terça-feira, 25 de maio de 2010

Ordenando aos Hereges


Por Vincent Cheung

Partindo eu para a Macedônia, roguei-lhe que permanecesse em Éfeso para ordenar a certas pessoas que não mais ensinem doutrinas falsas, e que deixem de dar atenção a mitos e genealogias intermináveis, que causam controvérsias em vez de promoverem a obra de Deus, que é pela fé. (1 Timóteo 1:3-4)

Um dos principais deveres de um ministro cristão é combater falsas doutrinas. Paulo provavelmente tinha algo definido em mente quando escreveu a Timóteo. É possível que a igreja estivesse sendo ameaçada com um precursor do gnosticismo, ou de alguma forma de misticismo judaico, ou uma mistura dos dois. O contexto histórico exato não é essencial para o entendimento e aplicação dessa passagem, visto que Paulo primeiro declara um princípio amplo, que Timóteo deve por um fim a homens que ensinam “falsas doutrinas”. Ele não pretende dizer que essas falsas doutrinas particulares deveriam ser detidas, mas todas as outras são permitidas. Todas as falsas doutrinas devem ser detidas.

Um ministro cristão que esteja indisposto ou que seja incapaz de fazer isso é um devedor, e introduz uma vulnerabilidade à sua igreja. Ele poderia estar indisposto de se opor a falsas doutrinas por não considerar que doutrinas sejam algo essencial. Mas elas são essenciais, visto que fornecem definição e orientação com respeito a cada aspecto da fé cristã. Não existe nenhuma fé cristã, e dessa forma nenhum conhecimento de Deus e de Cristo, nenhuma salvação, nenhuma justificação e santificação, nenhuma adoração a Deus, nenhuma comunhão com os santos, e nenhuma esperança de vida eterna, sem as doutrinas cristãs. Sem doutrinas, não há nada. Então, um ministro poderia ser incapaz de se opor às falsas doutrinas porque teme confrontar os heréticos, ou porque careça de conhecimento e inteligência para refutá-los. Seja qual for a razão, essa é uma séria deficiência num ministro, e desse ser tratada com extrema urgência.

Não devemos permitir que o mundo nos ensine como lidar com os falsos mestres. Alguns ministros têm maior respeito pelos padrões não cristãos de cortesia acadêmica do que pelo Senhor Jesus Cristo. E se eles querem parecer intelectuais e respeitáveis diante do mundo, e polidos de acordo com o padrão do mundo, então não prestam para serem pregadores do evangelho. Paulo não diz a Timóteo que dialogue com os falsos mestres, ou aprenda a perspectiva deles, mas que ordene-os a parar.

Algumas pessoas pensam que a melhor forma de lidar com falsas doutrinas é debatê-las num fórum público, de forma que os cristãos possam ouvir os dois lados e decidirem por si próprios. Novamente, essa visão procede do mundo, e impõe democracia e liberdade de expressão na política da igreja. A Igreja do Deus Vivo não é uma democracia. Jesus Cristo é Rei – sua opinião é verdade, e seu mandamento é lei. Ninguém tem o direito de se opor a ele ou expressar visões alternativas. Sem dúvida, seus ministros podem debater falsas doutrinas, mostrando de que formas esses ensinos são errôneos, mas eles não podem fazer isso interminavelmente, e eles devem falar com autoridade, ordenando que os falsos mestres cessem com as suas heresias.

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Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto

Fonte: monergismo.com Via: Elieitos de Deus

Um comentário:

  1. Um dos maiores princípios cristão é o amor, é amar o próximo independentemente de credo ou religião.A é a capacidade de esperar, aceitar as pessoas como são e somente compreendê-las que elas não iguais em raça, sexo, crença. Ser cristão é ser paciente com o próximo e dar exemplo, palavras podem persuadir, mas somente o testemunho é que conquista. Jesus Cristo deu exemplo disso com a samaritana. Os samaritanos era considerado pelos judeus como espúrias pecaminosa. Mas vejo a tolerância de Cristo ao beber aguá da fonte de uma samaritana. Se o meu próprio Salvador sentava-se a mesa com vários sacerdotes corruptos á mesa participando dos seus banquetes. Afinal Jesus era judeus professava o judaísmo, e não tinha nenhum preconceito com os gentios.Jamais ofendeu ou discriminou algum gentiu. Mas vejo Jesus Cristo com sua conduta monstrando coerência em sua conduta.Simplesmente sendo ético.Começamos a aprender a ser ético, simplesmente parando de criticar as religiões alheias e dando exemplo com as nossas condutas. E promovendo a concórdia Universal, assim meu caro imitarás os passos de Cristo.

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