Por Judiclay S Santos
Sócrates, o pai da filosofia, costumava falar sobre a
necessidade de passarmos tudo que ouvimos por três peneiras. Ele estabeleceu
como critério o que mais tarde passou a ser chamado de As Peneiras de Sócrates.
Quando alguém chegava para contar-lhe alguma coisa ele perguntava: você já
passou o que esta me contando pelas três peneiras? Então, o filósofo fazia três
criteriosas perguntas.
A primeira peneira: É verdade o que você está falando? Se a
pessoa titubeasse, dizendo: “Eu escutei falar que é verdade.” Sócrates
prontamente dizia: “Bom se você escutou falar, você não tem certeza”. A segunda
peneira: Você já falou para pessoa envolvida o que está me falando? Se você se
importa tanto, a primeira pessoa que deve saber é a pessoa diretamente
envolvida. A terceira peneira: O que você vai me contar vai ajudar essa pessoa?
Vai ser boa, vai ser útil, vai beneficiar, vai ajudar alguma coisa? Se a pessoa
não pudesse responder positivamente ao crivo dessas três perguntas, Sócrates
então dizia: Não precisa nem contar; não quero saber.
A Palavra de Deus nos exorta a tomar muito cuidado com o uso
da língua. Como cristãos devemos submeter nossa vida ao senhorio de Cristo,
inclusive a nossa língua. As Escrituras nos orientam a passar nossas palavras
no que iremos chamar de As três Peneiras de Paulo.
A PENEIRA DA VERDADE.
Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o
seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Ef 4.25
A PENEIRA DO AMOR.
Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele
que é a cabeça, Cristo. Ef 4.15
A PENEIRA DA GRAÇA.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim
unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim,
transmita graça aos que ouvem. Ef 4.29
A santificação no falar é uma bênção, pois evita que
pequemos contra o Senhor e contra o nosso próximo. Peçamos a Deus toda
sabedoria necessária para que possamos abençoar vidas e glorifica-lo por meio
do que falamos. Nós todos deveríamos orar como o salmista: “Põe guarda, Senhor,
à minha boca. Vigia a porta dos meus lábios”.
Sl 141.3 “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam
agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!” Sl 19.14.
Fonte: Judiclay Santos
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