sexta-feira, 2 de agosto de 2024

A PARÁBOLA DA VIÚVA IMPORTUNA - Lucas 18.1-8

Por Pr Silas Figueira

Texto base: Lucas 18.1-8

INTRODUÇÃO

A Bíblia ensina, tanto por preceito como por exemplo, que a oração abrange muitos assuntos diferentes. Mas um elemento muitas vezes esquecido da oração, é a oração para o retorno do Senhor Jesus Cristo. Jesus revela para os seus discípulos que os dias que viriam após sua Ascenção seriam dias difíceis para a Igreja, e os Seus discípulos deveriam ser perseverantes na oração.  

Quando lemos esta parábola, observamos que ela está ligada ao discurso anterior, que fala a respeito do retorno de Cristo. Portanto, vemos que a oração é prescrita como um remédio para que ninguém esmoreça nos difíceis dias vindouros – os dias do cerco de Jerusalém, os dias que precederão a segunda vinda de Jesus e todos os outros dias desesperadores. Quando Jesus fosse levado da terra, a Igreja seria como a viúva na parábola. Mas a oração seria o seu meio de suporte e alívio. [1]

William Hendriksen corroborando com esse argumento diz que Jesus revela aos seus discípulos que, durante o longo e cada vez mais difícil período de tempo que precederá a volta do Filho do homem (veja Lc 17.22,23), seus seguidores na terra, ao longo da História, em vez de esmorecer, devem perseverar em oração. [2]

John MacArthur diz que esta parábola é um encorajamento para cristãos que vivem em tempos ruins, que veem como o mundo fica cada vez mais hostil, que sentem a aproximação do juízo, que se sentem sozinhos e isolados “como foi nos dias de Noé” (Lc 17.26) e “como foi também nos dias de Ló” (v. 28). Em outras palavras, essa história se aplica especificamente a tempos como os nossos. Os dias são ruins. As necessidades são críticas. Nossa oração deveria ser urgente, fervorosa e persistente. Não podemos desanimar. [3]

Com isso em mente, vamos analisar esta parábola.

1 – OS DISCÍPULOS SÃO INCENTIVADOS A SEREM PERSEVERANTES NA ORAÇÃO (Lc 18.1). 

Como disse Matthew Henry: “Esta parábola tem a sua chave pendurada na porta; o sentido e o plano dela são prefixados. Cristo a disse com esta intenção, para nos ensinar que os homens deveriam orar sempre e nunca desfalecer”. [4]

Por que devemos ser perseverantes na oração? Vejamos algumas razões.

Primeiro, a oração renova a nossa fé. Perseverar em oração exige fé, pois quando estamos orando, nós estamos na presença de Deus crendo no Seu agir a nosso favor. Quando deixamos de orar, nós descremos do Seu agir. Os fortes não oram, os fracos se colocam diante de Deus em oração, pois sabem que só Ele pode os socorrer. Por isso devemos orar. Kenneth Bailey enfatiza que os fiéis devem ser persistentes na oração não apenas em relação à intenção de Deus na história, mas devem buscá-lo sempre que Ele parecer distante e a confiança do crente vacilar. A solução para o medo é a oração. [5]  

Como disse John C. Ryle: “A oração é a própria respiração do verdadeiro crente. O cristianismo autêntico começa e floresce na prática da oração; ou decai na falta dela”. [6]

Segundo, a oração nos torna mais humildes. À medida que oramos, nós nos colocamos diante daquele que pode nos socorrer, nos confortar e trazer paz ao coração. Quando oramos, cai por terra nosso orgulho, nosso eu, nossa autoconfiança. A oração é o grito de socorro de uma pessoa que reconhece a sua pequenez; que reconhece a sua total dependência de Deus.

Terceiro, a oração revela a vontade de Deus para nossas vidas (1Jo 5.14). “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve”. Eu só posso saber qual é a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus para minha vida (Rm 12.2), mediante a leitura das Escrituras e a oração.

Muitas pessoas ficam frustradas com Deus quando suas orações não são respondidas, mas muitas dessas pessoas não têm o hábito de ler as Escrituras para saber o que Deus quer dos Seus servos mediante a Sua Palavra. Por exemplo, quando Elias desafiou Acabe, dizendo que não iria chover, ele fez não fez isso no calor da sua emoção. Ele o fez segundo o que estava escrito nas Escrituras. Havia uma passagem específica que parece ter chamado a atenção de Elias: “Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do SENHOR se acenda contra vós outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe (Dt 11.16,17).

Quarto, o Espírito Santo nos auxilia na oração. Veja o que o apóstolo Paulo nos fala em Rm 8.26,27: “Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus”.

Quando estamos em fervente oração, nós estamos sendo assistidos pelo Espírito Santo. A oração do Espírito Santo é intensa, eficaz e agônica. Ele intercede com “gemidos inexprimíveis”. Gemido é uma expressão de dor. Gememos quando não conseguimos expressar em palavras nossos sentimentos intensos. E assim que o Espírito intercede por nós, em nós, ao Deus que está sobre nós. Aquele que conhece todas as línguas, idiomas e dialetos de todos os povos, de todos os tempos, ora por nós com tal agonia que o faz com gemidos inexprimíveis. [7]

Devemos destacar que essa exortação lucana é dirigida a uma comunidade madura da oitava ou nona década do primeiro século. Os desafios da vida como igreja em um mundo hostil é a realidade diária deles. [8] Em pleno século XXI nós continuamos enfrentando perseguições e adversidades. Em alguns países, tortura e morte por causa de Jesus. O mundo não se cristianizou, o mundo continua jaz no maligno. E a tendência é caminharmos para dias piores. Por isso que está parábola é tão atual quanto foi no primeiro século.

Quinto, a oração nos ajuda a lutarmos contra o pecado. Até a volta do Senhor os discípulos vivem combatendo o pecado, motivo pelo qual não devem desistir da luta de oração e súplica antes de atingir o alvo. Essa exortação do Senhor aos discípulos evoca aquelas palavras de Mc 13.33: “Estai de sobreaviso, vigiai e orai!”, que também foram acrescentadas diretamente ao anúncio de sua volta. Ao analisar o mesmo assunto, Lucas ainda traz a aplicação prática: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando!” (Lc 21.36). Portanto, a exortação à oração persistente está estreitamente ligada à expectativa da volta do Senhor [9] e uma vida de santidade.

Sexto, Deus adia as respostas às nossas orações a fim de que nossos motivos e alvos sejam purificados. Nada recebemos porque pedimos erradamente, por motivos egoísticos, de forma ignorante ou estúpida.         

2 – JESUS MOSTRA QUE A JUSTIÇA NESSE MUNDO É FALHA (Lc 18.2,3). 

No segundo livro de Crônicas 19.4-6 nos diz que “o rei Jeosafá estabeleceu juízes na terra, em todas as cidades fortificadas, de cidade em cidade. E disse aos juízes: Vede o que fazeis; porque não julgais da parte do homem, senão da parte do Senhor, e ele está convosco quando julgardes”.

Jeosafá agiu de acordo com a Lei que o Senhor estabelecera. Por ser um rei temente a Deus, ele procurou estabelecer a lei e a ordem de acordo com a justiça divina, e lembrou a esses juízes que o Senhor estava vendo como eles estariam julgando.

Não sabemos muita coisa acerca do sistema judicial que vigorava nas aldeias da Palestina, mas esta parábola indica que, em certos casos, as vilas menores podiam ser controladas por um único indivíduo, e que a justiça ou a injustiça poderiam depender das disposições desse único homem. [10]

John MacArthur diz que

Roma havia nomeado magistrados locais e juízes para as aldeias – autoridades municipais que julgavam casos criminais e defendiam os interesses de César. Eram os piores de todos, famosos por sua falta de moral e escrúpulos. Recebiam salários altos pagos pelo tesouro do templo, apesar de serem gentios e incrédulos. Os judeus costumavam tratá-los com o mesmo desdém profundo que demonstravam aos coletores de impostos. Seu título oficial era “Juiz de Proibição”, mas, com a alteração de uma única letra em aramaico, os judeus se referiam a eles como “juízes-ladrões”.

A descrição do juiz feita por Jesus nessa parábola deixa claro que ele era um desses nomeados pelos romanos. Ele “não temia a Deus nem se importava com os homens” (Lucas 18.2). Isso é uma caracterização bem escolhida. [11]

Com isso em mente, podemos destacar algumas lições.

Primeiro, Jesus apresenta um juiz que não temia a Deus e não respeitava o povo (Lc 18.2). Bailey diz que o problema desse juiz não é que ele não “respeita” outras pessoas no sentido de respeitar alguém de outra cultura ou posição elevada. Ao contrário, é um caso de incapacidade de sentir a maldade de suas ações na presença de alguém que possa fazê-lo ficar envergonhado... mesmo que o mundo todo grite: “Que vergonha!”, mas isso não causará nenhuma impressão sobre ele. [12] Esse é um indivíduo totalmente carente de qualquer emoção, de qualquer empatia. Este juiz é um ímpio e sociopata.  

Como falamos acima, este é um juiz provavelmente gentio. Embora, a corte religiosa mais alta em Israel era o Grande Sinédrio, que consistia em 71 juízes (todos eles líderes religiosos considerados especialistas da lei e da tradição oral do Antigo Testamento), no entanto, era uma instituição profundamente injusta e corrupta. Tanto que matou Jesus e perseguiu a Igreja. Era uma instituição vendida à Roma.

Não diferente dos nossos dias em que prevalece a injustiça, porque muitos bandidos estão usando toga e regem as comarcas do nosso país. Por isso, a injustiça prevalece e a justiça tem os olhos vendados de vergonha. A impiedade no lugar do juízo foi um dos males mais cruéis que Salomão viu debaixo do sol, Eclesiastes 3.16. O tempo passa e a malignidade no coração do homem só aumenta.

Segundo, Jesus apresenta uma viúva que pede justiça para si (Lc 18.3). Essa viúva tinha sido tratada de forma injusta. Alguém poderia ter tirado o pouco que ela possuía. Ou, talvez, a tivesse impedido de receber o que lhe correspondia. Por isso ela foi ao juiz, esperando que este confirmasse sua reclamação e lhe desse o que a justiça demandava. Provavelmente isso também implicaria o castigo para o oponente, mas a ênfase é, antes, sobre a urgente petição da viúva injustiçada de receber o que lhe era devido. [13]

No entanto, não seria tão fácil para esta pobre viúva alcançar a justiça esperada. Wiersbe destaca que esta viúva teve que superara alguns obstáculos. Em primeiro lugar, pelo fato de ser mulher, praticamente não existia perante a lei. Na sociedade palestina do tempo de Jesus, as mulheres não pleiteavam suas causas. Em segundo lugar, uma vez que era viúva, não tinha um marido para representá-la no tribunal. Por fim, era pobre e, nem que quisesse, não poderia pagar suborno. Não é de se admirar que as viúvas pobres não recebessem o amparo legal que lhes era devido! [14]

John MacArthur também destaca que naquela cultura, os tribunais pertenciam exclusivamente aos homens. Uma mulher jamais teria apelado a um juiz caso houvesse um homem em sua vida. Seu marido estava morto; evidentemente, ela não tinha irmão, cunhado, filho, primo, sobrinho, um parente homem distante ou algum vizinho próximo que pudesse ter defendido sua causa. Ela representa os pobres, impotentes, desprovidos, humildes, anônimos, não amados ou desesperados. [15]

A injustiça jurídica ainda prevalece em nossos dias. Aqueles que não têm recursos, geralmente, ainda são injustiçados. A corda ainda arrebenta no lado mais fraco. Se nós crermos que o nosso Senhor é o Justo Juiz, e que Ele defende a nossa causa, ainda que não seja nessa vida, mas na vindoura, há muito tempo já teríamos desistido de servi-lo. A injustiça prevalece e continuará prevalecer até a volta do Senhor. A justiça até pode prevalecer, mas é raro isso ocorrer. E eu não estou sendo pessimista, mas realista.

3 – DEUS NÃO É UM JUIZ INÍQUO QUE NÃO ATENDE AOS SEUS ESCOLHIDOS (Lc 18.4-8). 

Deus não é como esse juiz, pois é um Pai amoroso, que atenta para todas as nossas súplicas, sendo generoso em suas dádivas e se preocupando com nossas necessidades, pronto a supri-las quando clamarmos. Deus responde às orações para sua glória e para nosso bem e nunca se aborrece quando o buscamos. [16]

Com isso mente, podemos destacar algumas lições.

Primeiro, a persistência da viúva mudou o injusto juiz (Lc 18.4,5). O historiador Plutarco (46 d.C. – 120 d.C.), fala de uma mulher velha pobre que implorou por justiça a Filipe da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande, sem sucesso. Quando Filipe disse à mulher que não tinha tempo para ela, ela declarou: “Então abra mão de ser rei!” Filipe, surpreso, prosseguiu para ouvir o caso dela e também de outros. [17]

Leon Morris diz que a persistência dessa pobre viúva finalmente esgotou o juiz. No fim, fez conforme ela pedia, pois, nenhum motivo mais nobre do que se ver livre dela. Ele não queria que ela viesse a molestá-lo. [18] O termo grego aqui utilizado para “molestar” aqui utilizado é hypopiazein, “bater abaixo dos olhos”. O sentido da expressão é, como em 1Co 9.27, um verdadeiro golpear. O juiz, e não o narrador da parábola, descreve a viúva cinicamente como uma fúria. Teme uma intensificação do assédio dela a ponto de lhe “golpear a face”. [19]

Ele sabia que era um desgraçado. Mas a viúva o estava aborrecendo. Ele podia simplesmente calá-la acatando o seu apelo. Assim, resolveu fazer isso para que ela parasse de vir o tempo todo. A palavra continuamente traduz duas expressões no texto grego: eis telos. Significa literalmente: “até o fim” ou “infinitamente”. É uma expressão comum na Bíblia, que significa “para sempre”. O juiz estava, portanto, pensando: “Ela continuará vindo para sempre, e me cansará”. [20]

Segundo, a oração não é um pedido de um desconhecido a um magistrado injusto (Lc 18.6,7). A viúva não tinha acesso ao juiz; nós temos livre acesso ao trono da graça, por meio de Cristo. A viúva não tinha amigo algum no tribunal; nós temos junto ao Pai, Jesus Cristo, o Advogado, o Justo. Ele é o nosso grande Sumo Sacerdote que nos assiste em nossa fraqueza. Ela não tinha nenhuma garantia ou promessa do juiz em atender à sua causa; nós temos as Escrituras com centenas de promessas do cuidado generoso de Deus. A viúva dirigiu-se a um tribunal, mas nós entramos confiadamente no trono da graça (Hb 4.14-16). [21]

Se um juiz injusto concede o pedido por causa da persistência do requerente, quanto mais o Pai celestial irá responder à persistência de quem o pede? A comparação é particularmente potente. Esse é um contraste não só do humano e do divino, mas do injusto e do santo. Se um homem injusto sabe como fazer o bem, quanto mais saberia o Deus santo? [22]

Terceiro, o Senhor responderá as nossas orações em tempo oportuno (Lc 18.8a). Deus tem um povo eleito, que desfruta de seu cuidado especial. O Senhor Jesus declarou que “fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite”; e continuou: “Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça”. Enquanto o juiz iníquo tinha de ser molestado durante um longo tempo antes de, finalmente e de má vontade, agir, Deus não vai demorar, mas agirá depressa. [23]

É possível que surja a pergunta: “A palavra depressa não está em conflito com o fato de que o regresso do Filho do homem para julgar ainda não se concretizou?” A resposta deve ser: “O Senhor não retarda sua promessa segundo alguns a têm por demorada, senão que ele é paciente (ou longânimo) para conosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3.9).

Quarto, Jesus faz uma pergunta perturbadora (Lc 18.8b). “Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” Charles L. Childers destaca que a pergunta de Jesus não era para ser respondida. Ela não poderia ser respondida por ninguém, além de Deus; ela foi feita como um aviso, para que o aparente atraso da volta do Senhor não se tornasse uma ocasião para a dúvida. A última resposta será dada pelos cristãos. A resposta pode ser: “Sim, haverá fé”, se determinarmos resistir às sugestões de dúvida de Satanás. Podemos ficar mais perto do Senhor, de modo que a fé se torne o resultado natural do nosso relacionamento íntimo com Ele. [24]

Wiersbe é enfático em dizer que não haverá grande fé no fim dos tempos. Oito pessoas foram salvas no tempo de Noé e somente quatro em Sodoma (e uma delas pereceu no caminho). Passagens como 1 Timóteo 4 e 2 Timóteo 3 apresentam um retrato sombrio dos últimos dias. [25]

John MacArthur diz que é impossível viver a vida cristã fielmente a não ser que seja à luz da segunda vinda. Conhecer o final da história nos dá confiança e estabilidade. Como diz Paulo: “sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil” (1Co 15.58). [26] 

CONCLUSÃO 

Jesus conclui esta parábola fazendo uma pergunta, quando Ele voltar, Ele vai encontrar alguém orando fielmente na ânsia para a segunda vinda? Qualquer que amam a sua vinda, certamente gritarão: “Maranata” (“ora vem Senhor Jesus) (1Co 1.22).

Algumas pessoas pensam que a escatologia (a doutrina das últimas coisas), é mera especulação sensacionalista com pouco valor prático. Mas, como o ensinamento do Senhor nesta passagem indica, nada poderia estar mais longe da verdade. Os ensinos de Paulo a igreja de Tessalônica enfatiza ainda mais a importância e valor prático do ensino sobre o fim dos tempos. As duas epístolas do apóstolo Paulo a eles revelam que no breve tempo que passou com eles (cf. Atos 17.1,2), ele ensinou-lhes uma escatologia surpreendentemente abrangente (2Ts. 2.5).

Que a nossa oração seja como o Senhor nos mostrou nesta parábola. Orar para que Seu retorno seja muito em breve. Que possamos entender que não tem como o mundo melhorar, pelo contrário, estamos indo de mal a pior (2Tm 3.13). Como Jesus deixou bem claro para Sua Igreja, que na época de Sua vinda o mundo estará como nos dias de Noé e nos dias de Ló.

Pense nisso!           

Bibliografia:

1 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 466.

2 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 376.

3 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro, RJ, 2018, p. 212.

4 – Henry, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento Mateus a João, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2008, p. 678.

5 – Bailey, Kenneth. As Parábolas de Lucas, Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 310.

6 – Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas, Ed. FIEL, São José dos Campos, SP, 2002, p. 287.

7 – Lopes, Hernandes Dias. Romanos, o evangelho segundo Paulo, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2010, p. 308.

8 – Neale, David A. Lucas, 9 – 24, Novo Comentário Beacon, Ed. Central Gospel, Rio de Janeiro, RJ, 2015, p. 206. 

9 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 365.

10 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, Vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 173.

11 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro, RJ, 2018, p. 214.

12 – Bailey, Kenneth. As Parábolas de Lucas, Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 312.

13 – Hendriksen, William. Lucas, vol. 2, Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2003, p. 378.

14 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 321.

15 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro, RJ, 2018, p. 215.

16 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 322.

17 – Edwards, James R. O Comentário de Lucas, Ed. Shedd, Sto Amaro, SP, 2019, p. 629.

18 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário, Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1986, p. 247.

19 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 365.

20 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro, RJ, 2018, p. 218.

21 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 509.

22 – Neale, David A. Lucas, 9 – 24, Novo Comentário Beacon, Ed. Central Gospel, Rio de Janeiro, RJ, 2015, p. 206.

23 – Evans, Craig A. O Novo Comentário Bíblico Contemporâneo, Lucas, Ed. Vida, São Paulo, SP, 1996, p. 304.

24 – Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon, Lucas, vol. 6, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2006, p. 467.

25 – Wiersbe, Warren W. Lucas, Novo Testamento 1, Comentário Bíblico Expositivo, Ed. Geográfica, Santo André, SP, 2007, p. 323.

26 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeiro, RJ, 2018, p. 223.