Por Pr. Silas Figueira
Texto base: Mateus 5.1-5
INTRODUÇÃO
As Bem-aventuranças
talvez seja um dos textos mais controversos nos ensinos de Jesus (isso para não
dizer todo o Sermão do Monte), porque Ele diz que feliz é – aos olhos do mundo – os
infelizes. É aquele que anda na contramão do que a nossa cultura secular ensina.
É um viver inconformado. É a não
sujeição aos princípios impostos pelo mundo.
É o que o apóstolo Paulo
nos fala em 1 Coríntios 2.14:
“Ora,
o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são
loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.
É exatamente isso que as Bem-aventuranças nos mostra de forma
plena, que é impossível ao homem natural entender as coisas do Espírito de
Deus, pois elas se discernem espiritualmente. As Bem-aventuranças não são qualidades inatas ou adquiridas pelo
esforço humano. Nenhum homem poderia possuir essas bem-aventuranças à parte da
graça de Deus. As bem-aventuranças não são retribuições dos méritos humanos, mas
um presente da graça divina [1].
O texto que lemos nos diz
que Jesus subiu a um monte para ensinar, pois o que Ele tinha para dizer
transcendia à vida comum do vale interior, onde os homens estavam acostumados a
reunir-se [2]. Assim como Moisés subiu ao Monte Sinai para receber do Senhor a
Lei e transmiti-la ao povo hebreu, o Senhor Jesus agora sobe a um monte para fazer
a transição da Lei para o Evangelho para ser transmitida ao mundo. O que o
Senhor Jesus está para fazer será uma mudança drástica para todo o povo, que
redundará em toda a mensagem do Novo Testamento – em toda a sua doutrina e
teologia. Como disse João em seu Evangelho:
“Porque
a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de
Jesus Cristo” (Jo 1.17).
Vemos por exemplo que
Malaquias 4.6, a última mensagem no Antigo Testamento encerra com a palavra maldição. Interessante. O Antigo
Testamento termina com uma maldição; o Novo Testamento começa com uma benção.
Há uma mudança drástica. Encontramos no Antigo Testamento: a lei, o Sinai,
trovões, raios, juízo e maldição. No Novo Testamento: Sião, graça, paz, bênção
[3].
É interessante observar
que na “Vulgata Latina” de Jerônimo (410 d.C), os versículos 3-12 são
conhecidos ou traduzidos como beatitudes
porque a palavra makarios no grego
foi traduzida como “beatos” [4]. Por
isso que os católicos chamam os fiéis devotos de beatos (as).
Como falamos, a palavra bem-aventurado vem do grego makarios, um adjetivo que basicamente
significa feliz ou aquele que desfruta da felicidade celestial.
A palavra vem da raiz makar, que
significa ser feliz, mas não no
sentido usual de felicidade, baseado em circunstâncias positivas. Makarios descreve a alegria interior que
é a realização de todos os anseios no coração humano [5]. E esta felicidade é o resultado de um relacionamento adequando com Deus, com nós mesmos e com o próximo. As Bem-aventuranças apontam para esse tríplice relacionamento [6].
Lloyd-Jones disse que as Bem-aventuranças não pertencem a um
grupo seleto de cristãos. Ela não pertence a classe sacerdotal e não aos
leigos; aos cristãos excepcionais e não aos cristãos comuns; aqueles que se
dizem vocacionados à vida religiosa e não aqueles que se ocupam nas tarefas
seculares. Na Bíblia não há distinção como essas [7]. Na verdade, todos os
cristãos devem manifestar-se com todas essas qualidades.
Ainda a nível de
introdução, as Bem-aventuranças em
Mateus parecem ser oito em número, pois no verso 11 Jesus abandona a forma
exclamatória “bem-aventurados os” e
aborda os discípulos diretamente com as palavras Bem-aventurados sois (vós). As oito qualidades aqui indicadas,
quando integradas umas às outras formam o caráter daqueles que, únicos, serão
aceitos pelo divino Rei como súditos (3, 10), os únicos que o poderão ver,
sendo ele invisível (8), os únicos dignos de serem seus filhos (9) [8].
As bem-aventuranças descrevem o caráter equilibrado e diversificado do
povo cristão. Não existem oito grupos separados e distintos de discípulos,
alguns dos quais são mansos, enquanto outros são misericordiosos e outros,
ainda, chamados para suportar perseguições. São, antes, oito qualidades do
mesmo grupo de pessoas que, ao mesmo tempo, são mansas e misericordiosas,
humildes de espírito e limpas de coração, choram e têm fome, são pacificadoras
e perseguidas [9]. As Bem-aventuranças
é como o fruto do Espírito (Gl 5.22,23), impossível de separá-la. Assim como o
fruto é um só, as Bem-aventuranças também.
Jesus é enfático ao
afirmar que o cristão é feliz, muito feliz! Sua felicidade é pura, profunda e
eterna. O mundo não pode concedê-la nem retirá-la. Ela começa na terra e
continua no céu por toda a eternidade [10].
Desde o início, o Sermão
do Monte nada tem a oferecer para alguém que não tem fé em Jesus Cristo. Mas,
para aqueles que conhecem e amam o Senhor Jesus, para aqueles que pela fé se
tornam coparticipantes da natureza divina, o mesmo gozo, o mesmo contentamento,
a mesma alegria, o mesmo sentimento de makarios,
que é fundamentalmente um elemento do caráter de Deus e de Cristo, são nossos. Assim,
quando falamos de felicidade ou bem-aventurança, estamos abordando o tema
dentro de um contexto bíblico e não nos referindo a uma atitude superficial
baseada em circunstâncias [11].
Vamos analisar as
Bem-aventuranças para saber o que elas têm a nos ensinar.
1
– BEM-AVENTURADO OS HUMILDES DE ESPÍRITO (Mt 5.1-3).
“Vendo
Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os
seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo: Bem-aventurados os
humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”.
Jesus foi o maior
pregador da história pela sublimidade de Seu ensino, a excelência dos Seus
métodos e a grandeza incomparável de Seu caráter. Jesus o maior pregador fala
sobre a verdadeira felicidade, o cristianismo é a religião do prazer e da
felicidade [12]. E Ele começa dizendo algo que entra em choque com tudo que o
mundo ensina. Enquanto que os hedonistas buscam o prazer a qualquer custo,
Jesus começa ensinando que o não ter nada é o que traz felicidade. No entanto,
esta é a chave para entendermos o que vem em seguida. No reino de Deus não
existe sequer um participante que não seja “humilde
de espírito”. Esta é a característica fundamental do crente, do cidadão do
reino dos céus; e todas as demais características são, em certo sentido,
resultados dessa primeira qualidade [13].
1º - O que significa ser
humilde de espírito. A palavra humilde (pobre) de
espírito vem do grego ptokós, um
substantivo que significa desprovido das riquezas do mundo; o termo descreve um
mendigo, desesperadamente envergonhado até para deixar que sua identidade seja
revelada. O termo não se refere apenas ao conceito de pobre, a palavra para
pobreza comum era penace, que
significa uma pessoa que tem que trabalhar para conseguir a sua sobrevivência
[14]. O pobre aqui é uma pessoa desprovida de tudo, que vive na total
dependência dos outros. Que vive na total penúria.
2º - Ser humilde (pobre)
de espírito é reconhecer nossa total dependência de Deus.
Como diz na Vulgata Latina: “beati
pauperes spiritu”. É reconhecer nossa total pobreza espiritual ou, falando
claramente, a nossa total falência espiritual diante de Deus, e nada merecemos
além do juízo de Deus. Nada temos a oferecer, nada temos a reivindicar, nada
com que comprar o favor dos céus [15].
Deus se identifica com
pessoas que mendigam em seu interior, não com pessoas que são autossuficientes,
que pensam que podem ganhar sua própria salvação [16].
3º - Ser humilde (pobre)
de espírito é se ver face a face com Deus. Quem se vê face
a face com Deus age como Isaías agiu quando viu a glória do Senhor no templo
(Is 6.1-5). Como disse Calvino: “Só aquele que, em si mesmo, foi reduzido a
nada, e repousa na misericórdia de Deus, é pobre
de espírito”.
Nos tempos de nosso
Senhor, quem entrou no reino não foram os fariseus, que se consideravam ricos,
tão ricos em méritos que agradeciam a Deus por seus predicados; nem os zelotes,
que sonhavam com o estabelecimento do reino com sangue e espada; mas foram os
publicanos e as prostitutas, o refugo da sociedade humana, que sabiam que eram
tão pobres que nada tinham para oferecer nem para receber. Tudo o que podiam
fazer era clamar pela misericórdia de Deus; e Ele ouviu o seu clamor [17].
4º - Só os humildes
(pobres) de espírito herdam o reino dos céus.
O Reino dos Céus não é tomado a força, mas é conquistado com submissão a
vontade de Deus. Para herdar o Reino dos Céus é preciso entender e aceitar que
pelos méritos de Cristo que entraremos lá. Nada temos a reivindicar, exigir,
reclamar. É esvaziar o coração de toda e qualquer vaidade. É se colocar como Jó
diante do Senhor e dizer: “Por isso me
abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.6).
2
– BEM-AVENTURADOS-AVENTURADOS OS QUE CHORAM (5.4).
“Bem-aventurados
os que choram, porque serão consolados”.
Quase que poderia traduzir
esta segunda bem-aventurança por “Felizes
os infelizes”, a fim de chamar a atenção para o surpreendente paradoxo que
contém [18]. Jesus não está dizendo aqui que sobre os que choram por motivo de
alguma tristeza é que são felizes, como se esse chorar fosse um sentimento de
pesar devido à perda de algum ente querido. O Senhor está falando no sentido
espiritual. São os que choram em seu espírito. E o que isso quer dizer?
1º - Bem-aventurado é
aquele que chora devido ao seu pecado. São os que
lamentam tanto os seus próprios pecados e falhas, como o mal tão preponderante
no mundo, causando tanto sofrimento e miséria [19]. É o choro devido ao
arrependimento. Isso só ocorre devido a primeira bem-aventurança, quando somos
pobres de espírito. Os soberbos não choram, não se lamentam, não se veem como
pecadores. Antes, se veem como as pessoas mais corretas do mundo, as pessoas ao
seu redor é que são pecadoras.
2º - Os que choram,
choram os pecados alheios. Os que choram
reconhecem os seus pecados, mas também lamentam os pecados e misérias em outras
pessoas. Ele contempla a desordem e infelicidade das pessoas ao seu redor e a
do mundo como um todo. São os pais que choram os pelos pecados dos filhos.
3 º - O Choro pelo pecado
é fruto de arrependimento devido ao novo nascimento.
Quem não nasceu de novo não sente arrependimento pelo pecado, pois para ele o
pecado é algo natural. Só quem é nascido de novo chora o choro do
arrependimento e confessa o seu pecado. Veja o que Davi no Salmo 32.1-5,11 nos
fala:
“Bem-aventurado
aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o
homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo.
Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus
constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e
o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha
iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas
transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado. Alegrai-vos no SENHOR
e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração”.
4º - Os que assim choram
são consolados. Esse consolo vem da parte de Deus como
sinal de arrependimento devido ao reconhecimento do pecado cometido. Os que
choram são consolados porque são os únicos que são perdoados [20].
Temos visto muito choro
em muitas igrejas, mas não choro devido ao arrependimento devido ao
reconhecimento de pecado, pois sermões sobre pecado e arrependimento não tem
sido pregado em muitas igrejas. As lágrimas que temos visto é choro de emoção
devido ao sofrimento que muitos tem enfrentado, é um choro devido a dor que os
sufoca; mas em momento algum não há um choro e grito como o apóstolo Paulo
manifestou em Romanos 7.24: “Miserável
homem que sou!”. Essas pessoas choram porque se veem como vítimas e não
como pecadoras.
3
– BEM-AVENTURADOS OS MANSOS (Mt 5.5).
“Bem-aventurados
os mansos, porque herdarão a terra”.
Se queremos aprender
sobre mansidão, devemos aprender com o Senhor Jesus, pois Ele mesmo nos disse: “e aprendei de mim, porque sou manso e
humilde de coração” (Mt 11.28). E essas são as duas coisas que o mundo não
nos incentiva a sermos. Para o mundo bem-aventurados são os poderosos, os
arrogantes, os que dominam sobre os outros. Por isso que Jesus frustrou as
expectativas do Seu povo. Eles esperavam um Messias que os iria conduzir em
triunfo bélico e não a agir dessa forma.
1º - O que significa ser
manso na perspectiva bíblica? O termo grego para manso
é praos e significa, basicamente,
“brando, dócil e terno”.
Analisemos o termo manso do ponto de vista do uso que os
gregos faziam. Um potro selvagem causa uma destruição. Um potro domado é útil.
Uma brisa suave refresca e alivia. Um furacão mata. A mansidão é o oposto da
violência e da vingança. O homem manso aprendeu a aceitar com alegria o despojo
de seus bens, consciente de que tem um bem maior, um bem mais duradouro, com
Deus (Hb 10.34). O manso morreu para si mesmo. Nunca se preocupa com as
próprias ofensas. Não guarda rancores [21].
Para exercermos essa
mansidão é necessário muita coragem e um autocontrole que só o Espírito Santo
pode nos dar. Veja o que nos fala Pedro em sua primeira carta:
“Porquanto
para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar,
deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado,
nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava
com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que
julga retamente” (1Pe 2.21-23).
Isso é mansidão. E para
estes, Deus prometeu a terra.
2º - Ser manso é se
submeter à vontade de Deus. É uma pessoa que é
submissa à vontade de Deus sem murmuração, mas se sujeita a sua vontade com
alegria.
A mansidão é compatível
com grande força de caráter. A mansidão é compatível com grande autoridade e
poder. O homem manso é alguém que acredita em defender com tal empenho a
verdade que se dispõe até a morrer por ela, se for necessário. Os mártires
foram pessoas mansas, mas jamais foram débeis. Foram homens fortes, e, contudo,
mansos [22].
3º - Ser manso é
retribuir o mal com o bem. É não ser vingativo,
mas confiar no justo juiz de nossas almas. É entregar para Deus as nossas
causas, sabendo que Ele sabe o que faz, ainda que as coisas não saiam como
gostaríamos. Isso não quer dizer que não devemos buscar os nossos direitos, eu
estou falando em não ser vingativo. Em fazer justiça com as próprias mãos.
Pagar o mal com o mal é
agir como um selvagem. Pagar o bem com o mal é agir como um demônio. Pagar o
mal com o bem é agir como um cristão, como uma pessoa mansa [23]. Como nos
disse Pedro:
“Não
pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo,
pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança” (1Pe
3.9).
4º - Qual a recompensa
dos mansos? O Senhor Jesus nos diz que os mansos
herdarão a terra. Herdar é uma promessa futura. O Senhor nos falou de novo céu
e nova terra (Ap 21-22). Essa nova terra não é conquistada à força, mas se
sujeitando em perfeita mansidão a vontade de Deus.
Fonte:
Fonte:
1 – Lopes, Hernandes Dias. A Felicidade ao Seu Alcance, uma exposição das bem-aventuranças. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 11.
2 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Vol. 1. Ed. Candeia, São Paulo, SP, 10ª Reimpressão, 1998: p. 300.
3 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 33.
4 – Stern, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento. Ed. Atos, Belo Horizonte, MG, 2008: p. 49.
5 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 33.
6 – Lopes, Hernandes Dias. A Felicidade ao Seu Alcance, uma exposição das bem-aventuranças. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 12.
7 – Loyd-Jones, David Martyn. Estudo no Sermão do Monte. Ed. Fiel, São Paulo, SP, 1984: p. 29.
8 – Tasker, R. V. G. Mateus, Introdução e Comentário. Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985: p. 49.
9 – Stott, John R. W. A Mensagem do Sermão do Monte. ABU, São Paulo, SP, 1986: p. 19.
10 – Lopes, Hernandes Dias. A Felicidade ao Seu Alcance, uma exposição das bem-aventuranças. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 11.
11 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 35.
12 – Lopes, Hernandes Dias. A Felicidade ao Seu Alcance, uma exposição das bem-aventuranças. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 12.
13 – Loyd-Jones, David Martyn. Estudo no Sermão do Monte. Ed. Fiel, São Paulo, SP, 1984: p. 37.
14 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 53.
15 – Stott, John R. W. A Mensagem do Sermão do Monte. ABU, São Paulo, SP, 1986: p. 29.
16 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 54.
17 – Stott, John R. W. A Mensagem do Sermão do Monte. ABU, São Paulo, SP, 1986: p. 29.
18 – Ibid; p. 30.
19 – Tasker, R. V. G. Mateus, Introdução e Comentário. Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985: p. 49.
20 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 70.
21 – Ibid; p. 88.
22 – Loyd-Jones, David Martyn. Estudo no Sermão do Monte. Ed. Fiel, São Paulo, SP, 1984: p. 61.
23 – Lopes, Hernandes Dias. A Felicidade ao Seu Alcance, uma exposição das bem-aventuranças. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 56.
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