1. Jesus é verdadeiro Deus - Jesus é o verbo eterno. Ele pré-existe à criação. Ele não teve origem, ele é a origem de todas as coisas. Antes que todas as coisas viessem a existir, ele já existia eternamente em comunhão com o Pai e com o Espírito Santo. Mesmo se fazendo homem, não deixou de ser Deus. Ele não abdicou de sua divindade ao tabernacular-se entre nós. Mesmo em seu estado de humilhação, revelou seus atributos divinos.
Jesus não foi a primeira criação de Deus como ensinava Ário de Alexandria no século quarto e como prega ainda hoje a seita, “os Testemunhas de Jeová”. Na verdade, Jesus é co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai. Ele é auto-existente e imutável. Ele e o Pai são um. Jesus tem os atributos da divindade: ele é o criador e sustentador da vida. Ele conhece todas as coisas e pode todas as coisas. Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Ele foi adorado como Deus. Ele reivindicou ser adorado como Deus. Ele realizou obras milagrosas como Deus. Sua vida, seus ensinos e suas obras provam, de forma irrefutável, sua divindade.
2. Jesus é verdadeiro homem - O verbo divino fez-se carne. O eterno entrou no tempo. O infinito tornou-se finito. O senhor se fez servo. Aquele que estava entronizado acima dos querubins foi desprezado pelos homens. Aquele cujas hostes celestes adoravam sem cessar foi cuspido pelos seus algozes. Aquele que é bendito eternamente fez-se maldição por nós e foi traspassado na cruz pelas nossas iniqüidades. Aquele que jamais conheceu pecado foi feito pecado por nós. Aquele que nem os céus dos céus podem contê-lo esvaziou-se e humilhou-se nascendo numa família pobre, num berço pobre, numa cidade pobre e viveu como pobre, sem ter onde reclinar a cabeça. Ele foi verdadeiro homem. Como homem foi sujeito a seus pais. Como homem aprendeu a obedecer. Como homem sofreu cansaço, sede, fome e finalmente foi preso, açoitado e pregado na cruz, onde morreu. Como homem ele se identificou conosco e morreu a nossa morte para vivermos a sua vida.
Se Jesus não fosse Deus não poderia oferecer um sacrifício de valor infinito. Se não fosse homem não poderia ser o nosso substituto. Porque é Deus e ao mesmo tempo homem pode ser o mediador entre Deus e os homens. Porque é Deus-homem pôde fazer um sacrifício perfeito, capaz de expiar a culpa de todo aquele que nele crê.
Quando os magos do Oriente vieram a Belém e adoraram a Jesus colocando aos seus pés seus presentes: ouro, incenso e mirra estavam reconhecendo que ele era divinohumano. Ele é o Rei supremo, o sumo sacerdote e o maior de todos os profetas. Ele é o rei que, por ter se humilhado foi exaltado acima de todo o nome que há no céu, na terra e debaixo da terra. Ele é o sacerdote que ofereceu um único sacrifício perfeito e cabal ao dar sua vida em nosso resgate. Ele é o profeta e o conteúdo da mensagem. Ele é a Palavra encarnada de Deus, a exegese mais eloqüente do amor gracioso do Pai.
Eu sempre fui trinitariano, sempre. O que mudou esse meu pensamento de crer naquilo que aprendi desde criança foi ler o credo. E lendo esse credo condenatório (de Atanásio), fiz perguntas e não tive respostas de ninguém ainda, apenas suposições teológicas e tal. Preciso de respostas q sei ninguém dará, por isso abdiquei de crer na trindade ou na Cristologia.
ResponderExcluirMas creio no Cristo que é filho do Deus Pai, não no Cristo da doutrina chamada Cristologia que diz que Ele é igual em tudo ao Pai, em tudo.
Graça e paz Elizeu.
ResponderExcluirSe há alguém que pode responder aos seus questionamentos e convencê-los de que estão errados, ou não tão certos, é o próprio Deus. Eu aprendi muita coisa lendo muitos livros de teologia, mas quem me guiou a crer como eu creio foi o Espírito Santo de Deus. E eu creio que Ele irá lhe orientar.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira (que já leu o credo e não lhe afetou em nada).