Por Josemar Bessa
Você leu os jornais
hoje? Como entender a tragédia humana estampada todos os dias nas manchetes?
Nossa compreensão da
Queda e do pecado da humanidade é absolutamente necessária para qualquer
compreensão adequada da condição humana. Não podemos compreender a existência
humana sem referência ao pecado. A Bíblia se recusa a permitir-nos descobrir a
causa e substância do problema humano fora de nós mesmos.
Em vez disso, a Bíblia
aponta diretamente para a nossa culpa individual, ao mesmo tempo que afirma que
cada ser humano herda o pecado e a culpa de Adão. O complexo da pecaminosidade
humana é tão vasto que abrange todo o pecado humano individual e a totalidade
da depravação humana, como demonstrado na ascensão e queda das nações e no
curso da história humana.
A Bíblia mostra que o
problema humano vai muito além de uma simples explicação de fraquezas humanas e
falhas. Em essência, a Bíblia aponta diretamente à criatura humana e oferece
uma acusação de nossa rebelião contra Deus. Da mesma forma que Adão e Eva
procuraram se tapar com folhas para esconder a própria nudez ( Gn 3.7 ), os
seres humanos tentam um número enorme de explicações criativas desesperadas
para tentar nos isentar de tudo que está errado conosco.
Em outras palavras, a
cosmovisão cristã do homem e do comportamento humano está em colisão direta com
todas as outras cosmovisões.
Isto é particularmente
evidente quando se compara o relato bíblico do pecado humano com as tentativas
contemporâneas para explicar a maldade e depravação da humanidade por meios
econômicos, sociológicos, políticos, psicoterápico... A Bíblia afirma a bondade
inerente da humanidade em termos de bondade pura da criação de Deus como era no
começo. Mas a Bíblia também explica que, depois da queda, cada ser humano é, em
sua própria maneira, um rebelde e insurgente que está tentando destronar a Deus
e roubar a sua glória como se fosse nossa.
Assim, quando olhamos
para a humanidade, lemos os jornais, assistimos aos noticiários, ou olhamos os
nossos próprios filhos, devemos estar sempre cientes de que o que nós
testemunhamos é a elaboração do pecado e uma demonstração da humanidade caída.
No entanto, nossa evidência mais direta para essa queda é o que vemos quando
olhamos para nosso reflexo no espelho.
Toda cosmovisão deve
dar conta do que está errado com a humanidade e por que o cosmos demonstra
tanta morte, decadência, e a falta de sentido aparente. Como cristãos, sabemos
que o mundo como o vemos contém vestígios da glória de Deus que brilham através
da corrupção do universo marcada pelo pecado. No entanto, somos constantemente
lembrados de que o universo inteiro está gemendo sob o peso do pecado humano. Não
estamos surpresos com o pecado humano e as terríveis conseqüências desse
pecado. Nós somos capazes de suportar esse conhecimento porque estamos certos
de que este não é o fim da história:
“Porque
a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a
sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da
servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque
sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também
gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque
em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o
que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência
o esperamos” - Romanos 8:20-25
Fonte: Josemar Bessa
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