Por J. C. Ryle
O coração é o teste real tanto do caráter de um homem quanto de sua religião. É dentro do coração que o verdadeiro cristianismo deve existir. As pessoas olham para as coisas que um homem diz e faz, mas um homem pode dizê-las e fazê-las por motivos errados. Por isso, Deus examina o coração. É ali que deve começar o cristianismo verdadeiro e redentor. Deus afirma: "Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo" (Ez 36.26). Fé salvadora é assunto do coração — "Porque com o coração se crê" (Rm 10.10). Santidade procede de um coração renovado. Os verdadeiros cristãos fazem, de coração, a vontade de Deus.
Talvez algum leitor imagine que uma religião exteriormente correta seja suficiente. Se você pensa assim, está completamente errado. O apóstolo Paulo diz: "Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura" (Gl 6.15). Com isto, ele não estava apenas ensinando que a circuncisão não era mais necessária sob a Nova Aliança. Estava afirmando que o verdadeiro cristianismo não é algo externo, e, sim, interno à pessoa. Ele não consiste em qualquer tipo de cerimônias externas, e, sim, na graça de Deus operando em nossos corações.
Quando os nossos corações estão errados, aos olhos de Deus tudo está errado. Práticas externas são inúteis se os nossos corações estão errados. Na época da Antiga Aliança, a Arca era a coisa mais sagrada no tabernáculo. Porém, quando os israelitas confiaram nela e não em Deus, foram vencidos pelos seus inimigos. Estavam crendo em um objeto, ao invés de crerem em Deus. Os seus corações estavam errados. Nossa adoração pode parecer correta em sua aparência, mas será rejeitada por Deus se nossos corações estiverem errados.
Quando os nossos corações estão corretos, Deus será tolerante a muito do que é imperfeito em nós. Josafá e Asa foram reis de Judá que estiveram longe de serem perfeitos. Foram homens fracos em muitos aspectos, mas, apesar de todas as suas falhas, seus corações estavam corretos. A páscoa celebrada por Ezequias teve muitas irregularidades. Mas lemos que Ezequias orou, dizendo: "O SENHOR, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o SENHOR Deus" (2 Cr 30.18-19). Deus respondeu esta oração. Ele está muito mais preocupado com o estado dos nossos corações do que com observâncias externas.
Deixe-me exortá-lo: decida ser um cristão de coração. Você não deve negligenciar os aspectos externos da adoração, mas assegure-se de que, acima de tudo, está atento ao estado de seu coração.
Fonte: O Calvinismo
O coração é o teste real tanto do caráter de um homem quanto de sua religião. É dentro do coração que o verdadeiro cristianismo deve existir. As pessoas olham para as coisas que um homem diz e faz, mas um homem pode dizê-las e fazê-las por motivos errados. Por isso, Deus examina o coração. É ali que deve começar o cristianismo verdadeiro e redentor. Deus afirma: "Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo" (Ez 36.26). Fé salvadora é assunto do coração — "Porque com o coração se crê" (Rm 10.10). Santidade procede de um coração renovado. Os verdadeiros cristãos fazem, de coração, a vontade de Deus.
Talvez algum leitor imagine que uma religião exteriormente correta seja suficiente. Se você pensa assim, está completamente errado. O apóstolo Paulo diz: "Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura" (Gl 6.15). Com isto, ele não estava apenas ensinando que a circuncisão não era mais necessária sob a Nova Aliança. Estava afirmando que o verdadeiro cristianismo não é algo externo, e, sim, interno à pessoa. Ele não consiste em qualquer tipo de cerimônias externas, e, sim, na graça de Deus operando em nossos corações.
Quando os nossos corações estão errados, aos olhos de Deus tudo está errado. Práticas externas são inúteis se os nossos corações estão errados. Na época da Antiga Aliança, a Arca era a coisa mais sagrada no tabernáculo. Porém, quando os israelitas confiaram nela e não em Deus, foram vencidos pelos seus inimigos. Estavam crendo em um objeto, ao invés de crerem em Deus. Os seus corações estavam errados. Nossa adoração pode parecer correta em sua aparência, mas será rejeitada por Deus se nossos corações estiverem errados.
Quando os nossos corações estão corretos, Deus será tolerante a muito do que é imperfeito em nós. Josafá e Asa foram reis de Judá que estiveram longe de serem perfeitos. Foram homens fracos em muitos aspectos, mas, apesar de todas as suas falhas, seus corações estavam corretos. A páscoa celebrada por Ezequias teve muitas irregularidades. Mas lemos que Ezequias orou, dizendo: "O SENHOR, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o SENHOR Deus" (2 Cr 30.18-19). Deus respondeu esta oração. Ele está muito mais preocupado com o estado dos nossos corações do que com observâncias externas.
Deixe-me exortá-lo: decida ser um cristão de coração. Você não deve negligenciar os aspectos externos da adoração, mas assegure-se de que, acima de tudo, está atento ao estado de seu coração.
Fonte: O Calvinismo
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