Por: Débora Borel
Onde eles estão? Quem sabe onde podemos encontrar um bom pastor? Alguns dizem que eles estão extintos. Mas tenho tido notícias de homens e mulheres que sobem ao púlpito com este título.
Será somente um título!? Sim, porque títulos não geram abnegação, renúncia. Títulos não dobram joelhos nem curvam faces. Títulos podem até estender as mãos, desde que elas não voltem vazias. Títulos não amam, não cuidam sem interesse, não apascentam. Eles também não celebram a vitória de outros nem choram as suas dores.
Posso afirmar então que nem todo que se diz pastor é Pastor. Pode ser apenas um título. Então onde estão os pastores? Esses homens e mulheres que não olham para suas ovelhas como números. Que, ao invés de invadir o aprisco de outro pastor, estão preocupados com aqueles que Deus lhes confiou e de estender o pastoreio sobre os que ainda não fazem parte do Seu rebanho (o de Deus).
Onde estão os pastores que aprenderam com o Mestre Jesus que a chave da autoridade é a renúncia e a obediência? Esses pastores devem ter a mesma atitude de Jesus, que mesmo sendo Deus, não usurpou ser igual a Deus. Ele aprende a se ausentar de si mesmo no intuito de dar lugar a outro. Ele não é sobre-humano, mas super-humano, isto é, humano de verdade. Ele chora, confessa que está com medo, pede ajuda, não abre mão da verdade para agradar os fariseus de plantão. O pastor, segundo o modelo do mestre Jesus, não tem uma sabedoria pautada no conhecimento, mas no temor. Reconhece os olhos de Deus por todos os lugares e sabe que não pode se esquivar deste olhar.
Alguém já disse que o Ministério Pastoral é um deserto. Talvez esteja aí a razão de não encontrarmos com facilidade bons pastores. Pois no deserto não há holofotes, há, sim, o sol escaldante na cabeça durante o dia e o frio cortante da noite. No deserto também não há aplausos, mas muitas murmurações de gente que questiona a fé, a autoridade que Deus delega e até o próprio Deus. Creio que alguns até iniciaram sua caminhada neste deserto, mas não puderam suportar a sensação do vazio, tão pouco o teste do coração.
O que me consola é saber que o próprio Deus é quem investe neste Ministério, pois ainda que alguns desistam e outros sejam apenas um título, há aqueles que permanecem firmes e constantes, cumprindo sua carreira e guardando a fé. Posso concluir então que Deus não instituiria este sacerdócio sabendo que seria impossível o seu cumprimento. Sendo assim, quando Deus chamar alguém ao Ministério Pastoral e este iniciar a sua caminhada no deserto, deve estar atento à nuvem que o protege durante o dia e à coluna de fogo que o aquece à noite. Deve contar também com o maná que desce do céu e com os mananciais que brotam da rocha. Acima de tudo, deve ter muito cuidado com as queixas para que elas não tomem o lugar da voz de Deus.
Aqueles que perseveram verão a glória de Deus. Serão testemunhas vivas da terra que produz leite e mel, tomarão posse da promessa e verão o Reino de Deus sendo estabelecido entre os povos. Que Deus nos ajude a achar esses pastores!
Fonte: Sepal
Onde eles estão? Quem sabe onde podemos encontrar um bom pastor? Alguns dizem que eles estão extintos. Mas tenho tido notícias de homens e mulheres que sobem ao púlpito com este título.
Será somente um título!? Sim, porque títulos não geram abnegação, renúncia. Títulos não dobram joelhos nem curvam faces. Títulos podem até estender as mãos, desde que elas não voltem vazias. Títulos não amam, não cuidam sem interesse, não apascentam. Eles também não celebram a vitória de outros nem choram as suas dores.
Posso afirmar então que nem todo que se diz pastor é Pastor. Pode ser apenas um título. Então onde estão os pastores? Esses homens e mulheres que não olham para suas ovelhas como números. Que, ao invés de invadir o aprisco de outro pastor, estão preocupados com aqueles que Deus lhes confiou e de estender o pastoreio sobre os que ainda não fazem parte do Seu rebanho (o de Deus).
Onde estão os pastores que aprenderam com o Mestre Jesus que a chave da autoridade é a renúncia e a obediência? Esses pastores devem ter a mesma atitude de Jesus, que mesmo sendo Deus, não usurpou ser igual a Deus. Ele aprende a se ausentar de si mesmo no intuito de dar lugar a outro. Ele não é sobre-humano, mas super-humano, isto é, humano de verdade. Ele chora, confessa que está com medo, pede ajuda, não abre mão da verdade para agradar os fariseus de plantão. O pastor, segundo o modelo do mestre Jesus, não tem uma sabedoria pautada no conhecimento, mas no temor. Reconhece os olhos de Deus por todos os lugares e sabe que não pode se esquivar deste olhar.
Alguém já disse que o Ministério Pastoral é um deserto. Talvez esteja aí a razão de não encontrarmos com facilidade bons pastores. Pois no deserto não há holofotes, há, sim, o sol escaldante na cabeça durante o dia e o frio cortante da noite. No deserto também não há aplausos, mas muitas murmurações de gente que questiona a fé, a autoridade que Deus delega e até o próprio Deus. Creio que alguns até iniciaram sua caminhada neste deserto, mas não puderam suportar a sensação do vazio, tão pouco o teste do coração.
O que me consola é saber que o próprio Deus é quem investe neste Ministério, pois ainda que alguns desistam e outros sejam apenas um título, há aqueles que permanecem firmes e constantes, cumprindo sua carreira e guardando a fé. Posso concluir então que Deus não instituiria este sacerdócio sabendo que seria impossível o seu cumprimento. Sendo assim, quando Deus chamar alguém ao Ministério Pastoral e este iniciar a sua caminhada no deserto, deve estar atento à nuvem que o protege durante o dia e à coluna de fogo que o aquece à noite. Deve contar também com o maná que desce do céu e com os mananciais que brotam da rocha. Acima de tudo, deve ter muito cuidado com as queixas para que elas não tomem o lugar da voz de Deus.
Aqueles que perseveram verão a glória de Deus. Serão testemunhas vivas da terra que produz leite e mel, tomarão posse da promessa e verão o Reino de Deus sendo estabelecido entre os povos. Que Deus nos ajude a achar esses pastores!
Fonte: Sepal
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