sábado, 21 de outubro de 2017

AS BEM-AVENTURANÇAS - PARTE 1


Por Pr. Silas Figueira

Texto base: Mateus 5.1-5

INTRODUÇÃO

As Bem-aventuranças talvez seja um dos textos mais controversos nos ensinos de Jesus (isso para não dizer todo o Sermão do Monte), porque Ele diz que feliz é – aos olhos do mundo – os infelizes. É aquele que anda na contramão do que a nossa cultura secular ensina. É um viver inconformado. É a não sujeição aos princípios impostos pelo mundo.

É o que o apóstolo Paulo nos fala em 1 Coríntios 2.14:

“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.

É exatamente isso que as Bem-aventuranças nos mostra de forma plena, que é impossível ao homem natural entender as coisas do Espírito de Deus, pois elas se discernem espiritualmente. As Bem-aventuranças não são qualidades inatas ou adquiridas pelo esforço humano. Nenhum homem poderia possuir essas bem-aventuranças à parte da graça de Deus. As bem-aventuranças não são retribuições dos méritos humanos, mas um presente da graça divina [1].

O texto que lemos nos diz que Jesus subiu a um monte para ensinar, pois o que Ele tinha para dizer transcendia à vida comum do vale interior, onde os homens estavam acostumados a reunir-se [2]. Assim como Moisés subiu ao Monte Sinai para receber do Senhor a Lei e transmiti-la ao povo hebreu, o Senhor Jesus agora sobe a um monte para fazer a transição da Lei para o Evangelho para ser transmitida ao mundo. O que o Senhor Jesus está para fazer será uma mudança drástica para todo o povo, que redundará em toda a mensagem do Novo Testamento – em toda a sua doutrina e teologia. Como disse João em seu Evangelho:

“Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1.17).

Vemos por exemplo que Malaquias 4.6, a última mensagem no Antigo Testamento encerra com a palavra maldição. Interessante. O Antigo Testamento termina com uma maldição; o Novo Testamento começa com uma benção. Há uma mudança drástica. Encontramos no Antigo Testamento: a lei, o Sinai, trovões, raios, juízo e maldição. No Novo Testamento: Sião, graça, paz, bênção [3].

É interessante observar que na “Vulgata Latina” de Jerônimo (410 d.C), os versículos 3-12 são conhecidos ou traduzidos como beatitudes porque a palavra makarios no grego foi traduzida como “beatos” [4]. Por isso que os católicos chamam os fiéis devotos de beatos (as).

Como falamos, a palavra bem-aventurado vem do grego makarios, um adjetivo que basicamente significa feliz ou aquele que desfruta da felicidade celestial. A palavra vem da raiz makar, que significa ser feliz, mas não no sentido usual de felicidade, baseado em circunstâncias positivas. Makarios descreve a alegria interior que é a realização de todos os anseios no coração humano [5]. E esta felicidade é o resultado de um relacionamento adequando com Deus, com nós mesmos e com o próximo. As Bem-aventuranças apontam para esse tríplice relacionamento [6].

Lloyd-Jones disse que as Bem-aventuranças não pertencem a um grupo seleto de cristãos. Ela não pertence a classe sacerdotal e não aos leigos; aos cristãos excepcionais e não aos cristãos comuns; aqueles que se dizem vocacionados à vida religiosa e não aqueles que se ocupam nas tarefas seculares. Na Bíblia não há distinção como essas [7]. Na verdade, todos os cristãos devem manifestar-se com todas essas qualidades.

Ainda a nível de introdução, as Bem-aventuranças em Mateus parecem ser oito em número, pois no verso 11 Jesus abandona a forma exclamatória “bem-aventurados os” e aborda os discípulos diretamente com as palavras Bem-aventurados sois (vós). As oito qualidades aqui indicadas, quando integradas umas às outras formam o caráter daqueles que, únicos, serão aceitos pelo divino Rei como súditos (3, 10), os únicos que o poderão ver, sendo ele invisível (8), os únicos dignos de serem seus filhos (9) [8].

As bem-aventuranças descrevem o caráter equilibrado e diversificado do povo cristão. Não existem oito grupos separados e distintos de discípulos, alguns dos quais são mansos, enquanto outros são misericordiosos e outros, ainda, chamados para suportar perseguições. São, antes, oito qualidades do mesmo grupo de pessoas que, ao mesmo tempo, são mansas e misericordiosas, humildes de espírito e limpas de coração, choram e têm fome, são pacificadoras e perseguidas [9]. As Bem-aventuranças é como o fruto do Espírito (Gl 5.22,23), impossível de separá-la. Assim como o fruto é um só, as Bem-aventuranças também.

Jesus é enfático ao afirmar que o cristão é feliz, muito feliz! Sua felicidade é pura, profunda e eterna. O mundo não pode concedê-la nem retirá-la. Ela começa na terra e continua no céu por toda a eternidade [10].

Desde o início, o Sermão do Monte nada tem a oferecer para alguém que não tem fé em Jesus Cristo. Mas, para aqueles que conhecem e amam o Senhor Jesus, para aqueles que pela fé se tornam coparticipantes da natureza divina, o mesmo gozo, o mesmo contentamento, a mesma alegria, o mesmo sentimento de makarios, que é fundamentalmente um elemento do caráter de Deus e de Cristo, são nossos. Assim, quando falamos de felicidade ou bem-aventurança, estamos abordando o tema dentro de um contexto bíblico e não nos referindo a uma atitude superficial baseada em circunstâncias [11].

Vamos analisar as Bem-aventuranças para saber o que elas têm a nos ensinar.

1 – BEM-AVENTURADO OS HUMILDES DE ESPÍRITO (Mt 5.1-3).

“Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo: Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”.

Jesus foi o maior pregador da história pela sublimidade de Seu ensino, a excelência dos Seus métodos e a grandeza incomparável de Seu caráter. Jesus o maior pregador fala sobre a verdadeira felicidade, o cristianismo é a religião do prazer e da felicidade [12]. E Ele começa dizendo algo que entra em choque com tudo que o mundo ensina. Enquanto que os hedonistas buscam o prazer a qualquer custo, Jesus começa ensinando que o não ter nada é o que traz felicidade. No entanto, esta é a chave para entendermos o que vem em seguida. No reino de Deus não existe sequer um participante que não seja “humilde de espírito”. Esta é a característica fundamental do crente, do cidadão do reino dos céus; e todas as demais características são, em certo sentido, resultados dessa primeira qualidade [13].

1º - O que significa ser humilde de espírito. A palavra humilde (pobre) de espírito vem do grego ptokós, um substantivo que significa desprovido das riquezas do mundo; o termo descreve um mendigo, desesperadamente envergonhado até para deixar que sua identidade seja revelada. O termo não se refere apenas ao conceito de pobre, a palavra para pobreza comum era penace, que significa uma pessoa que tem que trabalhar para conseguir a sua sobrevivência [14]. O pobre aqui é uma pessoa desprovida de tudo, que vive na total dependência dos outros. Que vive na total penúria.

2º - Ser humilde (pobre) de espírito é reconhecer nossa total dependência de Deus. Como diz na Vulgata Latina: “beati pauperes spiritu”. É reconhecer nossa total pobreza espiritual ou, falando claramente, a nossa total falência espiritual diante de Deus, e nada merecemos além do juízo de Deus. Nada temos a oferecer, nada temos a reivindicar, nada com que comprar o favor dos céus [15].

Deus se identifica com pessoas que mendigam em seu interior, não com pessoas que são autossuficientes, que pensam que podem ganhar sua própria salvação [16].

3º - Ser humilde (pobre) de espírito é se ver face a face com Deus. Quem se vê face a face com Deus age como Isaías agiu quando viu a glória do Senhor no templo (Is 6.1-5). Como disse Calvino: “Só aquele que, em si mesmo, foi reduzido a nada, e repousa na misericórdia de Deus, é pobre de espírito”.

Nos tempos de nosso Senhor, quem entrou no reino não foram os fariseus, que se consideravam ricos, tão ricos em méritos que agradeciam a Deus por seus predicados; nem os zelotes, que sonhavam com o estabelecimento do reino com sangue e espada; mas foram os publicanos e as prostitutas, o refugo da sociedade humana, que sabiam que eram tão pobres que nada tinham para oferecer nem para receber. Tudo o que podiam fazer era clamar pela misericórdia de Deus; e Ele ouviu o seu clamor [17].

4º - Só os humildes (pobres) de espírito herdam o reino dos céus. O Reino dos Céus não é tomado a força, mas é conquistado com submissão a vontade de Deus. Para herdar o Reino dos Céus é preciso entender e aceitar que pelos méritos de Cristo que entraremos lá. Nada temos a reivindicar, exigir, reclamar. É esvaziar o coração de toda e qualquer vaidade. É se colocar como Jó diante do Senhor e dizer: “Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.6). 

2 – BEM-AVENTURADOS-AVENTURADOS OS QUE CHORAM (5.4).

“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”.

Quase que poderia traduzir esta segunda bem-aventurança por “Felizes os infelizes”, a fim de chamar a atenção para o surpreendente paradoxo que contém [18]. Jesus não está dizendo aqui que sobre os que choram por motivo de alguma tristeza é que são felizes, como se esse chorar fosse um sentimento de pesar devido à perda de algum ente querido. O Senhor está falando no sentido espiritual. São os que choram em seu espírito. E o que isso quer dizer?

1º - Bem-aventurado é aquele que chora devido ao seu pecado. São os que lamentam tanto os seus próprios pecados e falhas, como o mal tão preponderante no mundo, causando tanto sofrimento e miséria [19]. É o choro devido ao arrependimento. Isso só ocorre devido a primeira bem-aventurança, quando somos pobres de espírito. Os soberbos não choram, não se lamentam, não se veem como pecadores. Antes, se veem como as pessoas mais corretas do mundo, as pessoas ao seu redor é que são pecadoras.

2º - Os que choram, choram os pecados alheios. Os que choram reconhecem os seus pecados, mas também lamentam os pecados e misérias em outras pessoas. Ele contempla a desordem e infelicidade das pessoas ao seu redor e a do mundo como um todo. São os pais que choram os pelos pecados dos filhos.

3 º - O Choro pelo pecado é fruto de arrependimento devido ao novo nascimento. Quem não nasceu de novo não sente arrependimento pelo pecado, pois para ele o pecado é algo natural. Só quem é nascido de novo chora o choro do arrependimento e confessa o seu pecado. Veja o que Davi no Salmo 32.1-5,11 nos fala:

“Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado. Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração”.

4º - Os que assim choram são consolados. Esse consolo vem da parte de Deus como sinal de arrependimento devido ao reconhecimento do pecado cometido. Os que choram são consolados porque são os únicos que são perdoados [20].

Temos visto muito choro em muitas igrejas, mas não choro devido ao arrependimento devido ao reconhecimento de pecado, pois sermões sobre pecado e arrependimento não tem sido pregado em muitas igrejas. As lágrimas que temos visto é choro de emoção devido ao sofrimento que muitos tem enfrentado, é um choro devido a dor que os sufoca; mas em momento algum não há um choro e grito como o apóstolo Paulo manifestou em Romanos 7.24: “Miserável homem que sou!”. Essas pessoas choram porque se veem como vítimas e não como pecadoras.

3 – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS (Mt 5.5).

“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra”.

Se queremos aprender sobre mansidão, devemos aprender com o Senhor Jesus, pois Ele mesmo nos disse: “e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11.28). E essas são as duas coisas que o mundo não nos incentiva a sermos. Para o mundo bem-aventurados são os poderosos, os arrogantes, os que dominam sobre os outros. Por isso que Jesus frustrou as expectativas do Seu povo. Eles esperavam um Messias que os iria conduzir em triunfo bélico e não a agir dessa forma.

1º - O que significa ser manso na perspectiva bíblica? O termo grego para manso é praos e significa, basicamente, “brando, dócil e terno”.

Analisemos o termo manso do ponto de vista do uso que os gregos faziam. Um potro selvagem causa uma destruição. Um potro domado é útil. Uma brisa suave refresca e alivia. Um furacão mata. A mansidão é o oposto da violência e da vingança. O homem manso aprendeu a aceitar com alegria o despojo de seus bens, consciente de que tem um bem maior, um bem mais duradouro, com Deus (Hb 10.34). O manso morreu para si mesmo. Nunca se preocupa com as próprias ofensas. Não guarda rancores [21].

Para exercermos essa mansidão é necessário muita coragem e um autocontrole que só o Espírito Santo pode nos dar. Veja o que nos fala Pedro em sua primeira carta:

“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1Pe 2.21-23).

Isso é mansidão. E para estes, Deus prometeu a terra.

2º - Ser manso é se submeter à vontade de Deus. É uma pessoa que é submissa à vontade de Deus sem murmuração, mas se sujeita a sua vontade com alegria.

A mansidão é compatível com grande força de caráter. A mansidão é compatível com grande autoridade e poder. O homem manso é alguém que acredita em defender com tal empenho a verdade que se dispõe até a morrer por ela, se for necessário. Os mártires foram pessoas mansas, mas jamais foram débeis. Foram homens fortes, e, contudo, mansos [22].

3º - Ser manso é retribuir o mal com o bem. É não ser vingativo, mas confiar no justo juiz de nossas almas. É entregar para Deus as nossas causas, sabendo que Ele sabe o que faz, ainda que as coisas não saiam como gostaríamos. Isso não quer dizer que não devemos buscar os nossos direitos, eu estou falando em não ser vingativo. Em fazer justiça com as próprias mãos.

Pagar o mal com o mal é agir como um selvagem. Pagar o bem com o mal é agir como um demônio. Pagar o mal com o bem é agir como um cristão, como uma pessoa mansa [23]. Como nos disse Pedro:

“Não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança” (1Pe 3.9).


4º - Qual a recompensa dos mansos? O Senhor Jesus nos diz que os mansos herdarão a terra. Herdar é uma promessa futura. O Senhor nos falou de novo céu e nova terra (Ap 21-22). Essa nova terra não é conquistada à força, mas se sujeitando em perfeita mansidão a vontade de Deus. 

Fonte:

1 – Lopes, Hernandes Dias. A Felicidade ao Seu Alcance, uma exposição das bem-aventuranças. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 11.
2 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Vol. 1. Ed. Candeia, São Paulo, SP, 10ª Reimpressão, 1998: p. 300.
3 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 33.
4 – Stern, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento. Ed. Atos, Belo Horizonte, MG, 2008: p. 49.
5 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 33.
6 – Lopes, Hernandes Dias. A Felicidade ao Seu Alcance, uma exposição das bem-aventuranças. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 12.
7 – Loyd-Jones, David Martyn. Estudo no Sermão do Monte. Ed. Fiel, São Paulo, SP, 1984: p. 29.
8 – Tasker, R. V. G. Mateus, Introdução e Comentário. Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985: p. 49.
9 – Stott, John R. W. A Mensagem do Sermão do Monte. ABU, São Paulo, SP, 1986: p. 19.
10 – Lopes, Hernandes Dias. A Felicidade ao Seu Alcance, uma exposição das bem-aventuranças. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 11.
11 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 35. 
12 – Lopes, Hernandes Dias. A Felicidade ao Seu Alcance, uma exposição das bem-aventuranças. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 12.
13 – Loyd-Jones, David Martyn. Estudo no Sermão do Monte. Ed. Fiel, São Paulo, SP, 1984: p. 37.
14 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 53. 
15 – Stott, John R. W. A Mensagem do Sermão do Monte. ABU, São Paulo, SP, 1986: p. 29.
16 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 54.
17 – Stott, John R. W. A Mensagem do Sermão do Monte. ABU, São Paulo, SP, 1986: p. 29.
18 – Ibid; p. 30.
19 – Tasker, R. V. G. Mateus, Introdução e Comentário. Ed. Mundo Cristão e Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985: p. 49.
20 – MacArthur Jr, John. O Caminho da Felicidade. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, SP, 2001: p. 70. 
21 – Ibid; p. 88.
22 – Loyd-Jones, David Martyn. Estudo no Sermão do Monte. Ed. Fiel, São Paulo, SP, 1984: p. 61.
23 – Lopes, Hernandes Dias. A Felicidade ao Seu Alcance, uma exposição das bem-aventuranças. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2008: p. 56.

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