Por Mário Celso
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós." Paulo aos coríntios
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós." Paulo aos coríntios
Enquanto a grandeza humana prevalecer sobre tudo o que concerne a vida, os tesouros serão simples bijuterias fantasiosas de poder.
Para Paulo que recebeu pela misericórdia de Deus, a superabundância da excelência do ministério da nova aliança fundamentada pelo Espírito, administrar tal coisa, era inserir todo esse poder no fraco e débil corpo de morte.
Quando lemos a Segunda Carta de Paulo aos coríntios, uma boa parte dela, encontraremos um teor de natureza apologético apostólico, porém sem nenhuma arrogância de ser um 'apóstolo', mas levando sim consigo o poder de Deus manifestado na vida de um que colocou o seu corpo mortal para "perfumar" com o bom aroma de Cristo, a vida de todos os que creem no Evangelho de Libertação.
Após toda a dissertação do ministério outrora impresso em tábuas de carne, da letra, que se "revestiu de glória" porém de natureza desvanecente, Paulo o tem como intitulado "ministério da morte".
Toda aquela glória da velha aliança com todas as suas simbologias não poderá se comparar com a "atual sobreexcelente glória" do qual há liberdade, desvendamento, esperança e transformação pela contemplação ao que é relativo a plenitude e a plenificação da Glória de Cristo.
Tudo isso Paulo o tinha em seu ministério. Os coríntios também possuíam. Isso a Palavra nos ensina que os poderes vindouros, é concedido à Igreja Invisível e Universal. Tal ministério não será exclusividade de apenas um homem. O que mais me angustia hoje é que, quando assisto perplexo a paganização e a idolatria do povo em torno dos seus 'messias' de umbigo popular, palpável e cheio de 'prodígios', o poder da Glória de Cristo se desvanece pela Glória do Moisés. É o contrário do que Paulo ensina.
Analise então os atuais movimentos eclesiástico do Brasil, e você perceberá que ainda estão sobre a glória da velha aliança, da pedra, da morte e da condenação. Todos esses se delineavam na figura de um só homem, no caso Moisés. Na atual dispensação onde há Vida, Esperança, Glória permanente, justiça, liberdade e a imagem de Cristo sendo progredida de glória em glória, estão no viver daqueles que pela fé receberam a Cristo. Portanto a todos.
É por isso que Paulo fala "temos" no plural, este tesouro em vasos de barro. Por que não em vasos de porcelanas ou de um outro material mais nobre e resistente? Na antiguidade os tesouros eram guardados em vasos de barros afim de não serem perceptíveis aos ladrões. 'Vasos de barros' foi a metáfora mais correta que Paulo encontrou, para referir-se a fraqueza física de um ministério carregado de angústia, sofrimento e glória.
Agora faça o seu exercício de comparação entre a vida do apóstolo Paulo que foi marcado por dores, aflições, privações, angústias, açoites, prisões, tumultos e a vida dos supostos 'apóstolos' cuja insígnia é fama, popularidade, glamour, estrelismo, monetização de um viver deliberadamente luxuriante...!
O 'tesouro' dos tais estão socados em vasos de ouro-desonra. E qual tem sido o teu tesouro? Em que vaso ele está guardado?
Com Amor,
Fonte: Caminhando Com Graça
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