Embora com algumas discordâncias, astrólogos, esotéricos e pagãos, em todo o mundo, celebraram no último dia 14 de fevereiro de 2009 o início da transição da Era de Peixes para a Era de Aquário. Historicamente é onde eles acreditam ser o fim do império cristão no planeta e o início de uma Nova Era de paz, harmonia e redescoberta do poder interior do ser humano potencializado pelos elementos e energias da natureza.
Esta transição vem sendo anunciada e regida pelos “Mestres do Universo”, pelos “Sábios Antigos” com ar de revanche. Pode até parecer tema de filme medieval, onde figuram feiticeiros e encantamentos contra a dominação sangrenta da religião do Imperador Constantino, que no século IV oficializou a igreja cristã como religião oficial do Estado Romano. Mas a atual e crescente queda da cultura político/cristã que pagãos do mundo todo anunciam com verdadeiro orgulho vingativo, pelo fato do Cristianismo institucional ter roubado o lugar histórico da fé pagã, não é novidade. Já está dito há, pelo menos, dois mil anos.
Ser cristão ou até mesmo pagão não é garantia para uma pessoa se livrar dos poderes das trevas, das cadeias espirituais da morte ou de forças malignas. A única e genuína experiência “religiosa” que estabelece um íntimo e profundo reencontro salvador com o Criador de todos os elementos e poderes, e nos aproxima dele como filhos amados, regenerados e resgatados por amor é o sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
O sangue do Deus Emanuel, Deus conosco, Deus que se fez carne e habitou entre nós, derramado por cada ser humano da face da terra, por você e por mim, não pode ser institucionalizado, não pode ser requerido por qualquer religião do mundo como sendo exclusivamente seu. Nem mesmo a igreja institucional pode ser mediadora desta aliança de reconciliação. A única função dela é anunciar que, em Cristo, Deus ficou de bem com a humanidade, qualquer coisa dita ou feita além disto é tomar um lugar que não é seu.
O Cristianismo é somente uma convenção social, uma entidade sem poder nela mesma. Uma forma de organizar o pensamento a respeito do Cristo, o Messias, o Ungido, o Deus todo-poderoso que se encarnou na história humana, que se fez homem como qualquer um de nós e por simples solidariedade e desejo de resgatar sua criação. Qualquer poder político ou espiritual atribuído à instituição chamada Cristianismo é fugir do seu propósito de ser e existir para anunciar que o princípio de toda a criação é Jesus, o autor e consumador da nossa fé e da nossa esperança de salvação. Sem ele, sem o seu poder, sem a sua vontade como centro orientador, o Cristianismo não passa de uma religiosidade vazia, corrompida e chata, como ficou provado pela história.
Todas as vezes que o Cristianismo deixou-se seduzir pelo poder terrestre da política e do dinheiro, dos poderes e domínios, e se afastou do seu chamado espiritual, o resultado foi sangue inocente derramado e um afastar-se radical das Boas Novas iniciadas e anunciadas no Filho de Deus.
Jesus nunca pregou o Cristianismo institucional, mas sim o Reino de Deus, que apesar de não ser deste mundo, começa aqui, com a vontade de Deus sendo feita na vida de cada homem e mulher que se deixa ser alcançado e transformado por este megalomaníaco amor, por esta incompreendida e persistente mania de Deus de acreditar em você e eu, como agentes de transformação desta realidade, apesar de todas as nossas falhas e provas de que somos os menos indicados para esta tarefa.
O Reino de Deus não cabe atrás de nenhuma placa de igreja ou religião, não cabe dentro dos templos feitos por mãos humanas, não cabe dentro das regras, doutrinas, tratados teológicos ou sistemas de cultos e encantamentos dos homens, não cabe nem mesmo dentro do cristianismo, porque ele transcende ao que vemos e percebemos, não pode nem mesmo ser medido, qualificado ou quantificado, simplesmente está entre nós. É Eterno, não teve início histórico e jamais terá fim. Quem continua crendo no Cristianismo e não mergulhou na realidade do Reino de Deus, nem chegou perto do verdadeiro Cristianismo.
O Reino de Deus não é comida nem bebida, não é feito de coisas ou poderes terrenos, não é político, não é religioso, não depende do sucesso humano e nem da mídia. É construído a partir de coisas simples como experimentar a alegria no Espírito de Deus. É o maior tesouro que alguém pode encontrar e ao mesmo tempo não tem preço, é gratuito. O Reino de Deus é o anti-reino cristão e/ou pagão. Não depende da conjunção dos astros, das posições das casas astrológicas, não se submete à principados, potestades, sábios ou mestres espirituais. O Reino é de Deus e somente dele, para ser compartilhado com todo ser vivente neste mundo ou em qualquer outro mundo, nesta Era ou em qualquer outra.
O Sangue do Messias comprou nossa cidadania eterna no Reino de Deus. O preço está pago! Através do Sangue de Jesus os karmas são desfeitos, os pecados são perdoados, os erros são apagados. Sem necessidade de reencarnação, de auto-punição ou flagelos, sem feitiços. Porque ele tomou sobre si mesmo as nossas dores e as nossas enfermidades, o castigo que nos traz a paz estava sobre ele.
Não se admire se o mundo "cristão", como você conhece, se desfizer um dia e for substituído por outro entendimento, cultura e consciência. Cedo ou tarde isto acontecerá, aliás já começou a acontecer, os profetas bíblicos e até mesmo os não bíblicos já anunciavam o fim dele e de todas as outras eras um dia. Aos poucos o Cristianismo começa a entender, à duras penas, que ele não tem vida nem se sustenta sozinho em si mesmo. Portanto, também afirmo que nem mesmo a Era de Aquário será eterna. Não digo isto para causar medo ou desgosto, digo simplesmente pela esperança da consumação da soberana e eterna vontade de Deus. O Dia do Senhor vem sem demora, quando todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor absoluto de todos as eras, reinos, poderes e existências. Acredite você ou não, assim o será!
O Deus que era, que é, e que sempre há de vir, lhe abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!
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