quinta-feira, 17 de março de 2011

Os inimigos do crente em Jesus Cristo


Por Júnior Rubira

“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33).

Jesus Cristo deixou bem claro aos seus discípulos que estes enfrentariam adversidades e diversos inimigos por causa da pregação do Evangelho, seriam perseguidos, caluniados e entregues a morte, passariam por muitas aflições, porém com a garantia de vitória sobre cada provação pois pela Graça do Mestre suportariam todas estas coisas (Mt 10:16-31; Mc 13:9).

Cristo sempre os estimulou para que pregassem com ousadia e não temessem pelas próprias vidas, sempre com o sentimento de total entrega à causa do Evangelho do Reino, tendo em vista sempre a glória futura e não as dificuldades do presente. Os pregadores do Reino de Deus ao longo da história enfrentaram vários inimigos de ordem espiritual e natural, tiveram que resistir aos sistemas governamentais corruptos e pagãos, aos falsos profetas e falsos mestres, enfrentaram privações e tentações pessoais, portanto podemos identificar três inimigos básicos de todo cristão genuíno:

1. O Mundo:
Devemos entender por mundo todo o sistema contrário à mensagem do Evangelho que impera na sociedade, com todos os falsos conceitos que ele possui e com todas as práticas que desagradam a Deus. Devemos ter amor na pregação do Evangelho crendo no resgate de pessoas que são prisioneiras deste sistema maligno, mas não podemos amar as coisas que são do mundo, ou seja, suas falsificações, práticas pecaminosas e ideais anticristãos.

O mundo jaz no maligno, as pessoas estão cegas em seu entendimento pelo deus deste século e satanás usa este sistema maligno de todas as maneiras para impedir o avanço do Evangelho e a salvação das almas, não podemos nos constituir amigos deste mundo em seus ideais e práticas, antes devemos proclamar o desejo de Deus segundo o Evangelho (1 João 5:19; 2 Coríntios 4:4; Tiago 4:4; 2 Coríntios 10:3-5).

Devemos nos defender das ofensivas deste sistema corrompido segundo a armadura espiritual que Deus tem nos dado (Ef 6:13-18), não ignorando os ardis do inimigo (2 Co 2:11), vivendo com sobriedade e vigilância (1 Pd 5:8), e claro, combatendo com a fé que nos foi dada, sendo esta a vitória que vence o mundo (1 J0 5:4-5).

2. A Carne:
Por carne devemos compreender o princípio pecaminoso que está dentro de todo homem, a carne é representação da natureza pecaminosa, a corrupção original pela qual todos ficamos indispostos para as coisas que são de Deus transgredindo Sua Lei (Rm 3:9-18, 23), estes impulsos pecaminosos são identificados pelas obras más dos homens (Gl 5:16-21) e só podem ser controlados pela inteira dependência do Espírito de Deus que em sua obra regeneradora produz transformação espiritual no crente (Gl 5:22-25).

Sobre isto declara a Confissão de Fé de Westminster:

Esta corrupção da natureza persiste, durante esta vida, naqueles que são regenerados; e, embora seja ela perdoada e mortificada por Cristo, todavia tanto ela, como os seus impulsos, são real e propriamente pecado.

Rom. 7:14, 17, 18, 21-23; Tiago 3-2; I João 1:8-10; Prov. 20:9; Ec. 7-20; Gal.5:17.

Sendo assim, nossa luta contra a carne deve ser constante.

3. O Diabo:
Este ser maligno se opõe a Deus e a Seus servos, se valendo de enganações e sutis ciladas contra o crente, é persistente em procurar um momento oportuno para tentar tragar os escolhidos e tem poder, embora limitado, que jamais devemos subestimar (2 Co 1:22; Ef 2:11; 1 Pd 5:8; Ef 6:12; 1 Jo 4:4; Jd 9).

Porém não devemos temer as forças espirituais do mal, afinal Jesus Cristo venceu todos os principados e potestades na cruz do Calvário, expondo-os publicamente, triunfando deles e decretando nossa absolvição de todo escrito de dívida (Cl 2:12-15). Cristo é quem esmagará debaixo dos nossos pés a satanás! (Rm 16:20).

Conclusão


Não devemos temer nenhum adversário, nenhuma tribulação ou qualquer outra coisa que se levante contra nós, pois estamos guardados em Jesus Cristo, não pereceremos pois estamos nas mãos do Deus Todo-Poderoso, que é fiel para nos livrar de tropeço e nos apresentar em alegria no último dia, nEle somos mais do que vencedores! (Jo 10:27-28, 16:33; Rm 8:1, 31-39; Jd 24-25).

“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.” (Rm 8:18). Deus vos abençoe!

Fonte: Romanos 5

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Amém! A fidelidade do Senhor é a segurança que temos de que a Sua Palavra vai se cumprir em nossas vidas.
      Que te abençoe.
      Pr. Silas Figueira

      Excluir