Por Josemar Bessa
O primeiro mandamento que abre a primeira tábua da Lei é – “Não terás outros deuses diante de mim” – A primeira tábua fala a respeito da nossa relação com Deus, é patético nós querermos aplicar isto ao mundo ao nosso redor e esquecermos que em primeiro lugar Deus deu essa Lei ao seu povo. Devemos aplicar a nós mesmos – Devemos sempre, como faziam os Puritanos, ler o texto bíblico contra nós.
Ao não lermos contra nós acabamos por orar como o Fariseu: “...obrigado por eu não ser como os demais pecadores que...” – Deus nos dá sua Palavra para aplicarmos a nós mesmos e quando Ele fala sobre ídolos, está falando conosco – seu povo.
Quando o grande Reformador – Lutero – lia “não terás outros deuses diante de mim” – ele não apontava para a igreja Católica e esquecia os Protestantes – pelo contrário, aplicava aos Protestantes. Ele não dizia para as pessoas que foram abençoadas pela Reforma – “Está vendo, lá eles estão adorando outras coisas... mas nós...” – A verdade é que qualquer pessoa sensível a Deus lê a Bíblia contra si mesmo.
Lutero então dizia: “As pessoas que confiam e se apóiam na sua grande habilidade, na sua inteligência, no seu poder, no seu trabalho, na sua misericórdia, nas suas amizades, na sua honra... também tem deuses, mas tal deus não é o único Deus verdadeiro” –Portanto, ter um deus – significa possuir algo no qual o coração confia e descansa.
Apesar de ser o Homem da Reforma, Lutero está dizendo que todas essas coisas que facilmente fazem parte da vida cotidiana, são deuses quando nossos corações descansam, dependem, e esperam extrair a felicidade e o prazer no viver.
Ah! – a idolatria em nossos corações. Quando pensar em idolatria não se remeta a “Maria” – altares... Olhe o seu coração!
Paulo em Filipenses 3.19 diz “os homens cujo deus é o ventre” – ele está dizendo que há muitos deuses modernos que habitam nossas vidas e que descumprem o primeiro mandamento – Paulo está dizendo aqui que as pessoas fazem dos seus sentidos e seus desejos um deus para si mesmo. Na lista que Lutero fez estava cheia de coisas lícitas em si mesmas – Honra, inteligência, poder, habilidade, seus dons, seu trabalho, sua casa... – que se tornam pura expressão da mais crassa idolatria. Fazem do ventre, fazem das sensações, dos apetites... as coisas pelas quais nos dá satisfação em viver, nos motiva, nos faz plenos e sem os quais seríamos miseráveis – sexo, regozijo na carne, nossos instintos, nossas sensações – mesmo as maiores dádivas dadas por Deus a nós não podem ocupar o lugar exclusivo dEle – e isso fica patente quando não temos essas coisas e a felicidade e o gozo do viver se esvai.
O sexo hoje é dito como fundamental no casamento – mas de fato, fundamental no casamento é um profunda relação com Deus como Deus – não falta relações sexuais nos casamentos hoje – não é esse o ponto nevrálgico do fracasso do casamento – falta Deus! Mas em nossa sociedade e na igreja também, o sexo é cultuado como se deus fosse. O sexo é grandemente endeusado e no entanto os casamentos são um fracasso. Se o sexo fosse o ponto central que une as pessoas e que as mantém comprometidas para o resto da vida não estaríamos vivendo a degradação da família – o contrário tem sido verdade – como o sexo é endeusado – ele é a fonte da destruição da família em grande parte dos casos. B. B. Warfield (1851-1921), um grande teólogo na história da igreja – na sua lua de mel sua esposa sofreu um acidente que a deixou a cama para o resto da vida – e ele cuidou dela por décadas até a sua morte – é isso que é solidez no casamento – e ela é possível quando Deus é Deus de fato e o sexo não toma esse lugar.
Se colocamos a confiança em qualquer outra coisa para garantir algo, já estamos andando em areia movediça e sem alicerces que fazem o homem ter o único Deus verdadeiro como o sustentador de sua vida, prazer e felicidade. Quando fazemos assim – temos então feito, como diz Paulo do “ventre o nosso deus” – Paulo está dizendo que nossas vidas estão maculadas pela cobiça – o desejo por coisas boas ou más – que controlam e dão significado as nossas vidas. Desejos esses que claramente mostram a nossa não satisfação em Deus como o todo necessário para a plenitude da vida, gozo e felicidade.
E isso sempre está presente quando eu digo – “sem isso a minha vida não será plena e completa” – Se uma vida está presa a essa cadeia – não pode viver uma vida que de fato honra Deus e faz dele o seu único Deus. Deus é Deus quando só ele é indispensável e tudo mais se nos faltar, não quebrará a razão da vida plena em nós.
Do que você tem dependido como apoio na vida? Deus está falando como você – “Não terás outros deuses diante de mim”.
Soli Deo Gloria!!
O primeiro mandamento que abre a primeira tábua da Lei é – “Não terás outros deuses diante de mim” – A primeira tábua fala a respeito da nossa relação com Deus, é patético nós querermos aplicar isto ao mundo ao nosso redor e esquecermos que em primeiro lugar Deus deu essa Lei ao seu povo. Devemos aplicar a nós mesmos – Devemos sempre, como faziam os Puritanos, ler o texto bíblico contra nós.
Ao não lermos contra nós acabamos por orar como o Fariseu: “...obrigado por eu não ser como os demais pecadores que...” – Deus nos dá sua Palavra para aplicarmos a nós mesmos e quando Ele fala sobre ídolos, está falando conosco – seu povo.
Quando o grande Reformador – Lutero – lia “não terás outros deuses diante de mim” – ele não apontava para a igreja Católica e esquecia os Protestantes – pelo contrário, aplicava aos Protestantes. Ele não dizia para as pessoas que foram abençoadas pela Reforma – “Está vendo, lá eles estão adorando outras coisas... mas nós...” – A verdade é que qualquer pessoa sensível a Deus lê a Bíblia contra si mesmo.
Lutero então dizia: “As pessoas que confiam e se apóiam na sua grande habilidade, na sua inteligência, no seu poder, no seu trabalho, na sua misericórdia, nas suas amizades, na sua honra... também tem deuses, mas tal deus não é o único Deus verdadeiro” –Portanto, ter um deus – significa possuir algo no qual o coração confia e descansa.
Apesar de ser o Homem da Reforma, Lutero está dizendo que todas essas coisas que facilmente fazem parte da vida cotidiana, são deuses quando nossos corações descansam, dependem, e esperam extrair a felicidade e o prazer no viver.
Ah! – a idolatria em nossos corações. Quando pensar em idolatria não se remeta a “Maria” – altares... Olhe o seu coração!
Paulo em Filipenses 3.19 diz “os homens cujo deus é o ventre” – ele está dizendo que há muitos deuses modernos que habitam nossas vidas e que descumprem o primeiro mandamento – Paulo está dizendo aqui que as pessoas fazem dos seus sentidos e seus desejos um deus para si mesmo. Na lista que Lutero fez estava cheia de coisas lícitas em si mesmas – Honra, inteligência, poder, habilidade, seus dons, seu trabalho, sua casa... – que se tornam pura expressão da mais crassa idolatria. Fazem do ventre, fazem das sensações, dos apetites... as coisas pelas quais nos dá satisfação em viver, nos motiva, nos faz plenos e sem os quais seríamos miseráveis – sexo, regozijo na carne, nossos instintos, nossas sensações – mesmo as maiores dádivas dadas por Deus a nós não podem ocupar o lugar exclusivo dEle – e isso fica patente quando não temos essas coisas e a felicidade e o gozo do viver se esvai.
O sexo hoje é dito como fundamental no casamento – mas de fato, fundamental no casamento é um profunda relação com Deus como Deus – não falta relações sexuais nos casamentos hoje – não é esse o ponto nevrálgico do fracasso do casamento – falta Deus! Mas em nossa sociedade e na igreja também, o sexo é cultuado como se deus fosse. O sexo é grandemente endeusado e no entanto os casamentos são um fracasso. Se o sexo fosse o ponto central que une as pessoas e que as mantém comprometidas para o resto da vida não estaríamos vivendo a degradação da família – o contrário tem sido verdade – como o sexo é endeusado – ele é a fonte da destruição da família em grande parte dos casos. B. B. Warfield (1851-1921), um grande teólogo na história da igreja – na sua lua de mel sua esposa sofreu um acidente que a deixou a cama para o resto da vida – e ele cuidou dela por décadas até a sua morte – é isso que é solidez no casamento – e ela é possível quando Deus é Deus de fato e o sexo não toma esse lugar.
Se colocamos a confiança em qualquer outra coisa para garantir algo, já estamos andando em areia movediça e sem alicerces que fazem o homem ter o único Deus verdadeiro como o sustentador de sua vida, prazer e felicidade. Quando fazemos assim – temos então feito, como diz Paulo do “ventre o nosso deus” – Paulo está dizendo que nossas vidas estão maculadas pela cobiça – o desejo por coisas boas ou más – que controlam e dão significado as nossas vidas. Desejos esses que claramente mostram a nossa não satisfação em Deus como o todo necessário para a plenitude da vida, gozo e felicidade.
E isso sempre está presente quando eu digo – “sem isso a minha vida não será plena e completa” – Se uma vida está presa a essa cadeia – não pode viver uma vida que de fato honra Deus e faz dele o seu único Deus. Deus é Deus quando só ele é indispensável e tudo mais se nos faltar, não quebrará a razão da vida plena em nós.
Do que você tem dependido como apoio na vida? Deus está falando como você – “Não terás outros deuses diante de mim”.
Soli Deo Gloria!!
Fonte: JOSEMAR BESSA
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