Uso de santos vira polêmica na Parada Gay
A 15.ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo reuniu neste domingo cerca de 4,5 milhões de pessoas, segundo os organizadores. E causou polêmica usando santos em uma campanha pelo uso de preservativos. Em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos representando ícones como São Sebastião e São João Batista apareciam seminus junto com as mensagens: “Nem Santo Te Protege” e “Use Camisinha”. “Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião”, diz o presidente da Parada, Ideraldo Beltrame.
Ao eleger como tema da parada a frase “Amai-vos Uns Aos Outros”, a organização uniu a vontade de conclamar seguidores com a de responder a grupos religiosos – que vêm atacando o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Na Marcha para Jesus, quinta-feira, a decisão do Supremo Tribunal Federal em favor da união estável homoafetiva foi atacada.
As opiniões de evangélicos dissidentes, que fundaram igrejas inclusivas e agora acompanham a parada, nem sempre convergem. “Não tinha necessidade de usar pessoas peladas para representar santos. Faz a campanha, mas não envolve as coisas de Deus”, acha a pastora lésbica Andréa Gomes, de 36 anos, da Igreja Apostólica Nova Geração. “A campanha foi mais de encontro com os ditames da Igreja Católica. Nós não temos santos”, diz o pastor José Alves, da Comunidade Cristã Nova Esperança. Os 12 modelos que posaram para campanha animaram o trio elétrico 16. Suas imagens vão decorar também caixas dos 100 mil preservativos que a organização pretende distribuir neste ano.
O cardeal d. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, classificou como “infeliz, debochada e desrespeitosa” a colocação de cartazes com imagens de santos católicos em postes da Avenida Paulista, durante a Parada Gay. Para o cardeal-arcebispo, o “uso instrumentalizado” das imagens por parte da organização do evento “ofende o sentimento da Igreja Católica”.
“A associação das imagens de santos para essas manifestações da Parada Gay, a meu ver, foi infeliz e desrespeitosa. É uma forma debochada de usar imagens de santos, que para nós merecem todo respeito”, disse d. Odilo. “Vamos refletir sobre medidas cabíveis para proteger nossos símbolos e convicções religiosas. Quem deseja ser respeitado também tem de respeitar.”
Para o cardeal, a organização da Parada Gay pregou os cartazes “provavelmente” para atingir a Igreja Católica. “Porque a Igreja tem manifestado sua convicção sobre essa questão e a defende publicamente.”
Ao eleger como tema da parada a frase “Amai-vos Uns Aos Outros”, a organização uniu a vontade de conclamar seguidores com a de responder a grupos religiosos – que vêm atacando o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Na Marcha para Jesus, quinta-feira, a decisão do Supremo Tribunal Federal em favor da união estável homoafetiva foi atacada.
As opiniões de evangélicos dissidentes, que fundaram igrejas inclusivas e agora acompanham a parada, nem sempre convergem. “Não tinha necessidade de usar pessoas peladas para representar santos. Faz a campanha, mas não envolve as coisas de Deus”, acha a pastora lésbica Andréa Gomes, de 36 anos, da Igreja Apostólica Nova Geração. “A campanha foi mais de encontro com os ditames da Igreja Católica. Nós não temos santos”, diz o pastor José Alves, da Comunidade Cristã Nova Esperança. Os 12 modelos que posaram para campanha animaram o trio elétrico 16. Suas imagens vão decorar também caixas dos 100 mil preservativos que a organização pretende distribuir neste ano.
O cardeal d. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, classificou como “infeliz, debochada e desrespeitosa” a colocação de cartazes com imagens de santos católicos em postes da Avenida Paulista, durante a Parada Gay. Para o cardeal-arcebispo, o “uso instrumentalizado” das imagens por parte da organização do evento “ofende o sentimento da Igreja Católica”.
“A associação das imagens de santos para essas manifestações da Parada Gay, a meu ver, foi infeliz e desrespeitosa. É uma forma debochada de usar imagens de santos, que para nós merecem todo respeito”, disse d. Odilo. “Vamos refletir sobre medidas cabíveis para proteger nossos símbolos e convicções religiosas. Quem deseja ser respeitado também tem de respeitar.”
Para o cardeal, a organização da Parada Gay pregou os cartazes “provavelmente” para atingir a Igreja Católica. “Porque a Igreja tem manifestado sua convicção sobre essa questão e a defende publicamente.”
Fonte: Jornal da Tarde Via: O contorno da sombra
Paz do Senhor! Sinto-me honrado em ver um de meus textos expostos nesse blog. Nem sei como expressar minha alegria. Grande abraço a todos
ResponderExcluirPela Juba do Leão
Rodrigo Toledo
reformaagora.blogspot.com
Graça e paz Rodrigo.
ResponderExcluirBons textos precisam ser conhecidos e seus devidos autores (rs). O prazer foi todo meu em poder publicá-lo.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira