a igreja evangélica, é que muitos líderes se fizeram líderes, mas em momento algum foram comissionados por Deus, ou se foram comissionados, se afastaram do real propósito do seu chamado. São líderes que andam nas pegadas de Jeroboão (1Rs 11.38) que teve um chamado e uma promessa, no entanto, se afastou de Deus se envolvendo na idolatria. Devido a isso as consequências foram danosas para o Reino Norte.

Diante disso nós temos visto florescer em nosso meio muitos pastores com muito carisma, mas sem nenhum caráter. Pastores que falam em nome de Deus o Deus não disse. Pregam uma teologia eisegética e não exegética. Vivem de modismos e os pregam como se fosse revelação das Escrituras...

Temos em nosso meio o pastor chamado e o chamado pastor. Um é vocacionado, o outro se vocacionou. O líder espiritual é vocacionado, é como ter algemas invisíveis; ele não retrocede. O vocacionado abre mão de tudo para seguir o mestre, como disse Pedro a Jesus: “Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos” (Mc 10.28).

Isso é vocação e um chamado eficaz!

2º - Jesus os chama para estarem junto dele (Mc 3,13; Lc 6.13). Os apóstolos deviam perseverar com ele em suas tentações até chegarem ao Getsêmani; afinal, deviam tornar-se testemunhas dele até os confins do mundo (At 1.8). Precisavam conhecer suas “horas silenciosas”, conviver com ele no dia-a-dia, observar seu trabalho, obter uma visão dos mistérios de sua sabedoria de educador, e até mesmo familiarizar-se com os objetivos de sua ação [5]. Seria um aprendizado dinâmico.

Algumas vezes, nas Escrituras, os doze são chamados de “discípulos” (gr. methetes – Mt 10.1, 11.1, 20.17; Lc 9.1). Essa palavra significa “aprendizes, estudantes” [6]. A maior necessidade do líder é ter intimidade com Jesus. Quem não anda na presença de Jesus não tem credencial para ser líder na Igreja de Jesus [7].

A vida cristã deve ser assim também. É impossível haver um crescimento espiritual andando distante de Cristo. Devemos levar à sério o ministério que nos foi confiado.

Três coisas fazem parte do discipulado para seu crescimento: oração, leitura da Bíblia e estudo da Palavra. Na oração eu me aproximo do Senhor, na leitura da Bíblia eu conheço a sua vontade e no estudo das Escrituras e aprendo a aplicar a Palavra no meu viver diário. 

3 – JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS COM UM PROPÓSITO (Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.1,2).

Mateus e Marcos relatam a convocação e o credenciamento dos apóstolos em uma ocasião (Mt 10.1-8; Mc 3.13-19), e Lucas o faz em dois trechos, mais precisamente como segue: de acordo com Lucas, o primeiro passo de Jesus foi nomeá-los, provavelmente para que passassem a ser seus alunos de modo especial. Isso aconteceu aqui em Lc 6.12-16. A capacitação é relatada em Lc 9.1-6, onde Jesus lhes confere a autoridade para servir como apóstolos [8]. A nova fase do ministério é assinalada pela terminologia de Lucas: “E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem enfermidades. E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos” (Lc 9.1,2).

1º - Jesus lhes deu autoridade para pregar (Mc 3.14; Lc 6.2). A autoridade que os apóstolos tinham procedia de Jesus e não deles mesmos. A proximidade com Jesus e a comunhão com Ele lhes deu condições de pregar com autoridade daquilo que haviam visto e ouvido (1Jo 1.3).

A pregação do Evangelho é a espinha dorsal do ministério. É através da pregação da Palavra que as pessoas alcançam a fé salvífica como lemos em Rmanos 10.17: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”.

2º - Jesus lhes deu poder para operar sinais e maravilhas (Mc 3.15; Lc 9.1,2). Essa autoridade era uma autoridade delegada, não eram os apóstolos que a possuíam, quem a possuía era Jesus. Veja o que nos fala Lucas: “E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem enfermidades. E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos” (Lc 9.1,2). A proclamação correta do reino é a fonte de poder para expulsar demônios e curar.  

Precisamos reconhecer a autoridade que há no nome de Jesus. Este nome não é um patuá, uma invocação ou mesmo um passe de magia. A autoridade vem mediante o reconhecimento da soberania de Jesus. Mas saiba, a autoridade não é do líder, ela é uma autoridade delegada. A autoridade pertence a Cristo.

3º - Jesus lhe dá uma ordem explícita: “de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10.8). Jesus ordenou que o ministério dos apóstolos no Reino de Deus jamais poderia ser desempenhado por ambição e retornos financeiros. Por isso Ele lhes disse: “de graça recebestes, de graça dai”. Tamanho poder que receberam chamaria atenção a ponto de haver quem tivesse disposto a comprá-lo. Isso de fato aconteceu quando Simão, o mágico, tentou comprar com dinheiro o dom de Deus (At 8.18).

As verdades essenciais da fé evangélica estão ausentes de muitos púlpitos chamados protestantes. Novidades têm sido introduzidas nas igrejas sob a conivência de uns e o silêncio de outros. A igreja protestante já não protesta mais. Somos chamados de evangélicos, mas o puro evangelho está escasseando em muitas igrejas. Temos influência política, mas falta-nos autoridade moral. Temos poder econômico, mas falta-nos poder espiritual. Temos um explosivo crescimento quantitativo, mas falta-nos o crescimento qualitativo. Muitos líderes estão barganhando a mensagem do evangelho. Fazem do púlpito um balcão de venda de bênçãos.

4 – JESUS ESCOLHEU HOMENS COMUNS, PARA UMA TAREFA INCOMUM (Lc 6.13-16).

Observe a progressão natural no programa de treinamento deles. A princípio, simplesmente seguiram Jesus, aprendendo com seus sermões para a multidão e ouvindo suas instruções juntamente com um grupo maior de discípulos. Em seguida (de acordo com o relato de Mateus 4), ele os chamou a deixar tudo e segui-lo de modo exclusivo. Agora (registrado no episódio de Lucas 6 e Marcos 3 e Mateus 10), ele escolhe doze homens dentre os outros daquele grupo de discípulos de tempo integral, identifica-os como apóstolos e começa a dedicar maior parte de suas energias à instrução pessoal desses homens [9].

Não sabemos quais os critérios que o Senhor utilizou para escolher esses homens. O que podemos dizer é que o Senhor sabe o que faz e porque faz. Olhando para essa lista de nomes podemos tirar algumas lições importantes:

1ª – Os doze apóstolos são um espelho da nova família de Deus. Ela é composta de pessoas diferentes, de lugares diferentes, profissões diferentes, ideologias diferentes. São pessoas limitadas, complicadas e imperfeitas que frequentemente discordam sobre muitos assuntos. Havia no grupo de Jesus desde um empregado de Roma até um nacionalista que defendia a guerrilha contra Roma. Esse grupo tão heterogêneo aprendeu a viver sob o senhorio de Cristo e tornou-se uma bênção para o mundo [10].

2º – Esse é o retrato da igreja, tanto local quanto do Corpo de Cristo aqui na terra. Ao olharmos para a lista dos doze apóstolos não temos muitas informações sobre todos eles. Nem todos se destacaram, ou melhor, não chegou até nós o registro de suas atividades. Os nomes de alguns não aparecem em outro lugar além da lista de apóstolos. Assim é a igreja. Há líderes que se destacam e são muito conhecidos, mas a maioria esmagadora só são conhecidos em suas igrejas.

Mas até isso é interessante observar. Essa falta de informações biográficas também indica algo muito importante: os primeiros evangelistas não estavam preocupados em criar celebridades, mas proclamar a essência da mensagem do evangelho.

Há um provérbio oriental que diz: “O sábio aponta para a lua, mas o néscio olha para o dedo do sábio”. Os apóstolos apontavam para Jesus e seu ministério.

CONCLUSÃO

Assim é a Igreja. Formada por pessoas diferentes com um único propósito: pregar a mensagem salvadora do Evangelho. Seja mediante líderes conhecidos, seja mediante líderes que agem no anonimato. Seja na liberdade para pregar assim também em meio as perseguições.

Alguns são chamados para serem líderes, outros no entanto, são chamados para serem liderados. Mas juntos formam a Igreja do Senhor. Igreja lavada e remida no sangue do Cordeiro.

Pense Nisso!      

Bibliografia

1 – MacArthur, John. Doze Homens Comuns, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2ª edição 2011, p. 14.

2 – Mathison Keith. https://ministeriofiel.com.br/artigos/a-igreja-e-israel-no-novo-testamento/Acessado em 19/01/2020.

3 – Lopes, Augustus Nicodemus. Apóstolos, verdade bíblica sobre o apostolado, São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2014, p. 31.

4 – Edwards, James R. O Comentário de Marcos, Santo Amaro, SP, Ed. Sheed, 2018, p. 153.

5 – Rienecker Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, 2005. p. 98.

6 – MacArthur, John. Doze Homens Comuns, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2ª edição 2011, p. 15.

7 – Lopes, Hernandes Dias. Marcos, O Evangelho dos Milagres, São Paulo, Editora Hagnos, 2006, p. 185.

8 – Rienecker Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, 2005. p. 98.

9 – MacArthur, John. Doze Homens Comuns, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2ª edição 2011, p. 34.

10 – Lopes, Hernandes Dias. Marcos, O Evangelho dos Milagres, São Paulo, Editora Hagnos, 2006, p. 187.

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