Por Eunice Nalamele Alberto Chiquete
Teologia para pastores e teólogos, missiologia para missionários. Essa “separação” entre a teologia e a missiologia ou formação missionária tem sido comum. Na verdade, esse tem sido um pensamento equivocado em relação às duas áreas - ensino e prática.
Bárbara Burns diz que “o missionário que não experimentou formação do caráter no lar e na igreja, e que não teve a oportunidade de passar por um currículo abrangente numa escola de treinamento teológico e missiológico, tem desvantagens a superar no campo”.1
Por outro lado, líderes e pastores que não tiveram uma preparação adequada em missiologia têm dificuldades em considerar como parte de seu ministério os projetos de despertamento missionário, apoio emocional, espiritual e financeiro a membros que se dispõem a servir a Deus como missionários de forma parcial ou integral.
A teologia e a missiologia estão casadas pela mesma causa, estão alicerçadas sobre a Bíblia e existem não apenas para proporcionar boas reflexões, mas também para que, acima de tudo, a Boa Nova seja proclama a toda criatura.
A teologia que usamos define o Deus que levamos e pregamos. O Deus que pregamos e levamos define a nossa teologia. A nossa soteriologia define a maneira como levaremos a questão da salvação para os povos e isso tem implicações na maneira de tratar questões culturais, tradições e crenças que interagem intimamente com o dia-a-dia das pessoas. O mesmo acontece com a eclesiologia e com a teologia sacramental.
Missionários bem capacitados precisam de uma base sólida na teologia, que determina o conteúdo que será levado, e teólogos aprimorados precisam de uma formação missiológica, que os orientará em como e quando o conteúdo deve ser oferecido.
Essas concepções ou doutrinas determinam a base de nossa missiologia, que consequentemente norteia a missão.
“Se queremos enviar missionários cristãos, eles devem conhecer e viver o verdadeiro cristianismo revelado por Deus na Palavra. Com esta finalidade, a Bíblia deve se tornar o foco e o fator integrante de todo o ensino teológico e missiológico.”2
A teologia certamente intermedia a mensagem evangélica para os homens em todos os tempos. No entanto, ela não pode exercer essa mensagem com excelência sem utilizar os recursos que a missiologia oferece, pois esta é como as sandálias que a teologia calça, é como a voz na boca da teologia. Assim, concordamos com a natureza eclesiástica da teologia. E que a teologia é o autoexame da igreja e a missiologia rege a prática da igreja, ou seja, o que fazemos em relação à Missio Dei ( Missão de Deus)!
Por essa razão, todo o treinamento ou formação para pastores, teólogos, missiólogos e missionários deve envolver a teologia e a missiologia, pois ambas existem primeiro para a glória de Deus, e depois como ferramentas em nossas mãos para uma boa, eficiente e contextual proclamação da Palavra de Deus.
...a fim de que toda língua declare que Jesus é Rei, para a glória do seu nome!
• Eunice Nalamele Alberto Chiquete, casada, duas filhas, é angolana e cursa mestrado em missiologia em Viçosa, MG. Notas
1. BURNS, Bárbara. “Capacitando para Missões Transculturais”, n. 6, p. 3.
2. Idem, n. 1, p. 62.
Bárbara Burns diz que “o missionário que não experimentou formação do caráter no lar e na igreja, e que não teve a oportunidade de passar por um currículo abrangente numa escola de treinamento teológico e missiológico, tem desvantagens a superar no campo”.1
Por outro lado, líderes e pastores que não tiveram uma preparação adequada em missiologia têm dificuldades em considerar como parte de seu ministério os projetos de despertamento missionário, apoio emocional, espiritual e financeiro a membros que se dispõem a servir a Deus como missionários de forma parcial ou integral.
A teologia e a missiologia estão casadas pela mesma causa, estão alicerçadas sobre a Bíblia e existem não apenas para proporcionar boas reflexões, mas também para que, acima de tudo, a Boa Nova seja proclama a toda criatura.
A teologia que usamos define o Deus que levamos e pregamos. O Deus que pregamos e levamos define a nossa teologia. A nossa soteriologia define a maneira como levaremos a questão da salvação para os povos e isso tem implicações na maneira de tratar questões culturais, tradições e crenças que interagem intimamente com o dia-a-dia das pessoas. O mesmo acontece com a eclesiologia e com a teologia sacramental.
Missionários bem capacitados precisam de uma base sólida na teologia, que determina o conteúdo que será levado, e teólogos aprimorados precisam de uma formação missiológica, que os orientará em como e quando o conteúdo deve ser oferecido.
Essas concepções ou doutrinas determinam a base de nossa missiologia, que consequentemente norteia a missão.
“Se queremos enviar missionários cristãos, eles devem conhecer e viver o verdadeiro cristianismo revelado por Deus na Palavra. Com esta finalidade, a Bíblia deve se tornar o foco e o fator integrante de todo o ensino teológico e missiológico.”2
A teologia certamente intermedia a mensagem evangélica para os homens em todos os tempos. No entanto, ela não pode exercer essa mensagem com excelência sem utilizar os recursos que a missiologia oferece, pois esta é como as sandálias que a teologia calça, é como a voz na boca da teologia. Assim, concordamos com a natureza eclesiástica da teologia. E que a teologia é o autoexame da igreja e a missiologia rege a prática da igreja, ou seja, o que fazemos em relação à Missio Dei ( Missão de Deus)!
Por essa razão, todo o treinamento ou formação para pastores, teólogos, missiólogos e missionários deve envolver a teologia e a missiologia, pois ambas existem primeiro para a glória de Deus, e depois como ferramentas em nossas mãos para uma boa, eficiente e contextual proclamação da Palavra de Deus.
...a fim de que toda língua declare que Jesus é Rei, para a glória do seu nome!
• Eunice Nalamele Alberto Chiquete, casada, duas filhas, é angolana e cursa mestrado em missiologia em Viçosa, MG. Notas
1. BURNS, Bárbara. “Capacitando para Missões Transculturais”, n. 6, p. 3.
2. Idem, n. 1, p. 62.
Fonte: Ultimato
Nenhum comentário:
Postar um comentário