segunda-feira, 8 de março de 2010

Queime antes de ler (um viva ao neo ateísmo)

Ancestrais famosos dos ateus evolucionistas.

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos. (Sl 119.105)

Existe um movimento denominado “Neo ateísmo” que tem sido celebrado por algumas das cabeças mais vazias de que se tem notícia. Seus expoentes, como o evolucionista Richard Dawkins, e o neo-ignorante Sam Harris, são endeusados por eles, apesar de os mesmos alegarem não acreditar em nenhum deus.

São generosos em sua contradição, pois grande parte de sua “filosofia” é baseada simplesmente na acusação infundada de tudo o que se faz na Igreja. Desta forma, condenam o dízimo, alegando que esta é uma forma da Igreja se enriquecer à custa dos fiéis. Estupidamente, no entanto, os neo ateístas enriqueceram seus deuses (Dawkins, Dennett, Hitchens e outros estultos), comprando tudo que estes escreveram mesmo que sem absolutamente nenhum fundamento científico ou filosófico.

A ciência e a filosofia, diga-se, são as bandeiras que eles alegam estar sempre a seu lado, mas na esmagadora maioria das vezes não há absolutamente nada de filosófico ou de científico em suas alegações.

Constituem, uma triste legião de “Zé-colméias”, pensando ser “mais espertos que a maioria dos ursos”, quando, na verdade, estão virando as costas para o Salvador, que é a única esperança que qualquer ser humano possa ter em sua existência miserável e corrompida pelo pecado.

Acabei de tomar conhecimento de uma matéria veiculada em uma revista pseudo-científica-popular intitulada “Deus está morto?”. A matéria em questão trata dos escritos desse pessoal já citado acima, com especial ênfase ao livro “A morte da fé – Religião, Terror e o Futuro da Razão”, de autoria do também já citado Sam Harris.

O autor em questão, prolífico e prolixo ao rotular todo cristão de “ignorante e fanático”, em sua obra demonstrou ser mais ignorante e mais fanático do que qualquer um dos que ele acusa de maneira irascível e sem qualquer sustentação lógica, científica ou filosófica que seja.

A princípio, Sam Harris apresenta alguns sintomas clássicos da esquizofrenia. Vejamos uma breve descrição dos sintomas dessa doença, conforme o site especializado entendendo a esquizofrenia:

“Os sintomas positivos estão relacionados diretamente ao surto psicótico. Entende-se por surto psicótico um estado mental agudo caracterizado por grave desorganização psíquica e fenômenos delirantes e/ou alucinatórios, com perda do juízo crítico da realidade. A capacidade de perder a noção do que é real e do que é fantasia, criação da mente da própria pessoa, é um aspecto muito presente nos quadros agudos da esquizofrenia.”

Basta uma leitura superficial da obra de Sam Harris, para que qualquer leigo perceba em seus escritos os sintomas citados acima. Harris é um fanático, da espécie mais perigosa. Completamente maluco, acredita que sua maluquice é uma verdade. Cria realidades particulares que possam se adequar ao seu ideário doentio e fundamentalista, maquiando fatos de maneira descarada, e usando de estratégias rasteiras para infundir um medo acéfalo em seus leitores.

A ideologia de Harris pode ser comparada à de malucos famosos e extremamente perigosos, como Osama Bin Laden ou Adolf Hitler, afinal, os dois últimos também defendiam que suas idéias de intolerância e ódio constituíam o único caminho para a humanidade, sustentando que deviam ser impostas mesmo que à força a todo o mundo.

Deixemos que sua obra fale por si (confesso que me diverti muito com algumas colocações sem pé nem cabeça) :

“Nossas crenças estão nos levando, inexoravelmente, a matar uns aos outros porque, além de não existir apenas uma crença elas são incompatíveis entre si. O princípio central de cada tradição é que todas as outras são apenas repositórios de erros Assim, a intolerância é intrínseca a todos os credos. A certeza da vida futura é simplesmente incompatível com a tolerância nesta vida”.

Esta primeira afirmação destacada da tal “obra”, não poderia estar mais errada. Ora, o princípio central do cristianismo, é que Jesus morreu pelos meus e pelos seus pecados para nos dar a vida eterna. Sequer leva em consideração outros credos como o despreparado autor defende. Mesmo quando confrontado com o islamismo, por exemplo, a última coisa que um verdadeiro cristão faria seria agredi-lo. Matá-lo jamais. O erro não está na Bíblia ou no cristianismo. Está no fanatismo, e, neste ponto, como já afirmei aqui, o autor não é menos fanático que nenhum terrorista conhecido. A imprecação feita pelo autor em questão à “certeza da vida futura” é outra afirmação que perece ante um exame simples. A única coisa que pode dar certeza ao homem de uma vida futura é a certeza da Salvação em Cristo Jesus. Vejamos Como o próprio Cristo ensinou que se poderia conseguir a vida eterna:

“E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Mt 19.16-19).

Diametralmente oposto ao que diz o estulto acusador, o ensino bíblico transmitido pelo Deus encarnado determina de maneira peremptória e imperativa tanto o Não matarás, quanto o amarás o teu próximo como a ti mesmo. O autor não precisaria ser nenhum teólogo para saber disso. Bastaria que tivesse lido a Bíblia. Bastaria que não agisse de maneira preconceituosa e covarde e tivesse se dado ao trabalho de ler o que tenta inutilmente desqualificar.

Outro trecho do tal livro que demonstra a profundidade da ignorância das coisas de Deus na tosca compreensão do autor é o que segue:

“Há muitas palavras de sabedoria, consolo e beleza nas páginas de Shakespeare, Virgílio e Homero, e ninguém jamais assassinou estranhos aos milhares devido à inspiração que encontrou ali. A crença de que certos livros foram escritos por Deus (que, por motivos misteriosos fez de Shakespeare um escritor muito melhor do que Ele mesmo) nos deixa nos deixa impotentes para lidar com a causa mais poderosa dos conflitos humanos, passados e presentes”.

Aqui, não apenas ignorância, mas leviandade e manipulação da verdade. Qualquer um que já tenha visto um ateu defender suas posições, já teve oportunidade de ver que eles sempre questionam a infalibilidade do texto bíblico, alegando que ele “foi escrito por homens, e os homens erram” e que “muitos copistas a reproduziram manualmente”, e que por isso mesmo não se pode ter nenhuma garantia de que o texto bíblico chegou conservado aos nossos dias. Se entre seus argumentos preferidos está o de que foram homens que escreveram a Bíblia, como pode de maneira honesta o tal refutador da verdade alegar honestamente que “a Bíblia foi escrita por Deus” ?

Quanto à infantilidade em alegar que outros textos possuem palavras de “sabedoria, consolo e beleza”, não é a afirmação em si um erro. Mas quem disse que a Bíblia é só isso ? Deixemos que o apóstolo Pedro lhe ensine qual é o conteúdo que não se encontra em nenhum outro livro:

“Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna;” (Jo 6.68).

Não pretendo esgotar o assunto e refutar todo o livro aqui, mas deixo registrada minha disposição de negar completamente a fé e abandonar o Evangelho, caso Harris, ou Dawkins, ou qualquer outro consiga me provar que Deus não existe.

Enquanto isso não acontecer, continuarei orando a Deus para que essas pessoas possam ser alcançadas pelo Evangelho e possam experimentar a maravilhosa certeza da Salvação em Cristo Jesus e a paz que excede todo o entendimento.

Diante de todo o exposto aqui, quero dar um viva a este movimento neo ateísta, pois eles cumprem uma importante função evangelística. Eles onseguem provar sozinhos que seu moimento é de todo baseado na intolerância, na ignorância das coisas de Deus e na incapacidade que têm de aceitar que outros possam ver a verdade que eles mesmos renegaram e desprezaram. Desta forma, por mais que consigam arrastar atrás de si alguns dos mais ignorantes, com toda certeza muitos que se demorarem um pouco mais em suas palavras acabarão por compreender que a única verdade é aquela que libera.(Jo 8.32).

Toda a Honra e toda a Glória ao Criador dos céus e da terra, e de tudo o que neles há.

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