Por Renato Vargens
Bastam
as eleições se aproximarem, que se torna absolutamente comum aparecer
nos arraiais evangélicos, pastores afirmando que receberam um chamado
especial da parte de Deus para se candidatar a algum cargo publico. Na
verdade, boa parte destes advogam o fato de terem sido comissionados por
Deus para servirem a igreja nos palácios do governo. Entretanto, a
história recente do Brasil nos mostra que a chegada de políticos
evangélicos a cargos públicos não tem feito diferença na ética política
do país. Basta ver que, nos últimos anos, o envolvimento da maioria
dos evangélicos com a política produziu mais males do que benefícios.
Lembro que certa feita enquanto oficializava uma cerimônia fúnebre, um destes “pseudos-politicos-cristãos”, solicitou-me uma pequena oportunidade para que publicamente pudesse demonstrar sua solidariedade à família enlutada, além obviamente de falar de sua candidatura à Câmara Municipal da Cidade. Fato que obviamente não permiti.
Em época de eleição é comum receber a solicitação de inúmeros pastores, os quais em nome de “Deus”, advogam a crença de que o Todo-Poderoso os convocou a uma missão hercúlea, a qual somente eles conseguirão viabilizar. Tais cidadãos fazem uso de chavões e de frases prontas do tipo: "Somos cabeça e não cauda", “ A política brasileira precisa de homens de Deus”, chegou a nossa hora, vamos mudar o Brasil e etc.
Ora, não acredito em messianismos utópicos, nem tampouco em pastores especiais, que trocaram o santo privilégio de ser pregador do evangelho eterno por um cargo público qualquer. Não estou com isso afirmando de que o crente em Jesus não pode jamais concorrer a um cargo público. Tenho convicção de que existem pessoas vocacionadas ao serviço público, as quais devem se dedicar com todo esmero a esta missão. No entanto, acredito que o fator preponderante a candidatura a um cargo qualquer, deve ser motivada pelo desejo de servir o povo e a nação, jamais fazendo do nome de Deus catapulta para sua projeção pessoal. Agora, se mesmo assim o pastor desejar candidatar-se, que deixe o pastorado, que não misture o santo ministério com o serviço público, que não barganhe a fé, nem tampouco confunda as ovelhas de Cristo com o gado marcado para o abate. Que não comercialize aqueles que o Senhor os confiou, nem tampouco se locuplete do nome de Deus a fim de atingir seus planos e objetivos.
Encerro este artigo lembrando do pastor Billy Graham que ao receber o convite para concorrer à presidência da República dos Estados Unidos da América, recusou dizendo: “Por acaso eu trocaria o Santo Ministério da Palavra de Deus por um cargo tão insignificante?”
Pois é cara pálida, ouso afirmar que infelizmente alguns dos nossos pastores ao contrário do Dr. Billy Grahan aceitariam o convite na hora.
Lembro que certa feita enquanto oficializava uma cerimônia fúnebre, um destes “pseudos-politicos-cristãos”, solicitou-me uma pequena oportunidade para que publicamente pudesse demonstrar sua solidariedade à família enlutada, além obviamente de falar de sua candidatura à Câmara Municipal da Cidade. Fato que obviamente não permiti.
Em época de eleição é comum receber a solicitação de inúmeros pastores, os quais em nome de “Deus”, advogam a crença de que o Todo-Poderoso os convocou a uma missão hercúlea, a qual somente eles conseguirão viabilizar. Tais cidadãos fazem uso de chavões e de frases prontas do tipo: "Somos cabeça e não cauda", “ A política brasileira precisa de homens de Deus”, chegou a nossa hora, vamos mudar o Brasil e etc.
Ora, não acredito em messianismos utópicos, nem tampouco em pastores especiais, que trocaram o santo privilégio de ser pregador do evangelho eterno por um cargo público qualquer. Não estou com isso afirmando de que o crente em Jesus não pode jamais concorrer a um cargo público. Tenho convicção de que existem pessoas vocacionadas ao serviço público, as quais devem se dedicar com todo esmero a esta missão. No entanto, acredito que o fator preponderante a candidatura a um cargo qualquer, deve ser motivada pelo desejo de servir o povo e a nação, jamais fazendo do nome de Deus catapulta para sua projeção pessoal. Agora, se mesmo assim o pastor desejar candidatar-se, que deixe o pastorado, que não misture o santo ministério com o serviço público, que não barganhe a fé, nem tampouco confunda as ovelhas de Cristo com o gado marcado para o abate. Que não comercialize aqueles que o Senhor os confiou, nem tampouco se locuplete do nome de Deus a fim de atingir seus planos e objetivos.
Encerro este artigo lembrando do pastor Billy Graham que ao receber o convite para concorrer à presidência da República dos Estados Unidos da América, recusou dizendo: “Por acaso eu trocaria o Santo Ministério da Palavra de Deus por um cargo tão insignificante?”
Pois é cara pálida, ouso afirmar que infelizmente alguns dos nossos pastores ao contrário do Dr. Billy Grahan aceitariam o convite na hora.
Fonte: Renato Vargens
Concordo plenamente com tudo que o Pr. Renato Vargens falou em seu comentário. A meu ver Pr. que é Pr. cuida de ovelhas, e o que estamos vendo nestes últimos dias são pseudos Pastores cuidando apenas de suas contas bancárias.
ResponderExcluirGraça e paz Pb. Fernando.
ResponderExcluirJá dizia Charles Spurgeon para seus alunos: “Meus filhos, se a rainha da Inglaterra vos convidar para serdes embaixadores em qualquer país do mundo, não vos rebaixeis de posto, deixando de serdes embaixadores do Rei dos reis e Senhor dos senhores”.
Esses pastores políticos deveriam pensar nisso.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira