Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Lucas 9.18-22
INTRODUÇÃO
Este texto é uma
espécie de linha divisória no Evangelho de Lucas. E uma dobradiça que divide o
livro. Até aqui Jesus provou ser o Messias. A partir de agora, ele mostra aos
discípulos o propósito de sua vida. Fala-lhes a respeito da cruz e ruma para
Jerusalém, onde será crucificado, como um rei caminha para sua coroação [1].
De acordo com Mateus e
Marcos, Jesus estava na região de Cesareia de Filipe. Nesse lugar remoto o
Senhor encontrou a solidão silenciosa que havia buscado em vão até então. Não
se dirigiu à cidade, mas, como diz Mateus, “às adjacências – às partes”, mais
precisamente, conforme Marcos, às “aldeias de Cesareia de Filipe”. Aqui Jesus
poderia dialogar intimamente com os apóstolos. Lucas enfatiza, como em outras
vezes, a oração (cf. Lc 6.12s). Assim como naquela ocasião Jesus passou a noite
em oração diante de Deus antes de escolher os doze apóstolos, assim também
agora ora nessa importante guinada de sua vida na terra, a fim de revelar-se
aos discípulos como o Messias enviado por Deus. Os doze tinham de ser
preparados para sua iminente paixão em Jerusalém [2].
Esta passagem
representa o clímax do ministério de ensino de Jesus. Foi, com efeito, o exame
final dos apóstolos, que consiste em apenas uma pergunta, a pergunta final que
todo ser humano deve enfrentar: Quem é Jesus Cristo? A resposta para esta
pergunta é de importância monumental, porque nesta resposta estão as dobradiças
do seu destino eterno. É uma questão que ninguém pode fugir ou evitar. Não podemos
fazer como a mulher de Pilatos que lhe disse para não se envolver na questão desse justo, porque num sonho
muito sofri por causa dele (Mt 27.19). É impossível deixar de se envolver
com Jesus, seja o aceitando ou o negando, todos nós estamos envolvidos com Ele.
Seja na vida, seja na morte, todos terão que se envolver com Esse Justo e
responder a essa pergunta.
Toda a alma, por assim
dizer, vai ser preso contra a parede da eternidade e forçado a responder a essa
pergunta; como disse o apóstolo Paulo em Filipenses 2.9-11: “Por isso, também Deus o exaltou
soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de
Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da
terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de
Deus Pai”.
Olhando para esse texto
quais as lições que podemos tirar dele.
1
– CONFUNDINDO JESUS COM OS ÍDOLOS (Mt 16.13,14; Mc 8.27,28; Lc 9.18,19).
Em todos os lugares que
Jesus levava os apóstolos havia um motivo especial. Jesus viajou em direção ao
norte, até à costa de Cesareia de Filipe. Essa cidade havia sido construída por
Filipe, filho de Herodes, o Grande, e recebeu o nome de Cesareia em honra ao
imperador reinante, Tibério César. Posteriormente, ela recebeu a designação de
Filipe para distingui-la da cidade de Cesareia na costa do Mediterrâneo,
construída por Herodes e que, na época de Jesus, era a sede do governo romano
na Judéia. Estava localizada em um planalto rochoso debaixo das sombras do
elevado monte Hermom, cujos picos ficam cobertos de neve o ano todo [3].
Cesareia de Filipe se
encontra a uns quarenta e seis quilômetros ao nordeste do mar da Galileia,
fazendo fronteira com a Síria. Estava fora do território pertencente ao Herodes
Antipas, governador da Galileia, e dentro da região pertencente o Felipe o
tetrarca. A maior parte da população não era judia e ali Jesus estaria
tranquilo e poderia ensinar aos Doze. Cesareia de Filipe ficava a poucos
quilômetros da antiga cidade judaica de Dã, que durante séculos foi considerado
o limite norte da Terra Prometida.
A cidade era famosa por
seu santuário a Pan (de quem a cidade recebeu o nome de Cesareia Pânias). Pan, metade homem e metade bode, era
reverenciado como o guardião dos rebanhos e da natureza e adorado em uma
caverna aos pés do monte Hermom, ao lado da caverna da qual jorra um dos
principais tributários do rio Jordão [4].
Foi nesta encruzilhada
do paganismo e do judaísmo que Jesus deixou um momento de comunhão íntima com o
Pai celestial e confrontou os discípulos com a pergunta que cada pessoa e cada
religião deverá ter uma resposta um dia.
Com isso em mente,
podemos destacar três coisas importantes:
1º - O que o mundo religioso
pensa a respeito de Jesus? (Lc 9.18c). As pessoas de
quem o Senhor se referiu eram os judeus, o povo escolhido de Deus, a quem o Messias
foi enviado primeiro (Rm 1.16; cf. João 4.22).
Esta pergunta de Jesus
não era porque Ele não tinha conhecimento do que as pessoas estavam dizendo
sobre Ele, mas Ele queria que os Doze pensassem cuidadosamente sobre essas
percepções populares. Ele não estava preocupado com as opiniões dos escribas e
fariseus que eram incrédulos e hipócritas; alguns dos quais ainda tinham o acusou de
estar ligado com Satanás (Mt 10.25; 12.24). Jesus estava querendo um parecer daqueles
que andavam com Ele. Como eles o estavam vendo depois de ouvirem os Seus
ensinamentos e testemunhar Seus milagres. Qual era o seu veredicto final sobre
Jesus, o Filho do Homem?
O mundo religioso tem
uma visão distorcida de Jesus. Eles têm até um Jesus, mas não o Jesus que se
revela nas Escrituras. Dentro do mundo religioso Jesus é mais um dentre muitas
outras divindades.
Muitas vezes o Senhor
nos leva a reavaliar a nossa fé, pois somos passives de erros e de sermos
influenciados pelo o que o mundo diz e pensa a respeito à Pessoa de
Jesus. Por isso essa pergunta deve ser feita a você e a mim: Quem tem sido
Jesus para mim e para você? Como temos visto Jesus no nosso dia a dia?
2º - Os judeus tinham
uma ideia pagã a Seu respeito (Lc 9.19). O mundo
religioso pagão da época de Jesus tinha uma forte influência sobre os judeus.
Observe que alguns dos judeus acreditavam que Jesus era a reencarnado de João
Batista, que havia voltado do túmulo para continuar o seu ministério de
anunciar o Messias. Como Herodes, as pessoas reconheceram que o poder milagroso
de Jesus era inexplicável em uma base humana. No ministério de Elias e Eliseu
ocorreram ressurreições, assim como no ministério de Jesus e no envio dos
apóstolos. Essa ideia de reencarnação vinha do mundo pagão e estava
influenciando os judeus. Por isso citaram Elias e até mesmo Jeremias (Mt 16.14,
conf. Jo 9.1,2).
Ao longo da história,
houve vários debates acerca de quem é Jesus. Os ebionistas acreditavam que
Jesus era apenas uma emanação de Deus (Os Ebionitas foram uma seita cristã que
acreditavam que Jesus era um homem comum que se tornou divino na ocasião do
batismo). Os gnósticos não acreditavam na sua divindade. Os arianos não
acreditavam na sua eternidade. Hoje, há aqueles que creem que Jesus é um
mediador, mas não o Mediador entre Deus e os homens. Há aqueles que dizem que
Jesus é apenas um espírito iluminado, um mestre, mas não o Senhor e Mestre. Há
aqueles que ainda escarnecem de Jesus e o colocam apenas como um homem mortal
que se casou com Maria Madalena e teve filhos, como ensina o heterodoxo autor
do livro Código da Vinci de Dan Brown (2003) [5].
3º - Uma má teologia
distorce a Pessoa de Cristo. Sem uma base sólida
na teologia é muito fácil sucumbir aos modismos e ideias distorcidas a respeito
de Cristo.
Creio que algumas das
pessoas viam em Jesus algo do caráter e da mensagem de João Batista. Alguns
viam nele o fogo e intensidade de Elias; e outros ainda viam nele o lamento e
tristeza de Jeremias. Em todas as três dessas identidades, no entanto, Jesus
foi pensado para ser apenas o precursor do Messias, mas não o próprio Messias.
Eles não podiam negar Seu poder sobrenatural, mas eles não quiseram aceitá-lo como
Messias e Salvador, eles estavam tão perto da verdade suprema de Deus, mas sem o
reconhecer plenamente e aceitá-lo como Soberano Senhor de suas vidas.
O mesmo tem ocorrido
hoje em muitos ministérios evangélicos. Muitos líderes apresentam um Cristo
diferente das Escrituras. Apresentam um Cristo criado dentro de conceitos
pagãos e até mesmo inventado para agradar as pessoas.
O pastor Rodrigo
Mocellin escreveu recentemente em seu Facebook um texto muito interessante. Ele
começa assim: “Eu sou gay, e Jesus me aceita como eu sou”. Quem disse isso? Um
gay do Quebrando o Tabu que, como ele
mesmo disse, nem acredita em Jesus, mas distorce as palavras de Cristo para
aprovar o seu comportamento. Aí vem o cristão moderninho e faz coro a um
sujeito desses, evangelizando assim: “Deus o ama do jeito que você é e ...” e
fim; isso é tudo o que eles pregam [6]. Ou seja, pregam um evangelho que
procede da boca de pagãos como se fosse a verdade das Escrituras. São levados
pelo engodo de Satanás e não se dão conta disso.
A igreja moderna tem
adaptado as Escrituras ao gosto do freguês e tem negligenciado o verdadeiro
Evangelho. Aliás, essa é a ideia dos teólogos liberais, fazer uma releitura das
Escrituras para adaptá-la aos tempos modernos. Que Deus nos livre de tais
pensamentos e atitudes.
J. C. Ryle disse que a
verdade de Deus perturba a indolência espiritual dos homens. Ela os constrange
a pensar. O Evangelho os faz discutir, argumentar, especular e inventar
teorias, para justificar sua preocupação em alguns lugares e sua rejeição em
outros. Milhares de pessoas, em todas as épocas da História da igreja, gastam
suas vidas nestas coisas e jamais chegam a se aproximar de Deus [7].
Se você não souber com
clareza quem é Jesus, estará perdido na questão mais importante da vida. A
vida, a morte e a ressurreição de Cristo, bem como sua obra expiatória, não são
assuntos laterais, mas a própria essência do cristianismo. Se você não discerne
claramente quem é Jesus, não pode ser considerado um cristão. O cristianismo é
muito mais do que um conjunto de doutrinas; é uma Pessoa. O cristianismo tem
que ver com a pessoa de Cristo. Ele é o centro, o eixo, a base, o alvo e a
fonte de toda a vida cristã. Fora dele não há redenção nem esperança. Ele é a
fonte da qual procedem todas as bênçãos [8].
2
– CONFESSANDO JESUS EM MEIO AOS ÍDOLOS (Lc 9.20).
Depois que os discípulos
relataram que as multidões estavam dizendo sobre Ele, Jesus então perguntou: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?”. Os
Doze sabiam que a maioria dos pontos de vista que as pessoas faziam a respeito
de Jesus eram inadequados, pra não dizer falsas. Agora, eles tiveram que
responder por si.
E aqui, nas regiões
afastadas do paganismo e até mesmo de hostilidade ao judaísmo, que Jesus é
proclamado Messias pela primeira vez! [9]. É em meio a um mundo pagão e
idólatra que a luz do verdadeiro Evangelho tem que brilhar.
Jesus encontra-se em
uma região cheia de templos dos deuses sírios; em um lugar que contemplavam os
deuses gregos; em um lugar onde a história do Israel enchia as mentes dos homens,
onde o esplendor de mármore branco da casa em que se rendia culto a César
dominava a paisagem e obrigava à vista a posar-se nele. E ali – entre todos os
lugares possíveis – se ergue este surpreendente carpinteiro e pergunta aos
homens quem acreditam que Ele é, e espera a resposta: “O Cristo de Deus”. É
como se Jesus se levantasse a propósito contra o pano de fundo das religiões do
mundo em toda sua história e seu esplendor e exigisse que o comparassem com
elas e que se decidissem em favor dEle. Há poucas cenas em que a consciência de
sua própria divindade brilha com uma luz mais maravilhosa em Jesus [10].
Com isso em mente,
podemos tirar lições preciosas para as nossas vidas.
1º - A confissão de
Pedro (Lc 9.20). Depois que Jesus ouviu o eco da
opinião do povo, ele ouve da boca de Pedro, que fala em nome de todos os discípulos,
o vigoroso testemunho de sua fé pessoal, viva e autônoma, de que eles o
consideram “o Cristo de Deus”. Essa
confissão de Pedro é transmitida de diversas maneiras pelos evangelhos
sinóticos: Mateus escreve “Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16); Marcos: “Tu és o Cristo” (Mc 8.29); segundo Lucas, Jesus é “o Cristo de Deus” (Lc 9.20). Em Jo 6.69
a confissão é: “Tu és o Cristo, o Filho
do Deus vivente”. Essas memoráveis palavras de Pedro são o centro e foco
absolutos da confissão de fé [11].
Pedro era o porta-voz
do grupo e deu uma resposta clara afirmando a divindade de Jesus Cristo. Essa
foi a segunda vez que professou Cristo publicamente (Jo 6.68,69). Com exceção
de Judas (Jo 6.70, 71), todos os apóstolos criam em Jesus Cristo [12].
A confissão dos
apóstolos é a confissão do salvo. Confessar Jesus como salvador pessoal é muito
mais do que palavras, essa confissão reflete nossa total confiança de que Ele é
o nosso Salvador, nosso Redentor, Aquele que pagou um alto preço por nós na
cruz do Calvário. É reconhecer nossa total dependência dele para alcançarmos a
salvação. É reconhecer que éramos por natureza filhos da ira, mas que, mediante
o Seu sacrifício na cruz, nós fomos salvos, justificados e por fim seremos
glorificados; e que só alcançamos tudo isso unicamente por Sua graça (Ef
2.1-10).
Qualquer um que rejeita
Jesus, o Messias de Deus, é amaldiçoado (1Co 16.22) e merecedor da punição mais
severa (Hb 10.29). Essa é uma dura realidade, mas é a única realidade das
Escrituras.
2º - Ninguém confessa a
Cristo se o Pai não o revelar (Mt 16.16). “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas,
porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus”. Jesus
deixa claro que Pedro só sabe quem Ele é porque o Pai lhe revelara isso. Do
contrário, como o povo, Pedro também estaria rendido à mais completa confusão. Só
podemos conhecer Cristo por revelação divina, e não por investigação humana [13].
As pessoas não chegam à fé em Cristo por investigação e dedução, mas porque o
Pai revela Seu Filho a elas (Jo 6.65) [14].
3º - Uma revelação do
termo Messias (Lc 9.21,22). O termo Christos (Cristo) é a tradução grega da
palavra hebraica Mashiach. Ambas as
palavras se referem à ungido (Lc 4.18; At 10.38; Hb 1.9), a quem o próprio Deus
escolheu para ser Profeta, Sacerdote e Rei como a Palavra de Deus nos revela
(Lc 2.26; 23.35; At 3.18; 4.26; Ap 11.15; 12.10).
Depois que os
discípulos tiveram os olhos da alma abertos e receberam pleno discernimento
acerca da messianidade de Jesus, por revelação de Deus Pai, Jesus iniciou um
novo capítulo no seu discipulado e começou a falar-lhes claramente acerca do
seu padecimento, prisão, morte e ressurreição. Jesus revela que o seu propósito
em vir ao mundo era dar sua vida em resgate do seu povo. Jesus não morre como
um mártir que recusa renunciar suas convicções. Ele morre como parte do plano
redentivo de Deus (Mc 10.45; Rm 3.21-26). Isso é indicado pelo “é necessário”,
uma necessidade baseada na vontade soberana de Deus (Lc 9.22) em sua oferta de
redenção. Jesus deixa claro que o sofrimento para ele não era nenhum acidente,
mas, sim, uma necessidade imperativa. A cruz era a sua vocação. O evangelista
Lucas usa a expressão “é necessário” em diferentes circunstâncias da vida de
Jesus, especialmente acerca da necessidade de sua morte (2.49; 4.43; 9.22;
13.33; 17.25; 24.7) [15].
A vontade de Deus era a
sua vontade. Não tinha outro objetivo senão cumprir na Terra que o que Deus o
havia enviado a fazer. O cristão, como seu Senhor, é um homem que está sob
ordens. Por isso que o Senhor nos ensinou que na oração devemos falar: “Venha o teu reino, seja feita a tua
vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10).
4º - Os que iriam
rejeitar o Senhor Jesus (Lc 9.22b). Todos os três
evangelhos sinóticos parafraseiam aqui o termo Sinédrio, enumerando essas três
categorias oficiais. Que terrível impacto para as expectativas dos discípulos
teve essa primeira pregação da paixão, que dizia: Cristo, rejeitado por aquelas pessoas que por força do cargo, da origem
e do conhecimento detinham a autoridade máxima e das quais justamente se
esperava o reconhecimento do Messias e sua proclamação pública!
O alto conselho era
formado por 71 membros de três tipos de categorias. Eram os seguintes grupos
que forneciam esses membros:
1) Os sumo sacerdotes,
entre os quais estavam o sumo sacerdote atual e os que já haviam exercido a
função. A eles agregavam-se os membros das poucas famílias que eram
consideradas dignas do sumo sacerdócio.
2) Os anciãos, que eram
as famílias israelitas cuja genealogia podia comprovar com segurança a pureza
de sua origem israelita e cujas filhas tinham o direito de casar com
sacerdotes.
3) Os escribas, mais
precisamente aqueles que tinham a incumbência de copiar o texto da lei, mas que
em breve receberam a fama de serem os únicos que possuíam o conhecimento
necessário para explicar a lei; eram tidos como especialistas da lei ou
eruditos do direito por profissão.
No entanto, era preciso
que a pedra fosse rejeitada pelos construtores para que se tornasse a pedra
angular escolhida (Sl 118.22). A confissão de Pedro a respeito de Jesus, o
Cristo de Deus, chegou à plenitude somente depois do Pentecostes, quando ele
proclamou publicamente: “Esteja
absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós
crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (At 2.36). Paulo diz o mesmo por
meio das conhecidas palavras: “Porque
decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1Co
2.2) [16].
5º - Por que Jesus
tinha que morrer? Por que era necessário Jesus sofrer,
morrer e ressuscitar? Será por que havia poderes superiores que o subjugariam?
Impossível! Será por que ele queria dar um exemplo de abnegação e auto
sacrifício? Impossível! Então, por que era necessário Jesus morrer? Sua morte
foi necessária para que fosse feita expiação pelo pecado humano. Sem o
derramamento do seu sangue, não haveria redenção para o homem. Sem o seu
sacrifício vicário, não poderíamos ser reconciliados com Deus. Sua morte nos
trouxe vida. A morte de Cristo é a mensagem central da Bíblia. Sem a cruz de
Cristo, o cristianismo não passa de mera religião, desprovida de esperança
[17].
CONCLUSÃO
Quem é Jesus para você?
Como você o vê?
O mundo tem uma ideia a
respeito de Jesus, os religiosos também, mas a revelação plena a Seu respeito
se encontra nas Escrituras e mediante o Pai tirar dos nossos olhos a venda da
incredulidade (2Co 4.4).
E todo aquele que nele
crê o confessa em meio aos deuses do mundo que Jesus Cristo é o Filho do Deus
vivo!
Pense nisso!
Bibliografia
1 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 291.
2 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 138.
3 – Earle, Ralph.
Comentário Bíblico Beacon, Mateus, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006,
p. 117.
4 – Edwards, James R. O
Comentário de Marcos, Ed. Sheed, Santo Amaro, SP, 2018, p. 312.
5 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 292.
6 – Mocellin, Ricardo.
Eu sou gay, e Jesus me aceita como eu sou... https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=362078022157936&id=111215387244202,
acessado em 29/07/21.
7 – Ryle, J. C.
Meditação no Evangelho de Lucas, Ed. Fiel, São José dos Campos, SP, 2002, p.
146.
8 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 293.
9 – Edwards, James R. O
Comentário de Marcos, Ed. Sheed, Santo Amaro, SP, 2018, p. 312.
10 – Barclay, William.
Comentário do Novo Testamento, Mateus, tradução: Carlos Biagini, p. 564.
11 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 138.
12 – Wiersbe, Warren W.
Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo
André, SP, 2007, p. 267.
13 – Lopes, Hernandes
Dias. Mateus, Jesus, o Rei dos reis, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2019, p.
513.
14 – Radmacher, Earl D.
O Novo Comentário Bíblico, Editora Central Gospel, Rio de Janeiro, RJ, 2010, p.
49.
15 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 294,
295.
16 – Rienecker Fritz. O
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba,
PA, 2005. p. 138, 139.
17 – Lopes, Hernandes
Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, 2017, p. 295.
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