Por Pr. Alexandre Farias
Depois do carnaval só restam cinzas, seja na testa ou no testemunho de muitos que se dizem cristãos. Da vergonha de encontrar alguns cristãos e saber que foram tocar no carnaval.
A verdade é que muitos artistas não conseguem deixar alguns momentos da antiga vida e vestem uma bata de santificação para que seja visto com outros olhos. Mas não dá!Santificar o tempo em que a carne tem prioridade é pedir para que o espírito santo fique fora por alguns dias.
O carnaval é um exemplo real e explicito da manifestação das obras da carne: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes."
Da mesma forma que escrevi sobre a ligação da igreja católica e o carnaval (http://respondendoasseitaseheresias.blogspot.com/2010/02/leitor-diz-que-igreja-catolica-nao-tem.html) eu preciso repudiar cristãos que saem com seus blocos e trios carnavalescos com a desculpa de evangelizar um povo perdido e que estão nas garras de satanás. Mas quem está evangelizando quem?
Mas quem está perdido?
Houve um carnaval que alguns podiam até pensar que o grupo Asa de águia era um grupo gospel carnavalescos – a musica que cantavam e fez o maior sucesso era “na casa do Senhor não existe Satanás, xô Satanás,…”, o público adorava, e os cristãos repudiavam, mas eles não estavam enxotando capeta?
Claro que não, eles estavam satirizando as sessões de descarrego de algumas igrejas neopentecostais, mas se fosse neste carnaval era capaz de alguém pensar que o líder tinha se convertido e estava em uma campanha forte para expulsar o capeta. Ou quem sabe alguém que escutava de longe a musica dava glória Deus porque alguém teve a coragem de expulsar o diabo no carnaval.
Em meio ao barulho, folia, beijos e muita bebida, será que tem lugar para prestar atenção na letra da musica que está sendo cantada ou se tem lugar apenas para os dedinhos para cima e vamos que vamos...
Quem está perdido?
Perdido está aquele que diz que é possível ter um Carnaval com Cristo fazendo de Cristo o seu motivo Carnavalesco. Entre louvores como “vamos adorar a Deus” e “Dança do Céu (Créuuu)” tudo serve supostamente para a glória de Deus, mas de qual Deus? Baco!
Muitos historiadores fazem a ligação do carnaval com festas populares em honras a deuses como Baco e Saturno.
Em Roma, realizavam-se comemorações em homenagem a Baco (deus de origem grega conhecido como Dionísio e responsável pela fertilidade. Era também o deus do vinho e da embriaguez).
Os famosos bacanais eram festas acompanhadas de muito vinho e orgias, e também caracterizadas pela alegria descabida, eliminação da repressão e da censura e liberdade de atitudes críticas e eróticas. Isso é Carnaval!
Sair no carnaval com um trio elétrico, um bloco ou qualquer coisa desta forma com a desculpa de evangelizar é um perigo para o próprio meio evangélico. É fazer do diabo um missionário e
profanar o sagrado.
As pessoas que escutam tais blocos “evangélicos” não estão interessadas em prestar a atenção na letra, não estão vendo a diferença entre o sagrado e o profano, mas estão sendo levados pelas batidas do samba, do balanço e do swing sem ao menos saber que a letra é diferente das outras.
O que leva uma pessoa ter uma reflexão diferente se aquilo que apresentam é a mesma coisa que ela faz todos os dias?
Ousar é dizer não ao carnaval e não sair em nenhum tipo de bloco, ousar é renunciar a sua antiga vida e não colocar a sua vida com Cristo no bloco carnavalesco.
Muitos cristãos me perguntam: ‘ Qual é a diferença destas artistas que dizem que se convertem e saem nestes blocos carnavalescos? Que trabalham apresentando e comentando escolas de samba ou bailes gays no carnaval?
O que eu escuto é: “Eu não acredito nestas conversões, eu imagino que eles querem apenas aparecer e não querem mudar de vida.”
Ter um trio elétrico gospel no carnaval não é ousar, mas pecar.
Alguns trios misturaram orações com frevos e apresentações de marchinhas carnavalescas, outras misturam apresentações de artistas que não tem nenhum compromisso com o sagrado com jargões do evangeliquês.
Tentar fazer do carnaval um momento sagrado é profanar o sagrado e permitir que outros pensem que todos evangélicos praticam o sincretismo quando se é bom para ele.
Nem todos os cristãos acendem uma vela para o santo, saem com o Shofar debaixo do braço, ungi o seu Trio elétrico para que nenhum capeta possa dar crepe no som, passam pelo manto profano e depois fazem uma oração forte durante o seu percurso carnavalesco.
Não, eu não participo disto, não vejo responsabilidade do “IDE” neste tipo de evangelismo, mas vejo uma desculpa para cair na gandaia, mesmo que ela seja supostamente santa.
Isso não é estratégia evangelística!
Alguns podem pensar que se fazendo igual a eles, a sua palavra será aceita com facilidade; pelo contrário; as palavras destas pessoas perdem o valor.
Certa vez, um jovem veio falar comigo após um culto onde fui convidado a pregar e me contou que ele era da “pá virada”, como dizia a minha avó.
Ele saia com diversas meninas, praticava a prostituição semanalmente, era viciado em diversas drogas e até tinha realizado alguns crimes, mas depois de alguns meses naquela igreja ele largou tudo e estava com muita vontade de seguir a Cristo.
Mas o que me chamou a atenção foi o seu depoimento do porque ele não tinha largado a sua vida de pecados antes, até porque vinha de uma família cristã. A resposta que ele me deu foi esta:
“Pastor, eu não largava a minha vida de pecado porque eu percebi que muitos jovens que estavam na igreja praticavam as mesmas coisas que eu. Eles usavam a igreja como uma fantasia de santo.
Eu queria uma vida diferente e não igual a minha.
Pastor, eu levei para o motel muitas menininhas que cantavam no louvor, no coral, que profetizavam, não foi apenas meninas, mas mulheres. Eu saia com muitos jovens de algumas igrejas e vi que eles usavam as mesmas drogas que eu. Eu via que aqueles jovens não eram diferentes de mim e eu procurava outra igreja porque eu não queria uma vida igual que eu levava muito menos manchar o nome de Jesus – Ou eu era crente ou não era.
Como eu queria fazer sexo e usar drogas, eu não queria entrar para uma igreja. Porque eu ia ser crente se os jovens que estão dentro da igreja não tinham uma vida diferente da minha? “Eu queria ter uma vida diferente e não viver da mesma forma.”
Depois disto eu perguntei a ele: Você encontrou uma vida diferente nesta igreja?
Ele me disse: “Encontrei, percebi que os jovens são diferentes e querem um compromisso com Deus. Eu quero ficar aqui.”
As pessoas que estão olhando para nós como povo de Deus busca atitudes diferentes, um testemunho diferente, uma vida diferente e não igual a que estão acostumados a ter.
Sair com um trio elétrico no carnaval e dizer que isto é ousar é tampar um santo e descobrir o diabo.
Deus abençoe
Depois do carnaval só restam cinzas, seja na testa ou no testemunho de muitos que se dizem cristãos. Da vergonha de encontrar alguns cristãos e saber que foram tocar no carnaval.
A verdade é que muitos artistas não conseguem deixar alguns momentos da antiga vida e vestem uma bata de santificação para que seja visto com outros olhos. Mas não dá!Santificar o tempo em que a carne tem prioridade é pedir para que o espírito santo fique fora por alguns dias.
O carnaval é um exemplo real e explicito da manifestação das obras da carne: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes."
Da mesma forma que escrevi sobre a ligação da igreja católica e o carnaval (http://respondendoasseitaseheresias.blogspot.com/2010/02/leitor-diz-que-igreja-catolica-nao-tem.html) eu preciso repudiar cristãos que saem com seus blocos e trios carnavalescos com a desculpa de evangelizar um povo perdido e que estão nas garras de satanás. Mas quem está evangelizando quem?
Mas quem está perdido?
Houve um carnaval que alguns podiam até pensar que o grupo Asa de águia era um grupo gospel carnavalescos – a musica que cantavam e fez o maior sucesso era “na casa do Senhor não existe Satanás, xô Satanás,…”, o público adorava, e os cristãos repudiavam, mas eles não estavam enxotando capeta?
Claro que não, eles estavam satirizando as sessões de descarrego de algumas igrejas neopentecostais, mas se fosse neste carnaval era capaz de alguém pensar que o líder tinha se convertido e estava em uma campanha forte para expulsar o capeta. Ou quem sabe alguém que escutava de longe a musica dava glória Deus porque alguém teve a coragem de expulsar o diabo no carnaval.
Em meio ao barulho, folia, beijos e muita bebida, será que tem lugar para prestar atenção na letra da musica que está sendo cantada ou se tem lugar apenas para os dedinhos para cima e vamos que vamos...
Quem está perdido?
Perdido está aquele que diz que é possível ter um Carnaval com Cristo fazendo de Cristo o seu motivo Carnavalesco. Entre louvores como “vamos adorar a Deus” e “Dança do Céu (Créuuu)” tudo serve supostamente para a glória de Deus, mas de qual Deus? Baco!
Muitos historiadores fazem a ligação do carnaval com festas populares em honras a deuses como Baco e Saturno.
Em Roma, realizavam-se comemorações em homenagem a Baco (deus de origem grega conhecido como Dionísio e responsável pela fertilidade. Era também o deus do vinho e da embriaguez).
Os famosos bacanais eram festas acompanhadas de muito vinho e orgias, e também caracterizadas pela alegria descabida, eliminação da repressão e da censura e liberdade de atitudes críticas e eróticas. Isso é Carnaval!
Sair no carnaval com um trio elétrico, um bloco ou qualquer coisa desta forma com a desculpa de evangelizar é um perigo para o próprio meio evangélico. É fazer do diabo um missionário e
profanar o sagrado.
As pessoas que escutam tais blocos “evangélicos” não estão interessadas em prestar a atenção na letra, não estão vendo a diferença entre o sagrado e o profano, mas estão sendo levados pelas batidas do samba, do balanço e do swing sem ao menos saber que a letra é diferente das outras.
O que leva uma pessoa ter uma reflexão diferente se aquilo que apresentam é a mesma coisa que ela faz todos os dias?
Ousar é dizer não ao carnaval e não sair em nenhum tipo de bloco, ousar é renunciar a sua antiga vida e não colocar a sua vida com Cristo no bloco carnavalesco.
Muitos cristãos me perguntam: ‘ Qual é a diferença destas artistas que dizem que se convertem e saem nestes blocos carnavalescos? Que trabalham apresentando e comentando escolas de samba ou bailes gays no carnaval?
O que eu escuto é: “Eu não acredito nestas conversões, eu imagino que eles querem apenas aparecer e não querem mudar de vida.”
Ter um trio elétrico gospel no carnaval não é ousar, mas pecar.
Alguns trios misturaram orações com frevos e apresentações de marchinhas carnavalescas, outras misturam apresentações de artistas que não tem nenhum compromisso com o sagrado com jargões do evangeliquês.
Tentar fazer do carnaval um momento sagrado é profanar o sagrado e permitir que outros pensem que todos evangélicos praticam o sincretismo quando se é bom para ele.
Nem todos os cristãos acendem uma vela para o santo, saem com o Shofar debaixo do braço, ungi o seu Trio elétrico para que nenhum capeta possa dar crepe no som, passam pelo manto profano e depois fazem uma oração forte durante o seu percurso carnavalesco.
Não, eu não participo disto, não vejo responsabilidade do “IDE” neste tipo de evangelismo, mas vejo uma desculpa para cair na gandaia, mesmo que ela seja supostamente santa.
Isso não é estratégia evangelística!
Alguns podem pensar que se fazendo igual a eles, a sua palavra será aceita com facilidade; pelo contrário; as palavras destas pessoas perdem o valor.
Certa vez, um jovem veio falar comigo após um culto onde fui convidado a pregar e me contou que ele era da “pá virada”, como dizia a minha avó.
Ele saia com diversas meninas, praticava a prostituição semanalmente, era viciado em diversas drogas e até tinha realizado alguns crimes, mas depois de alguns meses naquela igreja ele largou tudo e estava com muita vontade de seguir a Cristo.
Mas o que me chamou a atenção foi o seu depoimento do porque ele não tinha largado a sua vida de pecados antes, até porque vinha de uma família cristã. A resposta que ele me deu foi esta:
“Pastor, eu não largava a minha vida de pecado porque eu percebi que muitos jovens que estavam na igreja praticavam as mesmas coisas que eu. Eles usavam a igreja como uma fantasia de santo.
Eu queria uma vida diferente e não igual a minha.
Pastor, eu levei para o motel muitas menininhas que cantavam no louvor, no coral, que profetizavam, não foi apenas meninas, mas mulheres. Eu saia com muitos jovens de algumas igrejas e vi que eles usavam as mesmas drogas que eu. Eu via que aqueles jovens não eram diferentes de mim e eu procurava outra igreja porque eu não queria uma vida igual que eu levava muito menos manchar o nome de Jesus – Ou eu era crente ou não era.
Como eu queria fazer sexo e usar drogas, eu não queria entrar para uma igreja. Porque eu ia ser crente se os jovens que estão dentro da igreja não tinham uma vida diferente da minha? “Eu queria ter uma vida diferente e não viver da mesma forma.”
Depois disto eu perguntei a ele: Você encontrou uma vida diferente nesta igreja?
Ele me disse: “Encontrei, percebi que os jovens são diferentes e querem um compromisso com Deus. Eu quero ficar aqui.”
As pessoas que estão olhando para nós como povo de Deus busca atitudes diferentes, um testemunho diferente, uma vida diferente e não igual a que estão acostumados a ter.
Sair com um trio elétrico no carnaval e dizer que isto é ousar é tampar um santo e descobrir o diabo.
Deus abençoe
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