terça-feira, 21 de agosto de 2012

AS TRÊS PENEIRAS DE PAULO

 
Por Judiclay S Santos

Sócrates, o pai da filosofia, costumava falar sobre a necessidade de passarmos tudo que ouvimos por três peneiras. Ele estabeleceu como critério o que mais tarde passou a ser chamado de As Peneiras de Sócrates. 

Quando alguém chegava para contar-lhe alguma coisa ele perguntava: você já passou o que esta me contando pelas três peneiras? Então, o filósofo fazia três criteriosas perguntas.

A primeira peneira: É verdade o que você está falando? Se a pessoa titubeasse, dizendo: “Eu escutei falar que é verdade.” Sócrates prontamente dizia: “Bom se você escutou falar, você não tem certeza”. A segunda peneira: Você já falou para pessoa envolvida o que está me falando? Se você se importa tanto, a primeira pessoa que deve saber é a pessoa diretamente envolvida. A terceira peneira: O que você vai me contar vai ajudar essa pessoa? Vai ser boa, vai ser útil, vai beneficiar, vai ajudar alguma coisa? Se a pessoa não pudesse responder positivamente ao crivo dessas três perguntas, Sócrates então dizia: Não precisa nem contar; não quero saber.

A Palavra de Deus nos exorta a tomar muito cuidado com o uso da língua. Como cristãos devemos submeter nossa vida ao senhorio de Cristo, inclusive a nossa língua. As Escrituras nos orientam a passar nossas palavras no que iremos chamar de As três Peneiras de Paulo.

A PENEIRA DA VERDADE.

Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Ef 4.25

A PENEIRA DO AMOR.

Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Ef 4.15

A PENEIRA DA GRAÇA.

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. Ef 4.29

A santificação no falar é uma bênção, pois evita que pequemos contra o Senhor e contra o nosso próximo. Peçamos a Deus toda sabedoria necessária para que possamos abençoar vidas e glorifica-lo por meio do que falamos. Nós todos deveríamos orar como o salmista: “Põe guarda, Senhor, à minha boca. Vigia a porta dos meus lábios”.  Sl 141.3 “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!” Sl 19.14.

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