Por Agnaldo da Silva Mariano
Neste final de semana tive uma experiência diferente. Fui participar de uma cerimônia de casamento que foi dirigida por uma pastora. Eu havia sido convidado pelo noivo a tomar parte na cerimônia, dando uma pequena palavra antes da tradicional “bênção das alianças”. Aceitei o convite e fiz o que ele me pediu. Minha participação foi curta, mas o suficiente para causar certa estranheza.
Eu nunca havia dividido a direção de uma cerimônia com uma pastora. Confesso que não foi uma experiência das mais agradáveis. Não pela pessoa em si, mas pela posição e pelo título dado a ela. Sinceramente, chamar uma mulher de “pastora” não me parece nada confotável, muito menos aceitável biblicamente.
Deus concedeu diversos dons à igreja. A vocação para o ministério está entre esses dons. Mas não vejo nenhuma possibilidade desse chamado se estender às mulheres. Assim como Jesus não chamou apóstolas entre os doze, a Bíblia não fala de presbíteras, bispas, diaconisas nem pastoras. As referências a essas vocações nas Escrituras sempre estão relacionadas aos homens. Não é preciso muito esforço para perceber que não existiam pastoras nas igrejas do Novo Testamento. Um pouco mais de esforço nos levará a perceber que não há registro de pastoras nas igrejas dos primeiros séculos. E um esforço um pouco maior ainda nos fará descobrir que os reformadores nunca se referiram a pastoras, como se recomendassem ou reconhecessem esse tipo de vocação feminina para o ministério.
Não quero aqui desconsiderar o importante papel da mulher na igreja, e sua valiosa contribuição para o progresso da obra de Deus. Cristo resgatou o valor da mulher na sociedade, e há registros de mulheres valorosas na história bíblica, inclusive na igreja do Novo Testamento. Mas não há pastoras na Bíblia.
Creio que muitas mulheres vêm ocupando um espaço na igreja que não lhes pertence. Seja por negligência dos homens ou por mera voluntariedade tipicamente feminina, a verdade é que essa usurpação é uma desobediência injustificada aos princípios bíblicos. Deus prometeu pastores ao seu rebanho, não pastoras. Não compete a ninguém oferecer à igreja o que o Senhor dela não instituiu. Por mais sincero e piedoso que possa parecer, o ministério feminino ordenado é uma invenção humana, não uma ordenança divina.
Vale à pena conferir o texto: “Ordenação Feminina: O que o Novo Testamento tem a dizer?”, do Rev. Augustus Nicodemus Lopes em Fides Reformata. Acesse o texto AQUI.
Prezamado pr. Silas Figueira,
ResponderExcluirA paz de Cristo, o nosso Senhor!
Vale a pena informar o que está ocorrendo nas igrejas, pelo sentimento benevolente de muitos que tentam agradar aos homens...e as... mulheres, sem atentar para a responsabilidade da mulher, que já são muitas.
Há aproximadamente 20 anos tenho informado que teríamos grandes problemas com os homens que permitissem às mulheres o título de pastor(a). Muitos zombaram, quando disse que elas depois, desejariam também o título de bispas e apóstolas. Acertei? Risos.... Sim!
Vivemos um momento vergonhoso para a igreja, em que seus líderes, sentem-se felizes ao agradar aos que o cercam de todas as maneiras possíveis.
O Senhor seja contigo, nobre pastor!
O menor de todos os menores.
Graça e Paz Pr. Newton.
ResponderExcluirEstamos vivendo momentos muito difíceis em nossas igrejas onde os títulos estão acima da Bíblia, infelizmente.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira
Paz do Senhor a toda a equipe. Gostaria de deixar minha humilde participação.
ResponderExcluirAchei o texto pouco exegético. E para o espanto da maioria... sim, a igreja primitiva tinha pastoras. Ui! Agora eu mexi num vespeiro! risos...
Ora, não sejamos unilaterais ou monodirecionados na interpretação bíblia: Almeida traduziu a palavra "presbitidos" para presbíteros, contudo traduziu "presbitidas" para mulheres idosas... quanto machismo, não?!
É claro que não encontraremos isso na bíblia, mas podemos - e devemos - entender a bíblia dentro do contexto histórico em que foi escrita. Qualquer um que estudo história da igreja sabe que Pedro fundou a Ordem das Viúvas, que era na verdade um grupo de "presbitidas" que deveriam pastorear as mulheres mais jovens.
O problema passa a existir quando essas pastoras querem pastorear homens. O que as mulheres não entendem é que isso tudo nada tem a ver com capacidade, e sim, com permissão. Sabemos que existem mulheres de Deus liderando a igreja do Senhor com muito mais propriedade que alguns apos-tôlos. Mas, apesar de toda essa capacidade, elas não tem permissão divina para tal tarefa.
Não existe problema em termos pastoras nas igrejas. O problema reside em colocar mulheres para pastorear homens.
Obrigado por ceder o espaço. Grande abraço a todos
reformaagora.blogspot.com
"...uma desobediência injustificada aos princípios bíblicos."
ResponderExcluirE onde está escrito isso? Para que tenhamos a certeza de que realmente estão desobedecendo?
Pelo que me consta, Paulo chama uma irmã ajudadora de Diaconiza, utilizando o mesmo radical grego em que utiliza para falar de Timóteo e outros ajudadores(diáconos)por exemplo.
Chamo a atenção dos irmãos para esses dois textos e ANALISE-OS.
Romanos 16.1 ao falar de FEBE paulo utiliza o termo (διακονον = Diácono) para dizer que a irmã serve na igreja.
1 Tessalonicenses 3.2 Paulo aqui utiliza o mesmo radical (διακονον = Diácono) para apresentar timóteo como MINISTRO de Deus.
Portanto em meu ver, Deus que não faz acepção de pessoas usa tanto o homem quanto a mulher para levar sua palavra. Para Deus não existem homem ou mulher, existem servos trabalhadores, pessoas que estejam dispostas a trabalhar em sua obra.
Cuidado irmãos. Isso é muito sério. Acrescentar o que não está escrito à palavra!
Ministério Feminino
ResponderExcluirA Bíblia é um livro que transmite, em seus fatos do passado, simbolismos que tem interpretações para o presente. Por exemplo, todas as vezes que o Antigo Testamento fala de Pastor de Ovelhas interpreta-se, óbvio, por pastor, o líder da igreja nos dias atuais. Vejamos o que a Bíblia diz sobre Raquel:
"Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas
de seu pai, porque ela era pastora". (Gênesis 29:9)
Qual outra interpretação se daria ao termo "pastora" que aqui nesta passagem se refere a Raquel??
Uma das passagens bíblicas mais utilizadas para se condenar o ministério pastoral feminino é quando Paulo alerta aos Coríntios:
"As mulheres estejam caladas nas igrejas,
porque lhes não é permitido falar". (1º Coríntios 14:34)
Se formos seguir a risca este versículo, então está errado até a mulher contar um simples testemunho na igreja, numa oportunidade, não é mesmo?! Afinal, ela deve ficar calada, e não lhes é permitido sequer falar! Então porque as mulheres podem cantar, testemunhar, mas não podem ser pastoras??? Complicado, não?! Então vamos as explicações.
Esta passagem existe por razões das mulheres fazerem perguntas que constrangiam os ministros na época. Não existiam caixas de som, microfone, etc. As reuniões, como nos mostra o livro de Atos, faziam-se perguntas, principalmente de assuntos íntimos, e por isso, nesta mesma passagem, logo no versículo abaixo, Paulo explica:
"E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos, porque é indecente que as mulheres falem na igreja". (1º Coríntios 14:35)
Ora, porque seria indecente ouvir uma mulher falar?? Por acaso o Senhor Jesus não conversou com uma mulher samaritana?
Muitos ainda se esquecem da promessa de Joel 2:28,29 que diz:
"E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas FILHAS profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as SERVAS, naqueles dias, derramarei o meu Espírito".
"Nisto não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, porque todos vós sois um em Cristo Jesus". (Gálatas 3:28)
Vejamos, na Bíblia, as funções de algumas mulheres:
"Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, que traduzido quer dizer Dorcas, a qual estava cheia de boas obras e esmolas que fazia". (Atos 9:36) "Eu recomendo a vocês a nossa irmã Febe, que é diaconisa da igreja de Cencréia". (Rm 16.1,2)
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A mulher sempre pregou até no Antigo Testamento:
Miriã era profetisa (Êxodo 15:20)
Hulda era profetisa (2º Reis 22:14)
Débora era profetisa: "Ora, Débora, profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo". (Juízes 4:4)