domingo, 29 de janeiro de 2023

A CURA DE UMA MULHER ENCURVADA - Lc 13.10-17

Por Pr Silas A. Figueira

Texto base: Lucas 13.10-17

INTRODUÇÃO

Lucas registra que Jesus estava no dia de sábado numa sinagoga, quando uma mulher encurvada, com a coluna torta, que passara dezoito anos olhando para o chão, atormentada por um espírito de enfermidade é liberta pelo Senhor. Wiersbe diz que se ele fosse um portador de deficiência por dezoito anos, não saberia se teria se mostrado tão fiel indo adorar a Deus todas as semanas na sinagoga. Por certo, a mulher orava e pedia a ajuda de Deus e, no entanto, não havia sido liberta de sua enfermidade. Porém, o aparente descaso de Deus não a deixou amargurada nem rancorosa. Lá estava ela na sinagoga. [1]

Ensinar nas sinagogas no sábado era um hábito de Jesus durante os primeiros meses de seu ministério, mas há poucos registros desta prática durante o seu ministério na Peréia. Este versículo, portanto, parece indicar que este costume não foi interrompido, embora tivesse a oposição dos líderes judeus.[2]

James R. Edwards destaca que essa é a última aparição de Jesus na sinagoga no sábado em Lucas (4.16,33; 6.6; 13.10), as três últimas delas narram curas. O cenário da sinagoga é crucial, pois Jesus, na sinagoga de Nazaré, anunciou sua missão messiânica de “libertar os oprimidos” (4.18). Agora Jesus, em uma sinagoga no coração da seção central de Lucas, liberta uma “filha de Abraão” da escravidão satânica (v. 16). Contudo, tanto na primeira quanto na última aparição na sinagoga, os líderes judeus estão com o coração endurecido para o ministério de Jesus.[3]

E nesse dia, mas uma vez, Jesus se depara com alguém enfermo. No entanto, Lucas nos informa que esta pessoa era uma mulher e que estava com “espírito de enfermidade”. Não há consenso se esse era um caso de possessão demoníaca ou se era uma doença colocada na mulher por Satanás, ou mesmo se Satanás estava atormentando essa mulher por causa de sua enfermidade. Eu creio que essa mulher não estava possessa, pois o texto nos diz que Jesus a chama de “filha de Abraão”, dando a entender que essa mulher era temente a Deus. Aliás, é bom destacar que creio em possessão demoníaca, mas não creio que um crente em Jesus possa ficar possesso. Opresso sim, possesso não. William Hendriksen diz que se ela não estava possessa, a expressão “tendo um espírito de enfermidade” parece favorecer a sugestão de que ela realmente estava, pelo menos, sob a influência demoníaca.[4] John Charles Ryle seguindo essa mesma linha de pensamento diz que essa mulher era uma verdadeira crente. [5]

Mas, quais as lições que podemos aprender aqui?

1 – VEMOS NA SINAGOGA UMA MULHER PRESA POR SATANÁS (Lc 13.10-13).

Jesus está em uma sinagoga ensinando e estava ali, dentre muitas pessoas, uma mulher enferma. Mas não era uma enfermidade comum. Lucas nos diz que era uma enfermidade espiritual. Observe a maneira precisa e detalhada que Lucas, o médico, descreve a doença da mulher. Parecia que este era um caso extremo de curvatura da espinha, e a história fica mais triste ainda pelo fato de ela sofrer com isso havia dezoito anos.[6]

Podemos destacar três coisas mediante a enfermidade dessa mulher.

1º - Em primeiro lugar, nem todas as enfermidades são naturais. O próprio texto nos fala que esta mulher vinha sofrendo de uma enfermidade “espiritual”. Assim como existem enfermidades espirituais, existem enfermidades naturais, e existem também enfermidades psicossomáticas (as doenças psicossomáticas são desordens emocionais ou psiquiátricas que afetam também o funcionamento dos órgãos do corpo. Esses desajustes provocam múltiplas queixas físicas, e que podem surgir em diferentes partes do corpo).

Com isso, podemos dizer, com toda certeza, que nem toda enfermidade é causada por Satanás. Mas toda enfermidade é causada por causa do pecado (consequência do pecado de Adão). Como disse Fritz Rienecker: “todo o sofrimento e todas as doenças estão, em última instância, relacionadas com o pecado, com a queda no pecado (At 10.38; 2Co 12.7)”.[7]

2º - Em segundo lugar, essa mulher só poderia ficar livre desse mal mediante libertação (Lc 13.16). A enfermidade dessa mulher não poderia ser resolvida com fisioterapia, nem mediante uma cirurgia de coluna. Não havia remédio que a pudesse sarar desse mal. Vemos claramente nesse texto que existem enfermidades que são provocadas pela ação de Satanás. Até sobre nossas vidas, muitas vezes, isso pode ocorrer, com a permissão de Deus. E uma das razões, como dizem os neopentecostais: “é quando damos legalidade ao diabo”. Geralmente essas coisas ocorrem porque o servo do Senhor está fazendo algo que o desagrada. Estão com a vida em pecado, então o Senhor permite que o mal ocorra para tirar o Seu servo do caminho errado que se encontra. Por exemplo, por causa do orgulho de Davi, Deus castigou Israel e com uma peste que matou centenas de pessoas (2Sm 24.15,16; conf. Sl 32).

Com o pecado nós não podemos brincar, pois as suas consequências são extremamente dolorosas. E, infelizmente, inocentes são atingidos também – leia o livro de Lamentações e você entenderá melhor o que estamos dizendo aqui.  

3º - Em terceiro lugar, existem enfermidades que são colocadas por Satanás por permissão de Deus, mesmo a pessoa estando na presença de Deus (Jó 2). Eu creio que este é o caso dessa pobre mulher aqui registrado. Pelo contexto observamos que o Senhor queria desmascarar a hipocrisia dos líderes religiosos ali presentes. Assim como o Senhor desmascarou Satanás em relação a Jó. Assim como Jó que em nada pecou, mesmo sofrendo terrivelmente, assim, esta mulher, mesmo enfrentando esse mal, ela não deixou de estar na presença do Senhor. Esta mulher servia a Deus pelo o que Ele é e não pelo o que Ele podia fazer por ela.

4º - Em quarto lugar, existem pessoas enfermas na alma (Gl 5.19-21). Embora as obras da carne não sejam enfermidades físicas e nem espirituais, mas um problema carnal, de qualquer forma a pessoa está deformada em seu caráter. Está encurvada pelo peso do pecado. Charles Spurgeon comentando sobre esse texto faz a seguinte pergunta: “Imaginem, por um momento, qual seria o resultado para a presente congregação se nossa forma externa exibisse o estado interno. Se alguém com olhos semelhantes aos do Salvador pudesse nos perscrutar agora, e enxergasse dentro de nós, qual seria a aparência de cada um de nós?” [8]

5º - Em quinto lugar, ela não podia endireitar-se (Lc 13.11c). Ela, por mais que tentasse, não podia endireitar-se, estava presa nas garras de Satanás. Só com a intervenção divina isso pode ocorrer.

Tem aquelas pessoas que dizem para as outras que estão enfermas que elas não ficam curadas porque não querem. Acham que isso é uma grande ajuda, mas não é. Isso é um tormento para quem ouve.

Spurgeon diz que conhecemos certas pessoas prudentes, porém um pouco destituídas de sentimentos, que culpam estes enfermos e os repreendem por serem tão desanimados; e isso nos leva a notar, a seguir, que ela não podia levantar-se. Culpá-la de nada aproveitava. É possível ter havido um tempo em que suas irmãs mais velhas dissessem: “Irmã, você deve manter-se mais ereta; não deve ficar com os ombros caídos; você está ficando muito fora de forma; deve tomar cuidado para não ficar deformada”. Oh, quão bons os conselhos dados por algumas pessoas! Os conselhos dados a pessoas que ficam deprimidas de espírito habitualmente são pouco sábios. Às vezes desejo que quem estiver tão pronto a oferecer conselhos tenha sofrido um pouco, pois então terá sabedoria de guardar a língua”.[9]

2 – JESUS DESMASCARA A HIPOCRISIA DOS RELIGIOSOS (Lc 13.14,15).

O líder da sinagoga ficou indignado com a atitude de Jesus. Ao invés de glorificar a Deus, ele tenta justificar que aquele dia não era dia de libertação.

Com isso em mente, podemos destacar três lições importantes:

1º - Em primeiro lugar, há pessoas mais interessadas em liturgia que na libertação dos cativos (Lc 13.14). O chefe da sinagoga, longe de alegrar-se com a libertação e cura dessa filha de Abraão, encheu-se de ira. Estava mais interessado nos preceitos de sua religião legalista do que na libertação dos cativos e na cura dos enfermos. Amava mais o sistema religioso do que as pessoas que vinham para a adoração. [10]

Há pessoas que querem engessar o culto e acham que ele não pode fugir de seus moldes pré-estabelecidos. Na verdade, o culto assim não é para Deus, é para os ouvintes. Não é um culto, é uma apresentação. É um show de talentos.

2º - Em segundo lugar, o Senhor revela a hipocrisia desses líderes (Lc 13.15). O plural usado por Jesus, hipócritas, critica severamente não somente o chefe da sinagoga, como também todos aqueles que concordam com ele.[11] O Talmude (tradição dos judeus) não permitia que se levasse água a um animal no sábado, mas o animal podia ser levado até a água. Os críticos permitiam que fosse feito mais a um animal do que permitiriam que Jesus fizesse a um ser humano.[12] Eram essas atitudes que tanto indignavam o Senhor. Essa hipocrisia deslavada dos líderes religiosos. Literalmente coavam a mosca e engoliam o camelo (Mt 23.24).

3º - Em terceiro lugar, Jesus mostra que os líderes religiosos eram também cativos de Satanás (Lc 13.14). O aprisionamento daquela pobre mulher por Satanás era um reflexo da prisão que Satanás mantinha os líderes religiosos. Seu sistema religioso era baseado em justiça própria, nas boas obras, e o desempenho de vários rituais e cerimônias religiosas. Jesus destruiu a ilusão de que tal observância agradava a Deus.

Quando nos lembramos de que aqueles animais representavam propriedade – riqueza – vemos o completo egoísmo destes hipócritas. Jesus ressaltou que, em vez de serem espiritualmente ricos, eles eram espiritualmente falidos; em vez de serem livres, eles estavam na escravidão de Satanás.

Enquanto Jesus chamou essa mulher de “filha de Abraão”, em outra ocasião Jesus chamou os líderes judeus de filhos do diabo e de fazerem a sua vontade (Jo 8.44).

3 – A MISERICÓRDIA DO SENHOR LIBERTA ESSA PRISIONEIRA DE SATANÁS (Lc 13.12,16).

Aquela mulher, mesmo enferma, foi na sinagoga para o culto público. Ela não ficou em casa se lamentando por sua condição degradante.

Com isso em mente, podemos destacar três coisas:

1º - Em primeiro lugar, essa mulher, apesar de estar enferma, não deixava de estar na sinagoga. Matthew Henry diz que até mesmo as enfermidades do corpo, a menos que sejam realmente graves, não devem nos impedir de participar dos cultos públicos; pois Deus pode nos ajudar, além das nossas expectativas.[13] John Charles Ryle nesta mesma linha de pensamento diz que a enfermidade não era uma desculpa para impedi-la de vir à casa de Deus. Apesar de seu sofrimento e enfermidade, ela se dirigiu ao lugar onde o dia e a Palavra de Deus eram honrados e onde o povo de Deus se reunia.[14]

Spurgeon disse que o diabo às vezes sugere que a você que é inútil continuar escutar a Palavra de Deus. Vá, mesmo assim. Ele sabe que você tem a probabilidade de escapar de suas mãos enquanto escuta a Palavra e, por isso, se ele o conseguir mante longe, procederá desse modo. Enquanto estava na casa de oração essa mulher recebeu a liberdade, e onde você recebe-la; por isso, continue, ainda, subindo à casa do Senhor, aconteça o que acontecer.[15]

John Charles Ryle diz que a conduta dessa judia sofredora pode envergonhar muitos que professam ser cristãos e desfrutam de boa saúde e vigor físico. Quantas pessoas que se encontram em pleno gozo de saúde física permitem que as mais frívolas desculpas as mantenham afastadas da casa de Deus.[16]

Muitas pessoas hoje têm se afastado da casa de Deus por estarem passando por problemas. Onde eles deveriam estar para receberem do Senhor um conforto, consolo e até mesmo a solução para os seus problemas, é o lugar que muitos não desejam estar. Muitos vão “espairecer” no cinema, no shopping, ou ficam em casa mesmo, lambendo as suas feridas.

Eu já perdi a conta de quantas vezes eu obtive respostas para minhas crises durante o culto. Deus ainda fala hoje e liberta o cativo, pois Deus é um Deus de milagres.

2º - Em segundo lugar, a misericórdia do Senhor nos alcança quando menos esperamos (Lc 13.12). Numa época em os judeus acreditavam que o intenso sofrimento estava relacionado com o castigo de Deus por causa do pecado, essa pobre mulher sofria ainda mais. Ela carregava o estigma da culpa. Assim, não só foi ela um pária por causa desse desagrado presumido pelas pessoas, mas na percepção social judaica em relação as mulheres, ela era considerada como uma pessoa de segunda classe. O pior de tudo, sua doença tinha sido causada por um espírito maligno que a afligia (como Satanás fez com Jó - Jó 2.7).

Naquela época esperava-se que as pessoas com deformidades físicas permanecessem socialmente invisíveis, em especial de fossem mulheres. As mulheres raramente se aproximavam dos rabis, se é que se aproximavam, nem os rabis, como regra, falavam com as mulheres. Jesus, todavia, toma a iniciativa com essa mulher desamparada, e o fez de forma enfática: ele a viu, chamou-a e disse-lhe: “Mulher, você está livre da sua doença” (Lc 13.12).[17]

A misericórdia do Senhor a alcançou numa hora que ela menos esperava, ou quem sabe, nem esperava mais. O texto nos diz que o Senhor viu a pobre e idosa mulher, aleijada pelo espaço de dezoito anos. Não aguardou a permissão de quem quer que seja; sua compaixão comoveu-o profundamente.[18]

O próprio Jesus tomou a iniciativa. Jesus fala à enferma e impõe as mãos sobre ela. Usa a voz e o toque. Dirige-se a dois de seus sentidos: a audição e o tato. A cura é imediata e completa. A mulher imediatamente se endireitou. A prisão de Satanás foi destruída. As algemas foram despedaçadas. Ela saiu da masmorra da doença torturante. A mulher ficou livre tanto de sua aflição física como também de Satanás. Essa filha de Abraão voltou a viver.[19]    

3º - Quando Deus quer agir, não depende da vontade dos homens (Lc 13.14). O texto nos fala que o chefe da sinagoga ficou indignado com a atitude de Jesus. O chefe da sinagoga pode ter achado que havia uma invasão da prerrogativa dele, pois ele dirigia o que acontecia na sinagoga, e a cura foi realizada sem referência a ele. Não repreendeu a Jesus [diretamente], mas falou para o povo em geral. Entendia que o quarto mandamento proibia curas tais como esta. As pessoas deviam procurar suas curas durante os seis dias úteis.[20] “Minha sinagoga, minhas regras”.

Entenda uma coisa, Deus não vai lhe pedir permissão para agir, Ele vai agir quando bem lhe aprouver. Quer você goste ou não.

4º - Em quarto lugar, os passos para ela alcançar a libertação. Primeiro, ela estava na sinagoga, ou seja, na presença de Deus. Segundo, por estar na sinagoga o Senhor Jesus a viu e se compadeceu dela. Terceiro, o Senhor a chamou e ela obedeceu. E quarto, ela ficou liberta daquele mal.

5º - Em quinto lugar, todos os presentes glorificaram a Deus (Lc 13.17). A partir daí pode-se compreender a reação diversa de seus ouvintes. Aos adversários foi calada a boca. A vigorosa resposta de Jesus por um lado, bem como o ato de cura, por outro, potencializaram ao máximo a admiração do povo.[21]

CONCLUSÃO

A misericórdia de Deus alcançou essa pobre mulher que vivia cativa de Satanás por dezoito anos. Mas, mesmo enfrentando todo esse sofrimento, ali estava ela na sinagoga buscando a face do Senhor. Ouvindo a Sua Palavra, sábado após sábado. Isso é um grande exemplo para todos nós. Que possamos estar na presença de Deus em todo tempo. Talvez hoje seja o dia da sua libertação!

Pense nisso!

Bibliografia:

1 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 292.

2 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 438.

3 – Edwards, James A. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 504.

4 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 229.

5 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 236.

6 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 439.

7 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 293.

8 – Spurgeon, Charles H. Os Milagres de Jesus, Ed. Shedd, São Paulo, SP, 2007, p. 81.

9 – Spurgeon, Charles H. Os Milagres de Jesus, Ed. Shedd, São Paulo, SP, 2007, p. 84.

10 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 426.

11 – Ash, Anthony Lee. O Evangelho Segundo Lucas, Ed. Vida Cristã, São Paulo, SP, 1980, p. 223.

12 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 439.

13 – Henry, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento Mateus a João, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2008, p. 635.

14 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 236.

15 – Spurgeon, Charles H. Os Milagres de Jesus, Ed. Shedd, São Paulo, SP, 2007, p. 86.

16 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 237.

17 – Edwards, James A. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 505.

18 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, Vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 137.

19 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 426.

20 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 210.

21 - Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 294.

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