Por Pablo Massolar
Uma vez perguntaram a Jesus onde era o lugar correto para se adorar a
Deus. Quem fez essa pergunta foi uma mulher, samaritana, que não
pertencia à "religião oficial" da época. Os judeus consideravam os
samaritanos idólatras e impuros. Ela tão pouco teria, aos olhos dos
moralistas, uma vida "santa" e "irrepreensível" para se aproximar e
fazer tal questionamento ao Senhor, pois se tratava de uma mulher que já
havia passado por cinco casamentos e o atual marido, bem... não era de
fato marido dela. Um escândalo até mesmo para os discípulos de Jesus que
achavam inapropriada aquela conversa.
A resposta de Jesus foi simples: sugerindo não se tratar do lugar físico/geográfico. A adoração a Deus deve ser pessoal, interior, espiritual e sincera.
A primeira coisa que salta aos olhos de quem lê o relato completo do Novo Testamento é que Jesus quebra muitos paradigmas, a começar por tirar da religião e do templo a exclusividade da mediação e do relacionamento com Deus. Nossa oração e adoração não dependem de um altar construído para serem ouvidas. O altar, o templo, o lugar de culto é o próprio coração.
A segunda coisa é que, diferentemente da tendência da religião de dizer quem é puro ou não, quem é mais especial, Deus não nos avalia por questões meramente morais ou sociais. Foi Jesus mesmo quem disse que prostitutas e corruptos poderiam ser mais dignos de entrar no Reino de Deus do que alguns que se consideram exclusivamente santos, mas vivem de forma hipócrita (Mateus 21.31).
O encontro com Deus é transformador, sim. E radical. Mas nem por isso acontece somente nos ambientes ou dias santificados pela igreja ou pelas religiões dos homens. Particularmente não acredito em templos ou em religiões como lugares e entidades sagrados em si mesmos. Acredito no Deus que não cabe dentro das religiões, não é totalmente explicado pela razão humana, ri dos tratados teológicos, não se detém nos limites impostos pelas tradições vazias. Ele conversa com ateus, pagãos e também faz amizade com quem é considerado "afastado de Deus". Deus é maior do que a própria Bíblia ou qualquer outro livro sagrado. Livros são confissões humanas, limitados, mas a Palavra de Deus é eterna e pode ser escrita até mesmo nos corações de quem não sabe ler, de quem não tem acesso ao papel.
O Deus apresentado por (e em) Jesus é o Deus que ama até as últimas consequências, que entende a aflição humana, se comunica multiformemente, que se compadece ao invés de condenar. É o Deus que tem mais prazer na reconciliação do que na condenação e não leva em conta o tempo da ignorância.
"Misericórdia quero" é o que Deus grita enquanto a religião vocifera "morte aos impuros".
Vejo uma multidão esquecida, adoecendo nos arredores da igreja. É gente que não encontrou abrigo, não foi acolhida, foi expulsa e considerada "fora dos padrões". Muitas vezes projetamos no outro o santo que não conseguimos ser e dizemos "enquanto você não se tornar como um de nós, não será aceito em nosso meio". Muitos, a partir desse ponto, decidem viver uma vida apenas de aparências, sem transformação real, simplesmente para serem "aceitos".
Nos esquecemos que quem santifica e transforma é Deus e não nossas imposições, arrogâncias e externalidades. É a caminhada, o dia a dia, que vai nos tratando, curando, limpando as feridas, trabalhando e completando a obra de Deus em nós. Não é no tempo que queremos, mas na compreensão e confiança de que quem opera tanto o querer como o realizar é Deus.
Neste sentido, até mesmo numa conversa de mesa de bar, Deus pode operar com graça, curar e inflamar corações cansados e sobrecarregados. Por que não? Os religiosos de hoje torcerão o nariz da mesma forma como fizeram os fariseus do tempo de Jesus, quando o acusaram de andar com pecadores. Mas Deus trabalha sem se importar com o que falam. Enquanto uns ordenam, outros decretam e outros ainda profetizam suas impressões puramente carnais e humanas, o Senhor vai dando vista aos cegos e ouvidos aos surdos que estão fora dos domínios dos templos.
Nenhuma religião é dona de Deus. Nenhum sacerdote é detentor exclusivo da voz de Deus. Nada que não se pareça com o amor ou com o espírito de Jesus pode ser chamado de Evangelho ou Bíblico, ainda que dito e ordenado pelas grandes instituições religiosas. Pense nisso!
A resposta de Jesus foi simples: sugerindo não se tratar do lugar físico/geográfico. A adoração a Deus deve ser pessoal, interior, espiritual e sincera.
A primeira coisa que salta aos olhos de quem lê o relato completo do Novo Testamento é que Jesus quebra muitos paradigmas, a começar por tirar da religião e do templo a exclusividade da mediação e do relacionamento com Deus. Nossa oração e adoração não dependem de um altar construído para serem ouvidas. O altar, o templo, o lugar de culto é o próprio coração.
A segunda coisa é que, diferentemente da tendência da religião de dizer quem é puro ou não, quem é mais especial, Deus não nos avalia por questões meramente morais ou sociais. Foi Jesus mesmo quem disse que prostitutas e corruptos poderiam ser mais dignos de entrar no Reino de Deus do que alguns que se consideram exclusivamente santos, mas vivem de forma hipócrita (Mateus 21.31).
O encontro com Deus é transformador, sim. E radical. Mas nem por isso acontece somente nos ambientes ou dias santificados pela igreja ou pelas religiões dos homens. Particularmente não acredito em templos ou em religiões como lugares e entidades sagrados em si mesmos. Acredito no Deus que não cabe dentro das religiões, não é totalmente explicado pela razão humana, ri dos tratados teológicos, não se detém nos limites impostos pelas tradições vazias. Ele conversa com ateus, pagãos e também faz amizade com quem é considerado "afastado de Deus". Deus é maior do que a própria Bíblia ou qualquer outro livro sagrado. Livros são confissões humanas, limitados, mas a Palavra de Deus é eterna e pode ser escrita até mesmo nos corações de quem não sabe ler, de quem não tem acesso ao papel.
O Deus apresentado por (e em) Jesus é o Deus que ama até as últimas consequências, que entende a aflição humana, se comunica multiformemente, que se compadece ao invés de condenar. É o Deus que tem mais prazer na reconciliação do que na condenação e não leva em conta o tempo da ignorância.
"Misericórdia quero" é o que Deus grita enquanto a religião vocifera "morte aos impuros".
Vejo uma multidão esquecida, adoecendo nos arredores da igreja. É gente que não encontrou abrigo, não foi acolhida, foi expulsa e considerada "fora dos padrões". Muitas vezes projetamos no outro o santo que não conseguimos ser e dizemos "enquanto você não se tornar como um de nós, não será aceito em nosso meio". Muitos, a partir desse ponto, decidem viver uma vida apenas de aparências, sem transformação real, simplesmente para serem "aceitos".
Nos esquecemos que quem santifica e transforma é Deus e não nossas imposições, arrogâncias e externalidades. É a caminhada, o dia a dia, que vai nos tratando, curando, limpando as feridas, trabalhando e completando a obra de Deus em nós. Não é no tempo que queremos, mas na compreensão e confiança de que quem opera tanto o querer como o realizar é Deus.
Neste sentido, até mesmo numa conversa de mesa de bar, Deus pode operar com graça, curar e inflamar corações cansados e sobrecarregados. Por que não? Os religiosos de hoje torcerão o nariz da mesma forma como fizeram os fariseus do tempo de Jesus, quando o acusaram de andar com pecadores. Mas Deus trabalha sem se importar com o que falam. Enquanto uns ordenam, outros decretam e outros ainda profetizam suas impressões puramente carnais e humanas, o Senhor vai dando vista aos cegos e ouvidos aos surdos que estão fora dos domínios dos templos.
Nenhuma religião é dona de Deus. Nenhum sacerdote é detentor exclusivo da voz de Deus. Nada que não se pareça com o amor ou com o espírito de Jesus pode ser chamado de Evangelho ou Bíblico, ainda que dito e ordenado pelas grandes instituições religiosas. Pense nisso!
Fonte: Ovelha Magra
Caro pr. Silas Figueira,
ResponderExcluirA paz amado!
Exato e propício aos momentos da igreja a dedução lógica e necessária ao significado da igreja.
Afinal, somos o templo do Espírito Santo e o motivo verdadeiro da igreja existir e ser preparada para o Grande Dia.
Infelizmente, a dedicação aos templos construídos por mãos humanas, tem sido priorizado e conduzido a muitos a uma extrema inversão ao real e óbvio.
Lutemos para que a igreja verdadeira, a que será arrebatada, se mostre como a exata carta que deve ser lida pelos que buscam atentos o Grande Dia.
O nosso testemunho, certamente, será o sal e a luz, que fará a muitos mortos nos pecado, a ressucitarem de seus maus caminhos para com responsabilidade, reconhecerem ao Senhor Jesus Cristo, como Salvador, e não o exemplo das construções mirabolantes, presididas pela vaidade humana, em suas construções erguidas por, pedras sobre pedras, que se desmoronarão dentro em breve ou serão utilizadas pelo príncipe das trevas na sinfonia organizada para o anticristo.
O orgulho e a soberba humana invadem a liderança que tentam edificar o que não é necessário para Deus.
A Catedral de Cristal construída na Califórnia, infelizmente, não serviu de exemplo para os que pensam ser algum tipo de audacioso na fé.
Será que é fé de verdade?
O Senhor seja contigo, nobre pastor,
O menor dos teus irmãos.
Graça e paz Pr. Newton.
ExcluirBem já disse alguém que "Orgulho é igual mau hálito, quem tem não sabe que tem".
Que o Senhor nos livre desse mal.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira