João de Deus (nome próprio do pastor envolvido) iniciou a sua vida ministerial na Assembleia de Deus da cidade de Itabaiana, interior da Paraíba há mais de 20 anos. Por volta do final dos anos 90, juntamente com um grupo de pastores saiu da Assembleia de Deus Missão (como é denominado na região as igrejas ligadas a CGADB) e se filiou a Assembleia de Deus Ministério de Madureira, com sua sede no bairro do Cristo Redentor.
Em pouco tempo, alguns destes pastores que foram para a Assembleia de Deus de Madureira, formaram ministérios autônomos [1] ligados a Convenção Nacional de Madureira, inclusive João de Deus que fundou a “Assembleia de Deus Ministério de Madureira, campo Deus é fiel”.
A filha de João de Deus se mudou para Dubai, Emirados Árabes, e lá se casou com um árabe muçulmano bem abastado financeiramente. Ao visitar sua filha, voltou com algumas ideias diferentes [2]. Segundo membros da igreja, quando ainda era o pastor da igreja proibiu o irmãos a exercerem os dons espirituais, o que causou um esfriamento na igreja [3] – segundo relatos de irmãos desta referida igreja.
Antes deixar a liderança da igreja (a informação que foi passada para a igreja é que ele iria morar com a filha em Dubai, e por isso estaria entregando a direção da igreja), João de Deus, firmou um acordo no qual receberia uma quantia de dinheiro por 36 meses (uma espécie de indenização). Porém, ainda não havia se declarado muçulmano. Quando passou a igreja a outro pastor, então se declarou muçulmano. Os membros da igreja teriam se sentido traídos [3] afirmando que “no mínimo ele agiu de má fé ao firmar esse acordo financeiro já sendo muçulmano”.
O Secretário Executivo de Missões da Assembléia de Deus na Paraíba, Eduardo Leandro Alves, comentou o ocorrido: “Conheço João de Deus desde o campo Deus é fiel. A impressão que tenho dele é a de um homem de pouca expressão, pouco carisma, e de pouca argumentação bíblica (digo argumentação no sentido de ter base para se criar um argumento sólido e clareza nas posições), fruto de uma hermenêutica pobre e com muitas lacunas [4]”.
Eduardo também comentou o que é falado na cidade onde tudo aconteceu: “há aqueles que o conhecem bem e dizem que na verdade ele não foi seduzido pela doutrina islâmica, mas pelos 'petrodólares' oferecidos a ele depois que ele se tornasse um líder muçulmano”.
Eduardo encerrou dizendo: “Quando passar essa surpresa inicial, ele continuará sendo uma pessoa inexpressiva e o campo que ele enganou e abandonou, com a graça de Deus crescerá (o que não aconteceu quando ele liderava), ele será esquecido e a igreja seguirá caminhando, pois disse Jesus: “…sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).”
Fonte: Terra de Gigantes e AD Missões na Paraíba
A-BD comenta:
Esse falso obreiro começou seu declínio com uma provável revolução apóstata e egocêntrica contra o antigo ministério [1], atitude comum à de muitos rebeldes, como Edir Macedo, Valdemiro Santiago, RR. Soares, que também fizeram isso antes de fundarem seus "impérios eclesiásticos".
Depois, ele foi seduzido pelo dinheiro [2]. Caiu na conversa dos petrodólares, e não nas leis do Alcorão de fato. Tudo isso porque amou mais ao dinheiro, resultado da falta de compromisso com as verdades bíblicas [4].
Para piorar, o falso pastor soube agir com astúcia ao cobrar uma indenização antes de sair do cristianismo [3]. Já não bastava a falta de firmeza com a doutrina, ele ainda soube roubar e dar um golpe contra a igreja, fazendo dela, por avareza, negócio com palavras fingidas (II Pe 2.3).
A bem da verdade e analisando biblicamente, o antigo pastor não se enquadrou em algumas características do perfil de um líder de igreja esboçado por Paulo: não foi irrepreensível, foi cobiçoso de torpe ganância e não reteve firme a fiel palavra (Tt 1.6-9).
A Assembleia de Deus que estava sob a sua liderança sofre hoje com a má reputação de um líder que, há anos, já havia deixado o caminho do Evangelho. Isso mostra como há pastores presidentes descompromissados com Deus (leia também: Pastor-presidente ou presidente-pastor?) e como a apostasia tem chegado até corações de muitos poderosos nestes últimos dias (I Tm 4.1). As atitudes desse ex-líder revelam que ele fracassou por não conhecer a Deus como Paulo, que não se utilizou das filosofias e dos ventos de doutrina para estar de pé. Pior, o novo muçulmano é uma espécie de Judas: foi capaz de roubar e trair Jesus, mesmo conhecendo-O.
Que os pastores - vendo esse legítimo caso de apostasia - saibam abdicar do evangelho raso e sem firmeza para correr aos pés de Cristo, para que tanto eles com a igreja não se despedacem nas mãos do diabo.
A-BD
Eita "cabra" bom!!!! De pastor pentecostal a muçulmano!!!
ResponderExcluirEssa tem que ir pro Guiness!
Ricardo
nas comunidades assembleianas do orkut, eu veiculei a noticia deste fato, e dantes mesmo, havia tirado minhas conclusões, de que, na verdade, estão consagrando qualquer "inseto" a pastor em alguns ministérios...além disso, estava na cara que essa "mudança de ares religiosos" do tal João de Alah é, na verdade, um meio de o mesmo arrecadar dinheiro dos muçulmanos...ele que se cuide, pq por lá a coisa é feia!!
ResponderExcluirGraça e paz Ricardo.
ResponderExcluirEsse pastor vai realmente para o Guiness porque no Livro da Vida ele certamente nunca esteve.
Esse homem é uma vergonha para qualquer denominação, não só entre os pentecostais. Que o Senhor nos ajude a não sermos seduzidos pelo deus mamom.
Fique na Paz!
Pr. Silas
Graça e paz Wallas.
Esse indivíduo mudou de religião por causa do dinheiro, trocará até de nome, pois quem se converte ao islamismo tem que mudar, como você falou, ele agora vais se chamar João de Alah (rs).
Deus, pela sua misericórdia e graça, livrou a igreja que ele pastoreava de suas mãos, vamos orar para que agora possa ir para essa igreja um homem de Deus, uma pessoa séria, compromissada com a verdade, chega de mercenário no púlpito. Mas saiba de uma coisa Deus vai cobrar desse "pastor" o que ele fez, pois o que o homem planta ele colhe, e isso é uma lei espiritual. E eu não queria estar na pele dele não.
Fique na Paz!
Pr. Silas
Pr Silas,
ResponderExcluirDigo mais: Acredito que esse caso seja a "ponta do iceberg" prestes à ser revelado em nosso meio. Nasci assembleiano, e diante do que nela vejo não hesito em dizer: A Assembleia de Deus está muito afastada do evangelho, se é que um dia esteve perto (uma macro análise das lideranças). Os que nela pertencem a Deus, não o são pelo alimento desta denominação que se faz de instrumento de Deus para alimentá-los mas sim apesar do que nela é pregado, porque o que nela é pregado, não é sequer uma ínfima parte do genuíno evangelho.
Graça e Paz Amado
Mizael Reis
Converti-me na Assembléia de Deus, antes de minha conversão estudei muitas religiões em busca do "sentido da vida", na Assembléia de Deus comecei a ler a Bíblia (Graças a Deus por isso), foi grande a minha alegria em encontrarna Graça Divina por meio da Salvação em Cristo em tal ministério e com o tempo fazer parte dele, porém os anos e as profundas meditações bíblicas me fizeram concluir o que o Mizael Andrade Reis disse, realmente a Assembleia de Deus está muito afastada do Evangelho, me deparei com muitos líderes sem preparo algum para tal, verdade que muitos agiam em sua completa simplicidade, mas houveram os que se corromperam com a sensação de poder e amor ao dinheiro.
ResponderExcluirIndependente de onde estava ao tornar-se muculmano, esse João de deus foi pastor (?) na Assembleia de Deus!
Como?
Que critérios foram usados para consagrá-lo para tal?
Que Deus nos dê Graça...
Graça e paz Moyses,
ResponderExcluireu me converti na Igreja Metodista Wesleyana, uma igreja pentecostal. Lá fui batizado nas água e também no Espírito Santo. No curto período que passei lá também pude observar o pouco conhecimento bíblico que possuíam os pastores, não sei hoje como se encontra o preparo deles, mas na época era muito ruim. No entanto, eu encontrei pessoas muito sinceras e acolhedoras, a começar pelo pastor que me batizou, um homem realmente de Deus, tanto que foi enviado como missionário para Portugal e ficou trabalhando lá por dezessete anos, hoje está em uma cidade de são Paulo. hoje eu sou pastor batista, fiz um ótimo seminário, mas o que realmente me ajudou no meu crescimento teológico, e estou aprendendo até hoje, foi a minha busca constante por querer aprender, o que não tem ocorrido com muitos líderes que pensam que o que estudam no seminário é o suficiente para toda a vida, ou alguns que não procuram entender a fundo outras linhas teológicas porque ouviram que era heresia. Até para se refutar uma teologia nós precisamos conhecê-la para não estarmos refutando o que na verdade pode ser o que está certo.
No caso desse pastor que deixou de ser pastor para se tornar muçulmano, para mim esse indivíduo nunca teve uma genuína experiência de converção, ele na verdade está agora onde deveria estar, longe dos púlpitos.
Fique na Paz!
Pr. Silas
Irmãos e irmãs, a paz do Senhor para todos!
ResponderExcluirAntigamente era Deus quem escolhia os pastores e os irmãos e irmãs viam realmente que a escolha provinha de Deus, porque viam os bons frutos que somente a árvore boa dá, mas devemos ter em mente que Deus também deu o livre arbítrio e, assim como ele escolheu Judas Iscariotes como apóstolo e o mesmo decidiu trair Jesus, ainda hoje muitos servos de Jesus resolvem apostatar da fé sob argumentos fracos e mentirosos diversos.
Eu diria que o primeiro sinal de que esse homem não era mais servo de Deus foi mostrado quando ele proibiu o exercício dos dons espirituais na igreja, praticamente querendo excluir o Espírito Santo.
Que ele se converta de verdade e se arrependa enquanto é tempo, porque a volta do Senhor Jesus estás às portas, para que receba a salvação da alma. Enquanto há vida ainda há esperança.
Paz.
Graça e paz Peregrino.
ExcluirEste homem se deixou levar pelo espírito de mamom, o deus da riqueza e esse mesmo deus tem seduzido muitos outros pastores por aí a fora.
Que o Senhor nos livre desse mal.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira