Por Pr. Silas Figueira
Texto Base: Deuteronômio 6.1-25
INTRODUÇÃO
Quando o povo de Israel
estava prestes a entrar na terra prometida, Moisés, o grande líder do povo,
chamou o povo para lhes dar os últimos conselhos e lembrar-lhes tudo que já
havia lhes falado. Neste episódio, Moisés faz um grande alerta que serve para
todos nós ainda hoje: “o perigo de nos
esquecermos de quem nos deu o temos”.
A cena pode ser antiga,
mas a mensagem é muito moderna. As pessoas que estavam diante de Moisés era a
nova geração de hebreus, pois os de vinte anos para cima havia morrido no
deserto durante os quarenta anos de peregrinação. Os únicos sobreviventes foram
Josué e Calebe. Naquela nova geração os mais velhos tinham em média sessenta
anos. Essa era uma geração muito jovem e poucos eram os que se lembravam dos
grandes feitos que o Senhor havia feito no Egito para libertar o Seu povo. Por
isso que Moisés chama a si a todos para lhes alertar do perigo que corriam,
pois eles estavam prestes a tomar posse da terra que o Senhor havia prometido
dar quando fez esse juramento a Abraão (Dt 6.10).
Aquela nova geração
iria tomar posse de cidades que não edificaram, de vinhas que não plantaram, de
poços que não haviam aberto. Em outras palavras, eles receberiam tudo pela qual
não lutaram. Que grande perigo essa nova geração corria de se tornarem mimados.
Pois o povo receberia muito em breve tudo isso a troco de nada (embora eles fossem
lutar para conquistar a terra), mas estava tudo pronto eles não teriam que construir
nada, plantar nada... Tudo estava pronto.
Essa era a grande
armadilha que eles corriam: o perigo esquecer-se do Senhor Seu Deus.
Assim como o Senhor
alertou o Seu povo através de Moisés, o Senhor também nos alerta hoje. Não pense nem por um instante sequer que
o Senhor não se interessa pela conduta dos seus escolhidos. Corremos os
mesmos perigos dessa nova geração que estava diante de Moisés. Corremos o
perigo de nos esquecermos do Senhor por causa da prosperidade. Corremos o
perigo de pensamos que por termos tudo somos melhores que os outros. Cuidado
com esse pensamento.
Analisando esse texto,
nós podemos tirar algumas lições preciosas para nós hoje.
A
PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE TER TUDO DE FORMA FÁCIL PODE NOS FAZER
ESQUECER QUEM NOS DEU TUDO (Dt 6.10-12).
Moisés alerta essa nova
geração do perigo de se esquecerem do abençoador diante da facilidade da bênção
adquirida. Observe o verso 12: “guarda-te,
para que não esqueças o SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da
servidão”. Diante desse texto podemos tirar duas lições preciosas:
1º - A gratidão é um
dom esquecidos por muitos. Vigie para que vocês
não venham se esquecer de quem lhe tirou da terra do Egito e lhes deu essa boa
terra. Não se esqueçam do Senhor, foi Ele quem lhes deu tudo isso, disse
Moisés.
Quem
é grato não esquece, mas o ingrato nunca se lembra.
O ingrato é o tipo de pessoa que é extremamente egoísta, só olha para o seu
próprio umbigo e quando levanta os olhos é para pedir alguma coisa. Mas ele
mesmo não sabe dizer muito obrigado pelo bem recebido.
Veja por exemplo a cura
dos dez leprosos em Lucas 17.11-19, de dez curados somente um voltou para
agradecer. E isso não mudou de lá para cá, continua a mesma coisa.
a)
Observe que existem mais pessoas que recebem benefícios da parte de Deus que
quem chega diante dele para agradecer.
b)
O número de pessoas que oram é maior que o número de pessoas agradece.
c)
Existem mais pessoas que creem e recebe a bênção do que as que voltam para
dizer muito obrigado.
Israel corria o risco
de se tornar uma nação ingrata. Uma nação que não se lembraria de quem os havia
libertado da terra da servidão e os levado para a terra que havia jurado que
daria aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. E, infelizmente, Israel se
esqueceu do Senhor e passou a seguir outros deuses.
Ingratidão, quem a
pratica não tem sentimento, quem a recebe se entristece amargamente.
2º - Devemos vigiar
para não nos tornamos pessoas ingratas também.
A ordem de Moisés foi muito clara: “guarda-te”,
vigie o seu coração para não cair nessa terrível armadilha.
Para muitas pessoas,
Deus é alguém que só serve para períodos tensos e de ameaças de morte.
Geralmente pessoas que pensam assim não dão lugar e, muitos menos, têm tempo
para Deus em suas vidas. Só o buscam quando se encontram em grande perigo, mas
depois do livramento, dEle não se lembram mais.
Por isso devemos tomar
muito cuidado para não cairmos no mesmo erro, tanto dos israelitas como a dos
nove leprosos.
A nossa vitória está no
Senhor e dEle seremos sempre dependentes. Como nos fala o Salmo 33.17-22:
“Não
há rei que se salve com o poder dos seus exércitos; nem por sua muita força se
livra o valente. O cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força,
a ninguém pode livrar. Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem,
sobre os que esperam na sua misericórdia, para livrar-lhes a alma da morte, e,
no tempo da fome, conservar-lhes a vida. Nossa alma espera no SENHOR, nosso
auxílio e escudo. Nele, o nosso coração se alegra, pois confiamos no seu santo
nome. Seja sobre nós, SENHOR, a tua misericórdia, como de ti esperamos”.
Você pode até receber
ingratidão, mas em nome do Senhor, não seja ingrato. Lembre-se do Senhor.
A
SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE OBTER ALGUMA COISA A TROCO DE NADA PODE NOS LEVAR
À IRRESPONSABILIDADE (Dt 6.10-12).
Essa irresponsabilidade
se transforma na síndrome da criança mimada. A criança tem brinquedos demais,
luxo demais, tudo adquirido com grande facilidade e isso induz a
irresponsabilidade. Pois afinal de contas ela não lutou por alcançar nada
naquilo.
Eu sou de uma geração
que tudo que adquiri foi com muito esforço. Se eu queria algo eu deveria lutar
por alcançar, eu deveria trabalhar para conquistar o que desejava. Hoje,
infelizmente, nós temos visto muitos jovens tendo tudo, mas sem o mínimo de
esforço para alcançar. Por isso que não
valorizam nada, não se importam com nada e acham que são merecedores de tudo.
Temos visto uma geração de jovens que receberam tudo “de mãos beijada”, por isso não sabem o quanto foi difícil para os
seus pais conquistarem o que conquistaram.
1º - Quem recebe as
coisas de forma muito fácil, muitas vezes, não dão o devido valor do que
recebeu. Israel iria entrar na terra que manava
leite e mel. Iria tomar posse da boa terra que lhes daria tudo, inclusive
cidades edificadas, vinhas plantadas, poços cavados. Eles não teriam nenhum
trabalho para edificar, plantar e nem cavar poços. Estava tudo ali a disposição
deles.
Devido a isso, eles
corriam o risco de se tornar um povo mimado, que não daria o devido valor a
tudo aquilo que estava diante deles. Corria o risco de não glorificar ao Senhor
por todo bem adquirido, reconhecendo que fora a boa mão do Senhor que estava
sobre eles. Que tudo aquilo era o cumprimento de uma promessa que o Senhor havia
feito a Abraão, Isaque e a Jacó. Que tudo aquilo era como se fosse o pagamento
pelos anos de escravidão que haviam passado no Egito. Literalmente era a graça
de Deus sendo derramada sobre a vida dos seus servos.
E isso é o que mais
temos visto hoje. Pais que se esforçam para dar aos filhos as melhores escolas,
as melhores roupas, os melhores celulares... E quantos filhos recebem isso com
desdém, e o pior, acha que isso é obrigação dos pais.
O que temos visto hoje
em dia são jovens fúteis, mimados, ainda cheirando a leite e todinho; um bando
de jovens que não valorizam seus pais e o esforço deles em tentar lhes
proporcionar o melhor. E o pior, agem assim dentro da igreja e pensam que Deus
é um pai bonachão que deve lhes dar tudo também, afinal eles são “príncipes e
princesas do Senhor”.
2º - Quem recebe as
coisas de forma muito fácil, muitas vezes, não cuida do que recebeu.
Os hebreus iriam receber tudo do bom e do melhor. Preste atenção no que o
Senhor daria para os seus servos:
“Havendo-te,
pois, o SENHOR, teu Deus, introduzido na terra que, sob juramento, prometeu a
teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, te daria, grandes e boas cidades, que tu não
edificaste; e casas cheias de tudo o que é bom, casas que não encheste; e poços
abertos, que não abriste; vinhais e olivais, que não plantaste”
(Dt 6.10,11).
O mínimo que eles
deveriam fazer era cuidar de tudo aquilo com muito zelo, sabendo que o Senhor
lhes havia dado. Em cada casa que entrassem, cada uva que colhessem, cada copo
d’água que tomassem deveriam se lembrar de que a boa mão do Senhor os havia
dado tudo aquilo, então eles deveriam ser zelosos por tudo aquilo.
Cuidar significa se
importar. Significa que é grato pelo bem recebido. Entende o significado do
carinho recebido.
O Filho Pródigo é um
bom exemplo que você pode receber tudo de forma muito fácil e não cuidar do que
recebeu. Ele simplesmente esbanjou tudo o que o pai havia lhe entregue. Ficou
na total miséria.
Tudo que vem fácil vai
embora da mesma forma!
A
TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE A ATITUDE DESCUIDADA CONDUZ À PERDA DOS
PADRÕES DE FIDELIDADE (Dt 6.13-19).
A ordem de Moisés ao
povo era para que eles jamais se esquecessem de quem lhes havia dado tudo
aquilo. Aquela era a segunda geração de israelitas dos que saíram do Egito.
Eles deveriam se lembrar do Senhor o do bem adquirido através dEle.
O texto é claro em
avisar para que eles, ao entrarem na terra, não se envolvessem com os deuses
dos cananeus (v. 14), e lhes avisou das consequências se isso viesse ocorrer
(v. 15). O Senhor estava alertando essa nova geração de israelitas para não se
perderem diante da prosperidade adquirida. Diante dos deuses dos pagãos e diante
do povo da terra. Mas, infelizmente, foi isso que ocorreu, a terceira geração
se desviou completamente do Senhor. Veja o que nos fala o Livro de Juízes 2.6-15:
“Havendo
Josué despedido o povo, foram-se os filhos de Israel, cada um à sua herança,
para possuírem a terra. Serviu o povo ao SENHOR todos os dias de Josué e todos
os dias dos anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué e
que viram todas as grandes obras feitas pelo SENHOR a Israel. Faleceu Josué,
filho de Num, servo do SENHOR, com a idade de cento e dez anos; sepultaram-no
no limite da sua herança, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, ao
norte do monte Gaás. Foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e
outra geração após eles se levantou, que não conhecia o SENHOR, nem tampouco as
obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau
perante o SENHOR; pois serviram aos baalins. Deixaram o SENHOR, Deus de seus
pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os
deuses das gentes que havia ao redor deles, e os adoraram, e provocaram o
SENHOR à ira. Porquanto deixaram o SENHOR e serviram a Baal e a Astarote. Pelo
que a ira do SENHOR se acendeu contra Israel e os deu na mão dos espoliadores,
que os pilharam; e os entregou na mão dos seus inimigos ao redor; e não mais
puderam resistir a eles. Por onde quer que saíam, a mão do SENHOR era contra
eles para seu mal, como o SENHOR lhes dissera e jurara; e estavam em grande
aperto”.
Esse é o grande
problema que enfrentamos hoje. A nova geração de crentes não tem a mesma
fidelidade, o mesmo zelo e a mesma identificação com Cristo como a geração
passada. O que mais vemos por aí são jovens e adultos descompromissados com a
verdade do Evangelho. E a culpa é da nova geração de líderes que está surgindo
hoje. Grande parte da liderança cristã passou a acreditar e a ensinar que a
relação entre Deus e o homem é algo pautado na busca de sensações, emoções,
bênçãos individuais, diversão, relacionamentos e prazeres temporais. O
importante hoje é a promoção de um ambiente ‘cool’ para chamar a atenção do
jovem e segurá-lo na igreja custe o que custar.
Para tanto, negocia-se
a mensagem, a forma de culto, o conteúdo das músicas, a centralidade de Cristo,
e tudo mais que possa compor a experiência da pessoa que estará presente na
igreja. O problema é que quando subestimamos a eficiência da pregação da
mensagem do evangelho e passamos a buscar complementos que, supostamente,
venham suprir as expectativas daqueles que frequentarão nossos cultos, estamos
assumindo, ainda que inconscientemente, a insuficiência da cruz de Cristo para
redenção de todas as necessidades da vida humana.
1º - Fidelidade a Deus
é mais que frequentar uma igreja (Dt 6.13-15,17).
Tem gente que é fiel a igreja que frequenta, mas não é fiel a Deus. Devemos ter
compromisso com as nossas igrejas e também com a liderança das mesmas, mas
antes devemos ter compromisso com Deus. Os homens falham, se desviam da verdade,
traçam caminhos que levam para longe da verdade. Por isso, quando temos
compromisso, em primeiro lugar, com o Senhor e com a Sua Palavra, nós não nos
deixamos levar pelo engodo dos homens. O privilégio sempre vem acompanhado de
responsabilidade, e a responsabilidade de Israel era temer ao Senhor e
obedecê-lo.
2º - Fidelidade a Deus
envolve confiança plena no Senhor (Dt 6.16).
Massá e Meriba significam “teste e
condenação”. Encontramos esse episódio em Êx 17.1-7 onde os israelitas
estavam com sede e questionaram com Moisés se o Senhor estava no meio deles ou
não. A adversidade revela a nossa fé. É muito fácil ser crente fiel em tempo de
bonança, mas devemos ser fiéis em todo tempo. Jó é um exemplo disso. Mesmo diante
de tudo que passou ele não pecou (Jó 1.22).
Essa nova geração de
crentes tem colocado o Senhor à prova constantemente. Observe como os líderes
midiáticos têm ensinado os seus seguidores a orarem. Geralmente é “determinar”,
“ordenar”, “tomar posse”, “reivindicar”, é por aí vai.
Entenda uma coisa meu irmão,
o Senhor prova a nossa fé não somente nas grandes crises da vida, mas ainda
mais nos pequenos acontecimentos inesperados, que pode ir de um atraso e a perda
da condução a uma enfermidade súbita que pela qual podemos ser acometidos. A maneira
como reagimos a essas situações indicará o que há em nossos corações.
3º - A fidelidade a
Deus tem as suas consequências (Dt 6.18,19).
O que o homem planta isso ele colhe (Gl 6.7,8). E isso é uma lei espiritual. O Senhor
tem compromisso com a Sua Palavra e com o que Ele nos prometeu, o problema é
que muitos líderes estão falando e prometendo o que o Senhor não disse e acham
que o Senhor tem obrigação de fazer o que eles querem.
QUARTA
LIÇÃO QUE APRENDO É QUE PARA SALVARMOS A PRÓXIMA GERAÇÃO DEVEMOS TESTEMUNHAR
PARA ELES DOS FEITOS DO SENHOR EM NOSSAS VIDAS (Dt 6.20-25).
Testemunhar é mais do
que falar, é viver. As palavras nem sempre permanecem, mas o exemplo sim. A próxima
geração precisa ver em nós um exemplo de fidelidade a Deus e não apenas
palavras. Isso quer dizer que mais que ir à igreja, devemos ser a igreja.
Observe que o futuro
reserva a continuidade da fé e não devemos deixar que esta fé esfrie e se
desvie do Senhor. Essa é uma responsabilidade nossa. Mas para isso é necessário
três coisas:
1º - Devemos manter a
fé viva dentro de nós (Dt 6.20-23). “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova
das coisas que veem” (Hb 11.1 – ACF). Como podemos falar de algo que não
cremos ou que duvidamos? A fé deve ser viva, firme e inabalável. Como nos fala
o Salmo 125.1:
“Os
que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas
permanece para sempre”.
2º - Devemos perseverar
na doutrina do Senhor (Dt 6.24). A fé que devemos
transmitir deve estar embasa na doutrina e não em achismos comuns hoje em dia
em nosso meio. A Bíblia nos fala que a Igreja Primitiva permanecia firme na doutrina
dos apóstolos (At 2.42). Permanecer na doutrina implica em cuidado em observar
o que foi ensinado. Por isso devemos ser como os crentes de Bereia que
observavam as Escrituras para ver se o que Paulo ensinava tinha procedência (At
17.11).
3º - Devemos crer no
cuidado do Senhor por nós (Dt 6.25). O Senhor Jesus antes
de ser recebido aos céus deixou estas palavras:
“Eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”.
(Mt 28.20 – ACF).
Deus tem cuidado de nós
todos os dias. Ele não nos desampara e cuida de cada um de nós, ainda que não percebamos
muitas vezes o seu cuidado. Mas para que isso ocorra é necessário permanecer
fiel a Ele. O Senhor não tem responsabilidades com quem não tem
responsabilidade com Ele. Há muitos crentes nominais, mas são poucos os que
levam o Senhor a sério. Entenda uma coisa meu irmão, de Deus não se zomba.
Essa mensagem de renovo
deveria ser transmitida a nova geração para que ela não se perdesse se
esquecendo do Senhor. E para que esta nova geração seja salva devemos contar do
cuidado de Deus para com cada um de nós. Como nos fala a segunda estrofe do
hino 7 do Cantor Cristão:
Já nossos pais nos
contaram a glória
De Deus, falando com
muito prazer,
Que nas tristezas, nos
grandes perigos,
Ele os salvou por seu
grande poder.
CONCLUSÃO
Um dos maiores perigos
que corremos é nos apegarmos às bênçãos do Senhor e não ao Senhor da bênção. Israel
corria esse risco, pois estavam para entrar na terra que tinha tudo a lhes
oferecer. Eles corriam o perigo de se tornarem ingratos, infiéis, e o pior se
envolverem com outros deuses. Mas infelizmente tudo isso veio a acontecer e as consequências
foram terríveis, mas não foi por falta de aviso do Senhor.
Da mesma forma hoje,
nós corremos esse mesmo perigo. Como disse o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 10.11,12:
“Estas
coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa,
de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. Aquele, pois, que
pensa estar em pé veja que não caia” (ARA).
Essas palavras de
Moisés é uma advertência para nós hoje, por isso, não despreze as palavras do
Senhor para você hoje. Vigie para não ser uma pessoa próspera, mas sem a graça
do Senhor sobre a sua vida. E não ser uma pessoa ingrata com Aquele que tudo
tem nos dado, principalmente a vida eterna.
Pense nisso!
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