Por M. Lloyd-Jones
Não posso imaginar melhor, mais animadora e mais consoladora afirmação, com a qual enfrentar todas as incertezas e todos os riscos da nossa vida neste mundo limitado pelo tempo, do que a contida em Mateus 7, versículos 7-11. É uma daquelas promessas compreensivas e plenas de graça que só se encontram na Bíblia. . . esta é a promessa que nos alcança: «Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á» . . . Não há dúvida sobre ela; é certa; é uma promessa absoluta. . . feita pessoalmente pelo Filho de Deus, falando com toda a plenitude e autoridade do Pai.
De começo a fim a Bíblia nos ensina que essa é a única coisa que importa na vida. . . ela salienta que o que realmente importa na vida não é tanto a variedade de acontecimentos que nos sobrevêm. . . mas a nossa disposição para enfrentá-las. Em seu conjunto geral, o ensino bíblico quanto a como devemos viver é resumido naquele homem particular, que foi Abraão, de quem se nos diz: «Saiu, sem saber para onde ia». Não obstante, sentia-se perfeitamente feliz, em paz e re¬pouso. Não tinha medo. Por que? Um velho puritano, que viveu há trezentos anos, responde por nós a pergunta: «Abraão saiu sem saber para onde ia; mas sabia com quem ia». É o que importa. . .
Não estava só; tinha junto de si Aquele que lhe dissera que nunca o deixaria nem o desampararia. E, embora não tivesse certeza quantos aos eventos que haveriam de vir a seu encontro, e quanto aos problemas que surgiriam, sentia-se perfeitamente feliz, porque sabia quem era seu Companheiro de viagem. O Senhor não promete mudar a vida para nós; não promete remover as dificuldades, problemas e tribulações; não afirma que extrairá todos os espinhos e deixar as rosas com seu inebriante perfume.
Não. Ele encara a vida realisticamente, e nos adverte de que estamos sujeitos a essas coisas. Garante-nos, porém, que podemos conhecê-lO de tal modo que, haja o que houver, jamais precisaremos afligir-nos, nem ficar alarmados.
Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 195,6.
Fonte: Martyn Lloyd-Jones Via: Tome a Sua Cruz e Siga-me (Mt 16.24)
Não posso imaginar melhor, mais animadora e mais consoladora afirmação, com a qual enfrentar todas as incertezas e todos os riscos da nossa vida neste mundo limitado pelo tempo, do que a contida em Mateus 7, versículos 7-11. É uma daquelas promessas compreensivas e plenas de graça que só se encontram na Bíblia. . . esta é a promessa que nos alcança: «Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á» . . . Não há dúvida sobre ela; é certa; é uma promessa absoluta. . . feita pessoalmente pelo Filho de Deus, falando com toda a plenitude e autoridade do Pai.
De começo a fim a Bíblia nos ensina que essa é a única coisa que importa na vida. . . ela salienta que o que realmente importa na vida não é tanto a variedade de acontecimentos que nos sobrevêm. . . mas a nossa disposição para enfrentá-las. Em seu conjunto geral, o ensino bíblico quanto a como devemos viver é resumido naquele homem particular, que foi Abraão, de quem se nos diz: «Saiu, sem saber para onde ia». Não obstante, sentia-se perfeitamente feliz, em paz e re¬pouso. Não tinha medo. Por que? Um velho puritano, que viveu há trezentos anos, responde por nós a pergunta: «Abraão saiu sem saber para onde ia; mas sabia com quem ia». É o que importa. . .
Não estava só; tinha junto de si Aquele que lhe dissera que nunca o deixaria nem o desampararia. E, embora não tivesse certeza quantos aos eventos que haveriam de vir a seu encontro, e quanto aos problemas que surgiriam, sentia-se perfeitamente feliz, porque sabia quem era seu Companheiro de viagem. O Senhor não promete mudar a vida para nós; não promete remover as dificuldades, problemas e tribulações; não afirma que extrairá todos os espinhos e deixar as rosas com seu inebriante perfume.
Não. Ele encara a vida realisticamente, e nos adverte de que estamos sujeitos a essas coisas. Garante-nos, porém, que podemos conhecê-lO de tal modo que, haja o que houver, jamais precisaremos afligir-nos, nem ficar alarmados.
Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 195,6.
Fonte: Martyn Lloyd-Jones Via: Tome a Sua Cruz e Siga-me (Mt 16.24)
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