O que me levou a escrever sobre o presente tema foi o fato de ter chegado hoje às minhas mãos dois comentários de Calvino que comprei pela internet: o volume I de Salmos, que estava esgotado pela Edições Parakletos e foi reeditado recentemente pela Editora Fiel, e os vols. I e II de Daniel, ainda pela Parakletos. ABRE PARÊNTESE. Na realidade, estou escrevendo somente para minha terça não passar em branco. Mas penso que meu “testemunho” pode interessar a algum meio-leitor de Calvino, como o Leonardo Galdino de antes… FECHA PARÊNTESE.
Até pouco tempo atrás eu nunca havia lido nada escrito por Calvino. Nenhuma obra, nenhum comentário – apenas citações. Na realidade, para quem não está disposto a ir direto à fonte, as citações bastam. Um autor reformado citando Calvino aqui, outro acolá, e pronto: eis a receita para se ter uma colcha de retalhos completa de ditos do reformador. E acho que descobri por que eu achava mais graça em ler citações sobre Calvino do que ele próprio: é que Calvino não cita Calvino!
Contudo, essa situação mudou quando decidi comprar algumas de suas obras publicadas em língua portuguesa. A primeira delas foi o seu comentário em 1 Coríntios (Edições Parakletos). Foi nesse dia que eu descobri porque ele foi considerado o maior exegeta e teólogo da Reforma. Daquele dia pra cá, não parei mais de lê-lo – agora, não somente em citações e notas de rodapé, mas in loco. Adquiri, mais tarde, As Institutas, sua magna opus.
Hoje, dos comentários disponíveis em língua portuguesa, só me falta o de Hebreus. Estou esperando a Editora Fiel reeditá-lo, como ela havia prometido. E não apenas isso, mas o de lançar outros comentários inéditos desse grande vulto da história do Cristianismo. Espero que isso não demore para acontecer, porque, parafraseando Boanerges Ribeiro (no seu prefácio ao vol. I de Salmos), “escritos de calvinistas são interessantes; escritos de Calvino são inestimáveis”.
Deus seja louvado!
Soli Deo Gloria!
Nenhum comentário:
Postar um comentário