O ultra competente repórter e âncora da rede de televisão
CNN, Anderson Cooper, “saiu do armário” e declarou publicamente que é gay.
Personalidade televisiva de alta exposição, que apresenta as notícias e o
cenário político e social norte americano, Cooper ficou também conhecido por
suas reportagens internacionais e presença em áreas de desastres, conflito e
risco, como no Haití, logo após o grande terremoto; no Egito, no meio da pseudo
(mas violenta) revolução, da chamada “primavera árabe” (que tem substituído
ditadores sanguinários, por xiitas radicais – seis, por meia-dúzia); e,
ultimamente na fronteira da Turquia com a Síria.
Nascido em berço de ouro (é filho da socialite-atriz Glória
Vanderbilt com o ator Wyatt Cooper), Anderson chama a atenção não somente por
sua competência, desembaraço e fluência verbal, mas também por seus cabelos
platinados e pelos suspiros e comentários advindos do público feminino. Essa
não é bem a sua praia e a sua homossexualidade, que se comentava a boca pequena
nos círculos gays, agora foi confirmada pelo próprio Cooper. O Washington Post
e vários outros órgãos de comunicação divulgaram, hoje (03.07.2012) uma troca
de e-mails entre o Anderson Cooper e o articulista Andrew Sullivan, que preparava
uma matéria para o seu blog em The Daily Beast e para o periódico EntertainmentWeekly, sobre “A Nova Arte de Sair [do armário] em Hollywood”.
Desde que a notícia correu o mundo, as reações e comentários
não param de surgir. Apenas algumas horas depois a Ellen DeGeneres (intensa
defensora do lesbianismo) e Neil Patrick Harris (ator, que divulgou sua
homossexualidade em 2006), entre outras personalidades do mundo do
entretenimento, expressaram “orgulho”, aprovação e elogios a Cooper, em suas
redes sociais. A alegria da comunidade Gay é evidente. De acordo com o
articulista do Washington Post (Jonathan Capehart), “Cooper estava preocupado
que o silêncio sobre sua orientação sexual desse a impressão de que ele esta ‘envergonhado
ou até receoso’, e isso o impeliu a quebrar o silêncio sobre sua vida pessoal”.
O artigo do Washington Post é perturbador em vários
sentidos. Primeiro, vemos como comportamentos que, antigamente, eram
considerados imorais e promíscuos, agora se tornam motivo de adulações, elogios
e entusiasmados gritinhos de apoio. Eu sei que muitos disputarão a
classificação da homossexualidade como imoralidade, principalmente no meio de uma
sociedade que está cada vez mais sem padrões ou referências de moralidade. No
entanto, não existe outra forma correta de encarar essa postura e comportamento, mas como
desvio da sexualidade original e fundamental à estrutura da Criação de Deus – e
assim Ele a trata nas Escrituras Sagradas.
Mas o segundo aspecto do artigo, mais perturbador ainda, é o
foco explícito aos jovens e crianças. O autor diz que Cooper sempre se esquivou
de responder a perguntas pessoais, mas ele nunca escondeu a sua “sexualidade”.
A sua família, seus amigos, seus superiores e seus colegas – todos sabiam de
sua inclinação e prática. Nisso, ele continua, Cooper era autêntico e isso é o que importava. Mas agora, ressalta o
articulista, ele está sendo autêntico para o seu público e para todos aqueles garotos gays que agora
possuem mais outro modelo proeminente de postura, que se desvela! Pasmem! Serão esses os novos modelos
a serem seguidos por nossa juventude? Refletindo o pensamento de uma amiga
minha, sobre essa “revelação” do Cooper, a situação está tão bizarra que, a
cada exposição pública da sexualidade equivocada temos mais um integrante no
panteão de heróis do século 21. Aqueles que acham que não devemos vigiar e
estar alertas aos sinais cruzados que são continuadamente martelados às novas
gerações, devem revisar suas conclusões. A cada dia, nossa sociedade se torna
mais amoral, mais complacente com o erro, mais intolerante com aqueles que
desejam preservar os traços de propriedade, recato e padrões que caracterizam a
família. Não precisamos de heróis nem de modelos como esses, muito menos para
os nossos filhos.
Fonte: O Tempora, O Mores
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