Por Josemar Bessa
A vida do filho de Deus é cheia de dádivas e de perdas. Quando a visão de um Deus Soberano é perdida, é perdida toda condição de adoração contínua. Só podemos adorar ao contemplarmos as mãos de Deus agindo – necessário é então não ver muitas mãos mas apenas UMA Mão em todas as coisas.
Essa é a postura nobre de Jó ao se ajoelhar para adorar. Ele poderia ver muitas mãos agindo – Os Sabeus levando os bois e as cabras. O fogo que matou ovelhas e servos. Os Caldeus que roubaram os camelos. O vento que matou todos os filhos... Mas ao se ajoelhar a espada e todas as outras coisas foram ignoradas. O Patriarca reconheceu de forma que nossa época imatura não pode, uma única MÃO. Ele reconhece sozinho o “Senhor” – “O Senhor que deu e o Senhor que tirou”. Porque há tanta tristeza desnecessária, desespero, depressão, murmuração e condição nada cristã nos momentos de nossas tribulações e provações? Porque fixamos nosso olhar nas confusas rodas das causas secundárias dos eventos de nossas vidas.
E porque no momento que oramos – “Seja feita a tua vontade na terra como no céu” – não estamos de fato orando. Sofremos na tentativa de nos levantarmos nas ‘alturas para sustentar um argumento contra os procedimentos de Deus’.
Tapamos os ouvidos para não escutar “Sou Eu” – “Sucederá algum mal na cidade, sem que o SENHOR o tenha feito?” Amós 3:6. Haverá alguma gota amarga em nosso cálice que o Senhor não tenha acrescentado? O Senhor ama muito o seu povo para deixar ou confiar a qualquer outro seus interesses. Somos de fato barro nas mãos do Oleiro. Somos prata nas mãos do Refinador.
É Ele,e somente Ele que aponta os limites de nossa habitação. Deus é o autor tanto das misericordiosas dádivas quando das tristezas; do conforto e de nossas cruzes. Ele soprou sobre nossas narinas o fôlego de vida, e será a Sua convocação que chamará de volta o nosso espírito ( “A Deus que o deu” ).
Considere definitivamente sua própria vida e a vida de todas as pessoas queridas que te cercam como um empréstimo somente. Deus sendo o grande proprietário de toda a Sua Criação, quando entender ser o melhor momento, revoga a concessão, e toma o que sempre foi Seu.
Tudo que recebemos é misericórdia! Misericórdia concedida, misericórdia continuada dia a dia, e misericórdia no tempo certo, retida. Muitas vezes Ele tira para que Ele mesmo – e só Ele devia ter esse lugar – possa preencher o vácuo do coração com Sua presença toda-suficiente e inefável amor. Suas dádivas não compensam Sua falta; mas Sua presença compensa a perda de todas as dádivas. Compensa infinitamente mais todas as nossas perdas.
Vamos confiar e nos deleitar no amor e fidelidade do “Deus que dá” – Vamos deixar o mundo ver nossas vidas brilharem em beleza como um arco-íris em meio as nuvens de tempestade do “Deus que tira”. Só assim o mundo poderá ver quem é infinitamente precioso para nós. “O Senhor deu e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).
Oremos como Cristo: “Sim, ó Pai, pois assim pareceu bem aos teus olhos!”.
Soli Deo Gloria
Essa é a postura nobre de Jó ao se ajoelhar para adorar. Ele poderia ver muitas mãos agindo – Os Sabeus levando os bois e as cabras. O fogo que matou ovelhas e servos. Os Caldeus que roubaram os camelos. O vento que matou todos os filhos... Mas ao se ajoelhar a espada e todas as outras coisas foram ignoradas. O Patriarca reconheceu de forma que nossa época imatura não pode, uma única MÃO. Ele reconhece sozinho o “Senhor” – “O Senhor que deu e o Senhor que tirou”. Porque há tanta tristeza desnecessária, desespero, depressão, murmuração e condição nada cristã nos momentos de nossas tribulações e provações? Porque fixamos nosso olhar nas confusas rodas das causas secundárias dos eventos de nossas vidas.
E porque no momento que oramos – “Seja feita a tua vontade na terra como no céu” – não estamos de fato orando. Sofremos na tentativa de nos levantarmos nas ‘alturas para sustentar um argumento contra os procedimentos de Deus’.
Tapamos os ouvidos para não escutar “Sou Eu” – “Sucederá algum mal na cidade, sem que o SENHOR o tenha feito?” Amós 3:6. Haverá alguma gota amarga em nosso cálice que o Senhor não tenha acrescentado? O Senhor ama muito o seu povo para deixar ou confiar a qualquer outro seus interesses. Somos de fato barro nas mãos do Oleiro. Somos prata nas mãos do Refinador.
É Ele,e somente Ele que aponta os limites de nossa habitação. Deus é o autor tanto das misericordiosas dádivas quando das tristezas; do conforto e de nossas cruzes. Ele soprou sobre nossas narinas o fôlego de vida, e será a Sua convocação que chamará de volta o nosso espírito ( “A Deus que o deu” ).
Considere definitivamente sua própria vida e a vida de todas as pessoas queridas que te cercam como um empréstimo somente. Deus sendo o grande proprietário de toda a Sua Criação, quando entender ser o melhor momento, revoga a concessão, e toma o que sempre foi Seu.
Tudo que recebemos é misericórdia! Misericórdia concedida, misericórdia continuada dia a dia, e misericórdia no tempo certo, retida. Muitas vezes Ele tira para que Ele mesmo – e só Ele devia ter esse lugar – possa preencher o vácuo do coração com Sua presença toda-suficiente e inefável amor. Suas dádivas não compensam Sua falta; mas Sua presença compensa a perda de todas as dádivas. Compensa infinitamente mais todas as nossas perdas.
Vamos confiar e nos deleitar no amor e fidelidade do “Deus que dá” – Vamos deixar o mundo ver nossas vidas brilharem em beleza como um arco-íris em meio as nuvens de tempestade do “Deus que tira”. Só assim o mundo poderá ver quem é infinitamente precioso para nós. “O Senhor deu e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).
Oremos como Cristo: “Sim, ó Pai, pois assim pareceu bem aos teus olhos!”.
Soli Deo Gloria
Fonte: Josemar Bessa
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