Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Êxodo 1.8-22, 2.1-10
INTRODUÇÃO
No livro de Êxodo capítulo
2.1-10, conta a história de Joquebede, uma mãe de muita coragem. Joquebede
(Heb. “O Senhor é glória”).
Descendente de Levi, nasceu na época em que os israelitas estavam no Egito. Foi
esposa de Anrão (seu sobrinho) e mãe de Miriã, Arão e Moisés (Êx 6.20). Seu
filho caçula nasceu na época em que Faraó decretara a morte de todas as
crianças israelitas do sexo masculino (Êx 1.15-22). Ela guardou o filho por
quase três meses, até que ele ficou muito grande e não tinha mais onde
escondê-lo em casa. Joquebede então adquiriu um cesto feito de juncos, o qual
calafetou com betume e piche; colocou o menino dentro, levou o cesto à margem
do rio Nilo e depositou-o entre a vegetação.
A filha do Faraó desceu
ao rio para banhar-se e encontrou o bebê; ao perceber que se tratava de um
hebreu, ficou com pena dele (Êx 2.5,6). Miriã, irmã de Moisés, recebera
instrução para vigiar o cesto; ciente do que acontecia, correu até a princesa e
apresentou-lhe Joquebede, a própria mãe do menino, para cuidar dele e
amamentá-lo! “Sendo o menino já grande, ela
o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou. Ela lhe pôs o nome de Moisés, e
disse: Das águas o tirei” (Êx 2.10) [1].
1
– O PERIGO RONDA A NOSSA CASA (Êx 1.15,16,22).
O livro de Êxodo 1.8-22
nos mostra que o novo Faraó que havia se levantado não conhecia José. O Faraó
que tinha favorecido a José provavelmente era um dos reis hicsos. Aquela foi uma dinastia de invasores semitas, e não de
nativos camitas. Na história, eles são conhecidos como reis pastores. O Egito,
porém, acabou libertando-se dos estrangeiros. Talvez o novo rei tenha sido o
primeiro monarca forte da 19ª Dinastia, Ramsés II. Ele representava uma nova
era. José tinha sido uma grande bênção para o Egito. Agora, porém, Israel
tornara-se uma ameaça aos olhos dos egípcios. Ramsés II reinou de 1290 a 1224 a.
C. Na esperança de recuperar seu perdido império asiático, os faraós mudaram
sua capital de Tebas, conforme tinha sido na 18ª Dinastia, para o delta do rio
Nilo [2].
O
Senhor no controle da história. Assim lemos em
Romanos: “Porque diz a Escritura a Faraó:
Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu
nome seja anunciado em toda a terra” (Rm 9.17). A visão humana da história
é muito limitada, muitas vezes nos esquecemos das histórias passadas e não
planejamos o futuro. Nós cristãos ao lermos a Bíblia não deveríamos nos
surpreender com os fatos ao nosso redor temendo pelo nosso futuro. Assim como
Deus agiu no passado, está agindo nos dias de hoje. Observe o que está escrito
em Romanos 9.17, esse texto deixa claro que o Senhor continua com as Suas mãos
firmes no leme guiando a história para o fim por Ele planejado.
Sob o governo de Amósis
I, que expulsou os hicsos, os hebreus perderam as regalias desfrutadas durante
o domínio dos reis pastores. Nessa época, não trabalhavam mais com a plena liberdade
de antes, pelo contrário, eram obrigados a executar os serviços mais pesados
como os demais estrangeiros por serem semitas e vistos como inimigos. Não é
possível asseverar precisamente quando começou a escravatura cerrada; mas
acredita-se que a situação do povo hebreu agravou-se à medida em que ocorriam
as sucessões dos faraós. Tudo indica que Ramessés II foi o mais cruel deles
[3].
Diante desse fato,
Faraó começou a perceber que o povo de Deus estava mais numeroso e forte que o
seu povo (Êx 1.9) e ficou com medo de que no caso de uma guerra os Hebreus se
unissem com os inimigos do rei e batalhassem contra eles (Êx 1.10) então
determinou que as parteiras da época matassem todos os bebês hebreus que
nascessem do sexo masculino, dessa forma o povo pararia de crescer e prosperar.
As parteiras temeram a Deus e não obedeceram ao rei, então ele deu uma nova
ordem dizendo a todo o povo que todos os filhos que nascessem dos Hebreus
deveriam ser jogados no Rio Nilo, mas as meninas poderiam viver (Êx 1.22).
Os pais de Moisés
esconderam-no o máximo que puderam. Sem dúvida as casas das famílias israelitas
eram vasculhadas pelos homens do desesperado Faraó. Eventualmente, sua
existência chegaria à atenção de alguma autoridade, ou até mesmo um vizinho
qualquer poderia jogá-lo no rio Nilo, em obediência ao decreto do Faraó (Êx
1.22) [4].
Vivemos dias
tenebrosos, os Faraós de ontem são os mesmos de hoje, e querem matar os nossos
filhos para que eles não cresçam e se tornem missionários, se tornem libertadores,
se tornem grandes líderes usados por Deus. O espírito maligno que atuava em
Faraó e Herodes para matar as crianças continua atuando no mundo.
Ilustração: AS CRIANÇAS JOGADAS NO RIO
Certa vez, dois
pescadores estavam sentados à beira de um rio, pescando. De repente, ouvem
gritos fortes. Olhando para a parte de cima do rio, veem duas crianças descendo
pelas águas e pedindo socorro. Mais que depressa, jogam-se na água e salvam as
crianças.
Mal conseguem
salvá-las, ouvem mais gritos. Agora são quatro crianças que vêm, debatendo-se
nas águas correntes. Pulam no rio e conseguem salvar duas delas.
Aturdidos, os
pescadores ouvem pela terceira vez gritos ainda mais fortes. Desta vez são oito
crianças vindo na correnteza.
Um dos pescadores vira
as costas para o rio e começa a ir embora. O amigo exclama:
- Você está louco? Não
vai me ajudar? Sem deter os passos, o outro responde:
- Faça o que puder. Vou
tentar descobrir quem está jogando as crianças no rio.
Existem duas
necessidades básicas que temos que observar: a primeira é tentar salvar nossos
filhos da morte no rio da perdição e a segunda, é tentar descobrir quem e como
que nossos filhos estão sendo jogados no rio.
Essa história parece
sem sentido para alguns, mas veja a matéria que saiu com Karla Tenório em depoimento a Marcelle Souza no dia 07/05/2021
04h00, na Universa UOL. A chamada da matéria diz: “Eu sou Karla Tenório, tenho 38 anos, sou atriz, escritora, tenho uma
filha de 10 anos e sou uma mãe arrependida”. Transformei minha angústia em
um movimento para amparar mulheres como eu: que não gostam da maternidade. Sou
criadora do “Mãe Arrependida”, que
visa a libertação da voz das mães que não são felizes como mães, que sofrem e
sentem culpa por conta da maternidade. Palavras dela: “Eu sou a titular do cuidado físico da minha filha até que ela consiga
se virar sozinha, mas, para a sociedade, não é só isso. A mãe é a responsável
por aquela alma até o fim da vida, um arquétipo de santa, que está nos abençoando
onde quer que a gente esteja. E eu não quero assumir esse papel, quero apenas
ser feliz”. “Hoje eu sou uma pessoa
que está se curando da culpa, desse arrependimento. Hoje sei que o amor
incondicional não existe, ela passa por mim como uma brisa, sou tocada poucas
vezes por esse êxtase, porque eu tive que desenvolver uma relação, sou obrigada
a cuidar de uma pessoa”. [5].
Esta mulher é uma entre
milhares que têm filhos, mas que não os amam e os veem como um empecilho em
suas vidas. Por isso que as feministas lutam tanto para aprovar o aborto em
nosso país. Mulheres que lançam seus filhos no rio para servirem de alimento
aos crocodilos. O Egito é aqui!
2
– DIANTE DO PERIGO JOQUEBEDE OUSOU ESCONDER SEU FILHO (Êx 2.1; Hb 11.23).
Aconteceu que nessa época
de perigo de morte para os meninos hebreus que nasceu o filho de Joquebede, um
menino lindo. Na língua original hebraica Ki
tov que quer dizer que o menino era
bom. Esta foi a mesma expressão usada por Deus no dia em que Ele fez a luz.
Assim Joquebede pressentia que aquele menino simbolizava a aurora e representava
uma nova era para o povo Hebreu.
A família conseguiu
esconde-lo por três meses e quando viu que não podia mais escondê-lo colocou-o
em um cesto de junco e depositou o cesto preso nos juncos à margem do rio Nilo.
Sua outra filha Miriã acompanhou o menino até que ele foi encontrado pela filha
do Faraó. Logo a irmã do bebê foi até a princesa e disse que conhecia uma
mulher que poderia cuidar da criança pra ela. A princesa mandou chamar a
mulher, deu o menino para que ela cuidasse e ainda lhe pagou um salário por
isso. Quando o menino cresceu, a filha do Faraó o adotou como filho e
colocou-lhe o nome de Moisés, que significa “retirado
das águas”.
Joquebede foi a única
escrava da história bíblica a receber um salário para criar o seu próprio
filho. Nisso vemos a provisão de Deus cuidando dessa família e do ainda infante
Moisés.
Podemos aprender muitas
lições com as escolhas e atitudes de Joquebede.
1ª – Joquebede foi uma
mãe corajosa (Êx 2.1,2; Hb 11.23). Diante do decreto de
Faraó ela ousou esconder seu filho. Seu marido, Anrão passava o dia fora de
casa, sujeito ao trabalho árduo, pois era escravo. Deus concedera temor às
parteiras (Êx 1.21) para o seu filho viver, mas ele não estava livre da morte
como lemos em Êx 1.22: “Então ordenou
Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no
rio, mas a todas as filhas guardareis com vida”.
Diante disso, Joquebede
não desistiu de lutar pela vida de seu filho, assim como seu esposo, apesar de
estar ausente no trabalho. Ambos decidiram enfrentar Faraó e o seu maldito
decreto (Hb 11.23).
Imagino
quantas mães que perderam seus filhos nessa época.
Umas porque os filhos lhes fora tirado à força, outras simplesmente porque obedeceram
ao decreto de Faraó jogando seus filhos no rio Nilo (Êx 1.22). Talvez você
fique surpreso com isso, mas não tem sido diferente hoje. Quantas mães que
estão entregando seus filhos para Satanás fazer deles o que bem entende. Veja
como muitas famílias “modernas” acham
normal criarem seus filhos sem gênero – as famílias que seguem esse tipo de
criação dão nomes neutros aos filhos e não informam o sexo. Essas famílias
buscam por uma criação em que a criança possa ser mais independente, além de
querer que seus filhos tenham a liberdade de poder escolher com que gênero se
identificam mais. Tanto a mídia quanto a sociedade têm adotado essa ideia.
Saiu uma reportagem
recentemente com esse título: “Maior
congresso de sexualidade cristã do Brasil quer “restaurar” LGBTQI+”. Tem o
nome de “cristã”, mas bem sabemos a quem pertence.
Os Faraós estão aí
tentando matar os nossos filhos, por isso, precisamos ter cuidado para que tais
ideias não entrem em nossas casas e “matem” nossos filhos. Precisamos ter
coragem para desafiar Satanás e expulsá-lo de nossos lares.
2ª – Joquebede foi uma
mãe criativa (Êx 2.3). Quando Joquebede viu que não
havia mais como esconder o seu filho, ela buscou uma solução para salvá-lo.
O que ela fez? Tomou um
cesto de junco. A expressão hebraica poderia ser traduzida “um cesto de papiro”: a única outra ocorrência do termo descreve a
arca de Noé (Gn 6) e pode ser relacionado à palavra egípcia “tebet”, “arca” ou
“baú”. O cesto de Moisés foi revestido com betume (Gn 11.3; 14.10) para que
ficasse impermeável e possivelmente para que tivesse uma proteção extra contra o
calor do sol. Pôs nos juncos à margem do
rio. Os juncos cresciam junto à margem, em águas rasas, onde a corrente não
levaria embora o cesto, com menor perigo de crocodilos do que num banco de areia
ou numa praia. Os juncos ofereceriam ainda alguma proteção contra o sol [6].
Diante dessa atitude de
Joquebede, podemos destacar duas coisas:
a)
Chegará um momento em que os nossos filhos deixarão o nosso lar para encarar as
águas do “rio” (a sociedade, a
escola, a faculdade, o mundo). Não
podemos mantê-los seguros para sempre em nosso lar, mas nem por isso deixaremos
de vigiá-los (Êx 2.4). Vigiamos nossos filhos em oração e com os olhos. Joquebede
não ficou sentada lamentando a situação, esperando uma solução vinda de fora.
Ela sofria com a possibilidade de perder o filho e fez tudo o que estava ao seu
alcance para salvar a vida do bebê.
b)
Joquebede preparou o cesto em que Moisés ficaria de forma que nem o sol e nem
as águas lhe causassem mal. Da mesma forma é responsabilidade dos pais
prepararem os “berço” em suas casas.
A expressão: “Educação vem de berço”
mostra que é responsabilidade dos pais educarem seus filhos para viver em
sociedade. Sendo canal de bênção num mundo que jaz no maligno. Mostrando que no
mundo há pessoas boas, mas há também muita maldade. Os educando a serem simples
como as pombas, mas prudentes como as serpentes (Mt 10.16).
3ª – Joquebede foi uma
mãe de fé e estrategista (Êx 2.4). Joquebede sabia qual
era a rotina da princesa e, estrategicamente, colocou o menino preso entre os
juncos à margem do rio onde a princesa, junto com as suas donzelas, se banhava.
Mulheres são muito emotivas e, provavelmente, se seu plano desse certo seu filho
não seria morto.
Acreditar que Deus é um
Deus de milagres não nos isenta de agirmos segundo a direção do Espírito Santo.
Para fazer o que fez Joquebede precisava acreditar num milagre vindo dos céus,
pois só pela interferência Divina o menino poderia se salvar. E o milagre veio
completo, como Deus é maravilhoso! O menino foi achado nada mais nada menos do
que pela filha do Faraó, ela viu graça na criança mesmo percebendo que era do
povo hebreu, Miriã (irmã mais velha de Moisés) viu a princesa pegando o bebê, a
princesa aceitou a sugestão de Miriã e a criança voltou exatamente para o seio
de sua família. Agora já não precisavam mais se preocupar porque a criança
estava sobre a proteção da princesa do Egito e a família ainda receberia um
salário para cuidar da criança. Quando vivemos pela fé, Ele nos dá muito mais
do que pedimos e pensamos (Ef 3.20).
Quando entregamos
nossas vidas nas mãos de Deus, Sua vontade é muito maior que simplesmente “ironias do destino”. Quando pensamos na
nossa vida hoje, vemos que cada dia é um grande milagre de Deus. Nossos filhos
não estão boiando em um rio cheio de crocodilos, mas estão em um mundo cheio de
violência, doenças, perigos e más influencias. Hoje nos vemos cercados de “crocodilos” modernos, mas as Mãos de
Deus operam milagres diários em nossas vidas protegendo a nós e a nossos
filhos, assim como fez com Moisés.
4ª – Joquebede nos
ensina é a importância da cumplicidade familiar (Êx 2.4-9; Hb 11.23).
Na família o problema de um é o problema de todos. Isso é família. Quando temos
uma dificuldade com os filhos, todos os membros devem participar ativamente.
Devem saber sobre o que está acontecendo e cada um fazer a sua parte na solução
do problema.
Observe como Miriã,
também foi de grande apoio e cumplicidade quando decidiu seguir o irmão e
depois em ir falar com a filha do Faraó, ela se sentiu corresponsável pela
situação e fez a parte dela para resolver o problema da família. Infelizmente
hoje vemos muitas mães sobrecarregadas com todas atribuições, dentre elas resolver
os problemas dos filhos sozinhas. Umas agem assim por serem centralizadoras e
crerem que somente elas são capazes de resolver as situações adversas, outras
porque a própria família (marido e filhos) não querem se comprometer. Mas a
experiência de Joquebede nos ensina que se é um problema de família, deve ser
resolvido através da família.
Ilustração
– Há uma foto que circula na internet de um menino japonês carregando o irmão
morto. Essa foto foi tirada por Joe O’Donnell em Nagasaki. Joe fora enviado
pelo exército dos Estados Unidos para documentar os estragos causados pelos
ataques aéreos com as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no mês de agosto
de 1945.
Durante meses o
fotógrafo viajou pelos vilarejos e cidades japonesas narrando a devastação
junto à população. O relato incluiu uma vasta documentação escrita e por
negativos a respeito dos efeitos da radioatividade, dos ferimentos que foram
causados, quantidade de mortos, órfãos etc.
Em um dos negativos de
sua máquina fotográfica se encontrava a poderosa foto de um menino com
semblante sério, cumprindo seu dever de honra. A jovem criança, que devia ter
menos de 10 anos de idade, carregava nas costas o irmão mais novo morto em decorrência
dos ataques atômicos.
Nas palavras de Joe
O’Donnell:
“Os
homens com máscaras brancas se aproximaram dele e calmamente começaram a tirar
a corda que segurava o bebê. Foi quando eu vi que o bebê já estava morto. Os
homens o colocaram sobre o fogo e o menino permaneceu ali sem se mover em linha
reta, observando as chamas. Ele estava mordendo o lábio inferior com tanta
força que brilhou com sangue. A chama queimou baixo como o sol vai para baixo.
O menino virou-se e caminhou em silêncio para longe”.
Tudo indicava que
aquele menino havia perdido toda a família, mas fez o que a tradição ensina que
era honrar os mortos e ele o fez com o seu irmão.
Essa história deve
servir de exemplo para todos nós. Devemos fazer o que está ao nosso alcance
para honrar os nossos familiares.
5ª – Joquebede criou
seu filho sabendo quem ele era (Êx 2.11). Moisés tinha
consciência de que não era um egípcio, mas um filho dos hebreus.
Devemos olhar para esse
exemplo deixado por essa família na vida de Moisés. Nossos filhos precisam ser
criados dentro de expectativas realistas e não fantasiosas. Ainda que nossos
filhos tenham mais oportunidades que os pais, eles não devem se esquecer de sua
origem, não devem se envergonhar de seus pais, muitas vezes humildes. Não devem
se envergonhar, principalmente, de sua formação religiosa.
As mães cristãs devem
ter o cuidado de dar a educação espiritual necessária para que seus filhos
aprendam a temer, amar a Deus e servi-lo com fidelidade. É um privilégio e uma
alegria quando podemos ser instrumentos do Senhor para levar nossos filhos ao
conhecimento e à fé em Jesus Cristo, ensiná-los a orar diariamente e buscar
direção para suas vidas na Palavra de Deus. Deus preserva a vida de nossos
filhos para Sua honra e glória.
3
– MOISÉS UM TIPO DE CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO.
Não foi à toa que Faraó
queria matar os filhos dos Hebreus. Satanás sabia que em breve nasceria aquele
que seria o libertador do povo Hebreu e que representaria a Pessoa de Cristo
como libertador de Seu povo.
Moisés tipificava a
Cristo, sobretudo como: 1 – um líder; 2 – um profeta; 3 – um legislador. E
adiciono aqui alguns detalhes sobre a questão:
1) Moisés, tal como
Cristo, foi divinamente escolhido (Êx 3.7-10; Atos 7.25; João 3.16).
2) Ambos foram
rejeitados por Israel (Êx 2.11-15; Atos 7.25; 18.8; 28.17 ss.; João 1.11).
3) Durante seus
períodos de rejeição, obtiveram ambos uma esposa gentílica (Êx 2.16-21; Mt
12.14-21; Ef 5.30-32).
4) Ambos tomaram-se
libertadores de Israel (Êx 4.29-31; Rm 11.24-26).
5. Ambos tiveram os
mesmos ofícios: como profetas (Atos 3.22,23); como advogados (Êx 32.31-35; 1Jo
2.1,2); como líderes ou reis (Dt 33.4,5; Is 55.4; Hb 11.27).
6) Um contraste: Moisés
era apenas um servo na casa de outrem; Cristo era Filho adulto em Sua própria
casa (Hb 3.5,6) [7].
CONCLUSÃO
Muitas mães têm se
identificado com Joquebede e com muitas outras mães na Bíblia. Joquebede ousou lutar pela sobrevivência do
seu filho. Ana ousou consagrar o seu filho Samuel para Deus. Eunice educou o filho
Timóteo pelo exemplo e pelo ensino. Maria foi a mãe do nosso Salvador. Todas essas
mulheres aqui citadas foram mães que lutaram pelos seus filhos.
Essas, foram mulheres
que se empenharam e se dedicaram no papel que lhes foi dado por Deus, de serem
mães. Essas santas de Deus fizeram tudo que estavam em seu alcance para serem
mães de excelência. No entanto, de uns anos para cá nós temos presenciado
coisas que foge a lógica humana. Mães que são verdadeiros monstros, que geraram
seus filhos e os mataram com rigor de crueldade. Os jornais e os sites de
notícias nos mostram isso sempre. Sobre essas não devemos tomar nosso tempo.
Mas para você mãe que teme a Deus, que o Espírito Santo lhe abençoe ricamente nesse dia e lhe dê a graça de ver seus filhos na presença do Senhor.
Pense nisso!
Bibliografia
1 – Gardner, Paul. Quem
é Quem na Bíblia Sagrada, Ed. Vida, São Paulo, SP, 1999, p. 375.
2 – Champlin, Russell
Norman. O Antigo Testamento Interpretado, Versículo por Versículo, Ed. Hagnos,
São Paulo, 2001, p. 305.
3 – Cohen, Armando
Chaves. Comentário Bíblico: Êxodo, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 1998, p. 20.
4 – Champlin, Russell
Norman. O Antigo Testamento Interpretado, Versículo por Versículo, Ed. Hagnos,
São Paulo, 2001, p. 308.
5 – Souza, Marcelle.
Minha História, Karla Tenório em depoimento a Marcelle Souza, https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/05/07/sou-uma-mae-arrependida-desde-o-parto-da-minha-filha-diz-atriz.htm,
acessado em 08/05/21.
6 – Cole, R. Alan. Êxodo,
Introdução e Comentário, Ed. Vida e Nova e Ed. Mundo Cristão, São Paulo, SP,
1981, p. 55.
7 – Champlin, Russell
Norman. O Antigo Testamento Interpretado, Versículo por Versículo, Ed. Hagnos,
São Paulo, 2001, p. 308.
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