Em A arte e a Bíblia, Francis Schaeffer (1912-1984) disse que “os cristãos não devem se sentir ameaçados pela fantasia e a imaginação. Pelo contrário, os cristãos devem desenvolver a capacidade de, através da imaginação, voar além das estrelas”.
É muito estarrecedora a incapacidade que temos de dialogar com a cultura pós-literária. Temos muita gente lidando com palavras, mas infelizmente pouquíssimos heróis trabalhando com imagens. Seria essa nossa fraqueza uma consequência remota de nossa tradição protestante iconoclasta?
O pastor e ativista social Erwin McManus diz que “orientar a igreja de tal forma que ela se torne uma comunidade inteiramente orientada pelo texto impresso é uma sentença de morte. As pessoas simplesmente não leem”. Vou logo dizendo que não sou contra a cultura do livro e sim contra a ideia de que o livro é o único recurso útil para expressar o pensamento ou uma ideia. Por isso, acredito que é urgentemente necessário desenvolvermos a arte de capturar e produzir imagens que comuniquem as verdades do Evangelho em nosso contexto.
Porém, acredito que, para realizar tal proeza, seja necessário dilatarmos o nosso conceito de adoração, orientado exclusivamente para a música e o ensino da palavra. Você já parou para pensar que a moçada pós-literária, universitária, e que ainda está presente em nossas igrejas, só tem dois espaços para participar da liturgia? Os caras ou podem cantar e tocar ou pregar. Nada mais que isso!
Pois é, nosso conceito de adoração precisa ser dilatado o quanto antes para o uso da escultura, da pintura, do cinema... Mas para que isso aconteça, precisamos ultrapassar duas dificuldades. De um lado, a cultura de massa, de entretenimento, que é meramente consumista e individualista; e, do outro, a cultura da justa “luta pelo pobre”, que por razões aparentemente coerentes vê nas artes o diletantismo de uma sociedade do desperdício.
Veja, alguém poderia muito bem dizer: “tem muita gente morrendo de fome para que a igreja fique preocupada com a arquitetura de seus templos e a arte de suas liturgias!” Quem de nós nunca ouviu esse discurso? O próprio Jesus ouviu algo assim quando um de seus discípulos resmungou porque uma mulher havia derramado um bálsamo caríssimo sobre sua cabeça: “Para que este desperdício?”, disse o discípulo, “Este perfume poderia ser vendido por muito dinheiro e dar-se aos pobres”. Porém, não podemos nos esquecer do que disse Jesus, logo em seguida: “Ela praticou boa ação para comigo... Onde for pregado em todo mundo este evangelho, será também contado o que ela fez” (Mt 26.7-13).
É isso. Até breve!
O pastor e ativista social Erwin McManus diz que “orientar a igreja de tal forma que ela se torne uma comunidade inteiramente orientada pelo texto impresso é uma sentença de morte. As pessoas simplesmente não leem”. Vou logo dizendo que não sou contra a cultura do livro e sim contra a ideia de que o livro é o único recurso útil para expressar o pensamento ou uma ideia. Por isso, acredito que é urgentemente necessário desenvolvermos a arte de capturar e produzir imagens que comuniquem as verdades do Evangelho em nosso contexto.
Porém, acredito que, para realizar tal proeza, seja necessário dilatarmos o nosso conceito de adoração, orientado exclusivamente para a música e o ensino da palavra. Você já parou para pensar que a moçada pós-literária, universitária, e que ainda está presente em nossas igrejas, só tem dois espaços para participar da liturgia? Os caras ou podem cantar e tocar ou pregar. Nada mais que isso!
Pois é, nosso conceito de adoração precisa ser dilatado o quanto antes para o uso da escultura, da pintura, do cinema... Mas para que isso aconteça, precisamos ultrapassar duas dificuldades. De um lado, a cultura de massa, de entretenimento, que é meramente consumista e individualista; e, do outro, a cultura da justa “luta pelo pobre”, que por razões aparentemente coerentes vê nas artes o diletantismo de uma sociedade do desperdício.
Veja, alguém poderia muito bem dizer: “tem muita gente morrendo de fome para que a igreja fique preocupada com a arquitetura de seus templos e a arte de suas liturgias!” Quem de nós nunca ouviu esse discurso? O próprio Jesus ouviu algo assim quando um de seus discípulos resmungou porque uma mulher havia derramado um bálsamo caríssimo sobre sua cabeça: “Para que este desperdício?”, disse o discípulo, “Este perfume poderia ser vendido por muito dinheiro e dar-se aos pobres”. Porém, não podemos nos esquecer do que disse Jesus, logo em seguida: “Ela praticou boa ação para comigo... Onde for pregado em todo mundo este evangelho, será também contado o que ela fez” (Mt 26.7-13).
É isso. Até breve!
Fonte: TEOLOGIA E COSMOVISÃO
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