segunda-feira, 6 de maio de 2024

JESUS VOLTARÁ - Lucas 17.20-37

Por Pr Silas Figueira

INTRODUÇÃO

A pergunta dos fariseus alicerçava-se sobre um conceito bem formal do reino divino, que para eles na verdade deve ser equiparado ao “reino messiânico”. [1] Eles acreditavam que este seria um reino literal que reavivaria o poder político judaico, livrando-os do jugo romano e fazendo dos judeus os senhores do mundo. [2]

Essa pergunta dos fariseus dá oportunidade a Jesus de ensinar verdades solenes sobre o reino de Deus e sua segunda vinda.

Vejamos o que Jesus ensinou a respeito do reino de Deus. 

1 – O REINO DE DEUS NÃO É UM REINO POLÍTICO (Lc 17.20,21).

A resposta de Jesus torna claro que o reino é diferente de quaisquer reinos com os quais os fariseus tinham familiaridade. [3]

Com isso em mente, podemos destacar algumas lições.

Em primeiro lugar, uma má interpretação das Escrituras gera expectativas erradas. William Hendriksen destaca que os fariseus e seus muitos seguidores estavam esperando a chegada de um reino exterior, terreno, visível, um reino no qual os judeus ocupariam um lugar muito proeminente. Eles mal podiam esperar sua vinda. [4] Creio que a resposta de Jesus tenha deixado os fariseus, e talvez alguns de seus discípulos, frustrados, pois esta era a expectativa de toda nação. Jesus não veio ao mundo para estabelecer o reino universal; Ele já era Rei sobre esse reino (cf. Mt 28.18; Ef 1.20,21), e isso foi demonstrado mediante Seu poder sobre a morte, as doenças e a criação. Jesus veio para fornecer acesso ao Seu reino espiritual para o seu povo. Mas o povo judeu não entendeu isso, e estavam esperando o Messias para estabelecer um reino temporal, um reino terreno.

Wiersbe destaca que a pergunta dos fariseus foi válida, mas também infeliz, pois Jesus havia ministrado no meio deles por cerca de três anos e ainda se encontravam em trevas espirituais. Não entendiam a natureza de Jesus nem da obra que realizava. Suas ideias acerca do reino eram políticas, não espirituais. [5]

Uma má interpretação das Escrituras leva as pessoas se frustrarem com Deus. Muitos creem de forma errada e depositam sua fé em promessas que Deus não fez. Mas Deus não tem compromisso com que não falou e nem prometeu.

O Brasil, e porque não dizer a “igreja”, viveu na expectativa de um “messias” político. Depositou sua fé em um homem, ou pelo menos, em sua ideologia, e se esqueceu de que o papel da Igreja é entender e viver o Reino de Deus de forma espiritual. Alguns chegaram à beira da idolatria. Por isso que o Senhor frustrou seus sonhos, pois Deus não divide a Sua glória.

Em segundo lugar, o reino de Deus não virá de forma externa (Lc 17.20,21). Não obstante, Jesus indica em sua resposta que eles abrigavam um conceito errôneo a respeito da natureza do reino, como se ele fosse chegar com proclamações estrondosas, corcéis imponentes, exércitos em marcha, música marcial; em suma, “exibição externa!” [6] A única forma externa revelada foi a “coroação” de Jesus na cruz do Calvário. Quando estava estabelecendo o Seu reino derrotando Satanás, levando sobre si os nossos pecados e nos fazendo reis e sacerdotes (Ap 1.6).

Em terceiro lugar, Jesus enfatiza que o reino de Deus se manifesta de forma interna (Lc 17.21). John C. Ryle destaca que a expressão de nosso Senhor descreve com exatidão o início de seu reino espiritual. 

Começou em uma manjedoura, em Belém, sem o conhecimento dos grandes, dos ricos e dos sábios. Apareceu de repente no templo em Jerusalém, e somente Ana e Simeão reconheceram seu Rei. Trinta anos depois, foi recebido somente por um pequeno grupo de pescadores e publicanos, na Galileia. Os principais sacerdotes e fariseus não puderam vê-lo. O Rei veio para o que era seu, mas os seus não O receberam. Durante muito tempo, os judeus confessavam estar aguardando o reino; porém, olhavam na direção errada. Não tinham qualquer garantia para os sinais que estavam aguardando. O reino de Deus estava no meio deles. Apesar disso, não o puderam ver. [7] 

David Neale diz que para Lucas, toda a expectativa do Reino de Deus deve estar fundamentada na mensagem de Moisés e dos profetas. Essas expectativas incluem a compaixão pelos marginalizados. Elas não incluem uma correspondente hegemonia religiosa, nacional ou racial. Lembre-se da resposta dos mensageiros de João Batista: “os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas novas são pregadas aos pobres” (Lc 7.22). Tudo isso já ocorreu e está ocorrendo no presente Reino de Deus. Para o Jesus de Lucas, é um erro pensar no Reino como uma realidade política. [8]

O reino de Deus é uma realidade espiritual invisível. Está entre nós e dentro de nós. Ou seja, onde uma pessoa se submete ao governo de Deus, onde um indivíduo se rende ao senhorio de Cristo, aí chegou o reino de Deus. [9] 

2 – A SEGUNDA VINDA DE CRISTO É UMA REALIDADE (Lc 17.22-37). 

Tendo respondido à pergunta dos fariseus, Jesus volta-se, então, para seus discípulos, a fim de instruí-los sobre a vinda do reino. O Mestre os adverte a não se tornarem tão obcecados por sua volta a ponto de não fazer outra coisa senão procurar sinais disso. [10]

Várias seitas surgiram exatamente por viverem em função dessa expectativa e marcarem datas para o advento de Cristo. Entre essas seitas estão os Adventistas, as Testemunhas de Jeová. Essas são as mais proeminentes.

A. W. Tozer diz que embora tenhamos a certeza de que Jesus voltará, não sabemos quando isso ocorrerá. Essa é a questão. Somos incapazes de prever esse momento. Desde os dias apostólicos, não existiu alguém suficientemente capaz de ou instruído nas escrituras para saber, exatamente, o dia e a hora da segunda vinda de Jesus. Todas as pessoas que opinaram fracassaram. [11]

No entanto, todos os verdadeiros cristãos que entendem as Escrituras e amam o Senhor Jesus Cristo, e estão preocupados com a Sua glória, desejam o Seu retorno. Embora, estamos vivendo um período em que tal expectativa está cada vez mais escassa. Hoje praticamente não se fala no retorno de Cristo e nem a respeito do arrebatamento da Igreja.

Com isso em mente, podemos destacar alguns pontos importantes.

Em primeiro lugar, Jesus fala a respeito de Sua ausência física entre os discípulos (Lc 17.22). Jesus está alertando aos Seus discípulos a respeito de Sua morte, e que os discípulos ansiarão pelo Seu retorno. Que a saudade do período em que estiveram com Jesus será grande e o quanto eles desejariam que aqueles dias voltassem.

Charles L. Childers enfatiza que o Senhor Jesus está aqui avisando os seus discípulos que dias negros os esperam – dias de perseguição e trabalho – quando suas mentes se voltariam às abençoadas lembranças do tempo em que Ele estava com eles. Eles desejarão a sua presença física novamente, mas esse desejo não será atendido. Estas palavras do Senhor Jesus também eram endereçadas àqueles discípulos que ainda não haviam nascido (incluindo a nossa época e épocas posteriores à nossa) e que só mais tarde tomariam conhecimento destas palavras. Nos dias de sofrimento e frustração, todos desejariam a presença física de Cristo. [12]

Em segundo lugar, a haverá o surgimento de falsos cristos (Lc 17.23). Em Mateus 24.23,24 lemos: “Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”.

A perplexidade da igreja primitiva, quanto à demora da volta de Cristo, que eles esperavam para breve (ver 1Co 15.51), é refletida na narrativa de Lucas (ver Lc 17.22,23). Muitos desejarão ver os “dias do Filho do homem”, o cumprimento das promessas do reino. Porém, em sua ansiedade, não deverão permitir que os falsos mestres os levem para um “falso reino” e para um “falso cristo”. [13]

Devemos ficar atentos, pois sinais e prodígios não é sinal de que o Senhor se faz presente nesse lugar. O que prova que o Senhor se faz presente em um lugar (de forma espiritual), é a sã doutrina sendo pregada e vivida. Sinais e prodígios podem até acontecer, mas sem negligenciar a sã doutrina. 

Em terceiro lugar, a volta de Jesus será repentina (Lc 17.24). A vinda (parousia) do Filho do Homem ocorrerá repentinamente, sem prévio aviso, como o relâmpago. Mas a linguagem aqui também implica que ela será visível, como o relâmpago, de um lado a outro no horizonte. A imagem implica claramente que haverá conhecimento, em todas as partes do mundo, da segunda vinda de Cristo. [14]

Em quarto lugar, Jesus ensina que antes padeceria muitas coisas e seria rejeitado por aquela geração (Lc 17.25). Seu retorno para buscar a Sua Igreja só aconteceria depois da Sua morte na cruz. William Hendriksen destaca que muito antes de ocorrer a segunda vinda, o Filho do homem deve sofrer. É um dever, porque o decreto de Deus desde a eternidade deve ser executado, a profecia deve ser cumprida, os eleitos desde a eternidade devem ser resgatados. Ele deve sofrer “muitas coisas”. Os detalhes horríveis desse sofrimento são aqui amorosamente ocultos. As palavras “e deve ser rejeitado por esta geração” mostram que Jesus estava apontando para o Calvário. [15]

Em quinto lugar, a segunda vinda de Cristo será num período de descuido espiritual (Lc 17.26-30). Jesus ofereceu dois paralelos históricos para mostrar como será nos dias do Filho do Homem. A época que precederá a vinda de Cristo se assemelhará aos dias de Noé. As pessoas estavam levando vidas normais e seculares, ignorando a Deus. Mas de repente o dilúvio (em grego, kataklysmos, “cataclisma”) os levou a todos. [16]

Os dias de Noé e os dias de Ló foram marcados antes de tudo pela indiferença. As pessoas comiam, bebiam, casavam, eles estavam sendo dadas em casamento... eles estavam comprando, vendendo, plantando, construindo, até o momento em que o julgamento caiu, até o dia em que Noé entrou a arca e no dia em que Ló saiu de Sodoma.

Os dias de Noé e Ló também foram dois dos mais miseráveis, vis e maus períodos da história humana. A maldade era galopante. Nos dias de Noé “a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” (Gn 6.5). Sodoma nos dias de Ló também foi marcada pela perversão sexual, tanto que o nome da cidade passou a se referir ao pecado homossexual. Tão vil eram seus habitantes que tentou estuprar os dois anjos enviados para resgatar Ló e sua família do julgamento iminente de Sodoma (Gn 19.4-11).

Dia após dia, estamos caminhando para esses dias terríveis. As leis estão mudando para apoiar o pecado e não o que a Bíblia ensina. Vivemos dias em que o certo está se tornando errado, e o errado, está se tornando o certo. A igreja está cada vez mais reclusa e proibida de dizer a verdade abertamente. Líderes de muitas igrejas estão se rendendo a esse sistema maligno para não serem rechaçados pela sociedade. O que Jesus falou em Mateus 7.15-23 está se cumprindo em nossos dias. 

O Reverendo Hernandes Dias Lopes diz que 

não há nenhum mal nessas atividades. Todas elas são lícitas. O problema é que essas pessoas só fizeram investimentos na vida terrena e nenhum investimento na vida espiritual. Colocaram as bênçãos de Deus no lugar do Deus das bênçãos. Transformaram as dádivas de Deus na única razão para viver e se esqueceram de Deus. Assim estará o mundo quando Jesus voltar: as pessoas estarão pensando apenas em seus interesses imediatos e terrenos, não fazendo nenhuma provisão para a vida espiritual. O Dia do Senhor as apanhará de surpresa! [17]

Em sexto lugar, Jesus alerta a respeito da destruição de Jerusalém (Lc 17.31-33). Jesus para exemplificar o Seu retorno e o que acontecerá, cita um fato que muito em breve irão ocorrer: o cerco de Jerusalém pelos Romanos no ano 70 d.C. pelo general Tito. Esse cerco era somente um exemplo que na Sua volta será inescapável fugir dele. Nenhuma caverna conseguirá esconder as pessoas daquele que virá com grande poder e glória. Nem mesmo a morte poderá servir de escape naquele dia (Ap 6.12-17).

Leon Morris destaca que as palavras semelhantes em Mateus e Marcos se referem à fuga diante da queda de Jerusalém no ano 70 d.C., e alguns estudiosos sustentam que Lucas tirou o dito do seu contexto e o aplicou a uma situação em que a fuga seria impossível. [18] Quando Jerusalém foi invadida pelo general Tito, a cidade ficou devastada, o templo foi arrasado e incendiado, os muros foram quebrados, e o povo que não foi passado ao fio da espada acabou disperso pelo mundo. Nesse dia, era impossível pensar em resgatar algo de valor dentro de casa. O cerco de Roma tornou-se inescapável. [19]

Ralph Earle citando Eusébio de Cesareia nos diz como foi obedecida a ordem para que os que estavam na Judéia fugissem para os montes (Mt 24.16). Ele escreve: “No entanto, todo o corpo da igreja em Jerusalém tinha recebido uma ordem por uma revelação divina, dada antes da guerra aos homens de comprovada piedade, e saíram da cidade e viveram em uma cidade além do Jordão, chamada Pella”. [20]

Jesus cita como exemplo a mulher de Ló que olhou para trás e virou uma estátua de sal (Gn 19.17,26). O doloroso sobre a esposa de Ló é saber que em sua escala de valores ela pôs a terra antes do céu, as coisas materiais antes das espirituais. [21]

John C. Ryle destaca que devemos observar nestes versículos o aviso solene de nosso Senhor contra uma falsa confissão de segui-Lo.

A mulher de Ló foi deixada como um sinal e uma advertência para todos aqueles que professam ser crentes. Devemos temer que muitos serão encontrados na mesma situação da mulher de Ló, no dia da segunda vinda de Cristo. Existem muitos crentes professos, em nossa época, que avançam bastante em sua religiosidade. Conformam-se aos padrões externos de pais e amigos crentes. Falam a linguagem do povo de Deus; obedecem às ordenanças do cristianismo. Mas durante todo esse tempo suas almas não estão em retidão diante de Deus. O mundo está em seus corações, e estes, no mundo. Mais tarde, no Dia do Juízo, sua falsidade será exposta a todos. O cristianismo dessas pessoas será demonstrado como algo completamente podre. Existem muitos casos semelhantes ao da mulher de Ló. [22]

A mulher de Ló olhou para trás. O seu corpo já estava fora de perigo, conforme pensou; mas o seu coração continuava preso em Sodoma, diz Champlin. Assim sendo, ela se tornou um tipo do indivíduo de mente mundana, carnal, que só busca seus próprios interesses, sem jamais importar-se com a sua própria alma. [23] Ela foi tirada de Sodoma, mas Sodoma não foi tirada de dentro dela. [24]

Jesus faz um alerta solene: “Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á, e qualquer que a perder, salvá-la-á” (Lc 17.33). Fritz Rienecker diz que o termo psyché (vida em grego) designa a alma com todas as suas pulsões e capacidades naturais.

Salvar a vida psíquica significa querer mantê-la da maneira como ela é, tentando tão-somente desenvolvê-la e satisfazê-la. Esse, porém, é o meio para perdê-la. Para protegê-la do aniquilamento, existe apenas um meio: é preciso consentir em perdê-la livremente, pelo fato de entregá-la ao sopro do Espírito divino, que mata e vivifica simultaneamente, e o qual a preenche com seu poder superior e lhe comunica valor e beleza perenes. Contudo, quando se visa conservar a vida psyché, perde-se não apenas a vida natural em si, mas também a vida superior, eterna, na qual deveria ter-se transformada como a flor que se transforma no fruto. [25]

Em sétimo lugar, na segunda vinda de Cristo haverá apenas dois grupos de pessoas (Lc 17.34-36). Esses dois grupos são formados por aqueles que serão tomados no arrebatamento (lTs 4.17) e aqueles que serão deixados para o juízo (Mt 13.41,42; 2Ts 1.7-9; Ap 14.17-20). Nem intimidade física (dois na mesma cama) nem sociedade de trabalho (duas mulheres juntas moendo, dois homens no campo) pode impedir essa separação. [26]

William Hendriksen destaca que o versículo 34 descreve o que ocorre durante a noite; o versículo 35, o que ocorre durante o dia. Isso é muito lógico, porque o Filho do homem chega nos ares acima de um lugar onde for noite, será dia no outro lugar do globo e vice-versa. O que significa “tomada”? A resposta se encontra em 1 Tessalonicenses 4.17: “seremos arrebatados com eles nas nuvens para o encontro com o Senhor nos ares”. Veja também Apocalipse 14.14-16. [27]

Em oitavo lugar, a volta de Cristo será tão repentina que não haverá tempo para se preparar (Lc 17.37). Os ouvintes de Jesus querem saber onde tudo isto ocorrerá, mas Ele não responde diretamente. Parece que está citando um provérbio que apresenta a verdade de que é o cadáver que atrai os abutres (não águias – a palavra grega significa ambos, mas as águias não comem carniça nem se reúnem em bandos). Onde se acharem os espiritualmente mortos, ali haverá julgamento. [28] Os abutres (não águias) se precipitam sobre um cadáver, também diz William Hendriksen. [29]

Charles L. Childers citando William Barclay trata este parágrafo sob o título: “Os Sinais da Sua Vinda”. Ele observa: 1) Haverá tempos em que o cristão estará ansioso pela vinda de Cristo, mas precisará ser paciente, 22; 2) A vinda de Cristo é certa, mas a sua hora é desconhecida, 23-30; 3) Quando Cristo vier, Deus executará os seus julgamentos, 31-36; 4) Cristo virá quando as condições necessárias forem cumpridas - quando os motivos forem certos. Este é o sentido do provérbio contido no versículo 37. [30]

CONCLUSÃO

Quero concluir com as palavras de Warren W. Wiersbe onde ele diz que hoje em dia, há muitos cristãos professos que considerariam a volta de Cristo uma interrupção dos seus planos (ver 1Ts 5.1-11)!

Jesus retratou a civilização como um corpo em decomposição e que, um dia, estaria pronto a sofrer o julgamento. O cristão com discernimento encontra evidências desse fato por toda parte e sabe que os “dias de Noé” e os “dias de Ló” não tardarão. Nosso Senhor pode voltar a qualquer momento para buscar sua Igreja, de modo que não estamos à procura de sinais; antes, estamos cientes de que “os acontecimentos vindouros são precedidos de sua sombra”. Uma vez que vemos várias dessas coisas ocorrendo (Lc 21.28), sabemos que sua vinda se aproxima.

Estamos esperando sua volta, verdadeiramente ansiosos para que ele venha? [31]

Pense nisso!

Bibliografia:

1 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 322.

2 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 464.

3 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 243.

4 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 364.

5 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 318.

6 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 364.

7 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 282.

8 – Neale, David A. Lucas, 9 – 24, Novo Comentário Beacon, Ed. Central Gospel, Rio de Janeiro, RJ, 2015, p. 199.

9 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 501.

10 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 318.

11 – Tozer, A. W. Preparando-se Para a Volta de Jesus, Graça Editorial, Rio de Janeiro, RJ, 2018, p. 17.

12 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 465.

13 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, Vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 170.

14 – Earle, Ralph. Comentário Bíblico Beacon, Mateus, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 166.

15 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 366.

16 – Earle, Ralph. Comentário Bíblico Beacon, Mateus, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 168.

17 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 502.

18 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 245.

19 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 502.

20 – Earle, Ralph. Comentário Bíblico Beacon, Mateus, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 165.

21 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 369.

22 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 285, 286.

23 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, Vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 171.

24 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 465.

25 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 140.

26 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 504.

27 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 370.  

28 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 246.

29 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 370.

29 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 465.

31 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 320. 

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