Por Scott Smith
Certamente você se lembra da passagem que fala de quando o Espírito Santo desceu sobre os discípulos no Pentecoste, e eles, automaticamente, começaram a falar em várias línguas…este maravilhoso fenômeno foi parte do cumprimento da esperança e da expressão de alguém. Ele cumpriu a esperança profética de Joel:
“E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos” (Jl 2.28)
Mas que visões e sonhos são estes? São sobre os próprios discípulos e suas vidas? Sobre suas necessidades e os caminhos certos para saná-las? Não, nada tão egoísta quanto estas coisas!
A esperança do Pentecoste veio a ser expressada nas palavras de Pedro, o pregador daquela ocasião. Ouvindo línguas de diferentes nações, Pedro colocou-se em pé e declarou, em alto e bom tom, que todo aquele que invocasse o nome do Senhor seria salvo. A promessa de Deus não era somente para os discípulos ou somente para os judeus. Esta promessa, diz Pedro no auge do seu sermão, é “para todos que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar”(At 2.39)
Aqui neste ponto temos uma esperança sólida. Aqui, sob o poder do Santo Espírito de Deus, existe uma esperança que pode ser disseminada para toda a humanidade. Se nós tivermos uma esperança semelhante à de profetas e discípulos, então somos capazes de esperar algo não só para nós mesmos, mas para todas as pessoas que tivermos alguma ligação.
De fato, imbuídos deste espírito, nós esperamos. Nós esperamos também por pessoas que talvez nunca conheçamos, como indonésios de descendência chinesa perseguidos pelo seu próprio governo, ou como cristãos coreanos que ainda são assombrados pela terrível lembranças de torturas e humilhação sofrida por soldados japoneses na última grande guerra. Nós devemos acreditar que Deus trará perdão e paz para todas as gerações, tanto quais possamos imaginar. E para tal tarefa, devemos ter a fé no Cristo que Pedro anunciou na pregação do Pentecoste. Nós precisamos ter genuína fé em Jesus, aquele que ressurgiu dos mortos e único capaz de oferecer salvação para todas as nações.
Entretanto, nós também necessitamos de amor. Um amor que nos empurre para fora da “concha” que mencionei no primeiro parágrafo. Ele, o amor, eleva nosso interesse não só na pessoa de Jesus, mas também na vida e mazelas do nosso semelhante, de modo que quando começamos a ter esperança, o fazemos pelos outros assim como para nós mesmos. Resumindo esta maneira de pensar, nós podemos dizer (como Paulo faz no final do hino ao amor, em 1Co 13) que a esperança bíblica anda acompanhada da fé de um lado e do amor do outro.
Por fim, a esperança bíblica tem um tamanho enorme. Ela é capaz de contemplar todas as nações e todas as pessoas. A esperança bíblica lança nosso olhar para um futuro, para um “novo céus e uma nova terra”, onde a morte, o luto e a dor já não mais existirão (Ap 21.1,4), e onde o Filho Amado de Deus, Jesus, estará para reinar para todo o sempre ao lado dos que descansaram na esperança. Amém.
Fonte: Blog Heaven Ward Via: BereiaBlog
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