domingo, 21 de agosto de 2022

UMA HIPOCRISIA REVELADA - Lucas 11.37-54

Por Pr Silas Figueira

Texto base: Lucas 11.37-54

INTRODUÇÃO

Jesus mais uma vez foi convidado a fazer uma refeição na casa de um fariseu. Não era a primeira vez que tal coisa acontecia. Em outra ocasião o Senhor havia sido convidado também (Lc 7.36-49). Wiersbe destaca que a essa altura do ministério de Cristo, quando os líderes religiosos já haviam decidido matá-lo, o que levou um fariseu a convidá-lo para uma refeição em sua casa? Se estivesse buscando a verdade de coração, teria conversado com Jesus em particular. Ao que parece, procurava uma oportunidade de acusar Jesus e pensou tê-la encontrado, quando Jesus não realizou a lavagem cerimonial antes de comer (Mc 7.2,3) [1]. Jesus aproveita o momento para mostrar a insensatez desse fariseu e condenar os pecados do farisaísmo (11.42- 52) [2].

Parece que o contato de Jesus com os fariseus, até mesmo quando era um convidado deles, jamais produziu resultados favoráveis, pois se via forçado a pronunciar alguma reprimenda negativa [3]. Jesus não poderia evitar o conflito com o pecado e o erro, mesmo que tivesse que confrontá-lo à mesa no momento de uma refeição. Jesus era paciente e amoroso com os pecadores, mas era severo e até, para alguns, rude com os hipócritas. Estamos vivenciando uma época em que a promoção da tolerância e da diversidade está sendo visto como as mais altas virtudes, devido a isso, muitas pessoas são incapazes de distinguir a verdade do erro. Por isso que o engano tem dominado as mentes das pessoas. Mesmo aqueles que se dizem cristãos defendem tolerar falsos mestres em nome do amor, aceitação, paz e unidade. Coisa que Jesus nunca fez.

Muitas das declarações de Jesus relativas aos fariseus e doutores da lei nesta passagem são muito parecidas com suas acusações a esses mesmos grupos em Mateus 23. Estas não são, no entanto, duas versões do mesmo discurso, mas dois discursos proferidos pelo Mestre em duas ocasiões diferentes. Os eventos e ensinos registrados em Mateus 23 ocorreram em Jerusalém durante a Semana da Paixão; o episódio que estamos considerando em Lucas aconteceu enquanto Jesus estava na Peréia, a caminho de Jerusalém [4].

Quais as lições que esse texto tem para nós hoje?

1 – JESUS DISCERNE O PENSAMENTO DO FARISEU (Lc 11.37-38).

Quando Jesus entrou, o fariseu admirou-se que Jesus não se lavara (o verbo é baptizõ) antes da refeição. Isto nada tinha a ver com a higiene, mas, sim, era uma regra feita visando a pureza cerimonial. Antes de comer alguma coisa, os judeus escrupulosos mandavam derramar água sobre suas mãos para remover a contaminação contraída pelo seu contato com um mundo pecaminoso [5]. As abluções rituais, observadas antes das refeições, não foram prescritas por qualquer regulamento de lei mosaica, mas eram elaboradamente observadas pelos fariseus, em obediência à legislação oral criada pelos escribas (Mc 7.3,4) [6]. Por Jesus não ter agido segundo as suas tradições, este fariseu ficou admirado da Sua conduta.

Com isso em mente podemos destacar duas coisas:

1º - Jesus não tem compromisso com tradições humanas. Esses hábitos inventados pela tradição oral dos escribas não tinha nenhum respaldo bíblico, por isso Jesus não tinha nenhum compromisso em observá-la como eles observavam.

Muitas pessoas inventam usos e costumes, coisas até mesmo absurdas em nome de Deus. Aplicam proibições em coisas que a Bíblia não proíbe e liberam o que a Bíblia proíbe. E, geralmente, o peso recai muito mais sobre as mulheres.

2º - As tradições humanas afastam as pessoas de Deus. Muitas pessoas são tão presas às tradições e a usos e costumes que se afastam de Deus. Tradições são práticas, ensinamentos e costumes transmitidos de outras pessoas, muitas vezes, de uma geração para outra. Os religiosos da época de Jesus guardavam longas listas de regras inventadas e transmitidas por homens, princípios que não vieram da Lei revelada pelo Senhor. Tudo isso não passava de idolatria, pois eles colocavam em pé de igualdade as suas tradições com a Lei de Moisés.

2 – AS ACUSAÇÕES DE JESUS CONTRA OS FARISEUS (Lc 11.39-44).

Tudo indica que Jesus propositadamente não lavou as mãos antes do jantar. Se a ação de Jesus foi de fato deliberada, Ele deve ter tido dois motivos: a) Ele estava expressando sua reprovação a uma regra que, além de não ter significado, obscurecia um importante princípio e ocasionava um pretexto hipócrita; b) Ele, provavelmente, estava tentando provocar uma discussão com os fariseus exatamente sobre esses assuntos. Assim, Jesus e o fariseu (ou fariseus, se outros estivessem trabalhando por meio deste) estariam tentando precipitar o conflito verbal. Com certeza, Jesus não estava sendo vingativo; Ele estava tentando ajudar os fariseus a verem a verdade e, ao mesmo tempo, estava tentando salvar outros da influência corruptora do farisaísmo [7].

Jesus condena os fariseus pela hipocrisia da sua religião de aparência.

1º - Primeiro, os fariseus eram superficiais na conduta de fé. Embora o fariseu não dissesse nada, o Senhor sabia o que se passava em sua mente e entendeu que ele estava perturbado porque Jesus tinha ignorado a lavagem ritual. Imediatamente, sem pedir desculpas e sem deferência, Jesus confrontou a superficialidade do fariseu e lhe disse: “E o Senhor lhe disse: Agora vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade” (Lc 11.39).

2º - Segundo, os fariseus não se preocupavam em ter um coração puro (Lc 11.39-41). Jesus expõe a hipocrisia dos fariseus que são zelosos na purificação cerimonial e descuidados com a santificação do coração. Denuncia a espiritualidade das aparências farisaicas sem o concurso de uma vida piedosa. Do que vale seguir à risca os rituais cerimoniais sem observar a purificação do coração? Jesus declarou que lavar o corpo enquanto o coração permanece impuro é tão absurdo quanto lavar por fora um prato sujo por dentro [8]. Os fariseus falham em não purificar o coração “de rapina e perversidade”. Essa purificação interior é infinitamente mais importante do que a observação de seus preceitos exteriores de purificação [9].

Jesus mostra que o interior deve refletir no exterior, pois somos o que demonstramos ser interiormente e não o contrário (Lc 11.40,41). Jesus chama a atenção que os fariseus deveriam dar, generosa e amorosamente, de sua natureza mais íntima – seu amor, sua compaixão, sua devoção, seu próprio ser. O versículo 39 implica que esses fariseus estavam roubando os pobres [10].

Observe que Jesus chamam esses homens de “loucos” (v. 40). Loucos! Aphrones – grego (tolos, sem juízo, bobos) descreve aqueles que são ignorantes, que não têm bom senso e pensam superficialmente. Jesus então pergunta: “Quem fez o exterior fez também o interior?”, era uma repreensão inconfundível. É pensar que Deus santo só estaria preocupado com a sua observância de rituais externos e não sobre seus corações era o cúmulo da loucura.

Essa denúncia de Jesus em relação aos fariseus continua hoje. Não é incomum vermos cristãos preocupados em demasia com os usos e costumes, mas não vigia a língua, o mau testemunho na sociedade. Muitos, infelizmente, são maus pagadores. Péssimos pais de família. Guardam ódio no coração.

Bem disse Jesus em Mateus 5.8: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”.

- A partir do versículo 42 começa os “ais” de Jesus. “Ai” é uma expressão de pesar, não de índole vindicativa, e tem um significado como “Que pena!” [11]. Os primeiros três “ais” são dirigidos especificamente aos fariseus por suas prioridades erradas; os últimos três, aos escribas, especialistas na lei, ou “advogados”. Doutores da Lei.

3º - Os fariseus dizimavam do supérfluo e deixavam de dizimar do que era essencial (Lc 11.42). O que provocou esse primeiro “ai” era a devoção dos fariseus ao que era de importância secundária. Era costume entre eles, até se excediam, dando ao Senhor a décima parte de todas as pequenas ervas aromáticas que cultivavam em suas hortas, e exigiam de seus seguidores que fizessem o mesmo. Segundo eles o viam, a hortelã de “aroma adocicado”, a arruda de aroma forte, de fato toda erva de hortaliça, devia ser dizimada sem falta! Mas, na lei de Moisés não se diz uma palavra sequer acerca do dízimo dessas coisas [12].

No entanto, eles haviam Deixado completamente de lado o cerne da lei, de julgar com justiça e com o amor a Deus. Jesus ordena que a essência da lei seja cumprida; já as coisas secundárias, como o dízimo das ervas da horta, tampouco devem ser deixadas de lado!

4º - Os fariseus prezavam a reputação acima do caráter (Lc 11.43). Acreditavam que se tomariam mais espirituais ao se assentar nos lugares certos e ao ser reconhecidos pelas pessoas certas. Reputação é aquilo que as pessoas pensam que somos; caráter é aquilo que Deus sabe que somos [13]. Os fariseus eram hipócritas, orgulhosos e desprezavam as pessoas comuns (Jo 7.49), e deixavam de fazer justiça aos mais necessitados. Não obstante, queriam ser amados, admirados, reverenciados, respeitados, e se colocavam em uma posição elevada, acima de todos os outros.

5º - Os fariseus contaminavam o ambiente que viviam (Lc 11.44). Segundo um costume judaico, pouco antes da chegada das grandes caravanas de pessoas que viajavam para Jerusalém com o fim de assistir à Páscoa, os sepulcros eram caiados. Isso era feito para que ficassem bem visíveis, de modo que ninguém se contaminasse cerimonialmente ao andar inadvertidamente sobre um sepulcro (Nm 19.11-22) [14].

No entanto, os fariseus eram como sepulturas sem qualquer identificação (invisíveis); sua aparência não correspondia, de maneira alguma, à realidade! Isso significa que, inconscientemente, contaminavam os outros quando, na verdade, pensavam estar ajudando-os a se tornar mais santos! Ao invés de ajudar as pessoas, os fariseus as prejudicavam [15]. Os homens que passavam por sepulturas não marcadas tornavam-se cerimonialmente impuros. E os homens que andavam no ensino e nos caminhos dos fariseus tornavam-se moralmente impuros [16].

Como nos fala o autor de Hebreus 12.14,15: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”.

3 – AS ACUSAÇÕES DE JESUS CONTRA OS DOUTORES DA LEI (Lc 11.45-52).

Uma objeção feita por um professor da Lei levou o discurso de Jesus em outra direção, pois um dos especialistas na lei não pôde conter-se por mais tempo e reagiu ao discurso de Jesus. Esse homem pergunta a Jesus se ele não percebe que ao atacar os fariseus está também “insultando” os especialistas na lei. Diante desse argumento Jesus então se volta para os doutores da lei. Os intérpretes da lei eram homens que se entregavam ao estudo da Lei do Antigo Testamento.

Jesus então profere três “ais” contra eles também.

1º - Os escribas colocavam fardos pesados sobre as pessoas que eles mesmos não carregavam (Lc 11.46). Esta é uma acusação brutal aos escribas (doutores da lei) por suas interpretações mesquinhas da lei escrita em seus ensinamentos orais (posteriormente, registradas por escrito como Mishna e depois como Gemara). Esta terrível carga, os doutores da lei não pretendiam carregar, nem mesmo “com um de seus dedos tocar” para ajudar as pessoas [17]. A Mishna determina que é mais importante observar as interpretações escribais do que a própria Lei. Os intérpretes da lei deveriam fazer uma tal exposição da Lei de Deus que ajudasse e inspirasse aos homens. Pelo contrário, fizeram dela um fardo cansativo [18].

2º - Os escribas seguiam as mesmas pegadas de seus pais, que foram assassinos de profetas (Lc 11.47-51). O primeiro martírio registrado no Antigo Testamento foi o de Abel, e o último, o de Zacarias (ver Gn 4.1-15; 2Cr 24.20-27, lembrando que 2Cr é o último livro da Bíblia hebraica) [19]. A segunda crítica foi o tratamento que os intérpretes da lei tinham dado aos profetas. Sustentavam que estavam honrando os heróis da fé ao edificar túmulos esplêndidos para eles. Mas realmente, nada mais faziam senão completar a obra daqueles que os mataram. O mesmo espírito operava em ambos os grupos. Sua ação dava assentimento inconsciente aos assassinos. É sempre mais fácil honrar santos mortos do que santos vivos. As vidas dos edificadores dos túmulos dos profetas mostravam por demais claramente que eram do mesmo espírito dos assassinos [20].  

3º - Os escribas não entravam no Reino e impediam os outros de entrarem (Lc 11.52). O terceiro “ai” contra os professores da lei diz que a Escritura Sagrada é um livro fechado para eles mesmos e para o povo [21]. Jesus diz que os intérpretes da lei tomam a chave do conhecimento e a escondem, não entrando no reino nem deixando que as pessoas entrem. Os escribas eram culpados de privar as pessoas comuns do conhecimento da Palavra de Deus. Em vez de abrir as Escrituras para o povo e explicá-las fielmente, eles impediam as pessoas de entenderem a Palavra [22]. Wiersbe diz que Jesus é a chave para o entendimento das Escrituras (Lc 24.44-48). Quando se remove a chave, não é possível entender o que Deus escreveu [23].

4 – JESUS SUSCITA A IRA DOS FARISEUS E DOUTORES DA LEI (Lc 11.53,54).

Infelizmente, os fariseus e os escribas não conseguiram dar ouvidos às advertências de Jesus. Em vez de se arrependerem de seus pecados, repudiando seu falso sistema de religião, e pedindo misericórdia divina, eles se tornaram ainda mais agressivos e hostis com Jesus. Enechō em grego (hostil) poderia ser traduzido como “guardar rancor”. Eles não apenas não concordavam com Jesus teologicamente, a animosidade contra Jesus era pessoal devido expô-los publicamente como falsos mestres.

Os escribas e os fariseus tentavam fazer Jesus errar em suas palavras (Lc 11.53,54). A última coisa que os hipócritas querem é ver seus pecados revelados, pois isso prejudica sua reputação. Em vez de se oporem ao Senhor, esses homens deveriam buscar sua misericórdia. Começaram a atacá-lo deliberadamente com perguntas capciosas, na esperança de pegá-lo em alguma heresia e de mandar prendê-lo. Que maneira vergonhosa de tratar o Filho de Deus! [24].

Diante do que Jesus falou esses homens se sentiram humilhados e resolveram confrontar Jesus ao invés de se arrependerem de seus pecados. E a ira deles se tornou ainda maior porque Jesus não fez isso em oculto, em uma conversa particular, mas à vista de muitas pessoas. Veja o capítulo 12.1: “Ajuntando-se entretanto muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”.

CONCLUSÃO

A igreja de Jesus Cristo deve, em qualquer tempo e lugar, estar sempre vigilante contra os falsos mestres que fingem serem morais, finge que amam a Deus, e que ensinam a verdade, mas, na realidade, são pecaminosos, tolos egoístas, desprovido de poder espiritual, de vida espiritual e da verdade espiritual. Porque eles são culpados de “falarem coisas perversas, para atraírem os discípulos após si” (At 20.30), eles não devem ser recebidos em nome da tolerância, mas devem ser rejeitados, pois, “promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (Rm 16.17). Esses tais devem ser confrontados em nome da sã doutrina e por amor a Deus!

Pense nisso!

Bibliografia:

1 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 282.

2 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 373.

3 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 120.

4 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 420.

5 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 191.

6 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 120.

7 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 421.  

8 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 374.

9 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 172.

10 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 421. 

11 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 192.

12 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 149.

13 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 282.

14 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 151.

15 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 282.

16 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 193.

17 – A. T. Robertson. Comentário de Lucas, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2013, p. 225.

18 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 193.

19 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 283.

20 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 194.

21 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 174.

22 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 376.

23 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 283.

24 – Ibidem, p. 283.

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