Por Ricardo Luiz Ferreira
“e (Judas) lhes perguntou: ‘O que me darão se eu o entregar a vocês? ’ E lhe fixaram o preço: trinta moedas de prata.” (Mateus 26.15 - NVI)
“Enquanto ele ainda
falava, apareceu uma multidão conduzida por Judas, um dos Doze. Este se
aproximou de Jesus para saudá-lo com um beijo.” (Lucas 22.47 - NVI)
“Os homens agarraram Jesus e o prenderam” (Marcos 14.46 - NVI)
O objetivo de todo
seguidor de Cristo é conduzir pessoas ao Mestre. Judas levou uma
multidão até Jesus, só que com segundas intenções, visando o dinheiro
que iria ganhar com tal atitude. Ele barganhou Cristo com aquela
multidão; a mesma multidão que crucificou a Jesus.
Vemos na atualidade
“pregadores”, “pastores”, “líderes” que, assim como Judas, conduzem
multidões a Jesus, só que visando o lucro que obterão com isso. Ensinam o
povo a barganhar com Cristo, ou seja, de que “quanto mais ofertarem e
dizimarem, maior será a benção recebida” ou “mais rápido a
vitória chegará”; ainda mais, que podem “exigir que o Senhor lhes dê”,
afinal, eles fizeram a parte deles no “negócio”. E dessa forma, esses
que foram levados (com um discurso charlatão) até o Bom Mestre, vão (no
sentido figurado) crucificá-lo, pois "Ele os enganou", fez com que
dessem o melhor de si, tanto financeiramente como emocionalmente,
deixando-os frustrados e desiludidos quanto ao Evangelho.
Enquanto isso, do outro
lado desse “circo religioso”, estão pastores, líderes, pregadores e
cantores, que ostentam uma vida de luxo e pompa. Falam sobre
liberalidade, mas vivem na ganância. Sufocam o rebanho exigindo mais
dízimos e ofertas, ou cobrando cachês altíssimos para ministrarem nas
igrejas. Assemelhando-se mais a “mercadores da fé” do que a ministros de
Cristo. Tornam a Igreja um “negócio lucrativo”. Conduzem multidões a
Cristo, através de palavras ludibriadoras, objetivando o dinheiro que
ganharão em troca; multidões que na primeira decepção irão crucificar ao
Senhor.
Fonte: Sigo o Caminho
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