Por Pr Silas Figueira
Texto base: Lucas 11.37-54
INTRODUÇÃO
Jesus mais uma vez foi convidado a fazer uma refeição na casa de um fariseu. Não era a primeira vez que tal coisa acontecia. Em outra ocasião o Senhor havia sido convidado também (Lc 7.36-49). Wiersbe destaca que a essa altura do ministério de Cristo, quando os líderes religiosos já haviam decidido matá-lo, o que levou um fariseu a convidá-lo para uma refeição em sua casa? Se estivesse buscando a verdade de coração, teria conversado com Jesus em particular. Ao que parece, procurava uma oportunidade de acusar Jesus e pensou tê-la encontrado, quando Jesus não realizou a lavagem cerimonial antes de comer (Mc 7.2,3) [1]. Jesus aproveita o momento para mostrar a insensatez desse fariseu e condenar os pecados do farisaísmo (11.42- 52) [2].
Parece que o contato de
Jesus com os fariseus, até mesmo quando era um convidado deles, jamais produziu
resultados favoráveis, pois se via forçado a pronunciar alguma reprimenda
negativa [3]. Jesus não poderia evitar o conflito com o pecado e o erro, mesmo
que tivesse que confrontá-lo à mesa no momento de uma refeição. Jesus era
paciente e amoroso com os pecadores, mas era severo e até, para alguns, rude
com os hipócritas. Estamos vivenciando uma época em que a promoção da tolerância
e da diversidade está sendo visto como as mais altas virtudes, devido a isso,
muitas pessoas são incapazes de distinguir a verdade do erro. Por isso que o engano
tem dominado as mentes das pessoas. Mesmo aqueles que se dizem cristãos
defendem tolerar falsos mestres em nome do amor, aceitação, paz e unidade. Coisa
que Jesus nunca fez.
Muitas das declarações
de Jesus relativas aos fariseus e doutores da lei nesta passagem são muito
parecidas com suas acusações a esses mesmos grupos em Mateus 23. Estas não são,
no entanto, duas versões do mesmo discurso, mas dois discursos proferidos pelo
Mestre em duas ocasiões diferentes. Os eventos e ensinos registrados em Mateus
23 ocorreram em Jerusalém durante a Semana da Paixão; o episódio que estamos
considerando em Lucas aconteceu enquanto Jesus estava na Peréia, a caminho de
Jerusalém [4].
Quais as lições que
esse texto tem para nós hoje?
1
– JESUS DISCERNE O
PENSAMENTO DO FARISEU (Lc 11.37-38).
Quando Jesus entrou, o
fariseu admirou-se que Jesus não se lavara (o verbo é baptizõ) antes da refeição. Isto nada tinha a ver com a higiene,
mas, sim, era uma regra feita visando a pureza cerimonial. Antes de comer
alguma coisa, os judeus escrupulosos mandavam derramar água sobre suas mãos
para remover a contaminação contraída pelo seu contato com um mundo pecaminoso
[5]. As abluções rituais, observadas antes das refeições, não foram prescritas
por qualquer regulamento de lei mosaica, mas eram elaboradamente observadas
pelos fariseus, em obediência à legislação oral criada pelos escribas (Mc
7.3,4) [6]. Por Jesus não ter agido segundo as suas tradições, este fariseu ficou
admirado da Sua conduta.
Com isso em mente
podemos destacar duas coisas:
1º - Jesus não tem
compromisso com tradições humanas. Esses hábitos
inventados pela tradição oral dos escribas não tinha nenhum respaldo bíblico,
por isso Jesus não tinha nenhum compromisso em observá-la como eles observavam.
Muitas pessoas inventam
usos e costumes, coisas até mesmo absurdas em nome de Deus. Aplicam proibições
em coisas que a Bíblia não proíbe e liberam o que a Bíblia proíbe. E,
geralmente, o peso recai muito mais sobre as mulheres.
2º - As tradições
humanas afastam as pessoas de Deus. Muitas pessoas são
tão presas às tradições e a usos e costumes que se afastam de Deus. Tradições
são práticas, ensinamentos e costumes transmitidos de outras pessoas, muitas
vezes, de uma geração para outra. Os religiosos da época de Jesus guardavam
longas listas de regras inventadas e transmitidas por homens, princípios que
não vieram da Lei revelada pelo Senhor. Tudo isso não passava de idolatria,
pois eles colocavam em pé de igualdade as suas tradições com a Lei de Moisés.
2
– AS ACUSAÇÕES DE JESUS CONTRA OS FARISEUS (Lc 11.39-44).
Tudo indica que Jesus
propositadamente não lavou as mãos antes do jantar. Se a ação de Jesus foi de
fato deliberada, Ele deve ter tido dois motivos: a) Ele estava expressando sua
reprovação a uma regra que, além de não ter significado, obscurecia um
importante princípio e ocasionava um pretexto hipócrita; b) Ele, provavelmente,
estava tentando provocar uma discussão com os fariseus exatamente sobre esses
assuntos. Assim, Jesus e o fariseu (ou fariseus, se outros estivessem
trabalhando por meio deste) estariam tentando precipitar o conflito verbal. Com
certeza, Jesus não estava sendo vingativo; Ele estava tentando ajudar os
fariseus a verem a verdade e, ao mesmo tempo, estava tentando salvar outros da
influência corruptora do farisaísmo [7].
Jesus condena os
fariseus pela hipocrisia da sua religião de aparência.
1º - Primeiro, os
fariseus eram superficiais na conduta de fé.
Embora o fariseu não dissesse nada, o Senhor sabia o que se passava em sua
mente e entendeu que ele estava perturbado porque Jesus tinha ignorado a
lavagem ritual. Imediatamente, sem pedir desculpas e sem deferência, Jesus
confrontou a superficialidade do fariseu e lhe disse: “E o Senhor lhe disse: Agora vós, os fariseus, limpais o exterior do
copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade” (Lc
11.39).
2º - Segundo, os fariseus
não se preocupavam em ter um coração puro (Lc 11.39-41).
Jesus expõe a hipocrisia dos fariseus que são zelosos na purificação cerimonial
e descuidados com a santificação do coração. Denuncia a espiritualidade das
aparências farisaicas sem o concurso de uma vida piedosa. Do que vale seguir à
risca os rituais cerimoniais sem observar a purificação do coração? Jesus
declarou que lavar o corpo enquanto o coração permanece impuro é tão absurdo
quanto lavar por fora um prato sujo por dentro [8]. Os fariseus falham em não
purificar o coração “de rapina e
perversidade”. Essa purificação interior é infinitamente mais importante do
que a observação de seus preceitos exteriores de purificação [9].
Jesus mostra que o
interior deve refletir no exterior, pois somos o que demonstramos ser
interiormente e não o contrário (Lc 11.40,41). Jesus chama a atenção que os
fariseus deveriam dar, generosa e amorosamente, de sua natureza mais íntima –
seu amor, sua compaixão, sua devoção, seu próprio ser. O versículo 39 implica
que esses fariseus estavam roubando os pobres [10].
Observe que Jesus
chamam esses homens de “loucos” (v. 40). Loucos! Aphrones – grego (tolos, sem juízo, bobos) descreve aqueles que são
ignorantes, que não têm bom senso e pensam superficialmente. Jesus então pergunta:
“Quem fez o exterior fez também o interior?”, era uma repreensão inconfundível.
É pensar que Deus santo só estaria preocupado com a sua observância de rituais
externos e não sobre seus corações era o cúmulo da loucura.
Essa denúncia de Jesus
em relação aos fariseus continua hoje. Não é incomum vermos cristãos
preocupados em demasia com os usos e costumes, mas não vigia a língua, o mau
testemunho na sociedade. Muitos, infelizmente, são maus pagadores. Péssimos
pais de família. Guardam ódio no coração.
Bem disse Jesus em
Mateus 5.8: “Bem-aventurados os limpos de
coração, porque eles verão a Deus”.
-
A partir do versículo 42 começa os “ais” de Jesus.
“Ai” é uma expressão de pesar, não de índole vindicativa, e tem um significado
como “Que pena!” [11]. Os primeiros três “ais” são dirigidos especificamente
aos fariseus por suas prioridades erradas; os últimos três, aos escribas,
especialistas na lei, ou “advogados”. Doutores da Lei.
3º - Os fariseus
dizimavam do supérfluo e deixavam de dizimar do que era essencial (Lc 11.42).
O que provocou esse primeiro “ai” era a devoção dos fariseus ao que era de
importância secundária. Era costume entre eles, até se excediam, dando ao
Senhor a décima parte de todas as pequenas ervas aromáticas que cultivavam em suas
hortas, e exigiam de seus seguidores que fizessem o mesmo. Segundo eles o viam,
a hortelã de “aroma adocicado”, a arruda de aroma forte, de fato toda erva de
hortaliça, devia ser dizimada sem falta! Mas, na lei de Moisés não se diz uma
palavra sequer acerca do dízimo dessas coisas [12].
No entanto, eles haviam
Deixado completamente de lado o cerne da lei, de julgar com justiça e com o
amor a Deus. Jesus ordena que a essência da lei seja cumprida; já as coisas
secundárias, como o dízimo das ervas da horta, tampouco devem ser deixadas de
lado!
4º - Os fariseus
prezavam
a reputação acima do caráter (Lc 11.43). Acreditavam
que se tomariam mais espirituais ao se assentar nos lugares certos e ao ser
reconhecidos pelas pessoas certas. Reputação é aquilo que as pessoas pensam que
somos; caráter é aquilo que Deus sabe que somos [13]. Os fariseus eram
hipócritas, orgulhosos e desprezavam as pessoas comuns (Jo 7.49), e deixavam de
fazer justiça aos mais necessitados. Não obstante, queriam ser amados, admirados,
reverenciados, respeitados, e se colocavam em uma posição elevada, acima de
todos os outros.
5º - Os fariseus
contaminavam o ambiente que viviam (Lc 11.44).
Segundo um costume judaico, pouco antes da chegada das grandes caravanas de
pessoas que viajavam para Jerusalém com o fim de assistir à Páscoa, os
sepulcros eram caiados. Isso era feito para que ficassem bem visíveis, de modo
que ninguém se contaminasse cerimonialmente ao andar inadvertidamente sobre um
sepulcro (Nm 19.11-22) [14].
No entanto, os fariseus
eram como sepulturas sem qualquer identificação (invisíveis); sua aparência não
correspondia, de maneira alguma, à realidade! Isso significa que,
inconscientemente, contaminavam os outros quando, na verdade, pensavam estar
ajudando-os a se tornar mais santos! Ao invés de ajudar as pessoas, os fariseus
as prejudicavam [15]. Os homens que passavam por sepulturas não marcadas
tornavam-se cerimonialmente impuros. E os homens que andavam no ensino e nos
caminhos dos fariseus tornavam-se moralmente impuros [16].
Como nos fala o autor
de Hebreus 12.14,15: “Segui a paz com
todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; tendo cuidado de que
ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando,
vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”.
3
–
AS ACUSAÇÕES DE JESUS CONTRA OS DOUTORES
DA LEI (Lc 11.45-52).
Uma objeção feita por
um professor da Lei levou o discurso de Jesus em outra direção, pois um dos
especialistas na lei não pôde conter-se por mais tempo e reagiu ao discurso de
Jesus. Esse homem pergunta a Jesus se ele não percebe que ao atacar os fariseus
está também “insultando” os especialistas na lei. Diante desse argumento Jesus
então se volta para os doutores da lei. Os intérpretes da lei eram homens que
se entregavam ao estudo da Lei do Antigo Testamento.
Jesus então profere
três “ais” contra eles também.
1º - Os escribas
colocavam fardos pesados sobre as pessoas que eles mesmos não carregavam (Lc
11.46). Esta é uma acusação brutal aos escribas (doutores
da lei) por suas interpretações mesquinhas da lei escrita em seus ensinamentos
orais (posteriormente, registradas por escrito como Mishna e depois como Gemara).
Esta terrível carga, os doutores da lei não pretendiam carregar, nem mesmo “com
um de seus dedos tocar” para ajudar as pessoas [17]. A Mishna determina que é mais importante observar as interpretações
escribais do que a própria Lei. Os intérpretes da lei deveriam fazer uma tal
exposição da Lei de Deus que ajudasse e inspirasse aos homens. Pelo contrário, fizeram
dela um fardo cansativo [18].
2º - Os escribas
seguiam as mesmas pegadas de seus pais, que foram assassinos de profetas (Lc
11.47-51). O primeiro martírio registrado no
Antigo Testamento foi o de Abel, e o último, o de Zacarias (ver Gn 4.1-15; 2Cr
24.20-27, lembrando que 2Cr é o último livro da Bíblia hebraica) [19]. A
segunda crítica foi o tratamento que os intérpretes da lei tinham dado aos
profetas. Sustentavam que estavam honrando os heróis da fé ao edificar túmulos
esplêndidos para eles. Mas realmente, nada mais faziam senão completar a obra
daqueles que os mataram. O mesmo espírito operava em ambos os grupos. Sua ação
dava assentimento inconsciente aos assassinos. É sempre mais fácil honrar
santos mortos do que santos vivos. As vidas dos edificadores dos túmulos dos
profetas mostravam por demais claramente que eram do mesmo espírito dos
assassinos [20].
3º - Os escribas não
entravam no Reino e impediam os outros de entrarem (Lc 11.52).
O terceiro “ai” contra os professores da lei diz que a Escritura Sagrada é um
livro fechado para eles mesmos e para o povo [21]. Jesus diz que os intérpretes
da lei tomam a chave do conhecimento e a escondem, não entrando no reino nem
deixando que as pessoas entrem. Os escribas eram culpados de privar as pessoas
comuns do conhecimento da Palavra de Deus. Em vez de abrir as Escrituras para o
povo e explicá-las fielmente, eles impediam as pessoas de entenderem a Palavra
[22]. Wiersbe diz que Jesus é a chave para o entendimento das Escrituras (Lc 24.44-48).
Quando se remove a chave, não é possível entender o que Deus escreveu [23].
4
– JESUS SUSCITA A IRA DOS FARISEUS E DOUTORES DA LEI (Lc 11.53,54).
Infelizmente, os fariseus
e os escribas não conseguiram dar ouvidos às advertências de Jesus. Em vez de
se arrependerem de seus pecados, repudiando seu falso sistema de religião, e pedindo
misericórdia divina, eles se tornaram ainda mais agressivos e hostis com Jesus.
Enechō em grego (hostil) poderia ser
traduzido como “guardar rancor”. Eles
não apenas não concordavam com Jesus teologicamente, a animosidade contra Jesus
era pessoal devido expô-los publicamente como falsos mestres.
Os escribas e os
fariseus tentavam fazer Jesus errar em suas palavras (Lc 11.53,54).
A última coisa que os hipócritas querem é ver seus pecados revelados, pois isso
prejudica sua reputação. Em vez de se oporem ao Senhor, esses homens deveriam
buscar sua misericórdia. Começaram a atacá-lo deliberadamente com perguntas
capciosas, na esperança de pegá-lo em alguma heresia e de mandar prendê-lo. Que
maneira vergonhosa de tratar o Filho de Deus! [24].
Diante do que Jesus
falou esses homens se sentiram humilhados e resolveram confrontar Jesus ao
invés de se arrependerem de seus pecados. E a ira deles se tornou ainda maior
porque Jesus não fez isso em oculto, em uma conversa particular, mas à vista de
muitas pessoas. Veja o capítulo 12.1: “Ajuntando-se
entretanto muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos
outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos primeiramente do
fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”.
CONCLUSÃO
A igreja de Jesus
Cristo deve, em qualquer tempo e lugar, estar sempre vigilante contra os falsos
mestres que fingem serem morais, finge que amam a Deus, e que ensinam a
verdade, mas, na realidade, são pecaminosos, tolos egoístas, desprovido de
poder espiritual, de vida espiritual e da verdade espiritual. Porque eles são
culpados de “falarem coisas perversas,
para atraírem os discípulos após si” (At 20.30), eles não devem ser
recebidos em nome da tolerância, mas devem ser rejeitados, pois, “promovem dissensões e escândalos contra a
doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (Rm 16.17). Esses tais devem
ser confrontados em nome da sã doutrina e por amor a Deus!
Pense nisso!
Bibliografia:
1 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo
André, SP, 2007, p. 282.
2 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p.
373.
3 – Champlin, R. N. O
Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, vol. 2, Ed. Hagnos,
São Paulo, SP, 2005, p. 120.
4 – Childers, Charles
L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ,
2006, p. 420.
5 – Morris, Leon L.
Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São
Paulo, SP, 1986, p. 191.
6 – Champlin, R. N. O
Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, vol. 2, Ed.
Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 120.
7 – Childers, Charles
L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ,
2006, p. 421.
8 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p.
374.
9 – Rienecker, Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 172.
10 – Childers, Charles
L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ,
2006, p. 421.
11 – Morris, Leon L.
Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São
Paulo, SP, 1986, p. 192.
12 – Hendriksen,
William. Lucas, vol. 2, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 149.
13 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo
André, SP, 2007, p. 282.
14 – Hendriksen,
William. Lucas, vol. 2, São Paulo, SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 151.
15 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo
André, SP, 2007, p. 282.
16 – Morris, Leon L.
Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São
Paulo, SP, 1986, p. 193.
17 – A. T. Robertson.
Comentário de Lucas, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2013, p. 225.
18 – Morris, Leon L.
Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São
Paulo, SP, 1986, p. 193.
19 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo
André, SP, 2007, p. 283.
20 – Morris, Leon L.
Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São
Paulo, SP, 1986, p. 194.
21 – Rienecker, Fritz.
O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 174.
22 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p.
376.
23 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo
André, SP, 2007, p. 283.
24 – Ibidem, p. 283.
Nice post thank you Anthony
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