Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Lucas 10.29-37
INTRODUÇÃO
Esta parábola do Bom
Samaritano é a continuidade da conversa que Jesus está tendo com o doutor da
lei iniciada no v. 25. A princípio esse escriba queria saber a respeito do que era
preciso fazer para herdar a vida eterna, mas ele ficou inquieto com a resposta
de Jesus (v. 28), pois havia apenas um problema com a resposta do doutor da lei
(v. 27), ninguém nunca fez, nem poderá sempre “fazer” o que a lei estabelece,
para com Deus e os homens. Escorregar numa única vez é falhar [1]. Como disse
Paulo em Romanos 3.20: “Por isso nenhuma
carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o
conhecimento do pecado”.
Se algum ser humano
realmente cumpre com perfeição essa ordenança sobre o amor, então de fato
obterá a vida eterna [2]. Pois um compromisso total com abnegado amor (ágape; o mais alto tipo de amor),
envolvendo todas as faculdades humanas,
incluindo o coração, alma, força e mente, amando a Deus e ao próximo é
impossível para qualquer pessoa. Como perguntou os discípulos a Jesus: “Quem poderá pois salvar-se?”, e Jesus
respondeu: “Aos homens é isso impossível,
mas a Deus tudo é possível” (Mt 19.25,26).
O escriba se embaraçou
com a própria resposta que deu a Jesus. Por isso ele tenta se justificar a si
mesmo, ele pergunta: “E quem é meu
próximo?”. Sobre isso havia uma grande variedade de opiniões entre os
judeus. Havia quem pervertia o mandamento de Levítico 19.18, fazendo-o dizer: “Amará ao seu próximo e aborrecerá ao seu
inimigo”. Jesus refuta essa interpretação em Mateus 5.43-48.
Um ponto de vista amplamente aceito parece ter sido este: “Ame ao seu próximo, o israelita”. Não obstante, os fariseus restringiam
isso muito mais, ou seja: “Ame ao seu
próximo, o fariseu”. Eles arrazoavam assim: “Essa plebe que não conhece a lei é maldita” (Jo 7.49). E os
habitantes de Qumran declaravam que todo aquele que não pertencesse ao seu
pequeno grupo era um “filho das trevas”,
e devia ser odiado [3].
Quem
é o meu próximo? Diante dessa pergunta o Senhor Jesus
passa a contar a parábola do Bom Samaritano.
Quais as lições que
podemos tirar dessa parábola para nós hoje?
1
–
A PRIMEIRA COISA QUE DEVEMOS ENTENDER É
O QUE NÃO SIGNIFICA ESSA PARÁBOLA.
Muitas são as
interpretações dessa parábola. No entanto devemos observar o que o texto
realmente ensina para não cometermos erros de interpretações equivocadas.
1º - Essa parábola não é uma
alegoria. Muitas pessoas interpretam essa
parábola de forma alegórica. O homem que que caiu nas mãos de salteadores
significa Adão. Os salteadores significa o pecado e Satanás. O sacerdote, a lei
moral – o levita, a lei cerimonial, que não podiam e nem tinham qualquer
recurso para dar alívio àquele homem, porque pela lei vem o pleno conhecimento
do pecado, não a cura dele.
O samaritano significa
Cristo, por isso ele foi chamado pelos judeus em João 8.48 de samaritano; que
ia de viagem, ou seja, a sua vinda do céu à terra, sua encarnação. A estalagem,
sua Igreja, unindo-o com o seu povo; teve o cuidado dele, colocou-o sob o aviso
contínuo de sua providência e amor; quando ele partiu, quando ele deixou o
mundo, e ascendeu ao Pai; tirou dois dinheiros, a lei e o Evangelho; a Lei
convence o homem do pecado, o Evangelho mostrar como o pecado foi removido pelo
sacrifício de Cristo, ou, as duas ordenanças: o batismo e
Ceia do Senhor; o hospedeiro, os ministros do Evangelho para a edificação da
Igreja de Cristo que cuidam do rebanho de Cristo até a sua volta. Quando
voltar, será para julgamento do mundo; eu pagarei, recompensará os salvos na
glória e os perdidos no castigo eterno.
2º - Essa parábola não
fala de salvação por meio das obras de misericórdia.
Outros pensam que Jesus está ensinando a respeito da salvação mediante uma vida
de sacrifício em favor do próximo. Bailey diz que se ignorarmos o diálogo de
Jesus com o doutor da lei, essa parábola se torna apenas uma exortação ética
para alcançar as pessoas necessitadas [4]. Este também é outro erro que se tem
cometido. No entanto, a Bíblia deixa claro que devemos socorrer os necessitados
e não desprezá-los. Tanto que Tiago em sua epístola nos fala: “A religião pura e imaculada para com Deus e
Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se
da corrupção do mundo” (Tg 1.27, conf. Tg 2.14-18). Isso não é salvação
pelas obras, mas a fé em ação.
2
– A ATITUDE DO DOUTOR DA LEI (Lc 10.29).
Esse doutor da lei
tentou Jesus primeiramente com uma pergunta capciosa e agora tenta se esquivar
com uma pergunta evasiva [5]. Se o perito na lei fosse um homem honesto, teria
reconhecido que não amava Deus como devia; ele nem mesmo amava o próximo como
devia. Esse homem, imerso no estudo da lei de Deus, deveria ter se abalado com
a mensagem da lei. Ele deveria ter sentido uma profunda convicção. Deveria
estar penitente, contrito, humilde. Sua próxima pergunta deveria ter sido algo
como: “Se por experiência própria e
amarga eu percebo que não consigo cumprir nem mesmo os mandamentos mais básicos
da lei; onde posso encontrar redenção?” [6]. Leon Morris diz que ao
abordarmos a parábola, devemos ter em mente que ela é contada ao intérprete da
lei em resposta à pergunta: “Quem é o meu
próximo?” e não, “Que devo fazer para
ser salvo?” [7].
Com isso em mente podemos
destacar duas coisas:
1º - Ele queria convencer
os outros que era um homem justo. Este homem era tão
orgulhoso que não se quebrantou diante da própria resposta dada (v. 27). Kenneth
Bailey citando Karl Barth diz que o doutor da lei não sabe que somente por
misericórdia ele pode viver e herdar a vida eterna. Ele nem sabe o que é isso
[8]. Diante disso, ele se recusou a confessar a realidade do seu coração
pecador desdenhando a convicção de pecado que ele, certamente, sentiu aumentar
internamente. Este foi o comportamento que Paulo viria condenar da nação de Israel
como um todo, como lemos em Romanos 2.23-29.
Esta tem sido a atitude
de muitas pessoas diante do evangelho. Muitos tentam se justificar ao invés de
se prostrar confessando os seus pecados e sua incapacidade de cumprir as
ordenanças de Cristo. Muitos pensam que seus méritos de “misericórdia” serão
suficientes para alcançar a salvação. Ledo engano.
2º - Ele é irônico na
pergunta: “Quem é meu próximo?”. A fim de esvaziar a
suspeita de que ele não cumpria a síntese da lei, ele pergunta pelo significado
e pela limitação do conceito “próximo”, apresentando uma ágil réplica: “Quem é o próximo para mim?” Não
pergunta: “Que devo fazer para amar dessa
maneira?” mas deseja que se explique quem se enquadra intelectualmente no
conceito de próximo [9]. Na interpretação do doutor da lei o seu próximo era um
judeu, a não ser que Jesus tenha uma interpretação diferente de próximo. Na ironia da sua pergunta Jesus
lhe dá uma resposta avassaladora. Uma resposta que o deixou sem argumento e
descobriu de forma contundente quem era o seu próximo.
3
– A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO – UMA LIÇÃO DE VIDA (Lc 10.30-37).
Essa parábola é
exclusiva do evangelho de Lucas. Ela é uma das mais belas parábolas da Bíblia. John
MacArthur diz que ela é uma das parábolas mais queridas e mais interessantes de
Jesus. É tão conhecida que já se tornou uma expressão proverbial para um comportamento
generoso e sacrificial. Chamar alguém de “bom
samaritano” é um elogio nobre [10].
Esta parábola nos traz
lições muito mais profundas e nos mostra o quanto a religiosidade pode ser uma
cortina de fumaça se não for vivida de forma coerente com as Escrituras. Observemos
a atitude dos salteadores, do sacerdote e do levita e, por fim, a atitude do
samaritano.
1º - A atitude dos
salteadores (Lc 10.30). Esta parábola tem traços de
realidade; ladrões infestavam a estrada de Jericó naquela época. A estrada de
vinte e sete quilômetros que desce pelo deserto, de Jerusalém para Jericó, tem
sido perigosa durante toda a sua história [11]. Na verdade, tão perigosa que as
pessoas chamam-na “via sangrenta” [12]. As duas cidades aqui mencionadas distam
cerca de sete horas uma da outra. O caminho de Jerusalém a Jericó levava pelo
temido deserto rochoso de Judá [13]. Jesus não diz que os salteadores da Sua
história roubaram o homem: aquilo seria subentendido. Concentra-Se nos maus
tratos violentos dados ao viajante. Deixaram-no semimorto [14]. Não se tem
qualquer informação sobre o homem, além dos acontecimentos de sua jornada. Seu
nome não é informado, nem mesmo a sua raça é declarada. No entanto, a
implicação da história é que ele era judeu – grande parte da essência e da
força da história dependem deste fato [15].
Jesus não conta algo
que o doutor da lei já não soubesse. Fazer essa viagem era correr riscos.
Devido a isso, muitos viajavam em caravanas para evitar tais perigos. Outro
detalhe que precisa ser observado é que uma pessoa podia ser identificada pela
roupa que vestia. Sendo assim, era comum saber se a pessoa com quem se
encontrava era judia ou de outra nacionalidade. No entanto, os salteadores
deixaram este homem despojado de suas roupas, desta forma quem iria ajuda-lo
uma vez que não podia ser identificado? Propositalmente Jesus complica a
história.
2 – A atitude do
sacerdote e do levita (Lc 10.31,32). Tendo descrito a terrível
situação do homem assaltado, Jesus imediatamente introduz um raio de esperança,
lembrando que por acaso um sacerdote e um levita estavam descendo nessa estrada.
Esta parece ter sido a melhor notícia possível. Um sacerdote era um servo de
Deus, aquele que oferecia sacrifícios pelos pecados do povo, que se espera que
seja um modelo de virtude espiritual e o melhor, mais piedoso, e mais justo dos
homens, assim como o levita. Ambos estariam intimamente familiarizado com a lei
e comprometidos com seus princípios, um dos quais era a exigência de mostrar
misericórdia. Em Levítico 19.34 Deus ordenou que o povo de Israel que “Como
um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como
a ti mesmo, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso
Deus”. De acordo com Êxodo 23.4-5, eles deveriam resgatar
o burro de um inimigo se ele estivesse desgarrado, ou caído debaixo da sua
carga, muito mais o próprio homem. Mas não foi isso que ocorreu!
Apesar de um grande
número de sacerdotes e levitas viverem em Jericó e subirem até Jerusalém quando
chegava o seu período de servir no Templo [16], este pobre homem moribundo
enfrentou a indiferença dos religiosos, com uma pequena diferença, o sacerdote
viu o homem ferido, “passou pelo outro lado” (Lucas 10.31). O texto grego usa
um verbo que não ocorre em nenhum outro lugar das Escrituras: antiparerchomai. O prefixo “anti” significa, é claro, “oposto”. O sacerdote deliberadamente se
deslocou para o lado oposto da estrada. O levita, por sua vez, ainda se
aproximou para vê-lo (Lc 10.32). Se os salteadores o deixaram semimorto, o
sacerdote e o levita o deixaram para morrer. Se os salteadores assaltaram esse
homem é provável que o sacerdote e o levita não corressem esse risco pelo cargo
que ocupavam no templo, o medo deles era de ficarem cerimonialmente impuros.
A lei escrita
relacionava cinco fontes de contaminação. O contato com cadáver estava no topo.
A lei oral acrescentava mais quatro. O contato com um não-judeu era a primeira
desta lista adicional [17]. Em busca de evitar o pecado e alcançar a santidade
estes homens evitaram ajudar este semimorto. No entanto, não existe
justificativa para tal negligência desses dois religiosos. A tentativa de absolvê-los,
dizendo que, se entrassem em contato com um cadáver, eles incorreriam em impureza
ritual, o que o deixariam impossibilitados de exercer suas funções no templo,
não justifica. Em primeiro lugar, eles não estavas indo para o templo, mas para
casa, e é possível que não tivessem de voltar ao templo senão depois de certo
tempo. Não havia justificativa alguma para a negligência pecaminosa do
sacerdote e do levita.
Wiersbe diz que não é
difícil pensar em justificativas para a atitude do sacerdote e do levita.
(Talvez nós mesmos já tenhamos usado algumas delas!) O sacerdote havia servido
a Deus no templo a semana inteira e sentia-se ansioso por voltar para casa.
Talvez houvesse bandidos por lá e estivessem usando a vítima como “isca”. Por
que se arriscar? De qualquer modo, não era culpa dele que o homem tivesse sido
atacado. Por ser uma estrada movimentada, alguém acabaria ajudando o homem. O
sacerdote deixou a responsabilidade para o levita que, por sua vez, não fez
coisa alguma! O mau exemplo de um homem religioso tem grande poder [18].
3 – A atitude do
samaritano (Lc 10.33-35). Ao usar o samaritano
como o herói, Jesus desconcertou [o doutor da lei], pois judeus e samaritanos
eram inimigos (Jo 4.9; 8.48). Não foi um judeu que ajudou um samaritano; antes,
um samaritano ajudou um judeu que havia sido ignorado por seus compatriotas!
[19]. Se havia alguém que não tinha nenhuma razão para ajudar este pobre
moribundo era este samaritano. Jesus faz de um inimigo o herói improvável desta
parábola.
Observe a atitude desse
samaritano: Tendo desmontado, o samaritano atravessou para o outro lado da estrada
onde o homem semimorto jazia deitado. Imediatamente ministra os primeiros
socorros, ungindo suas feridas com vinho (em virtude de seu conteúdo alcoólico
era desinfetante e antisséptico) e derramando sobre elas
azeite suavizante, o qual agia como um tipo de pomada. Depois o leva até uma
estalagem pondo-o no seu próprio animal. Chegando lá continuou “cuidando dele”
pessoalmente. No dia seguinte o samaritano tirou dois denários (dinheiros) eram
uma quantia equivalente a dois dias de salário para o trabalhador mediano (cf.
Mt 20.9), soma essa que, segundo os preços de seu tempo para “alojamento e
comida”, bastava sobejamente para vários dias (cerca de dois meses). O
samaritano é cuidadoso em garantir ao hospedeiro que ele não sofreria prejuízo
algum pelo bom cuidado prestado ao judeu. É como se ele dissesse: “Em meu regresso,
eu pessoalmente pagarei toda despesa adicional que porventura você tenha. E
assim ponha-a em minha conta, não na dele” [20].
Com esta atitude (v.
35), ele deu ao hospedeiro um cheque em branco. Sua generosidade não conhecia limites.
Ele se importava com o estrangeiro ferido, cuidando dele como se fosse um
familiar ou grande amigo. Esse é o tipo de amor ilimitado da qual o escriba não
amava.
John MacArthur diz que
Jesus virou a pergunta do perito na lei de ponta-cabeça. A pergunta que ele
fizera foi: “Quem é meu próximo?” Mas essa não é a pergunta correta. Jesus está
lhe mostrando por meio dessa parábola que a compaixão justa não é limitada. Ela
não procura definir os sofredores que merecem receber ajuda. As obrigações do
segundo mandamento não se definem pela pergunta de quem é o seu próximo [21].
4
– JESUS CONCLUI A CONVERSA DEVOLVENDO A PERGUNTA (Lc 10.36,37).
Jesus modificou o ponto
de vista do doutor da lei, e deixou que ele decidisse qual dos três (o
sacerdote, o levita ou o samaritano) agiu como um próximo para o homem ferido
[22]. Para não ter de citar a palavra samaritano, o professor da lei utiliza a
paráfrase: “Aquele que exerceu a misericórdia nele” [23].
Mediante esta parábola
nós podemos chegar à seguinte conclusão: 1) Devemos ajudar as pessoas que
precisam verdadeiramente de nossa ajuda; 2) Qualquer homem de qualquer nação
que estiver necessitado é o nosso próximo; 3) A nossa ajuda tem que ser
prática, e não pode consistir apenas em sentir pena. Isso é o que nos ensina
Jesus com esta parábola e o que nos ensina Tiago em sua epístola (Tg
2.1,14-18).
CONCLUSÃO
Quero terminar com as
palavras de J. C. Ryle que diz que estas palavras significam que o crente
precisa estar disposto a manifestar bondade e amor a todos os se acham em
necessidade. Nossa bondade não pode estender-se apenas aos nossos familiares,
amigos e parentes. Temos de amar e ser bondosos com todas as pessoas, sempre
que a ocasião exigir [24].
Pense nisso!
Bibliografia
1 – Robertson, A. T.
Comentário de Lucas, à luz do Novo Testamento grego, Ed. CPAD, Rio de Janeiro,
RJ, 2013, p. 205.
2 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, São Paulo,
SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 90.
3 – Ibidem, p. 91.
4 – Bailey, Kenneth E. As Parábolas de Lucas,
Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 76.
5 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem
perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 341.
6 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed.
Thomas Nelson, Rio de Janeira, RJ, 2018, p. 106.
7 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário,
Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 178.
8 – Bailey, Kenneth E. As Parábolas de Lucas,
Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 82.
9 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed.
Thomas Nelson, Rio de Janeira, RJ, 2018, p. 111.
10 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas,
Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 157.
11 – Bailey, Kenneth E. As Parábolas de Lucas,
Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 85.
12 – Keller, Timothy. Ministério de Misericórdia, o
chamado para a estrada de Jericó, Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 2016, p.
11.
13 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas,
Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005. p. 158.
14 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário,
Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 178.
15 – Childers Charles L. Comentário Bíblico Beacon,
Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 413.
16 – Ibidem, p. 414.
17 – Bailey, Kenneth E. As Parábolas de Lucas,
Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 88.
18 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1,
Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 274.
19 – Ibidem, p. 275.
20 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, São Paulo,
SP, Ed. Cultura Cristã, 2003, p. 93, 94.
21 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed.
Thomas Nelson, Rio de Janeira, RJ, 2018, p. 112.
22 – Robertson, A. T. Comentário de Lucas, à luz do
Novo Testamento grego, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2013, p. 208.
23 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas,
Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 159.
24 – Ryle, J. C. Meditação no Evangelho de Lucas, Ed. Fiel, São José dos Campos, SP, 2002, p. 181.
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