Por Douglas Bookman
Jonas obedeceu a uma mentira. Essa mentira foi dupla: 1) ele creu que seu desejo a favor da destruição de Nínive era mais digno que o desejo de YHWH quanto ao arrependimento daquela cidade; e 2) ele acreditou que poderia realmente fugir da "presença do SENHOR" (1.3). E difícil aceitar que Jonas realmente creu em tal mentira; ele era, afinal de contas, um verdadeiro profeta de YHWH (2 Reis 14.25).
É uma afronta à credulidade sugerir que um profeta que ministrava foi persuadido de que seus desejos transcendiam o mandamento de Deus em valor ou importância, ou que tal porta-voz de Deus conscientemente concebeu YHWH como sendo uma divindade local tão presa ao espaço que uma pessoa pudesse fugir de Sua presença, em um navio. Mas a questão se Jonas realmente creu na mentira ou se estaria conscientemente proclamando a credibilidade de suas pretensões é digna de discussão em processo simulado; o fato histórico, registrado na Bíblia, é que ele obedeceu a uma mentira.
Jonas confessou que por causa de seus próprios desejos ("ídolos inúteis : mentiras vazias e que serviam a seus próprios fins) foi tão espiritualmente tolo que se comportou como se essa mentira fosse verdade ("aqueles que acreditam : que se apegam, que abraçam, que acalentam a despeito de todas as influencias em contrário) e dessa forma trouxe sofrimento sobre si.
A horrenda realidade espiritual da experiência de Jonas é a seguinte: o poder de uma mentira não é intrínseco à sua inerente credibilidade, mas sim à sua força de atração. A questão moral principal não é se o povo crera na mentira, mas se eles a obedecerão! O pai das mentiras aprendeu no Jardim que uma mentira de uma improbabilidade quase que infinita ( no dia em que comeres... serão como deuses") seduzirá caso seja suficientemente tentadora ("era boa para comer... agradável aos olhos... sereis conhecedores do bem e do mal"). Em suma, uma mentira é poderosa não porque e enganosa, mas porque é deliciosa.
Para explicar a questão por um prisma diferente, a mentira é eficaz apenas por causa da nossa predisposição egoísta, já que como criaturas caídas somos inclinados a favorecer nossos próprios desejos, que estamos dispostos a ser tão espiritualmente tolos a ponto de obedecer a uma mentira que jamais declararíamos de forma consciente. Mas a predisposição egoísta é, em todos os casos, destrutiva. Quando as pessoas determinam abandonar o que sabem ser verdade para abraçar uma mentira sedutora, elas abandonam a misericórdia de Deus. Este é o testemunho do profeta Jonas.
Qualquer um que aconselha, pela natureza de seu ministério, haverá de confrontar quem obedeceu a mentiras sedutoras, e que desprezou a misericórdia. Essa pessoa obedeceu à mentira por causa de sua predisposição egoísta. Em outras palavras, ela rejeitou o foco na Pessoa de Deus em favor de um foco voltado para si mesma, e o resultado vem sendo destruição espiritual, emocional, física e/ou relacional. Essa pessoa está vivendo no meio de Jonas 2.8, mas sua única esperança encontra-se em Jonas 2.9.
Ela colocou seus olhos sobre si mesma e trouxe destruição à sua própria vida. Devemos confrontá-la com tal impiedade e desafiá-la a colocar seus olhos em Deus, para obedecer à Palavra dEle, viver sua vida para a glória dEle, e nisto confessar e experimentar que "ao Senhor pertence a salvação"!
ÍDOLOS INÚTEIS NO ACONSELHAMENTO BÍBLICO
A tragédia no mercado contemporâneo é que vários modelos de aconselhamento cristão estão baseados em teorias mais precisamente subordinadas sob o erro de Jonas 2.8 ("ídolos inúteis") do que sob a verdade de Jonas 2.9 ("Ao Senhor pertence a salvação!"). Intencionalmente ou não, alguns conselheiros provaram ser líderes cegos para cegos; têm concordado com posturas que agradam a seus ouvidos, que são subbíblicas e que desonram a Deus - posturas que apenas tornam as pessoas mais confortáveis em sua impiedade.
É angustiante contemplar a lista de "ídolos inúteis" que têm se insinuado como os mais diversos modelos de aconselhamento "cristão": modelos que legitimam uma preocupação narcisista com o eu; modelos que fabricam uma dimensão para a psique humana, cuja existência não pode ser comprovada, mas cujo reconhecimento possui o efeito prático insidioso de tornar o indivíduo vítima das forças diante das quais não pode ser responsabilizado, e por conseguinte negando que as pessoas são moralmente responsáveis pela forma que agem, pensam ou sentem; modelos que validam a postura de que criaturas finitas têm o direito de se enraivecerem contra o Juiz infinito do universo (que tem, de fato, nos assegurado que fará aquilo que é correto, Génesis 18.25), e que é possível obter benefícios espirituais e terapêuticos por meio do expressar tal atitude de raiva contra Deus; modelos que falam de cura e crescimento espiritual nos relacionamentos, e em maturidade enquanto evitam deliberadamente qualquer apelo ao Espírito Santo ou a graças-padrão a nós concedidas por Deus.
Tudo isso é mentira! Elas não haverão de ser intelectualmente incisivas a qualquer um que opera dentro da cosmovisão das Escrituras, mas já que tornam as pessoas confortáveis em seu pecado, são extremamente sedutoras. Além disso, pelo motivo dela ser uma realidade fixa do universo moral de que todos os que observam ídolos inúteis irão sempre desprezar a misericórdia, essas mentiras também são destrutivas.
Tanto para o conselheiro quanto para o aconselhado, a forma de se contrapor a essas mentiras destrutivas, é fazer um compromisso deliberado e prático de concentrar a atenção na glória de Deus. Esta foi a descoberta libertadora feita pelo profeta Jonas. Ao focar-se em seus desejos egoístas, Jonas se achou em uma enrascada, mas quando reconheceu a destrutividade de sua predisposição egoísta, quando confessou o caráter escravizador dos ídolos inúteis que ele tinha abraçado, quando reconheceu que ao apegar-se a tais ídolos ele havia abandonado a bondade de Deus e trazido sobre si destruição, Jonas encontrou alívio. Milhões têm seguido esse exemplo - pessoas que confessariam de forma alegre que a glória e o louvor pelo alívio que encontraram pertencem a Deus somente.
Jonas obedeceu a uma mentira. Essa mentira foi dupla: 1) ele creu que seu desejo a favor da destruição de Nínive era mais digno que o desejo de YHWH quanto ao arrependimento daquela cidade; e 2) ele acreditou que poderia realmente fugir da "presença do SENHOR" (1.3). E difícil aceitar que Jonas realmente creu em tal mentira; ele era, afinal de contas, um verdadeiro profeta de YHWH (2 Reis 14.25).
É uma afronta à credulidade sugerir que um profeta que ministrava foi persuadido de que seus desejos transcendiam o mandamento de Deus em valor ou importância, ou que tal porta-voz de Deus conscientemente concebeu YHWH como sendo uma divindade local tão presa ao espaço que uma pessoa pudesse fugir de Sua presença, em um navio. Mas a questão se Jonas realmente creu na mentira ou se estaria conscientemente proclamando a credibilidade de suas pretensões é digna de discussão em processo simulado; o fato histórico, registrado na Bíblia, é que ele obedeceu a uma mentira.
Jonas confessou que por causa de seus próprios desejos ("ídolos inúteis : mentiras vazias e que serviam a seus próprios fins) foi tão espiritualmente tolo que se comportou como se essa mentira fosse verdade ("aqueles que acreditam : que se apegam, que abraçam, que acalentam a despeito de todas as influencias em contrário) e dessa forma trouxe sofrimento sobre si.
A horrenda realidade espiritual da experiência de Jonas é a seguinte: o poder de uma mentira não é intrínseco à sua inerente credibilidade, mas sim à sua força de atração. A questão moral principal não é se o povo crera na mentira, mas se eles a obedecerão! O pai das mentiras aprendeu no Jardim que uma mentira de uma improbabilidade quase que infinita ( no dia em que comeres... serão como deuses") seduzirá caso seja suficientemente tentadora ("era boa para comer... agradável aos olhos... sereis conhecedores do bem e do mal"). Em suma, uma mentira é poderosa não porque e enganosa, mas porque é deliciosa.
Para explicar a questão por um prisma diferente, a mentira é eficaz apenas por causa da nossa predisposição egoísta, já que como criaturas caídas somos inclinados a favorecer nossos próprios desejos, que estamos dispostos a ser tão espiritualmente tolos a ponto de obedecer a uma mentira que jamais declararíamos de forma consciente. Mas a predisposição egoísta é, em todos os casos, destrutiva. Quando as pessoas determinam abandonar o que sabem ser verdade para abraçar uma mentira sedutora, elas abandonam a misericórdia de Deus. Este é o testemunho do profeta Jonas.
Qualquer um que aconselha, pela natureza de seu ministério, haverá de confrontar quem obedeceu a mentiras sedutoras, e que desprezou a misericórdia. Essa pessoa obedeceu à mentira por causa de sua predisposição egoísta. Em outras palavras, ela rejeitou o foco na Pessoa de Deus em favor de um foco voltado para si mesma, e o resultado vem sendo destruição espiritual, emocional, física e/ou relacional. Essa pessoa está vivendo no meio de Jonas 2.8, mas sua única esperança encontra-se em Jonas 2.9.
Ela colocou seus olhos sobre si mesma e trouxe destruição à sua própria vida. Devemos confrontá-la com tal impiedade e desafiá-la a colocar seus olhos em Deus, para obedecer à Palavra dEle, viver sua vida para a glória dEle, e nisto confessar e experimentar que "ao Senhor pertence a salvação"!
ÍDOLOS INÚTEIS NO ACONSELHAMENTO BÍBLICO
A tragédia no mercado contemporâneo é que vários modelos de aconselhamento cristão estão baseados em teorias mais precisamente subordinadas sob o erro de Jonas 2.8 ("ídolos inúteis") do que sob a verdade de Jonas 2.9 ("Ao Senhor pertence a salvação!"). Intencionalmente ou não, alguns conselheiros provaram ser líderes cegos para cegos; têm concordado com posturas que agradam a seus ouvidos, que são subbíblicas e que desonram a Deus - posturas que apenas tornam as pessoas mais confortáveis em sua impiedade.
É angustiante contemplar a lista de "ídolos inúteis" que têm se insinuado como os mais diversos modelos de aconselhamento "cristão": modelos que legitimam uma preocupação narcisista com o eu; modelos que fabricam uma dimensão para a psique humana, cuja existência não pode ser comprovada, mas cujo reconhecimento possui o efeito prático insidioso de tornar o indivíduo vítima das forças diante das quais não pode ser responsabilizado, e por conseguinte negando que as pessoas são moralmente responsáveis pela forma que agem, pensam ou sentem; modelos que validam a postura de que criaturas finitas têm o direito de se enraivecerem contra o Juiz infinito do universo (que tem, de fato, nos assegurado que fará aquilo que é correto, Génesis 18.25), e que é possível obter benefícios espirituais e terapêuticos por meio do expressar tal atitude de raiva contra Deus; modelos que falam de cura e crescimento espiritual nos relacionamentos, e em maturidade enquanto evitam deliberadamente qualquer apelo ao Espírito Santo ou a graças-padrão a nós concedidas por Deus.
Tudo isso é mentira! Elas não haverão de ser intelectualmente incisivas a qualquer um que opera dentro da cosmovisão das Escrituras, mas já que tornam as pessoas confortáveis em seu pecado, são extremamente sedutoras. Além disso, pelo motivo dela ser uma realidade fixa do universo moral de que todos os que observam ídolos inúteis irão sempre desprezar a misericórdia, essas mentiras também são destrutivas.
Tanto para o conselheiro quanto para o aconselhado, a forma de se contrapor a essas mentiras destrutivas, é fazer um compromisso deliberado e prático de concentrar a atenção na glória de Deus. Esta foi a descoberta libertadora feita pelo profeta Jonas. Ao focar-se em seus desejos egoístas, Jonas se achou em uma enrascada, mas quando reconheceu a destrutividade de sua predisposição egoísta, quando confessou o caráter escravizador dos ídolos inúteis que ele tinha abraçado, quando reconheceu que ao apegar-se a tais ídolos ele havia abandonado a bondade de Deus e trazido sobre si destruição, Jonas encontrou alívio. Milhões têm seguido esse exemplo - pessoas que confessariam de forma alegre que a glória e o louvor pelo alívio que encontraram pertencem a Deus somente.
Fonte: Josemar Bessa
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